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JUNGKOOK

Sn–Bom dia!–

Disse espreguiçando na cama. O Bam estava logo atrás de você, com aquele olhar de quem mal podia esperar para pular na cama e te dar todo o amor que ele tinha. Assim que você se sentou, eu permaneci deitado, com as mãos sob a cabeça, admirando o momento.

Você bateu na cama e, como um foguete, o Bam pulou para o seu lado, começando a lamber seu rosto com toda a alegria que só ele sabe demonstrar. Você sorriu e não hesitou em dar um bom dia.

Sn‐ Bom dia pra você também, Bam.

Quando você se virou para mim, eu não pude deixar de notar seus cabelos bagunçados. Havia algo na sua aparência sonolenta que me parecia ainda mais encantador. Era como se o fato de você estar acordada na minha cama tivesse trazido à tona um lado seu que eu nunca tinha percebido antes. Afinal, nos conhecíamos há anos desde que conheci seu irmão na faculdade; eu sempre te via como uma menininha e nunca havia me chamado atenção até o dia em que me tornei seu professor.

Você se levantou da cama e eu não pude deixar de reparar na camisola curta que estava vestindo. Ok, porra... Eu não lembrava nem do último dia em que acordei com uma mulher na minha cama, e agora você estava indo para o meu banheiro pegar uma escova de dentes que eu mesmo comprei para você. Isso definitivamente nunca tinha acontecido antes, e o pior: você era minha aluna e irmã do meu melhor amigo.

Minutos depois, observei você voltando. Bam e eu estávamos esperando ansiosamente na cama por sua volta.

Sn– Que horas são? — você perguntou ao se deitar novamente.

Jungkook– São cerca de oito e meia da manhã — respondi, tentando esconder a confusão que se formava na minha mente.

Decidi pedir para o Bam descer da cama. Virei você de frente para mim, me inclinei e deixei um selinho suave em seus lábios.

Jungkook– Você está com fome? — perguntei, ainda capturando a doçura ds seus lábios.

Você acenou com a cabeça, e um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios.

Jungkook– Então vou fazer nosso café da manhã — declarei, levantando-me da cama.

Você era gostosa e eu já tinha tranzado pra porra, mas nada se comparava com isso, esse desejo, esse tesão entre nós dois.
Seu corpo, seus olhos, seu cabelo grande.  Ótimo para enrolar minhas mãos nele quando estiver te fodendo.

Um sorriso se formou em meus lábios enquanto eu me levantada da cama porque eu realmente acreditava que depois da primeira tranza  iria me satisfazer,  mas a verdade é que eu não pretendia que fosse assim antes mesmo de foder você.

Enquanto o cheiro do café começava a invadir a cozinha, eu não pude deixar de olhar como você  ficava ainda mais gostosa  vestindo minha camisa, você havia trocado de roupa.
O tecido levemente largo caía sobre você de um jeito que me fazia sorrir. Seu cabelo agora preso em um coque bagunçado, realçava ainda mais seu charme despreocupado.

Eu me sentei ao seu lado, observando você levar a xícara de café aos lábios.  A conversa fluiu naturalmente enquanto saboreávamos o café da manhã.

Jungkook– Já que você vai ficar aqui, poderíamos revisar aquele assunto de física.

Você balançou a cabeça com um sorriso travesso e respondeu.

Sn–Hoje não, por favor.–

Ri da sua resposta e retruquei.

Jungkook–Ah, mas não é tão difícil assim!–

Você me olhou com um ar provocador e disse.

Sn–Só fala isso porque é professor e adora física. E é muito bom nisso.

Meus lábios se curvaram em um sorriso ao ouvir suas palavras.

Jungkook–Você está melhorando bastante desde que comecei a te dar aulas extras–

Seu sorriso se alargou ao ouvir isso.

Sn–Como eu mesmo disse, você é muito bom em tudo que faz–respondeu  com um brilho nos olhos.

Sentindo-me confiante, eu mordi meu lábio inferior antes de perguntar.

Jungkook–Sou é?–

Indaguei e roubei um selinho seu. O gosto do café ainda estava em nossos lábios enquanto nos olhávamos nos olhos.

SN

A manhã estava tranquila, mas, de repente, o Bam começou a latir, interrompendo nosso momento. Sorrimos um para o outro, como se estivéssemos sendo puxados de volta à realidade. Terminamos de tomar nosso café, ainda rindo da situação.

Depois de mais ou menos duas horas, escutei a campainha tocar. Olhei para Jungkook e perguntei, um pouco hesitante.

Sn–Você está esperando alguém?–

Ele balançou a cabeça e respondeu

Jungkook–Não, mas deve ser alguém conhecido, já que o porteiro deixou entrar.–

Imediatamente, uma sensação estranha surgiu em meu peito. Saí da sala e subi as escadas enquanto Jungkook ia atender a porta. Em vez de ir para o quarto, me escondi atrás da parede no meio das escadas, meu coração acelerado.

Pude ouvir o Bam latindo insistentemente e uma voz feminina ecoou pela sala.

–Jungkook!–

A voz era familiar, mas não de uma forma boa.

Jungkook–Bam, acalma-se,– ouvi Jungkook dizer com um tom suave.

Então a mulher começou a falar. Era a professora Nabi. Meu sangue congelou e um desconforto tomou conta de mim sem que eu soubesse exatamente o porquê.

Nabi–Oi— ela disse.

Jungkook–Oi–Jungkook respondeu com um tom neutro.–O que você está fazendo aqui?, aconteceu alguma coisa?

Ela explicou que estava preocupada porque haviam marcado de se encontrar com o pessoal na noite anterior e ele não foi.

Nabi–Eu fiquei preocupada com você, te liguei mas você não atendeu –disse ela.

Jungkook –Estava ocupado–Jungkook respondeu rapidamente.

Nabi–Entendi...

A tensão no ar era palpável enquanto ela ficava em silêncio por um momento, apenas o Bam latindo ao fundo quebrando a quietude.

Jungkook–Bam, sobe—Jungkook disse, tentando acalmá-lo.

Segundos depois, Bam apareceu na escada e eu alisei sua cabeça, sentindo como se ele estivesse mais calmo sob meu toque. Mas minha mente estava girando em torno da conversa lá em baixo.

Com cuidado para que a professora não ouvisse minha presença, sussurrei para o  Bam.

Sn–Você também não gosta dela?

Jungkook continuou conversando com a professora enquanto ela sugeria um encontro.

Nabi–Você não quer sair mais tarde? Poderíamos comer e depois você poderia me levar pra jantar.

Meu coração disparou ao ouvir isso.

Sn–Oi? Que eles poderiam comer e depois ele levaria ela pra jantar?–Pensei comigo mesma.–Mas que merda é essa?

Era uma oferta tão oferecida que me deixou furiosa. Agora entendi porque ela sempre tinha aquela cara de idiota quando alguém se aproximava do Jungkook.

Escutei Jungkook responder firmemente:

Jungkook–Não, realmente estarei ocupado e já tenho outros planos.–

Nabi–É uma pena– ela disse com um tom decepcionado.

Eu alisei a cabeça do Bam e perguntei:

Sn– Se eu não estivesse aqui, seu papai sairia com ela?–

Ela, percebendo a situação, disse.

Nabi–Tudo bem, não quero atrapalhar. Nos vemos amanhã no colégio.–

Jungkook–Claro,– ele respondeu, e um silêncio confortável se instalou–

Decidi que era hora de me afastar um pouco. Fui para o quarto, pensando que talvez ele realmente quisesse sair, mas por causa da minha presença, havia decidido ficar.

Entrei no quarto e retirei sua camisa, vestindo apenas uma blusa leve da minha bolsa. Assim que terminei de me arrumar, Jungkook entrou no quarto.

Jungkook–O que você está fazendo?– ele perguntou, com uma expressão curiosa no rosto.

JUNGKOOK

Assim que a Nabi saiu, subi para o meu quarto e me deparei com você vestindo sua blusa enquanto mexia na sua bolsa.

Jungkook– O que você está fazendo?– perguntei, curioso.

Sn‐ Como você tem alguns compromissos, e desde ontem você cancela por minha causa, talvez seja melhor eu ir embora.

Peguei a bolsa da sua mão e falei.

Jungkook–Você não vai embora.–

Sn‐ Me dá a bolsa Jungkook...–

Jungkook–Vem pegar.–

Você sorriu de um jeito fofo, e eu levantei a bolsa para cima.

Sn–Me dá a bolsa, Jungkook– você pediu,mais uma vez e eu ri enquanto andava para trás.

Então, você subiu na cama na tentativa de pegar a bolsa. Assim que você subiu, segurei sua cintura com firmeza. Você entrelaçou as pernas ao meu redor, e eu joguei a bolsa na cama, segurando você com força.

Sorri e disse.

Jungkook–Você não vai pra lugar nenhum. Vai sair comigo mais tarde. Vamos voltar, jantar e dormir. Só amanhã você vai. Vamos aproveitar nosso final de semana– eu disse, olhando nos seus olhos.
–Amanhã tudo voltará à rotina normal do colégio e vamos nos ver mais apressados– Enquanto falava, me inclinei e dei um beijo suave no seu pescoço.

