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Ligação on:

[Alô

[ Você é tia do Alex?

[ Sim , por que?

[ Precisa vim até a escola aconteceu uma coisa.

Minha mãe assustada foi até a escola, me levando junto com ela.

Era sexta de manhã, eu não tinha ido à escola porque eu estava doente nesse dia e minha mãe teve que faltar ao trabalho pra cuidar de mim.

Quando chegou na escola, ela me colocou no colo e apressou os passos até a diretoria.

O que aconteceu, onde ele está? - perguntou desesperada assim que viu a diretora

Calma, ele está fora de perigo agora, mas precisa de alguém que o leve pra casa, tentei falar com a mãe dele, mas ela não atende o telefone

Ela deve está no trabalho, deixe que eu cuido disso

Minha tia não trabalhava, ela vivia do dinheiro que os homens davam pra ela em troca de favores sexuais, sem contar que a minha mãe sempre a ajudou como podia, pois nessa época o pai do Alex tinha ido comprar cigarros no mesmo lugar que o meu.

Os vizinhos denunciavam a minha tia por negligência, e as assistentes sociais sempre iam à sua casa, mas a minha mãe para que não levasse Alex embora sempre tentava uma forma de desmentir, e falava que Alex passava a maior parte do tempo na nossa casa, quando não estava na escola, ela nunca o deixou desamparado.

E isso era verdade, a minha mãe sempre fez o que pôde para que Alex tivesse um pouco de amor, mas como a minha mãe é mãe solteira, ela tinha que trabalhar e acontecia dele ficar sozinho às vezes.

Quando tia Lilian morreu, a minha mãe levou Alex pra morar com a gente, mas poucos meses depois o seu pai apareceu dizendo que queria a guarda dele, eles até disputaram na justiça, mas a minha mãe não tinha chances nenhuma de vencer, sendo que era mãe solo e seu salário mal dava pra sustentar a gente, e ter perdido a guarda dele foi devastador pra ela.

.....

Depois vamos conversar sobre o que aconteceu, eu perguntei a ele, mas ele não me disse nada, está em choque - Disse a diretora

Eu vou falar com ele.

As duas seguiram juntas para a enfermaria. Antes disso, a minha mãe me pediu pra esperar na diretoria, enquanto elas conversavam com ele, mas como eu era curiosa, era óbvio que ia bisbilhotar.

Quando cheguei na enfermaria, notei que a porta estava entreaberta, então eu espiei pelo pequeno espaço que havia.

Alex estava sentado em um banco e havia vestígios de lágrimas em seus olhos, ele parecia bastante atordoado. Minha mãe estava do lado dele segurando uma de suas mãos, conversando com ele, eu não consegui entender muito bem, mas pelo estado que ele estava, eu sabia que não era uma coisa boa.

Alex havia se machucado. Suas roupas estavam no chão e havia sangue nelas, mas precisamente em sua roupa íntima, que de branca passou a ser vermelha.

Eu não sabia onde era o machucado até ficar com ele pela primeira vez e notar que ele tem uma cicatriz na virilha, mas eu nunca tive coragem de perguntar sobre ela.

Ele pode ter passado por um trauma muito grande, mas só cabe a ele contar.

A diretora guardou suas roupas em uma sacola e entregou para a minha mãe.

Após isso, a minha mãe pegou Alex no colo e quando ela estava se aproximando da porta, eu corri e me escondi atrás de uma parede.

Quando saíram da enfermaria e começaram a andar pelo corredor, eu saí do esconderijo e fui atrás deles com a desculpa que eu tinha ido ao banheiro, mas a minha mãe não ligou muito pra isso, porque ela estava triste com o que aconteceu, e eu automaticamente fiquei triste de vê-la assim, nessa época, Alex pra mim, era apenas um moleque que só dava trabalho, e tudo que eu queria era que ele parasse de causar tantos problemas, porque isso entristecia a minha mãe.

Mas confesso que esse dia eu fiquei preocupada, eu era criança, mas eu sabia que sangue era sinal de coisa séria e tinha medo que ele pudesse morrer.

Alex nunca tocou nesse assunto, e a minha mãe não sabe que eu sei, mas isso ficou na minha cabeça.

Por que ele tinha feito aquilo?

.....

—– Alex sai logo — bato na porta do banheiro

Um silêncio preocupante paira no ar, então eu bato mais algumas vezes.

—– Filha, porque você não usa o outro banheiro? — Minha mãe sugere da cozinha

—– Por que prefiro esse daqui, a água é mais quente.

—–  Então espere o seu primo sair e depois você usa.

—–  Faz umas meia hora que ele está aqui dentro.

—–  Não importa, respeite o momento dele

Coloquei o ouvido na porta pra ver se eu escutava alguma coisa, mas Alex parece ter morrido lá dentro, ou simplesmente está fazendo isso pra me provocar.

Quando eu estava quase desistindo, ele finalmente abre a porta, meu punho fica a pouco centímetros de encostar em seu peitoral descoberto.

Recolho a mão e o encaro ele furiosa, enquanto ele ri de mim.

—– Como foi o seu encontro com o mauricinho? - Ele pergunta enquanto seca os cabelos.

Dá pra sentir a ironia no seu tom de voz. Eu podia dizer que foi ótimo só pra irritar ele.

—– Como foi o seu com o Marina?

Sua expressão se fecha, e ele passa por mim exalando um cheiro inebriante de sabonete, pelo menos dessa vez ele não usou o meu.

Entro banheiro e fecho a porta, e adentro a névoa deixada pela fumaça do chuveiro, e quando ela finalmente se dissipa pelo ar, eu olho para a pia me deparo com uma lâmina de barbear, e o meu corpo gela. Ela está limpa, mas talvez ele possa ter lavado, isso por um instante me deixa paranoica.

Não quero que ele volte a se ferir, muito menos por minha causa.

Depois de tomar banho e me arrumar, desço pra jantar. A minha mãe disse que ia preparar algo especial pra gente.

Eu ainda não contei a ela como foi o encontro com Raul, estou esperando um momento as sós com ela pra contar, o Alex não pode saber que esse encontro foi um desastre.

Ele ia adorar ficar esfregando essa decepção na minha cara.

Ele pode ter me visto chegar de manhã, então deve tá pensando que dormi com o Raul.

Chega ser engraçado ele pensar assim sem saber quem o Raul é de verdade.

—– Aqui está? — Disse minha mãe colocando a lasanha cuidadosamente sobre a mesa

—– O cheiro tá ótimo tia — Alex disse, e a minha mãe sorriu

—– Fiz especialmente para os meus dois filhos queridos.

—–  Sua filha querida, porque o Alex não é o seu filho nem de longe.

—– Deixa de ser ciumenta, Bya — Ela me repreendeu — no meu coração tem espaço para os dois, e eu criei o Alex como se fosse o meu filho, e ele estaria morando comigo se o pai dele não tivesse o tirado de mim

As lágrimas brotaram em seus olhos, e eu me senti culpada por trazer de volta esse sentimento ruim.

Já não basta tudo que ela está passando com a morte da vovó.

—– Desculpa, mãe, eu não..

Nesse mesmo instante, Alex se levantou e a abraçou, e eu fui obrigada a assistir essa cena deplorável.

Ele pode até sentir alguma coisa por ela, mas na maioria das vezes, ele se aproveita desse sentimento para se aproximar de mim.

Se ele ligasse mesmo para os sentimentos da minha mãe, não teria feito o que fez.

Não sou a única que errei aqui, e quando a verdade vier à tona, nós dois teremos que pagar o preço.

Depois do jantar, subo  para o meu quarto, peguei o meu celular e pensei em ligar pro Raul pra perguntar como ele está, mas acho que isso só vai piorar as coisas.

Suspiro pesadamente.

Vi que tinha outra mensagem no meu, e era de um número desconhecido.

[ Oi, é a Lupita, a Marina me passou o seu número, será que podemos ser amigas?]

Um sorriso bobo se abriu em meus lábios, ao me lembrar da noite louca que tivemos.

Eu gostei da Lupita, ela é uma garota muito extrovertida e simpática e não vejo problema algum, sermos amigas, desde que ela não dê em cima de mim, tá tudo certo.

Já tenho problemas demais pra lidar.

Começo a digitar sem tirar o sorriso do rosto.

[ Claro, eu adoraria ser sua amiga ]

—–. Por que está sorrindo?

Olho pra porta e percebo que Alex está escorado no batente, parecendo uma assombração na penumbra. Por que ele faz essas coisas?

Ele acendeu a luz do meu quarto, quase me cegando.

Tento ignorar o seu corpo seminu e tentador, e foco nos seus olhos.

—– Não é da sua conta.

—– É o mauricinho? — Pergunta se aproximando

—– Ele não é mauricinho, você que é, agora sai do meu quarto.

—– Você quer mesmo que eu saia? — Ele dá alguns passos até mim, fazendo minha respiração encurtar, e acabo  ficando sem palavras

Meus olhos me traem e vai parar em seu corpo.

—– Para de se enganar, você nem gosta dele, só tá saindo com ele pra fazer ciúmes em mim, vai, confessa.

Solto uma risada irônica, mesmo sabendo que isso é verdade.

—– Até parece, eu gosto do Raul sim, ele tem muitas qualidades que você não tem.

—– Ah é, quais? — Ele encara os meus lábios fixamente

Inclino o rosto até ficar poucos centímetros do rosto dele.

—– Ele é inteligente, trabalha e pensa no futuro e você — olho ele de cima a baixo — você é um fudido.

Sua expressão se fecha, e por impulso ele agarra o meu pescoço, e eu suspiro profundamente. Em seguida ele encosta os lábios no meu ouvido me causando arrepios.

—– E você contou pra ele que foi esse fudido que tirou sua virgindade - Sussurra, fazendo a minha intimidade pulsar

Depois disso, ele desliza suas mãos pelos meus seios e segue até a barra da minha camisola, ele adentra ela e encontra a minha intimidade molhada e desprotegida.

Sinto raiva de mim mesma, por isso.

—– Hum, tenho certeza que isso não é por causa ele.

—– E como você sabe?

Ele se enfurece, e então começa a me estimular, o prazer me atinge de imediato e a minha respiração acelera.

Deixo escapar um gemido que faz com que eu me arrependa depois.

—– Shh! — Ele tampa a minha boca —Tá querendo que a sua mãe entre aqui e descubra o que a filhinha dela anda fazendo?

—– Para — Solto ofegante

—– Você não quer que eu pare.

Ele está certo. O seu corpo quente encosta no meu, e eu sinto que ele está duro, isso me faz desejá-lo ainda mais.

Eu tento resistir a ele, mas é impossível, eu não consigo pensar quando estou sob domínio de suas mãos. Ele é muito habilidoso com elas, e tem o total controle sobre o meu corpo, e eu danço conforme a música que ele toca, qualquer coisa que ele me peça nesse momento, eu faço sem nenhum pudor, porque automaticamente me torno a submissa dele.

Os movimentos vai intensificando e o prazer aumenta, meus olhos se reviram, minha respiração acelera assim como os meus batimentos, e o orgasmo se aproxima, e minha mente só está focada em um único objetivo, aliviar a tensão que tem se acumulado durante vários dias, e a minha cabeça antecipa o relaxamento que estou prestes a obter, e eu corro atrás disso, mas quando estou perto de atingir o ápice, ele para.

E o meu corpo simplesmente murcha como se dependesse dos seus dedos pra continuar preenchido.

A indignação é tanta que me imobiliza na cama.

Lágrimas de frustração rolam pelo meu rosto, e a vontade que tenho é de puxar a sua mão de volta e exigir que ele termine o serviço, mas não tenho forças nem pra isso.

Ele me observa atentamente, e parece se divertir com a situação. Minha intimidade ainda pulsa e anseia por ele, mas ele prefere me torturar.

E talvez eu mereça.

O seu olhar de satisfação se iguala a de um sádico. Ele sabe como me castigar.

—– Por que você está chorando? —  Ele pergunta, enquanto tento manter o meu choro o mais abafado possível —  Não queria que eu parasse, você não me quer fora da sua vida? você é patética, olha só pra você, implorando por um pau de um fudido, você é tão doente quanto eu, vai te tratar, porra

Ele se afasta de mim, fazendo com a necessidade de tê-lo por perto, aumente.

—– Alex — chamo, mas ele me ignora

Isso nunca ocorreu, ele nunca precisou parar, e me dá uma sensação de que ele está me abandonando, e o medo me paralisa, dói só de pensar que ele pode sair por essa porta e nunca mais voltar, mas parte de mim deseja isso.

Eu só quero que tudo isso acabe, eu não aguento mais.

Ele vai até a porta, mas antes de sair, ele se vira pra mim, e a minha frustração parece ter passado pra ele, por que ele claramente demonstra isso.

As lágrimas invadem seus olhos, e embora ele tente disfarçar, a indignação mancha o seu semblante.

Alex me ama, mas ele jamais vai admitir isso, pois se recusa a aceitar. Sua linguagem do amor é problemática, e ele não faz um mínimo de esforço pra mudar isso, e eu não estou afim de passar a minha vida inteira tentando consertar ele.

Seus lábios se comprimem, como se ele tentasse manter a todo custo as palavras dentro da boca, e eu prefiro que ele mantenha.

Eu não quero que essa noite seja pior do que está sendo.

Por fim, ele bufa e apaga a luz, me deixando sozinha na escuridão.

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