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Capítulo 20


Darwin

Quando escutei Alec chamar um Uber, pois estava sem carro perguntei aonde ele iria e então fiquei sabendo do seu encontro com Zara. Não me surpreendo esses dois estarem juntos, pois vejo o modo como eles se dão bem. Aproveitei a brecha e ofereci a carona para Alec, dizendo que precisava falar com Allie.

Agora estamos aqui sentados um de frente para o outro sem falar nada.

Ela está linda, como sempre.

A calça de moletom preta e uma camiseta branca destaca o castanho do seu cabelo solto em ondas. Tem um sorriso não só nos lábios como também nos olhos e hoje mais cedo quando á vi no canto da sala escutando música e de olhos fechados não me contive em não acelerar os passos e ficar ao seu lado.

Deixei tudo de lado, coisa que não faço e escutei a voz que ecoava em minha alma e a puxei em meu colo e beijei seus lábios carnudos e como se não bastasse meu coração bateu tão forte como nunca e as palavras saíram da minha boca antes mesmo de processa-las.

- Então - resolvo quebrar o silêncio.

- Então - ela diz sem jeito.

- Você não acha que está um pouco longe? - pergunto me acomodando no estofado.

Allie sorri e levanta da poltrona sentando-se no mesmo estofado que eu, mas ainda longe.

- Allie eu já disse uma vez que não mordo a não ser que você queira.

O efeito que minhas palavras têm sobre ela é fantástico. Assim como ela tem sobre mim.

Ela se arrasta diminuindo o espaço entre nós.

- Já jantou? - pergunto.

- Na verdade não. Quando cheguei, Zara estava comendo pipoca, mas algumas estavam queimadas - ela fez uma careta.

- E tem algo comestível por aqui?

- Claro que tem.

Fico em pé e estendo a mão para ela que me encara curiosa.

- Vem, vamos cozinhar - digo.

- Como assim, vamos cozinhar?

- Eu estou faminto e você também, então nós vamos cozinhar - explico.

Abro a geladeira e observo o que tem para comer, mas vejo bastante coisas enlatadas, legumes e iogurte.

- Você disse que tinha algo comestível - viro- me para vê-la escorada na pia da cozinha.

- Zara não sabe muito bem cozinhar e bem eu me viro, mas não fui ao mercado essa semana.

- Tudo bem, uma salada cai bem né?

- Na verdade tem frango na geladeira - ela deu de ombros.

Abri novamente a geladeira e retirei o frango. Caminhei até a pia onde Allie estava escorada e deixei o frango em uma tigela com água. Ela me olhava com curiosidade enquanto roía um canto da unha. Ela parecia nervosa.

- O que você tem? - fico de frente para ela que solta as mãos contra o corpo.

Sentir ela próxima demais de mim me deixa intrigado, mas ao mesmo tempo com medo. Não sei dizer ao certo o que sinto por ela no momento e nem quando foi que tudo isso aconteceu. A verdade é que ter ela por perto de alguma forma me tranquiliza e mesmo eu odiando essa sensação eu gosto de estar perto dela.

- Por que você veio aqui? - ela pergunta baixinho.

- Posso ir embora - digo.

- Não é isso, mas é que ... - ela faz uma pausa enquanto nossos olhos se encontram - eu não sei o que está acontecendo, tipo...sabe entre nós.

Deslizo a mão por sua coluna até sentir sua cintura e a seguro contra meu corpo. Allie é mais baixa que eu e com isso a puxo para meu colo, colocando ela em cima da mesa.

Ela dá uma gargalhada e isso me causa arrepios.

- Allie acredite também não sei, mas não quero forçar nada, muito menos dizer algo nesse momento.

Ela baixa o olhar e ergo seu queixo forçando-a olhar para mim.

- Ei, não temos que apressar nada - digo.

- Tenho medo, Darwin - ela sussurra sem desviar os olhos de mim.

Ah, Allie.

-
Eu também.

O silêncio recai sobre nós e com isso percebo o quanto cada instante ao lado dela é indescritível. Nunca falei sobre medo com alguém. Nunca quis dizer o que sinto, mas tem algo nela que me motiva.

Allie morde o lábio inferior e isso é sexy demais.

Vejo como ela encara meu rosto e nossa respiração está cada vez mais falha.

Sua mão encontra meu rosto e ao sentir seu toque em minha pele fecho os olhos. Seus dedos deslizam por meu rosto com delicadeza. Era como se ela guardasse em algum lugar de sua mente cada detalhe dele. Cada detalhe meu.
Quando senti seus dedos circularem o contorno da minha boca abri meus olhos e vi o verde intenso que me fez pirar.

Antes que pudesse dizer algo sua boca se chocou com a minha. Segurei seu corpo pequeno com minhas mãos firmes enquanto nossas línguas se movimentavam em sincronia. Ela tinha um beijo doce, uma pele macia e um jeito que me fazia delirar. Nunca quis tanto uma pessoa na vida como quero ela nesse instante.

A puxei em meu colo e senti suas pernas envolverem minha cintura com força. Sem interromper o beijo caminhei com ela em meus braços até seu quarto e empurrei aporta com um chute. Deslizei minha mão para dentro da sua blusa e senti o calor da sua pele.

Cacete eu já estava duro antes mesmo de beijá-la.

A deitei na cama pequena e fui mais fundo com a língua. Segurava sua cintura com força quando ela arqueou os quadris para cima se chocando contra minha ereção.

Afastei nossos lábios e beijei seu pescoço inalando seu perfume doce.

- Darwin acho melhor...- ela começou.

Allie me afastou e se sentou na cama cruzando as pernas. Ela não me olhou e isso me deixou mais confuso ainda.

- Você não quer? - a pergunta me pegou de surpresa.

- Darwin eu já disse que estou com medo - ela puxou um fio do lençol.

- Sim eu também.

- Você não entende.

- Então me explica Allie.

- Darwin eu sou virgem.

Engulo em seco.

- Você é virgem? - rebato.

Allie se levanta da cama ficando em pé de costas para mim.

- É Darwin, agora se você vai fazer piada com isso é melhor você ir embora.

Ela não se vira para me encarar e tenho medo de dizer algo errado nesse instante.

Não tinha me passado pela cabeça que ela poderia ser virgem, porque cacete Allie é muito linda e gostosa. Claro que não é isso que me atrai nela, tem algo mais, mas não posso negar que não notei suas belas curvas desde o início.

Vou em sua direção e a abraço por trás.

- Não vou fazer piada e me desculpe - digo enquanto á abraço.

- Tudo bem se você quiser ir embora eu...

- Ei, não quero ir embora, claro que se você quiser ficar sozinha eu vou, mas eu não quero - respondo.

Ficamos frente a frente.

- Você pode ficar - ela diz sorrindo.

Abro um pequeno sorriso e ela sorri erguendo os dedos e fingindo que estava tirando uma foto.

- O que você está fazendo? - pergunto me afastando.

- São raros os momentos em que você sorri e gostaria muito de poder registrar isso.

Tudo para.

Sinto meu peito arder.

Engulo o nó em minha garganta e era como se ela soubesse de tudo que eu gostava á muito tempo atrás.

- Ei! - ela exclama jogando um travesseiro em mim.

- Foi mal - digo.

- Eu disse algo errado? - ela tenta se aproximar, mas desvio dela passando as mãos em meu cabelo. - Darwin?

- Eu preciso ir embora - digo.

- Você acabou de dizer que queria ficar - vejo a aflição em sua voz.

- Mudei de ideia, eu tenho que ir.

Não a encaro, pois sei que se olhar naqueles olhos verdes posso muito bem acabar ficando, mas agora eu precisava ficar sozinho. Sempre preciso ficar só.

- Darwin - ela diz meu nome assim que saio do quarto apressando os passos para alcançar a porta.

Ela diz algo que não escuto, pois eu bato a porta antes de olhar para trás.

Nunca olho para trás.

Minha respiração fica curta e penso no ataque de pânico que tive anos atrás depois de tudo. Tive que respirar sozinho, sem ajuda de ninguém, pois como sempre minha mãe estava curando seu coração com algum cara qualquer sem se preocupar se o filho estava respirando ou não. Era incrível o modo como as pessoas tentam se curar.

Aos sete anos eu tive minha primeira crise de pânico e pensei que morreria e então ela estava lá ao meu lado dizendo tudo que precisava ouvir.

" Respire Darwin, puxe e solte devagar. "

Eu sinto falta de poder respirar com alívio.
Realmente não sei onde tudo vai parar com o passar dos anos.
Onde a essência da felicidade esconde-se.

Já ultrapassei meu limite gritando por alguém ou algo que nem sei se existe.
Tranquei tudo dentro de mim e enterrei naquele dia.

Ás vezes eu fecho meus olhos e digo para mim mesmo que estou bem, quando na verdade não estou. Isso não é o suficiente.

Repeti isso inúmeras vezes enquanto pendurava cada foto na parede do meu quarto. Repeti isso quando vi ela fechar os olhos e não abri-los mais.
Eu repetia isso toda vez mesmo sem acreditar que ficaria bem.

Resumindo eu sempre estava bem, mesmo quando não estava.


***

Oiê gente linda!!!

Como vocês estão? Espero que ótimos.
O que estão achando do Darwin?
O que acharam do capitulo.

Deixe seus comentários e votos.
Beijocas!!!

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