Número ²³
São exatamente duas da manhã perdi o sono depois do sonho que tive com o Dylan. No sonho ele me implorava por ajuda, gritava pedindo socorro e tal.
E eu não fazia nada, só observava vendo ele sofrer. E agora me bateu uma duvida, sera que ele está realmente bem? Precisando de algo ou de ajuda mesmo, porque ele sumiu do nada.
Não sei quanto tempo fiquei deitada analisando e pensando sobre o sonho que tive. Preciso encontra o Dylan! só assim ouvindo da boca dele, e se ele realmente disser que não me ama mais, vou tentar seguir em frente.
— Ainda está qui? — olho rapidamente para minha mãe, e pude nota um olhar preocupado — Filha? Você devia sair mais, conhecer pessoas novas e quem sabe arrumar um namorado.
— Namorado mãe? — pergunto.
— Jonas gosta muito de você e ainda tem o Luke!
Era verdade mais o que eu podia fazer, chama um dos dois pra sair nao parecia ser uma ideia muito boa.
— Para mãe, não tenho necessidade de conhecer gente nova agora.
— Tudo bem, mais pensa junto comigo... Luke gostar de você, Jonas também. Se dê uma chance e esqueça o Dylan, sei que você o ama e isso será difícil de esquecer por algum tempo.
Ela tinha razão, Dylan está com a rata da Sabrina, ela espera um filho dele. Não quero atrapalhar isso. Mas ainda não tiro da cabeça que preciso encontra-lo.
— Ok dona Isabela, você venceu! Talvez eu saia com o Jonas ou qualquer outra pessoa.
Ela concordou e saiu me deixando sozinha em meio a tantos pensamentos, bizarros com o Dylan.
.
Hora de renovar mudar um pouco o visual.
Não consigo sozinha, olhei para o celular e pensei em ligar para Letícia. Ela entende muito de moda e agora grávida é que ela anda estudando e pesquisando muito.
Estava quase desistindo quando finalmente ela atendeu!
— Alô?
— Letícia?
— Oi Minha vaca, algum problema? você não é de ligar a essa hora.
— Eu só.. Queria sua ajuda.
— Ajuda? a Super Letícia está aqui pra te ajudar. Pode falar. — ela sorrir do outro lado da linha.
— Eu quero mudar um pouco a cor do cabelo ou alguma coisa do tipo.
— Se arruma que as 14:00 passo ai!
Desliguei o celular e tive uma certeza.. Não vou ser mais a garota que todos pisam, porém não vou ser a mimada!
Irei procurar o Dylan e esclarecer as coisas que ficaram confusas entre a gente, cansei de esperar! Já esperei muito tempo sem obter nenhuma resposta.
Que se dane todos, eu vou atrás dele e pronto!
.
Dylan
É engraçado pensar numa possibilidade de viver em um lugar em que a Mirela não esteja, ela deve está me odiando agora.
Ela tem toda razão de está chateada, eu não tinha saída, Sabrina espera um filho meu.
A gravidez dela é de alto risco, não podia simplesmente deixá-la voltar ao país sozinha.
Meus pais não me apoiaram muito nessa decisão repentina. Meus avós paternos e principalmente meu vô Omar, me pediram que eu tentasse seguir em frente com a Sabrina..
— No que você tanto pensa?
— Nada — sorri para sabrina que sentou em meu colo e me deu um beijo. — estou louco para ver o rostinho do nosso filho.
— Eu também meu amor. — ela me abraça. — O médico disse que ele é um verdadeiro guerreiro.
— E como todo guerreiro ele merece um nome a sua altura. — digo e penso nos possíveis nomes.
— Pensei em alguns. — Sabrina comenta.
— Quais? — pergunto curioso.
— Jonas é um nome bonito.
Jonas confesso que é um nome bonito, porém esse nome sempre me faz lembrar aquele cretino, que me separou da Mirela.
As coisas que ele me disse antes de eu ir embora me fez ver em como a Mirela é falsa e mentirosa.
— Sabrina, porque não escolhe outro nome?
— Não amor, eu quero esse. — ela diz por fim.
Não a questionei, eu a faria mudar de ideia depois.
.
A cada dia que passa me sinto como um prisioneiro.
Prisioneiro por que não posso sair desse lugar e viver a minha vida, não posso simplesmente deixar a Sabrina sozinha.
Estou trabalhando como auxiliar de escritório, confesso que essa não é a profissão ao qual eu sonhava, mais eu precisava de um emprego urgente.
O dinheiro que eu ganho mal da pra pagar as contas. Sabrina fala que eu não preciso trabalhar, o pai dela tá bancando tudo. Nunca gostei de depender dos outros.
— Sabrina?? — acendo as luzes do quarto e não encontro ninguém — SABRINA — grito pelo nome dela mais ninguém responde.
Ela deve ter saído com as novas amigas que conheceu. É sempre assim quando chego em casa, acendo as luzes, grito pelo seu nome e ninguém responde.
Não sei por que ainda faço isso.
Gostaria de saber o que ela faz com essas amigas todos os dias no meu horário de trabalho, talvez elas fofocam sobre coisas de mulheres, fazem compras.
Nessa nova vida passo a maior parte do tempo dentro de casa. Não tenho amigos, todos ficaram no Brasil.
O que a Mirela tá fazendo agora? Deve está da rindo da minha cara de trouxa, junto com o jonas.
Fui tão burro.
Flashback
Estava no meu quarto arrumando o restante das coisas que não ficariam na mala. Quando um ser, muito metido invade o quarto.
— O que faz aqui? — pergunto ao ridículo do Jonas.
— Calma cara, eu vim em paz. — ele levanta as mãos em forma de redenção. — vi que está terminando de arrumar as coisas.
Jonas se joga em cima da cama e me olha sério.
— Antes, tenho que te dizer umas coisas. — ele começa a falar.
— Cai fora do meu quarto! — respondo com a menor vontade de escutá-lo.
Voltei a arrumar as coisas enquanto ele permaneceu deitado, xeretando minhas coisas..
— Mirela e eu estamos juntos. Nos beijamos ontem a noite, ela me disse que faria tudo para que possamos ficar juntos.
— Mentira, ontem a noite ela estava comigo.
— Foi depois da meia-noite.
Parei de arrumar as coisas e encarei jonas que mantia seu olhar sério.
— Acha que estou mentindo? — ele pergunta e eu concordo.
Jonas dava para ser um ótimo ator, porque ele falava tão naturalmente.
Merece um Oscar de melhor.
— Escuta aqui, Mirela me ama!
Rapidamente Jonas saca da bermuda seu celular, mostrando uma foto dele abraçado com a Mirela.
— Sabia que você não ia acreditar, esse foto foi tirada ontem a noite e quem tirou ela é alguém de minha confiança!
— SAI DO MEU QUARTO! — grito - VOCÊS SE MERECEM, VÃO PARA O INFERNO OS DOIS!
Depois que sair da casa da Mirela, tentei esquecê-la e quando a Sabrina disse que estava grávida, essa parecia uma ótima oportunidade de ir embora do país e esquecê-la de vez.
— Você precisa voltar e resolver as coisas com meu pai. — Sabrina diz após chegar em casa.
— Sabrina, seu pai me odeia!
— É, mas você é o único que entende de contas. Não posso viajar, minha gravidez não permite.
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