Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 18

Darwin

Puta que pariu.
Definitivamente eu só posso estar enlouquecendo.
Aquela boca tem os lábios mais macios que já beijei. Acho que nunca beijei alguém com tanta vontade. Nunca quis repetir um beijo, mas o dela eu precisava. Necessitava.

- Lancaster! – Clay gritou assim que me viu.

- E ai – disse.

Retirei minha camiseta no vestiário, pois faltavam quinze minutos para o treino. Na sexta- feira enfrentaríamos o time de Liverpool e precisava focar no treino de hoje coisa que acharia difícil depois de repetir o beijo com Allie. Vesti a camiseta de capitão que tinha conquistado logo no primeiro ano de faculdade e me sentei no banco para calcar meus tênis.

- Preparado para sexta? – pensei que Clay já estivesse fora do vestiário.

- É digamos que sim – dou de ombros.

- Te vejo lá fora –, ele disse saindo do vestiário.

Terminei de me arrumar e sai pro treino. Por incrível que pareça eu gosto de jogar. Foi algo que depois de tudo eu encontrei um certo conforto, pois quando entro no campo eu deixo por um momento tudo equilibrar e assim consigo me sentir livre por um breve instante. Corro pelo campo sentindo cada nervo do meu corpo se contrair e com isso o vento que sopra cai direto em mim me fazendo fechar os olhos e tentar me sentir em paz.

Depois de duas longas horas de treino, onde marquei cinco touchdown seguidos e Alec conseguiu se lesionar segui para a república, pois precisava urgentemente de um banho. Matthew estava atirado no sofá jogando play e uma lata de cerveja na mão, passei por ele dando- lhe um breve aceno com a cabeça e subi as escadas rapidamente.

Tinha o privilegio de ter a suíte da república, mas não ligava para isso. Liguei o chuveiro enquanto tirava minha roupa e entrei no box, sentindo a água fria atingir meu corpo. Os nervos se contraindo pelas gotas geladas enquanto fechava os olhos e afastava com as mãos o excesso de água do rosto.
Respirei profundamente e logo seu sorriso adentrou em minha mente.

Allie tinha os olhos mais intensos que já vi.

Uma mistura de ternura e safadeza, pois eu vi a excitação em seu olhar quando a beijei. Quando deslizei meus lábios por seu pescoço chegando á sua clavícula e sentindo seu corpo se arrepiar com meu toque. Posso ter flertado no começo, pois precisava escutar ela dizer que não sentiu nada no beijo.

Acho que desejava desesperadamente uma mentira cheia de verdade.

Porra como queria sentir aqueles lábios.

Não!

Abri meus olhos rapidamente tentando afastar a lembrança do beijo dela.

- Porra – gemi baixinho embaixo do chuveiro.

Minha mente está uma tremenda bagunça. A imagem de Allie em meu colo vem com tudo e não consigo afastar essa lembrança boa. Na verdade eu não quero afastar.
Sinto o sangue em meu pau e ele latejando de desejo.

- Allie – gemo seu nome.

Meu pau lateja só de ouvir o nome dela e um arrepios percorrem cada parte de mim. Endureço ainda mais ao pensar nela envolta da minha cintura, com o corpo nu e molhado.
Seguro meu pau, pois está doendo muito e o acaricio lentamente. A sensação é incrível. Não sei quando foi à última vez que gozei.

Allie enche a minha cabeça e juro que posso sentir ela ali ao meu lado, com os dedos envoltos do meu pau deslizando para cima e para baixo.

Agora é tarde. Acabo me rendendo a fantasia.

A porta do quarto abre e fico assustado, mas logo vejo Allie parada ali. Um vestido fino e transparente revelando bem as curvas do seu corpo. Ela fica parada na porta do banheiro me encarando. Seus olhos percorrem meu corpo e posso dizer que vejo faísca sair dali.

- Venha aqui – digo ainda embaixo da água.

Seus passos são lentos e seus olhos me comem por inteiro. Seus lábios entreabertos respirando pesado.

Ela entra no chuveiro com o vestido curto e leve. Deslizo minha mão em sua cintura envolvendo seu corpo pequeno para mais perto de mim. Aperto a cabeça do meu pau ao imaginar seu corpo molhado contra o meu.

Allie percorre os dedos pelo meu peito e gemo baixinho.
Deslizo a alça do vestido e beijo seu ombro desnudo enquanto retiro o vestido me surpreendo ao ver que ela não está usando nada por baixo.

- Porra – gemo antes de morder seu lábio.

Deus, sua pele é tão macia.

- Eu não deveria estar aqui – ela diz.

- Ah você deveria.

