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Capítulo 21




Allie

No dia seguinte, Thomas e eu nos encontramos na cantina antes da aula para conversar como todos os dias. Confesso que demorei a acordar, a verdade é que me revirei na cama à noite inteira. Definitivamente eu não conseguia entender o Darwin. Ele tinha um humor que ia de zero a cem em menos de segundos e isso era demais para mim.

Estávamos rindo, nos beijando e conversando e em um piscar de olhos ele mudou. Saiu batendo a porta e me deixando sozinha novamente. Mais uma vez ele saiu tão rápido quanto entrou em minha vida.

O dia passa voando, e chega a hora da aula de artes. Entro no salão percorrendo meu olhar por entre as cadeiras com esperança de encontra-lo, mas isso não acontece.

Com passos lentos vou até o fundo do salão e me sento de frente para a tela.

Pintar me deixa mais calma.

A professora conta um pouco sobre o realismo e as obras de Manet e sobre a paixão do pintor por artes plásticas. Já tinha lido alguns artigos sobre ele e agradeci por isso mentalmente, pois meus pensamentos tinham rumo próprio naquela manhã.

Darwin.

Não gostaria de me preocupar com ele, muito menos ficar perdendo meu tempo com suas atitudes, mas infelizmente eu não sabia exatamente o que estava acontecendo com a gente.

Desde o primeiro beijo no meu quarto, a noite que dormimos juntos, quando ele se abriu comigo sobre algumas partes suas é isso que me deixa mais confusa e frustrada ainda. Eu não sei explicar tudo o que sinto e como minha cabeça está á mil com essa situação toda.

Apressei-me para chegar no alojamento, precisava de um banho urgente. Zara estava falando ao celular quando entrei em nosso quarto. Ela fez um sinal com a cabeça e eu abri um pequeno sorriso seguindo direto para o meu quarto. Larguei a bolsa na cama e dei play na minha playlist.

Escutar música sempre me acalmou quando estou com a ansiedade á mil.

- Você está bem? – Zara entra no quarto fazendo uma careta com a música que toca.

Será que está tão na cara que estou inquieta?

- Sim – é tudo o que consigo responder.

- A noite não foi boa ontem, né? – ela segura minha mão me puxando para a cama.

Respiro fundo e me sento ao seu lado.

- É tudo muito complicado – deixo um longo suspiro soltar dos meus lábios.

- Se fosse tão fácil, Allie não teria graça –, ela sorri.

- Ele saiu daqui do nada – faço uma pausa tentando lembrar de tudo – em um minuto ele queria ficar e em outro sair.

- Não fique assim eu disse que ele é complicado, mas deixe as coisas acontecerem com o tempo só isso.

- Certo – enfim respondo – eu preciso de um banho.

- Tudo bem, se precisar conversar é só dizer.

- Obrigada, Zara.

- Alec vem me buscar em uma hora tem festa na república.

- Divirta-se.

Pego minhas roupas e vou em direção á porta, mas eu sinto uma vontade imensa de ir para a república e tentar ver ele. Tentar conversar e ver o que foi que aconteceu na noite passada.

- Zara! – a chamo antes de sair do quarto.

Ela surge saindo da cozinha.

- Posso ir junto?- pergunto sem jeito.

Ela abre um sorriso carismático e diz.

- Claro, agora vai lá e tome banho de uma vez.

***


Alec puxou Zara para um beijo demorado assim que descemos do alojamento para a rua onde ele estava esperando com seu carro.

- Temos companhia hoje? – ele pergunta assim que me vê parada atrás deles.

- Oi, Alec – digo.

- Ela vai com nós – Zara diz.

- Então vamos garotas.

Um heavy metal começa á tocar no carro e Zara balança a cabeça no ritmo da música. Alec envolve seus dedos com os dela e vejo o quanto o olhar de Zara brilha ao ver esse pequeno gesto.

Encosto a cabeça contra a janela imaginando o que vou falar se ele estiver lá. Penso em perguntar para Alec se ele estará na festa, mas seguro a pergunta em minha garganta. Depois de quarenta minutos chegamos á república que está mais cheia que o normal. Tem tantos carros e garotos e garotas no gramado que começo á pensar que deveria ter ficado em casa.

- Temos jogo na sexta então estamos comemorando antecipadamente – Alec dá de ombros.

Ele e Zara seguem na frente e eu vou caminhando atrás com passos lentos. Escolhi um vestido preto de alças finas liso sem detalhes e deixei meus cabelos solto em ondas agradecendo por eles colaborarem comigo essa noite.
Matthew acena para nós assim que chegamos dentro da casa lotada e com luzes coloridas.

- Legal você veio – ele sorri depositando um breve beijo na minha bochecha.

- Oi Matt – digo.

O garoto moreno e bonito que conheci em umas das festas da república surge atrás de Matt sorrindo para mim.

Como era mesmo o nome dele?

- Allie, né? – ele pergunta e aceno com a cabeça.

- Hãn, oi.

Zara e Alec desaparecem pela casa.

- Não lembra meu nome? – ele pergunta.

- Desculpe – fico sem jeito.

- Tudo bem – ele se aproxima de mim falando em meu ouvido – Clay.

- Clay – repito.

- Vamos lá fora? – ele pergunta apontando para a porta de trás.

Sigo com ele até o gramado dos fundos ontem tem mais pessoas ainda.
Um grupo de garotos vestidos com camiseta do time está jogando algum jogo que não faço ideia. Percorro meus olhos pelo amplo gramado tentando encontrar ele, mas não o vejo. Sinto a mão de Clay envolver meus ombros ao chegarmos a roda de amigos dele.
Ele é bonito isso não posso negar, mas ele não me fez sentir nada.

Deixo ele me guiar até um lugar vago onde ele se senta no chão e estende a mão para me ajudar. Me acomodo na grama macia e cruzo as pernas. Zara aparece com um drink vermelho em mãos e se senta ao meu lado.

- Devia experimentar – ela diz.

Encaro o copo e depois ela.

- Tudo bem – digo.

Beberico a bebida vermelha e doce e sinto o gosto de morango invadir minha boca.

- Do que é feito? – pergunto lambendo os lábios.

- Vodca, morango e gin – ela responde.

- Muito bom – bebo mais um gole saboreando a bebida.

- Gosto desses drinks é melhor que cerveja – Zara ri.

- Você está aí gata – Alec se senta ao lado de Zara depositando um beijo leve em seus lábios.

- Ele não consegue ficar longe muito tempo - ela sorri.

Julie aparece com uma saia de couro preta e um top roxo, os cabelos atados em um rabo de cavalo e um sorriso diabólico nos lábios. Ela me encara por um instante, mas depois desvia o olhar e se senta ao lado de Matt que puxa o violão para começar á dedilhar uma música.

Algumas garotas da roda solta suspiros pelo garoto louro que toca violão. Claro que Matt é bonito com olhos azuis que podem soltar suspiros de qualquer garota, mas apenas sorrio quando ele começa á tocar umas notas qualquer no violão. Zara me alcança o copo e bebo um longo gole da bebida.

- Você está muito linda – Clay diz se aproximando de mim.

Abro um sorriso tímido e sinto minhas bochechas pegarem fogo, mas é o efeito da bebida.

- Não temos aulas juntos e não te vejo muito na universidade – ele diz.

- Pouco saio, na verdade fico mais no meu quarto, hoje que eu resolvi sair.

A verdade é que tinha resolvido vir para a festa com esperança de encontrar Darwin, mas até agora nem sinal dele.

- Que tal sairmos um dia desses? – ele pergunta mordendo o piercing do lábio.

- É acho uma boa – respondo.

- Que tal na semana que vem?

- Pode ser.

- Acabou – Zara diz fazendo biquinho com o copo vazio – vou buscar mais.

- Vou com você – digo ficando em pé.

Shape of You de Ed Sheeran está tocando no lado de dentro da casa. Zara ergue as mãos em ritmo da música enquanto seguimos para a cozinha. Ela enche dois copos com o drink e me entrega um fazendo um pequeno brinde.

Um garoto ruivo aparece com dois copos de tequila em cada mão.

- Todos devem beber na festa pelo menos uma dose – ele diz com um sorriso largo.

Zara dá de ombros pegando um dos copos.

- Acho melhor não – digo fazendo uma careta.

O cheiro de tequila parecia forte demais.

- Só um shot - Zara diz.

Passo as mãos pelo rosto e pego o copo de tequila das mãos do garoto que desaparece da cozinha com mais dois copos cheios procurando por mais algumas pessoas.

- Um brinde a....- Zara tenta encontrar um motivo para brindar.

- A vida – sorrio.

Brindamos e em um gole rápido bebo a tequila que queima minha garganta e deixa meu corpo em chamas.

Solto um suspiro e depois acabamos rindo.

- Vem vamos dançar – Zara me puxa pelo pulso.

Vamos até o meio da sala onde sinto o efeito da bebida começar fazer efeito e todas aquelas luzes não estavam ajudando. Zara faz passos bizarros no meio da sala enquanto dançamos e bebemos.

Senti meu corpo inteiro mole e uma alegria imensa por dentro, mas ao mesmo tempo um vazio. Fechei meus olhos e lembrei-me da noite em que dançava com Zara naquela sala e vi Darwin me observar com aqueles olhos azuis cristalinos.

Eu vi o desejo no olhar dele e senti meu corpo inteiro clamar por mais atenção. Lambi os lábios saboreando o restante de bebida e com os olhos fechados o imaginei me beijando.

- Preciso de mais uma – digo apontando para meu copo vazio.

Seis copos eu já tinha bebido, eu acho.

Minhas pernas estavam doendo, mas eu continuava a dançar. Zara gargalhava por algo que Alec diz ao seu ouvido e vejo Clay se aproximar de mim dançando ao meu lado.

Abri um pequeno sorriso para ele quando me puxou para perto de si e envolveu minha cintura com os braços. O efeito da bebida estava claro em mim, pois nunca em minha vida tinha deixado um garoto me puxar assim para dançar, mas naquele momento não ligava.

Eu procurava por ele ainda, no meio de toda aquelas pessoas dançando, mas não encontrei os olhos me que hipnotizavam. Hesitei em subir até seu quarto e bater na porta até ele abrir. Eu tinha orgulho próprio, mesmo morrendo de vontade de vê-lo.

- Você cheira muito bem – Clay disse mordendo o lóbulo da minha orelha.

- Clay acho melhor...- digo tentando me afastar.

- Só disse que você é cheirosa – ele disse segurando meu queixo.

Depois do incidente na última festa que estive aqui eu tinha medo de algum garoto me tocar. Nunca mais tinha visto aquele garoto que tentou me tocar nas escadas e fazia questão de não lembrar.

Clay colocou meus cabelos para trás acariciando meu rosto. Sentia minha pele quente, o efeito dos copos de drinks estavam me deixando mais tonta ainda e a adrenalina da música ajudava com isso. Pousei minha mão em seu peito, ele não era tão alto quanto Darwin.

Merda eu tinha que parar de pensar nele.

- Lancaster! – Alec gritou e me fez despertar do meu transe.

Empurrei Clay sem jeito e olhei para ele.

Aqueles olhos azuis me encaravam com tanta intensidade como da primeira vez que o vi. Tinha fúria, dor e algo mais.

Darwin estava a menos de cinco passos de distância de mim, mas parecia que estava á quilômetros. Seu peito subia e descia em uma respiração ofegante e foi quando tudo ao redor parou.

Éramos eu e ele.


***

Me contem o que estão achando dos capítulos e peço desculpas pelo erros ortográficos. O livro passará por revisão.

Beijos amores!!



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