Número ¹¹
Se passaram exatamente um mês, nesses dias sinto que Dylan vem me evitando não sei por que. Ele ia passa apenas três semanas aqui em casa, mas tio Gustavo e a tia luanny prolongaram a viagem.
Letícia não vem mais aqui casa, desde aquele dia em que formos na farmácia e eu prguntei sobre o tal garoto, ela tá toda estranha.
Sempre que pergunto as coisas ela fica tensa, muda de assunto ou fica gaguejando, sinto que ela tá me escondendo alguma coisa e isso é sobre o dia da festa do Luke.
Miguel continua mais chato do que nunca, se fazendo de santo na frente dos meus pais e eu sempre ficando de castigo por causa dele.
- Por favor mãe - falo implorando.
- Filha, sua já disse.
- Mãe, a senhora viu que foi o Miguel que começou, não viu?
Ela ficou uns segundos em silêncio, certamente pensando.
- Tudo bem - ela mais uma vez permaneceu em silêncio. - eu tive uma ideia.
- Qual? - fiquei curiosa, minha mãe com suas idéias.
- Você vive falando que o Miguel se faz de santo, e que o Miguel, é isso Miguel aquilo.
- Porque é a verdade mãe. - a interrompo. - na frente de vocês ele é uma coisa, por trás é outra.
- Vamos fazer assim, amanhã você vai até o quarto do Miguel e eu fico escondida pra vê a reação dele.
Pensei que minha mãe tinha uma idéia melhor... esconder algum gravador de áudio nas coisas deles ou confrontá-lo.
- Mãe essa idéia... - começo a falar. - é péssima!
- Você tem alguma melhor? - pergunta.
Não, minha mente brilhante não consegue pensa em mais nada.
- Infelizmente não
- Então combinado, amanhã eu quero vê o verdadeiro Miguel que você tanto diz. - mamãe sorriu. - o provoque bastante.
Minha mãe saiu do quarto me deixando sozinha novamente, permaneci no mesmo local parada igual estátua, apenas pensando se isso realmente daria isso.
Não sei se quero desmascara o Miguel, é isso que faz tudo ser divertido, é o que faz tudo ser mais... não lembro as palavras certas. É o que faz eu sentir ódio e amá-lo ao mesmo tempo.
O idiota do meu primo adentra no meu quarto, com as mãos no bolso todo tímido.
- Preciso falar com você, eu... Mirela eu gosto de você! - ele diz sério.
- Eu também gosto muito de você - e era verdade eu gostava muito dele - por que tá me falando essas coisa?
- Porque eu sei que você também gosta de mim - Dylan chega mais perto fazendo nossos corpos colarem - faz algum tempo já e eu - ele põe suas duas mãos em meu rosto e se aproxima ainda mais nossos rostos colando nossos lábios.
AI MEU DEUS, nunca fui beijada desse jeito. Tô sentindo meu estômago revirar de uma forma que não sei explicar. Não sei como me sinto em relação a esse beijo.
Dylan é filho adotivo da Tia Luanny e do meu tio Gustavo, de certa forma isso ainda nos faz ser primos.
De sangue ou não.
Empurro Dylan e o olho assustada, não podemos ficar juntos, embora minha mãe nos apoie. Isso é errado.
- Desculpa, não devia ter feito isso.
- Não precisa se desculpar, eu gostei do beijo, embora eu ache que isso seja errado. - Me aproximo dele e pego em sua mão.
- Vamos deixa isso pra lá, foi só um beijo e eu tenho namorada. - ele diz se soltando de minhas mãos.
Meu sorriso se desfez, porque ele disse isso? Por que teve que estragar o clima pensando na rata da Sabrina.
- Não pense no amanhã, vamos viver o agora, o hoje deixe o amanhã pra amanhã. - Hoje eu só queria curtir e ficar com ele, amanhã seria um outro dia da qual eu ano queria que chegasse.
Chego mais perto dele o bastante para fazer nossos lábios se tocarem.
- Não quero mais esconder o que sinto por você - me deu um selinho rápido.
- Como vai fica nossa relação a partir de hoje?
- Vai ser do jeito que você quiser, o que você quiser.
Talvez estejamos indo rápido demais, nem eu sabia direito o que eu sentia por ele, se era amor mesmo ou se era apenas minha cabeça querendo me pregar peças.
Dylan me abraçou e começou a distribuí vários beijinhos sobre meu rosto.
- Tá, agora sai do meu quarto. - digo e tento o empurrar.
- Não!
- Vai Dylan, depois você volta. - dou um selinho nele - vai logo bobo.
- Ok, sua chata.
Ele sai do meu quarto e eu fico em pé feito uma boba, pensando no beijo e em tudo que ele disse.
Não posso me apaixonar pelo Dylan, isso bagunçaria tudo.
Preciso falar com Letícia, faz tanto tempo que não conversamos. Resolvo manda uma mensagem pra ela.
Aparece aqui em casa amanhã para conversarmos. - 22:11 pm
Checo minhas mensagens pra vê se chegou alguma nova de Letícia, porém nada. Ela havia visualizado e não respondeu, alguma coisa tá acontecendo, Letícia anda muito estranha desde aquele dia da festa do Luke.
Resolvo ir até a sua casa, ela vai ter que me ouvir e ainda vai me conta direitinho o que anda acontecendo.
.
- O que você tá fazendo aqui? - ela pergunta seca.
- Letícia o que tá aconcendo? - pergunto entrando em seu quarto e fechando a porta atrás de mim. - você tá estranha desde aquele dia na farmácia, eu entendo que tudo aquilo mexeu com você, que aquele garoto... - ela me interrompe.
- Não fala mais Mirela, não fala mais - Letícia começou a chorar. - vai daqui.
- Me fala o que tá acontecendo por favor, nós somos amigas.
Aos poucos Letícia foi se acalmando e parando de chorar.
- Eu mentir. - ela diz.
- Mentiu? - pergunto já sabendo que sim, conheço Letícia desde quando eramos crianças.
- Mentir - ela reforça- fui na festa e confesso que bebi muito, mas eu me lembro e sei quem foi o garoto que tirou minha virgindade a força.
Eu deveria estar com raiva por ela ter mentido, mas a entendia e sei que ela se sente envergonhada por tudo que aconteceu.
- Quem é o caram - pergunto com os olhos cheios de lágrimas e a voz carregada.
- Miguel.
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