Afasto-me dela só para poder ver seu corpo inteiro.

- Cacete Allie – digo enquanto deslizo minha mão no meu pau.

Seus olhos verdes me encaram com intensidade.

- Me deixa tocar você? – a vejo corar.

Afirmo com a cabeça e então seus dedos tocam meu pau que lateja ainda mais.

Inferno eu estava ficando louco.

Uma das suas mãos pousaram em minha nuca me puxando para mais perto dela e senti sua respiração falhar enquanto ela me masturbava. Seus doces lábios se chocaram com os meus em um beijo suave que ficou intenso e com isso acelero minha mão segurando meu pau com força, como se precisasse daquilo mais que tudo.

Derrubo a cabeça para trás na parede do chuveiro e deixo o gozo me fazer delirar.

- Ah, porra! Inferno – grito contra o box.

Forcei em abrir os olhos, pois sabia que tudo aquilo era fruto da minha fantasia.

***

Sempre gostei de música, mas já fazia um tempo que não ligava um som em meu quarto. Depois de fantasiar com Allie no chuveiro, vesti uma cueca box e tranquei a porta do quarto, pois no andar de baixo os garotos faziam mais uma festa para não perder o costume.

Liguei a playlist e me joguei na cama. Encarei o teto com pequenas rachaduras enquanto Got It In You do Banners tocava no meu quarto. Descansei as mãos embaixo da cabeça e fechei os olhos enquanto escutava a música.

Seguramos tantas frustações e medos em nossa alma que podemos nos afogar rapidamente, mas não somos maiores que o mar que afundamos.
Não somos feitos de concreto, mas sim de papel. Desfiando aos poucos em um abismo. Nunca damos valor ao que temos até tudo ser levado de você.
Quando tudo fica escuro é o momento perfeito para se afundar mais um pouco.

Ninguém disse que seria tão difícil.

A porra da realidade é bem mais complicada. É mais confusa e sem rodeios. A faísca na corda bamba vai queimando aos poucos e tudo parece não ter fim.
Nunca tem fim.
Nem tudo o que os ouvidos escutam soa como verdade.

Muitas vezes a mentira é a melhor coisa á ser contada para não se sentir tão quebrado. Nenhuma palavra pode definir as sensações, os turbilhões de pensamentos que cada um carrega, pois são lembranças de um tempo bom.

Talvez ninguém saiba mais podemos ser mais rápido do que a roda gira-gira do mundo, mas tudo isso se quisermos ser, pois como disse nunca damos valor ao que temos em nossas mãos até não termos mais.

Sento na cama e encaro a parede em minha frente.

Ela tinha tudo isso nela.

A essência de sorrir e viver. De correr contra o tempo sem ter medo de se queimar ou afogar. Tinha sonhos, medos, desejos e além de tudo ela tinha amor.

É engraçado, pois é como se por um instante tudo isso fosse colocado em uma pessoa novamente.

Allie.

As fotografias faziam parte de mim á muito tempo e houve um tempo que cheguei a pensar que ficaria comigo por  mais um bom tempo, mas são sonhos que se dissipam com o vento.

- Quero ir para o Egito – ela disse enquanto comia um donut's todo açucarado.

- E porque você gostaria de ir para o inferno? – perguntei enquanto comia meu doritos.

- Inferno?

- Dizem que é mais quente que tudo lá.

Ela me encarou e soltou uma gargalhada.

- Acho que é preciso arriscar ás vezes, Darwin.

- Tenho medo de arriscar, envolve muita coisa.

- Não pense assim, apenas viva.

Aquele momento como tantos outros ainda se faziam presentes em minha memória. Encarei a foto em que estávamos deitados na grama encarando o céu.Tirei uma foto rápida dela sorrindo enquanto eu fazia uma careta. Ela sempre gostou das estrelas. Acho que gostou tanto que acabou se tornando uma.

Um nó se alojou em minha garganta e pensei que iria surtar naquele instante.Abri a gaveta da minha cômoda e peguei meus cigarros. Abri a janela do quarto que dava abertura para a sacada e me sentei ali. Acendi o cigarro e inalei a fumaça para meus pulmões soltando bem devagar então encarei o céu.

Eu ainda a via brilhar. Eu ainda acreditava nisso.

Poucas eram as coisas em que acreditava, mas cada vez que eu fechava os olhos e lembrava dela era isso que me mantinha firme. Com os pés no chão.
Se eu tinha medo?

Meu único medo era não me lembrar mais dela.
Tinha medo que com o tempo sua imagem fosse sumir da minha mente e com isso todo o restante da essência da minha vida. 




Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro