Número ¹⁹
Abaixo minha cabeça e tento conter as lágrimas que insistiam em querer cair.
Por que tudo na minha vida é uma total bagunça? e na maior parte dela é tudo causada por mim.
Dylan ficou sem entender nada. Jonas continuava me perguntando o porque de eu está chorando, eu não conseguia fazer mais nada, a não ser chorar e chorar ainda mais.
Eu mudei muito depois que Dylan veio pra cá. Principalmente nossa amizade, depois daquele nosso primeiro beijo na cozinha não sei o que realmente sinto por ele, pode se algo passageiro, pode se amor. O que me da mais raiva é o Dylan não tomar nenhuma atitude..
— Mirela e eu precisamos conversar.
Ninguém não perguntou o motivo de eu estar chorando.
— Não demorem. — meu pai diz e apenas balanço a cabeça em afirmação.
— Claro sogrão.
Jonas e eu subimos para o meu quarto, me sento sobre a cama e me permito chorar.
Queria dizer que tudo aquilo era mentira, e que eu estava apenas tentando fazer ciúmes nele.
— Desse jeito não vamos convencer ninguém.
— Jonas eu não quero mais, não quero olhar na cara do Dylan e ver a tristeza estampada nos olhos dele. — desculpa.
Jonas se sentou ao meu lado na cama e pegou em minha mão.
— Eu entendo que você não que ver o Dylan triste, mas Mirela é só por algumas semanas. Eu prometo que quando tudo isso acabar, irei deixar você e o Dylan viverem feliz no pôr do sol.
Jonas não é mais o mesmo. tem algo diferente nele, está mais gentil e atencioso. Nem parece aquele babaca de cinco anos atrás.
— Tudo bem.
Ele sorriu e me ajudou a se levantar, o abraço sentindo seu perfume delicioso. Naquele momento parecia ser o abraço mais reconfortante que eu já havia ganhado.
— Agora enxuga essa lágrimas, e vamos voltar para aquele almoço, estou morrendo de fome. — ele da uma batida na barriga — não é fácil manter esse corpinho.
.
Depois do almoço voltei para o meu quarto e permaneci deitada por algum tempo. Penso nas palavras e nos gesto confortantes de Jonas. Ele era outra pessoa, não era mais o mesmo.
Escuto a porta do quarto sendo aberta, vejo Dylan adentrar e começar a anda em minha direção. Sinto um frio na barriga.
Ele se deita ao meu lado em silêncio e apenas encara o teto assim como eu.
— Você gosta dele?
— Do Jonas? — Pergunto.
— Humrum.
— Sim, se não gostasse não estaria namorando com ele.
Dylan mais uma vez permaneceu em silêncio, certamente refletindo tudo o que disse. Não gosto quando ficamos nesse clima, mas o que posso fazer, ele não acaba o namoro com a rata da Sabrina.
— Mirela... Eu gosto de você, e não é amor de primos, eu gosto mesmo de você. — ele chega ainda mais perto de mim e toca em meu rosto — eu faço tudo pra você deixa esse Jonas!
Dylan olhou em meus olhos e gostei dessa "atitude" dele, será que estaria disposto a acabar esse namoro dele com a rata da Sabrina?
— Dylan — sou interrompida.
— Eu faço qualquer coisa, só por favor fique comigo.
Ele encosta nossas testas enquanto falava.
Por um impulso empurro Dylan para o lado e subo em seu colo, rapidamente grudo nossas bocas em um beijo cheio de desejos.
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