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8


Quando acordei de manhã percebi que estava molhada, isso só tem uma explicação.

Alex. Sonhei com ele pra variar.

Acho que estou ficando louca, completamente obcecada por um garoto pervertido que ainda por cima é o meu primo.

Se eu quiser sobreviver a esse amor doentio, preciso pinta-lo como um cafajeste que me abandonou quando eu mais precisava dele, mas como, se eu só consigo pensar na gente trepando.
 

Argh!

Cubro o rosto com o travesseiro esperando me sufocar com ele, mas como isso não acontece, apenas me levanto da cama e sigo para o banheiro.

Tomo um banho, e depois me arrumo, em seguida desço pra cozinha e encontro a minha mãe preparando o  café.

Fiquei feliz de vê-la tão disposta, voltando a fazer as coisas que gosta.  Eu sei que perder uma mãe não é nada fácil, mas acredito que com o tempo ela vai compreender que a minha vó ter morrido foi o melhor pra ela, pois ela estava sofrendo muito e precisava descansar.

—– Bom dia, mãe, como está se sentindo? — Pergunto abraçando-a por trás 

—– Estou me sentindo um pouco melhor — sorri fraco alisando o meu braço

—– Fico feliz por isso...

—– Tenho uma coisa pra te contar

Desci os olhos para a mesa e percebi que havia três xícaras, o que fez o meu  coração disparar.

Isso só pode significar uma coisa, tem gente aqui, e eu espero que seja o meu pai, porque até ele é melhor que o Alex.

Pra quem não sabe, o meu pai é mais um dos que foram comprar cigarros e nunca mais voltou. Minha mãe teve que ralar pra me criar sozinha, e eu sou muito grata por tudo o que ela fez pra mim.

Mas é claro que um pai faz falta na vida de uma criança, eu acredito que se eu tivesse um pai presente, talvez eu não estaria passando por isso.

Pois acredito que um dos grandes motivos de eu estar obcecada pelo Alex é porque inconscientemente estou tentando preencher um vazio que o meu pai deixou.

—– Que novidade? —  Engoli a seco

Ao invés de responder, ela olhou por cima dos meus ombros e sorriu, virei o rosto lentamente já sentindo minha respiração faltar e o meu corpo ficar tenso.

Por favor, que não seja ele.

E quando eu vi aquele ser, somente de toalha na minha frente e secando os cabelos, pensei que eu fosse desmaiar.

A minha mãe não liga pro fato do Alex  estar somente de toalha na nossa frente, ela nunca ligou da gente passar tanto tempo sozinhos, nunca se preocupou com nada. Ela tem uma pequena parcela de culpa nisso. Crianças quando não supervisionadas cometem erros irreparáveis.

Ele olhou pra mim e me deu um sorriso de quem vai foder com a minha vida, literalmente.

—– O Alex vai passar um tempo com a gente de novo, isso não é  ótimo? — Minha mãe diz empolgada

Nem conseguir disfarçar a cara de indignação.

—– E a faculdade? — Pergunto sem conseguir desgrudar  os olhos dele

—– Eu estou de férias — Ele responde  descendo os olhos para a minha boca

Tem algo errado aí, quem alguém tira férias no meio do ano? Tá na cara que ele trancou a faculdade. Nunca gostou de estudar mesmo. Seu pai obrigou ele a entrar pra faculdade de administração porque quer que ele assuma os negócios da família, mas Alexander Filip Taylor é irresponsável de mais pra isso, a prova disso e que ele estar aqui ao invés de está estudando e focando no futuro, algo que deveria ter como prioridade.

Eu não sou a prioridade dele,  ele fez questão de esfregar isso na minha cara, e eu não vou ficar me iludindo, estou grandinha demais para isso.

Vou fazer o que uma pessoa madura faria, ignorá-lo o máximo que eu puder.

––– Tá, que seja, espero que curta bastante as suas férias — Ironizo, depois me sento

Eu estava tão ansiosa que minhas mãos tremiam, e eu tinha dificuldade pra respirar, além de uma vontade louca de chorar.

Não é possível, isso só pode ser um pesadelo.

A história está se repetindo, e eu já sei como ela vai acabar. Eu não quero que isso aconteça, mas o Alex tem todas as armas possíveis para me derrubar.

––– Com licença, eu preciso me trocar. Bya você pode me mostrar onde fica o quarto, eu não lembro, faz muito tempo que eu não venho aqui —  Falou tentando esconder suas reais intenções, mas eu o conheço perfeitamente pra saber que tudo não passa de um pretexto pra me comer

Ele só pensa nisso, mal chegou e já quer que eu suba para o quarto com ele, para uma rapidinha, e ele quer que isso aconteça com a minha mãe aqui. Antes isso parecia excitante,  porque isso trazia uma sensação de perigo, mas hoje vejo o quanto isso foi errado, porque ela não sabe nada, e isso é uma quebra de confiança.

Além de ser a minha mãe, ela é minha melhor amiga, e eu me sinto mal de ter feito isso pelas costas dela.

E o pior é que eu não consigo controlar o meu corpo, ele está pulsando de vontade. O Alex não é  mais um garoto, ele é um homem, e tem um corpo de tirar o fôlego, mas eu não posso mais fazer isso, não posso mais ser esse tipo de mulher.

—— Acredito que da mesma forma que você encontrou o banheiro, vai achar o quarto

—– Filha, não seja ignorante, mostre o quarto para o seu primo

Ignoro os dois e começo a passar manteiga no pão.

—–– Querido, se quiser eu te levo até o quarto  — Minha mãe se oferece

Claro, já era de se esperar que ia fazer isso, ela o trata melhor do que eu.

—–– Pode deixar tia, eu agradeço...

—— Não, eu faço questão — Ela falou indo até ele, e depois o conduziu pelo corredor não esquecendo de lançar um olhar de reprovação pra mim

Minutos depois ela voltou e ao invés de brigar comigo por ter o tratado mal, ela apenas suspirou pesadamente e se sentou

—– O Alex é um menino de ouro, é uma pena que tenha passado por tanta coisa ruim...

—– E não tinha, sei lá , um hotel pra ele ficar, ele tem que ficar justo aqui, na nossa casa

—– Pra que essa implicância toda? o Alex é um menino bom, educado e agora não tem ninguém pra cuidar  dele...

––– Tem o pai dele, o ricão bem sucedido que dá tudo o que ele quer

—– O Alex precisa de uma mãe, e ele me considera como uma, e eu tenho um carinho enorme por ele, e a Lílian ficaria feliz de ver que eu estou cuidando muito bem do filho dela

Eu não aguentei e comecei a rir sem parar, porém de nervoso.

—– A tia Lílian não ligava pra ele quando estava viva, agora então..

—–– Filha, por que está agindo assim? Você não é assim. Você está com algum problema? — Ela  pergunta com a sua voz calma de sempre

Sim, um problemão.

Quando senti as lágrimas se aproximando, tomei o meu café  rapidamente e me levantei da cadeira.

––– Não, mãe, me desculpe, eu só estou preocupada com a prova dessa semana e estou descontando em todo mundo

—–– Ter certeza? Sabe que pode me contar tudo, não sabe?

Vou até a ela pra dar um beijo em seu rosto.

—– Eu sei — Suspiro — Mas tá tudo bem

—– O Alex tá de carro, ele pode te levar

—–– Não, não quero incomoda-lo, deve tá cansado da viagem — Falo, e em seguida dou um beijo nela e saio pela porta

Normalmente é a Marina que vem me buscar, mas como eu esperei, e ela não apareceu, decidi chamar um táxi.

A faculdade fica muito longe de casa e não dá pra ir a pé, então quando não vou com ela ou de táxi, pego o ônibus.

—– Porra, Marina — Xingo, sozinha, depois vou até a rua e aceno para um carro, mas sinto alguem agarrar o meu braço, violentamente.

Olho para o lado e me deparo com o Alex, e suspiro fundo.

––– Fugindo de mim, Beatriz Grace?

Ele estava com os cabelos molhados, cheirando a shampoo, inclusive o meu shampoo.

Velhos hábitos nunca mudam.

—– Você está usando o meu shampoo?

—– Você não respondeu a minha pergunta — Solta entre os dentes

––— Está tão na cara assim

—– Por que está me tratando desse jeito ?

Puxo o meu braço de volta,  ignorando ele, depois eu aceno novamente para o carro, e assim que ele para, corro até ele, mas o Alex é mais rápido.

—— Não, amigo, ela vai comigo, obrigado — Ele fala com os olhos fixos em mim, e eu incapaz  de tirar os olhos dele

O motorista olha pra gente, confuso.

—– Você não decide nada por mim — Fuzilo ele com os olhos

Mas quando eu abro a porta do carro, ele passa o braço por mim e fecha a mesma, depois me agarra pelo cotovelo e me tira dali.

—— Alex, me solta — Pedi, mas ele me ignorou e continuou me levando sabe se lá pra onde

Até que ele parou na calçada de uma casa e praticamente me jogou nela. Sorte que eu caí sentada.

–— Ficou louco? — Perguntei chocada com essa atitude dele

—– É, tá tão na cara assim?

—– Eu tenho que ir pra faculdade, estou atrasada — Faço menção pra levantar

—– Não, você não vai a lugar algum

—– E quem é você pra me impedir

Ele fecha os olhos e respira fundo tentando se controlar.

-— Por que foi embora sem se despedir de mim? Aquilo doeu

Rio sarcástica.

—– É sério, feiosa, não estou brincando, eu gosto muito de você, se não eu não estaria aqui — Revelou

Olhei brava pra ele, enquanto ele parecia transtornado.

—– Não me chame assim — Soltei entre os dentes — E pelo o que eu me lembre você disse que só queria me comer e conseguiu, agora ver se me deixa em paz...

Levanto do chão e sigo em direção a rua, mas ele me agarra outra vez, encaro o mar azul em seus olhos que acaba por transbordar.

Ele cola as nossas testas.

—– Por favor, não foge de mim — Suspira. Afasto o rosto e o encaro profundamente

—— Eu não sou sua puta, pra você me procurar sempre que sentir prazer — Cuspo as palavras

Ele abriu a boca, mas não disse nada, apenas ficou me olhando triste, então puxei o meu braço e segui até a rua.

Por pouco não a vejo de tanto que os meus olhos ficaram embasados, por conta das lágrimas.

O Alex só me faz reviver sentimentos ruins e isso acaba comigo.

Assim que eu vejo um carro se aproximando, levanto o braço pra cima, e finalmente ele para, então seco as lágrimas e vou até ele, sem olhar pra trás.

—– Bya —  Alex chama e sua voz sai embargada, mas eu o ignoro amargamente

Mas não sei por quanto tempo vou poder fazer isso.

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