Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

7


Eu pensei que minha história com o Alex era apenas uma desilusão qualquer de adolescente, até entender que é um trauma. O Alex não abusou de mim, mas ele me expôs muito cedo ao mundo de prazeres proibidos que eu não conhecia e isso ferrou com a minha mente.

Ele me fez acreditar que só ele era o suficiente, que ninguém mais seria capaz de me tocar daquela maneira,  que se um dia ele me deixasse, eu morreria.

E como eu era uma adolescente boba e ingênua, eu acreditei e confiei nele.

Bom, eu não morri, mas passei por uma crise de abstinência arrasadora e por um momento pensei que não iria suportar, mas com o tempo eu consegui me desprender disso.

Confesso que a distância ajudou um pouco, e o tempo me ajudou a entender que ele ter ido embora foi a melhor coisa que já aconteceu, na época eu me negava a aceitar e sofri calada.

E hoje não me sinto mais tão dependente, não dependo mais emocionalmente dele pra viver, confesso que ainda surge uma faísca entre nós, mas eu vou fazer de tudo pra apagá -la.

Esse sentimento tem que morrer pra que eu possa viver em paz.

Porque antes de tudo ele é o meu primo, um primo que pra mim era como um irmão, por isso eu me sinto tão mal que as coisas tenham chegado a esse ponto.

......

Finalmente o final de semana chegou, e eu vou poder ir embora, não aguento mais ficar aqui sem a minha avó e remoendo o meu passado sombrio.

Pelo menos na minha cidade eu tenho os meus amigos para me distrair dos meus pensamentos perturbadores.

Quando eu estou com eles esqueço de tudo, é como se eu fosse outra pessoa, ninguém sabe dessa parte da minha vida e se depender de mim, nunca vão saber.

Fiz as malas e saí do quarto rapidamente para não ter que esbarrar com o Alex no caminho, depois do episódio na piscina, eu tenho o evitado, ele mexe com as minhas emoções e faz com que eu tome decisões inconscientes, das quais eu sempre me arrependo depois, e eu não quero mais que isso se repita

Vou embora sem me despedir, da mesma forma que ele fez, não sei se vai doer nele como doeu em mim, mas acredito que ele não vai gostar de acordar e não  ver mais a pessoa que ele ama perturbar.

Afinal ele sente prazer nisso.

Não sei quando vamos nos reencontrar de novo, e espero que ninguém mais tenha que morrer pra isso, e espero que quando esse encontro acontecer eu esteja bem resolvida com a minha vida, e não sinta mais o ar falta toda vez que eu olhar pra ele.

Aos poucos eu vou me desintoxicando dele, e entendendo que uma pessoa não tem que ser uma necessidade.

Amar também é deixar ir, e eu tenho que fazer o Alex sair de mim e não entrar toda vez que eu me deparar com ele, e eu só vou conseguir fazer isso em outro lugar, longe dele.

Porque quando ele está por perto essas coisas deixam de fazer o menor sentido, e tudo que eu sinto é vontade de me afundar, de me entorpecer.

Por que o amor tóxico nos intriga tanto? A sensação viciante e dolorosa se torna excitante e quando menos esperamos, nos tornamos doentes, viciados, e fica cada vez mais difícil de se livrar.

Vivendo um amor de estragos, assim sou eu e o Alex.

Ele tampava a minha boca e me privava o ar, enquanto o meu corpo se contorcia na cama pronto para se desmanchar em seus dedos que me adentravam profundamente.

Era sufocante e prazeroso estar sob o domínio dele.

Ele me soltava e eu soltava o ar junto com líquido que escorria entre as minhas pernas, meu corpo estremecia e depois entrava em um estado de êxtase sem fim.

E quando o efeito viciante passava eu queria mais e mais, e foi assim que ele começou a me manipular e tirar o que queria de mim, ele sugou a minha alma, me deixou seca.

A viagem de volta foi longa, e eu passei a maior parte dela dormindo, eu estava esgotada física e emocionalmente e mal conseguia manter os olhos abertos.

Minha mãe, por outro lado, estava calada e com o rosto o tempo todo voltado para a janela, pensativa, segurei em seu ombro e ela me olhou triste e depois colocou a mão por cima da minha.