Notei você se arrepiar e isso me fez sorrir. Então, nossos lábios se encontraram em um beijo intenso,  segurei sua nuca e guiei o beijo, mergulhando minha língua na sua, brincando e a sugando pra dentro da minha boca.

Assim que nos afastamos, você soltou um gemido e nesse instante, o som do seu celular tocou, quebrando nosso momento.

Paramos e sorrimos um para o outro. Você desceu do meu braço e pegou o celular em cima da cama. Era seu irmão.

Sn–Oi, Mingyu –você disse ao atender. Eu fiquei ouvindo a conversa.

Pelo que pude perceber, ele estava perguntando se você não iria pra casa hoje.

Sn– Não,  só vou amanhã... eu estou bem.–

Eu não pude evitar um sorriso enquanto mordia meu lábio inferior, observando você deitada na minha cama.

Seus cabelos estavam soltos, espalhados pelo travesseiro. Para provocar um pouco mais, subi em cima de você e comecei a brincar com sua atenção, fazendo carinho no seu pescoço, deslizando meus lábios pelo seu queixo o mordiscando.

Você arfou levemente e me empurrou de brincadeira. Eu ri suavemente e dei um beijo rápido nos seus lábios.

Poucos segundos depois, você desligou o telefone, e eu sabia que estávamos prontos para continuar aproveitando nosso tempo juntos.

SN

Depois do almoço, por volta das três e meia da tarde, Jungkook, eu e o Bam saímos no carro. Eu estava usando um short jeans e uma camisa regata, sentindo a brisa fresca da tarde. Jungkook estava com uma calça jeans folgada e uma camisa branca que realçava seu estilo descontraído.

Ele  disse que costumava levar o Bam para brincar em uma praça quando estava em casa, e hoje não foi diferente. Ele nos levou até uma  praça de frente para o rio Han. Assim que ele estacionou o carro, saímos e ele colocou a guia no Bam.

Enquanto caminhávamos, eu não conseguia evitar de olhar para trás e para os lados, um pouco ansiosa para ver se alguém conhecido apareceria. Jungkook notou minha inquietação e sorriu anasalado.

Jungkook–Fica tranquila–ele disse.
–Ninguém conhecido costuma vir aqui, pelo menos não aos domingos.–

Com essas palavras, consegui relaxar um pouco mais à medida que nos aproximávamos de uma área com areia onde os cachorros podiam correr soltos. Jungkook soltou o Bam, e ele saiu correndo como se estivesse em um campo aberto, conhecendo bem o percurso.

Jungkook sorriu ao ver o Bam voltar correndo em nossa direção antes de sair novamente para brincar com outros cachorros.

Minhas mãos estavam nos bolsos do meu short, mas logo senti a mão tatuada de Jungkook deslizar até meu braço, acariciando suavemente minha pele. Ele puxou minha mão de dentro do short e segurou meus dedos, fazendo carinho enquanto caminhávamos lado a lado em silêncio, apenas observando o Bam se divertir.

E realmente, ninguém conhecido apareceu ali.
Finalmente, encontramos um banco e nos sentamos para observar o Bam brincar com outros cachorros.

Sn–Ele parece gostar muito de vir aqui– eu comentei, sorrindo ao ver sua empolgação.

Jungkook–Sim– respondeu com um sorriso satisfeito–Ele gasta bastante energia quando vem pra cá.

Era bom estar ali com ele, longe das preocupações do dia a dia e apenas desfrutando do momento juntos.

Jungkook se levantou, pegou um osso de brinquedo do Bam e jogou longe, fazendo o cachorro sair disparado em busca do brinquedo. Eu fiquei sentada no banco, observando o Bam correr e Jungkook se afastar um pouco, aproveitando aquele momento de diversão. Mas logo percebi que não era só o Bam que estava atraindo a atenção.

Enquanto observava Jungkook pegar o osso quando o Bam voltava, avistei uma mulher ao lado dele. Ela estava conversando com ele e, por algum motivo, meu coração deu um nó quando vi Jungkook sorrindo para ela.

Sn–Porra–

eu pensei, “ele sorriu!" Uma onda de frio na barriga me atingiu.

Sn–Por que meu professor tinha que ser tão bonito e cobiçado assim? Era assim toda vez que ele saía? Qualquer mulher colocava os olhos nele?–

Jungkook olhou para trás e a mulher disse mais alguma coisa. Meu olhar se fixou nela enquanto Bam trazia o osso de volta para Jungkook. Eu não conseguia desviar os olhos da mulher, que parecia devorar ele.

De repente, algo caiu no meu colo, fazendo-me tomar um susto. Levantei rapidamente e vi um rapaz alto  aparentando ter a minha idade se aproximando.

–Desculpa!— ele exclamou, parecendo um pouco constrangido.

Eu entreguei o disco de plástico para ele.

Sn–Aqui está,–disse, tentando sorrir para aliviar a situação.

Ele olhou para mim, seus cabelos eram loiros, ondulados e caim um pouco sobre seus olhos azuis. Com preocupação e perguntou

–Você se machucou?–

Sn–Não,– respondi rapidamente.–Não se preocupe!‐

–Mais uma vez me desculpa,  joguei para o cachorro do meu colega– ele apontou–  acabou batendo em você sem querer.

Sn‐ Não precisa se desculpar.

Tentei acalmá-lo  com um sorriso, mostrando que estava tudo bem.

– Você  é daqui mesmo?–

Sn‐  Sou sim! Não pareço muito mas nasci aqui.–

– Legal,  me mudei recentemente.–

Assenti com a cabeça,  não dando muita corda ao assunto, mas enquanto falava, senti alguém me observando e percebi que Jungkook estava olhando para nós.

Ele travou o maxilar e veio em minha direção sem nem piscar. Uma onda de nervosismo tomou conta de mim enquanto eu tentava entender a expressão no rosto dele. O rapaz ao meu lado percebeu a mudança na atmosfera e deu um passo para trás.

Jungkook–Está tudo bem aqui?– Jungkook perguntou com uma voz firme.

JUNGKOOK

Enquanto eu me distrai um pouco com o Bam, jogando o osso e observando sua energia contagiante, uma moça começou a puxar assunto sobre a cachorrinha dela, que era da mesma raça que o Bam.

–Ela é tão teimosa, você não tem ideia!– ela comentou, rindo. Eu sorri de volta, achando graça da situação.

Mas, quando olhei para trás mais uma vez, fui surpreendido ao ver você conversando com alguém. O garoto não parava de te olhar de cima a baixo, e isso imediatamente fez meu maxilar travar. Um frio na barriga começou a crescer em mim.

Sem pensar duas vezes, me aproximei rapidamente. Fui direto até você, parando bem atrás. Olhei nos olhos do garoto, que deu um passo para trás, claramente intimidado pela minha presença.

Jungkook–Está tudo bem aqui?– perguntei, mantendo meu olhar fixo nele.

Você respondeu com um tom calmo.

Sn–Sim, só estavamos conversando, assim como você estava, ali.–

O rapaz parecia um pouco desconcertado e logo disse que já ia embora. Antes de se afastar, ele te olhou dos pés à cabeça mais uma vez. Aquela cena me deixou incomodado; ele olhou até demais pro meu gosto. Você  olhou para mim, ficando de costas pro garoto mas algo que ele disse me fez querer quebrar a cara dele.

– Ei...–

Ele gritou , automaticamente nós dois olhamos para trás e olhando para você  enquanto andava para trás ele falou.

– Não é nada, apenas queria memorizar o seu rosto na minha cabeça. –

Assim que ele saiu, sorrindo igual um filho da puta,  você virou seu olhar sério pra mim. Não disse nada e se sentou novamente no banco.

Chamei o Bam para vir até nós e me sentei ao seu lado.

Jungkook–O garoto estava olhando demais pra você–comentei.

Você apenas respondeu.

Sn–Olhar não arranca pedaço.–

Sorrindo de forma anasalada, passei a língua nos lábios enquanto olhava pra você e pensei em como as coisas estavam se desenrolando.

Jungkook –Olhar não arranca pedaço– eu disse com um tom sério–mas eu certamente arranco.

Você me lançou um olhar penetrante e levantou uma sobrancelha, mas não disse nada em resposta.

A noite começou a cair lentamente enquanto ficávamos na praça, o tempo parecia voar. Quando finalmente decidimos voltar para o condomínio onde eu morava, você subiu para tomar banho e eu fui direto para a cozinha, animado para preparar nosso jantar.

No entanto, o dia parecia estar atraindo pessoas até aqui, pois logo ouvi o toque da campainha. Estava sem camisa, então me aproximei do olho mágico para ver quem era.

Puta que pariu.

Pensei ao reconhecer seu irmão Mingyu do outro lado da porta. Você estava no banheiro e eu precisava avisá-la que alguém estava aqui.

Abri a porta e ele entrou. Bam imediatamente correu até ele, abanando o rabo e recebendo carinho.

Mingyu –É bom ver você também, Bam– ele disse, enquanto acariciava o cachorro.

Fui para a cozinha, tentando agir normalmente apesar da situação.

Jungkook–O que você está fazendo aqui?–perguntei, dando uma olhada rápida nos pratos que estava preparando.

Ele sorriu de volta e respondeu.

Mingyu –Só vim ver o amigo, não posso? –E também vim te chamar pra beber um pouco.

Jungkook–Não vou, já tenho outros planos– respondi rapidamente, tentando manter a conversa leve.

Mingyu olhou ao redor, observando os dois pratos na mesa e meu esforço na cozinha.

Mingyu –Puta que pariu,–ele exclamou com um sorriso travesso—Você está esperando alguém?

Eu não disse nada. O silêncio falou por mim enquanto tentava esconder meu nervosismo.

Ele continuou com seu sorriso malicioso:

Mingyu –Ah, então é por isso que você não quis sair ontem.–

Jungkook–Não sei do que você está falando– retruquei, minha voz saindo um pouco mais alta do que eu pretendia. Queria que você soubesse que tinha alguém na sala e que era melhor não descer agora.

Mingyu não parecia convencido e perguntou.

Mingyu –Que horas ela vai chegar?–

Jungkook–Ela não vai chegar hora nenhuma– respondi rapidamente, tentando cortar a conversa.

Ele franziu a testa um pouco antes de perguntar se era a amiga da Ruby

Mingyu ‐ É a amiga da Ruby?

Jungkook–Não–,eu disse de forma direta.

Então ele soltou.

Mingyu –Deve ser muito gostosa pra você não sair no fim de semana e ainda preparar um jantar no domingo.–

Senti um frio na barriga com suas palavras e não pude deixar de falar.

Jungkook –É bom você não falar coisas que possa se arrepender depois.–

O sorriso dele só aumentou com minha resposta.

A tensão  aumentou quando eu me virei para Mingyu, surpreso com a pergunta que ele fez.

Mingyu –Você está dormindo com alguma vampira?–Ele disse isso com um sorriso malicioso, e não pude deixar de levantar uma sobrancelha.

Jungkook–Por que você tá dizendo isso?– perguntei, tentando manter a calma enquanto olhava para ele.

Mingyu –A marca no seu pescoço– ele respondeu, apontando para a marca quase na nuca que eu sabia exatamente de onde tinha vindo–Do chupão que esta aí!

Um sorriso involuntário surgiu no meu rosto. Eu tentei disfarçar.

Jungkook –Agora eu estou ocupado, Mingyu. Vem outra hora–eu disse, tentando ser firme.

Ele olhou para mim com aquele olhar de quem não ia se deixar intimidar tão fácil.

Mingyu –Pra você estar apressado assim, ela já deve estar lá em cima. Vou ficar até ela descer.–

Jungkook–Não fode, Mingyu–eu disse, empurrando-o levemente e tentando mandá-lo embora.

Ele parecia se divertir com minha reação e perguntou.

Mingyu –Por que esse mistério todo?–

Jungkook–Por nada– respondi rápido, forçando um sorriso.–Só vai pra casa da Ruby ou qualquer porra, mas dá o fora daqui.

Mingyu apenas sorriu mais uma vez, como se estivesse se divertindo com toda a situação. Então ele pegou um garfo e se serviu de um pouco de macarrão com queijo direto da panela.

Mingyu –Hummm, tá bom isso aqui– ele comentou enquanto mastigava.

Jungkook–Vai embora logo–eu pedi novamente, tentando manter o tom sério.

Ele olhou para mim com um ar travesso e disse.

Mingyu –Vou embora, mas depois você tem que contar essa história direito.–

Eu sabia que não conseguiria me livrar dele tão fácil. A curiosidade dele era maior do que qualquer coisa, e eu só esperava que você não descesse nesse meio tempo. A ideia de Mingyu sabendo sobre nós dois me deixava inquieto.
Enquanto ele terminava de comer, eu continuei pensando em como esconder o que estava acontecendo entre nós dois por mais algum tempo. O jantar ainda precisava ser servido e a noite estava apenas começando.

Quando Mingyu finalmente foi embora, suspirei aliviado, sentindo uma onda de tranquilidade me envolver. O clima havia ficado tenso, e eu sabia que precisava de um tempo a sós com você. Assim que a porta se fechou, ouvi seus passos descendo as escadas, vestida com uma camisola preta.

Sn‐ Oi–você disse, com um sorriso tímido, –estava ouvindo a conversa.

Eu sorri de volta, sabendo que você não tinha descido quando ouviu a voz do seu irmão.

Jungkook–É, ele é insistente às vezes–respondi, me aproximando e dando um selinho em você–Vou tomar um banho antes da gente comer.

Você assentiu, e eu subi as escadas, tentando deixar os pensamentos sobre Mingyu para trás e focar em nós dois. O banho foi rápido; eu só queria me sentir fresco antes do jantar, vesti uma calça moletom e voltei para cozinha.

Depois da refeição, eu peguei meu material da escola e fui até a mesa da sala para começar a preparar as atividades que passaria para os alunos no dia seguinte.

Jungkook–Ei– eu chamei você enquanto organizava os livros.–Não quer aproveitar para dar uma revisada na matéria?

Imediatamente, você balançou a cabeça e respondeu.

Sn–Não, hoje não–

Um sorriso divertido se espalhou pelo meu rosto.

Jungkook–Tudo bem, então– disse enquanto colocava os livros e cadernos na mesa. Você se levantou e foi assistir TV na sala.

Fiquei ali por algumas horas, concentrado nas atividades e tentando evitar qualquer distração. Mas não consegui deixar de notar você passando pela cozinha. Vi você pegar um copo de sorvete e voltar para a sala novamente.

SN

Estava sentada no sofá da sala, mergulhada em um momento de tédio enquanto assistia à TV. Jungkook ainda estava na mesa, cercado por uma pilha de papéis, concentrado na atividade que preparava para nossa turma no dia seguinte. 

Levantei-me, segurando um copo de sorvete com a intenção de fazer algo mais divertido. Chamei o Bam  e o levei ate um dos quartos  onde havia uma de suas caminhas.

Voltei para sala, mas antes de me aproximar dele, tirei a calcinha que eu estava vestindo, sentindo a liberdade da camisola leve contra minha pele.

Com um sorriso travesso nos lábios, me aproximei da mesa onde ele estava. Suspirei de forma dramática para chamar sua atenção e, por um breve momento, nossos olhares se encontraram antes que ele voltasse para o livro à sua frente.

Decidi que era hora de uma pequena provocação. Me sentei sobre a mesa, abrindo bem  as pernas e apoiando meus pés na superfície, ficando de frente para ele. Apoiando meus cotovelos nos joelhos, observei enquanto ele me olhava por cima dos óculos, engolindo em seco e afastando o livro, direcionando seus olhos pra minha boceta.

Jungkook–Você está me distraindo, sabia?–ele perguntou com uma expressão maliciosa.

Sorri enquanto levava uma colher de sorvete até minha boca.

Sn–Espero que seja uma distração boa– respondi com malícia.

Ele sorriu de volta, mordiscando o lábio inferior.

Jungkook–É uma distração maravilhosa– disse ele, seus olhos brilhando com segundas intenções enquanto colocava seu óculos em cima do livro de física.

Decidida a provocá-lo ainda mais, perguntei.

Sn– Quer sorvete?– Ele assentiu rapidamente, o interesse em seu olhar se intensificando.

Sorrindo, peguei uma colher cheia de sorvete e afastei a camisola do meu ombro,  sentindo a alça fina deslizando sobre minha pele e meu seio direito ficar exposto pra ele.

Com um movimento ousado, coloquei o sorvete bem ali, onde a pele estava quente, em cima do meu bico, em volta da minha aréola.  O contraste entre o frio do sorvete e a temperatura da minha pele fez com que ele prendesse a respiração por um momento.

Sn–Pode vir provar–eu disse com um olhar malicioso.

Ele sorriu ladino e se levantou rapidamente. Puxou minhas pernas brutalmente para que eu ficasse mais próxima dele e se inclinou para beijar meu seio.

A sensação do calor dos seus lábios contra a quentura da minha pele me fez arfar involuntariamente.

Coloquei o copo de sorvete sobre a mesa e apoiei as mãos nela. Sua boca sugou o sorvete que havia derretido ali e passou a língua em volta do meu bico antes de puxar com força, deixando uma marca visível no local, sua língua contornou a minha aréola e seus lábios puxaram minha pele com força.

Ele parou por um instante e me olhou com aquele olhar intenso e provocante que fazia meu coração acelerar. Mordiscou o lábio inferior enquanto passava a língua sobre seu piercing, como se estivesse saboreando não apenas o sorvete, mas também o gosto da minha pele.

Sorri, ainda ofegante, enquanto pegava a colher mais uma vez e a enchia de sorvete. Afastei a camisola do meu ombro mais uma vez, sentindo um friozinho na pele exposta,  a deixando na minha cintura com meus seios desnudos agora.

Ele então segurou meu cabelo, puxando minha cabeça para trás. Seus lábios quentes tocaram minha pele, sua língua castigou meu seio quando seus labios o sugaram pra dentro da sua boca.
Gemi manhosa enquanto ele mamava em mim feito um animal faminto, me babando e arfando junto comigo.

Ele lambeu o sorvete que havia escorrido, até o meio da minha barriga e voltou  deslizando os lábios até encontrar os meus.

Gemi baixinho entre o beijo quando ele envolveu minha língua com a dele, um jogo de desejos e sorrisos. Minha boceta se contraiu e meu tesão fez com que ele ficasse extremamente molhadinha.

Quando nos separamos, ainda com um sorriso nos lábios e ofegante,  Afastei a camisola da barriga, levantando meu quadril para que ele retirasse.  Passou o tecido pelas minhas pernas e jogou em cima da mesa.

Peguei mais um pouco de sorvete e coloquei bem em cima da minha boceta.

O frio do sorvete me fez estremecer,  minhas pernas queriam fechar em um ato automático  em busca de um artrito no meu clitóres.

Sn– Vamos lá, não deixe sobrar nada — desafiei, rindo. Olhando bem no fundo dos seus olhos.

E assim ele fez. Com um movimento rápido, abocanhou minha boceta, lambendo cada pedacinho dali. Sugou meus grandes lábios com força e se concentrou no meu clitóres,  me castigando com sua lingua habilidosa.  Segurei seu cabelo enquanto jogava a cabeça para trás, deixando escapar uma risada em meio aos gemidos.

Mamou meu clitóres com força me fazendo revirar os olhos de prazer,  segurou minhas pernas as abrindo ainda mais e apertou minhas coxas com seus dedos fortes.

Jungkook– Deliciosa...

Murmurou rente à minha boceta e voltou a chupar com maestria, tão gostoso que eu perdi a noção do tempo, principalmente quando ele introduziu dois dedos dentro de mim, arquejei não aguentando o tesão que me consumia.

Me deitei sobre a mesa e segurei meus seios com força  o estimulando ao mesmo tempo que observei ele se deliciando na minha boceta.

Sn‐ Aí meu Deus, eu...

Mal conseguia formular uma frase completa  com tantas sensações percorrendo meu corpo.

Jungkook– Goza pra mim...

Pediu e abocanhou meu clitóres mais uma vez,  fazendo sua língua trabalhar e seus lábios me levarem a loucura  até o momento em que comecei a gozar na sua boca.

Ele bebeu tudo, beijou meu clitóres e minhas coxas,  mesmo enquanto eu tentava regularizar minha respiração ele se posicionou de frente pra mim.

Retirou sua calça e sua cueca tão rapidamente que eu mal tive tempo de pensar quando senti seu pau duro pulsando na minha entrada.

Segurou seu comprimento pela base e esfregou no meu clitóres inchado e ainda sensível. Deu batidinha com sua glânde bem em cima me levando a loucura  e com um sorriso ladino nos lábios, voltou a minha entrada novamente antes de se enterrar dentro de mim em um único golpe.  Forte, e fundo.

Suas mãos deslizaram por cima da minha barriga até encontrar os meus seios onde os apertou com força, fazendo pressão e brincando com meu bico.

Ele estocava cada vez mais fundo da minha boceta e eu mordia meu lábio inferior  ainda concentrada em seus olhos.
Gemi alucinada, mantendo minha pernas abertas enquanto ele me fodia.

E quando senti minha  boceta se contraindo em volta do seu pau,  ele segurou minha mão e me puxou fazendo com que eu me sentasse na mesa.

Segurou firme nas minhas nádegas a abrindo,  deslizando seus dedos na minha fenda até encontrar a minha segunda entrada.  Me estimulou fazendo movimentos circulares  sem me penetrar, apenas me atiçando enquanto bombeava castigando minha boceta com seu pau grande, grosso e pulsante.

Segurou meu cabelo com força e beijou minha boca faminto,  seus lábios deslizaram sobre os meus e sua língua brigou com a minha misturando nossas salivas a medida que movimentavamos nossa cabeça em sincronia.

Ele socava com força e depositava tapas na minha bunda, intenso enquanto nossas respirações se tornavam cada vez mais aceleradas.

Jungkook ‐ Gostosa, e é toda minha.

Ele murmurou rente à minha boca depositando mais um tapa forte na minha bunda antes de me suspender e me levar pro sofá.

JUNGKOOK

Te levei pro sofá enquanto ainda beijava sua boca e meu pau pulsava dentro de você.
A coloquei no sofá e fiz você ficar de costas pra mim.

Jungkook ‐ Empina essa bunda pra mim...

Observei você apoiar os braços no sofá, ficando de joelhos e empinou sua bunda o máximo que conseguiu enquanto eu me masturbava.

Soltei meu pau e me inclinei para olhar diretamente na sua boceta, levei meus dedos anelares e abri seus grandes lábios encharcados com seus fluidos. 
Coloquei minha língua para fora e deslisei por toda sua boceta  fazendo ela gotejar na minha boca de tanto tesão.

Suguei seus grandes lábios os trazendo pra minha boca e enfieu minha língua na sua entrada simulando algumas estocadas antes de deslizar minha língua até sua segunda entrada, contornando o seu rabo o babando.

Me posicionei atras de você novamente segurando sua cintura e observei o meu pau encontrar o caminho do paraíso,  sendo sugado pra dentro da sua boceta escorregadia.

Jungkook‐ Ah caralho...

Murmurei estapeando sua bunda com força deixando a marca dos meus dedos na sua pele.
Cobri seu clitóres com minha mão tatuada e o estimulei, senti sua carne inchada e escorregadia  enquanto eu continuava bombeando sua boceta com força e sem dó alguma.

Sn‐ Jungkook...

Você gemeu meu nome manhosa engolindo a saliva que estava na sua boca com dificuldade.

Jungkook ‐ Goza de novo vai. Goza bem gostoso no meu pau, porque ele é todinho seu sua safada.

Sorri satisfeito quando sua boceta espremeu meu pau contraindo sua musculatura em volta dele e em questão de segundos você começou a gozar novamente.  Senti seu gozo me melando facilitando ainda mais minha entrada e saída,  gostoso demais.
Fechei meus olhos e segurei firme no seu cabelo, dando duas voltas com minha mão tatuada.

Jungkook ‐ Ah, caralho! Que delícia,  porra.

Disse com minha voz arrastada de prazer e tesão.
Forcei sua cabeça para trás enquanto estocava cada vez mais fundo e apertei sua cintura com minha mão livre.

Bombiei forte e bruto até urrar feito um animal, indo fundo e mais rápido com um desespero desgraçado.

Senti minhas veias se delatando enquanto eu bombeava com força ficando parado por alguns segundos dentro de você.

Ofegante puxei seu corpo grudando seu corpo suado no meu e procurei sua boca, virando sua cabeça pro lado e choquei minha língua na sua.

Enrosquei nossas línguas, segurei seu pescoço com minha mão tatuada e prendi seu corpo contra o meu quando voltei a te foder com tudo novamente.

Aumentei minha velocidade e meu corpo reagiu aos seus gemidos abafados pela minha boca. Então eu gozei,  rosnando feito um cachorro raivoso sem parar de te beijar e te foder, apenas sentindo meu pau pulsando dentro da sua boceta e minha porra escorrer entre nossa união.

Devagar diminui minhas investidas até parar por completo, saindo de dentro de você totalmente ofegante deslizando minhas mãos em seus seios suados.

Pela manhã assim que você acordou, fez suas necessidades matinais e tomamos um banho juntos. Insisti para que você ficasse e tomasse café da manhã comigo mas você disse que queria chegar em casa antes do Mingyu chegar.

Assim que você foi embora, eu me preparei para o dia. Cheguei ao colégio e fui direto para a sala dos professores. Assim que entrei, percebi que o clima estava um pouco tenso; todos os olhares estavam voltados para o diretor, que se preparava para fazer um anúncio.

Ele começou a falar, e eu prestei atenção.

–Boa tarde a todos– disse ele com uma expressão séria.–Quero informar que hoje teremos a chegada de um aluno novo no terceiro ano B. Ele é americano e vai se juntar à turma.

Os professores assentiram com a cabeça, e eu também fiz o mesmo, tentando esconder minha curiosidade. Não era todo dia que um aluno novo chegava, especialmente alguém de outro país.

Foi então que ouvi o Namjoon murmurando em voz baixa.

Namjoon –Mais um aluno, não uma aluna.–

Revirei os olhos com essa fala. Ele sempre tinha que fazer esse tipo de comentário.

Peguei meu material e saí da sala dos professores, decidindo ignorar os comentários dele. Caminhei pelos corredores em direção à sua sala, onde minhas duas primeiras aulas seriam.
Mais uma segunda-feira de aulas tudo sob controle.  Ao menos era assim que eu pensava.