—– Vai ficar tudo bem — Eu assegurei e ela sorriu fraco e depois me abraçou e choramos juntas

Depois que o carro parou, tiramos a nossa malas do carro, e depois minha mãe pagou o motorista que trouxe a gente, pois ela não estava em condições de dirigir.

Lar doce lar.

Suspiro ao olhar para a fachada da minha casa, não tem nada melhor que estar aqui. Minha mãe foi até a porta e hesitou um pouco pra abrir, suas mãos começaram a tremer.

—– Deixa que eu faço isso —  Falo e ela me entrega as chaves

Abro a porta e depois de colocar as nossas malas pra dentro, fecho a mesma e subo com elas pro quarto. Minha mãe não estava se sentindo bem, então eu tratei de arrumar a casa e fazer o jantar pra gente, e dividir a cama com ela para que não se sentisse tão só.

Eu sinto que devo isso a ela, porque ela cuidou de mim mesmo sem saber o que eu tinha e me deu forças pra levantar a cabeça e continuar, então nada mais justo do que retribuir.

Alguns dias se passaram e aos poucos as coisas foram voltando ao normal, voltei pra faculdade, e o melhor reencontrei meus amigos.

A gente marcou de se encontrar em um barzinho que é o nosso lugar favorito, e ali eles me atualizaram das fofocas.

Na hora de ir embora, o Raul se ofereceu pra me dar uma carona na moto dele, que é a sua mais nova conquista. Os pais deles são ricos, mas ele sempre prefiriu conquistar as coisas através do suor, e isso é o que eu mais admiro nele.

Sem contar que ele é um amigo e tanto.

Ele me esperou, porque disse que eu seria a primeira garota que iria subir na garupa da moto dele, embora a Marina tenha insistido muito pra ser ela, os dois estavam até brigados por conta disso, mas logo fizeram as pazes. Raul sempre foi muito carinhoso e cuidadoso comigo, ele cuidou de mim quando eu estava mal, e sempre depois do trabalho vinha me visitar e trazia bolo de pote da padaria onde ele trabalha.

Ele me deixou em casa e me deu um beijo no rosto e ficou me olhando por alguns segundos, seus olhos verdes brilhavam, e o sorriso facilmente fugia dos seus lábios. Deve ser a felicidade em me ver, meus amigos não vivem sem mim. Sorri pra ele e isso o deixou tímido, então pra fugir dessa situação constrangedora, ele colocou o capacete e montou na moto, depois saiu.

Entrei em casa, pendurei minha jaqueta preta e tirei os sapatos, caminhei na ponta dos pés até o quarto da minha mãe pra ver se ela estava bem e pro meu total alívio ela estava dormindo.

Sorrio aliviada.

Fecho a porta e vou até a cozinha, abro a geladeira e pego um pedaço de pizza congelada e coloco no microondas, como e depois subo para o meu quarto.

Tiro a roupa, coloco uma camisola e deito na cama, em seguida encaro o teto, pensativa, e a imagem do Alex é a primeira coisa que surge na minha cabeça.

E as memórias se embaralham na minha mente e começam a causar efeitos no meu corpo.

Eu pensei que estaria livre dele voltando pra cá, mas esqueci que ele também vive na minha mente.

Volto à cena da piscina e o meu corpo me trai, trazendo as mesmas sensações daquele dia.

Deslizo a mão pelo meu seio e desço até a barra da camisola, mas antes eu me questiono se deveria, isso só está me fazendo andar pra trás e não vai me ajudar a supera-lo, mas a influência que Alex tem sobre mim, mesmo distante, é tão forte que eu simplesmente ignoro isso e começo a me tocar, não demora muito para eu me desmanchar nos lençóis, e o meu corpo relaxa em êxtase.

Me sinto fraca em todos os sentidos, meu peito se aperta e as lágrimas caem.

.
Será que eu nunca vou me libertar disso? Será que nunca vou voltar a ser quem eu era antes? eu nem lembro de como eu era antes do Alex.

Viro para o lado da parede e choro até sentir que as minhas lágrimas acabaram e por fim…

Adormeço.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro