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𝗦𝗲 𝗘𝘂 𝗧𝗲 𝗣𝗲𝗿𝗱𝗲𝗿 É 𝗣𝗿𝗮 𝗧𝗲 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗿

"Meu amor, se eu te perder é pra ter que encontrar
Quem sabe eu te encontre lá em Salvador
No carnaval quando você for lá
Se for pra ser, acho que demorou…"

𝐉isung passou o gloss em seus lábios. A luz que entrava pela janela brilhava perfeitamente contra a sua boca. Ainda eram seis da tarde, mas Han pretendia chegar o mais cedo possível para aproveitar o quanto pudesse. 

Queria – melhor dizendo, iria beijar pra caralho. É carnaval em Salvador. Uma das melhores épocas pra abusar na putaria. E além de exagerar na curtição, também era a época perfeita pra usar uma roupa bem curtinha. 

O loiro estava fantasiado de diabinho. Um arquinho de chifres vermelhos estava sobre sua cabeça. Os fios de seu cabelo, vez vermelho, vez era o loiro natural. Usava uma bermuda preta simples e uma camiseta social sem manga e de cor vermelha – a mesma estava aberta, dando visão para seu peitoral malhado e lotado de gominhos. Jisung é alguém que gosta de academia. Usa e abusa dos exercícios físicos. 

Asas pequenas e brancas estavam em suas costas, manchadas de sangue falso. Em seu pescoço tinha uma coleira vermelha. Na coxa uma liga, também vermelha e em seus pés um All Star. A maquiagem não era muita, na verdade era simples – pretendia ficar até altas horas na rua, não poderia usar algo pesado. 

Han passou um perfume, alcançou a bolsa e verificou se tudo que precisava estava ali – não se aguentando, aproveitou para roubar um chiclete de melancia para si. O loiro foi para a cozinha, pegou sua caneca com uma fita longa e colocou no pescoço. 

Saiu de seu apartamento – o mesmo não ficava muito longe no centro, então Jisung nem pensou em pegar um Uber para ir até a avenida mais badalada de Salvador. No meio do caminho pegou algumas cervejas no mercado. O preço era alto quando a festança começava. 

O celular de Han tremeu na bolsa. O homem catou o iPhone e, ao ver o nome de Felix no ecrã, rapidamente atendeu. 

ㅡ Jisung, porra, onde você está?? Eu, Hyunjin e Changbin já estamos aqui, irmão ㅡ Lee tinha um tom de voz alto, pois ao fundo de sua voz havia uma música alta. 

ㅡ Eu tô indo, vim só pegar umas cervejas ㅡ Afirmou, deixando o celular entre o ombro e a orelha. Pagou o caixa e saiu com uma sacolinha verde em mãos. Dentro da mesma podia-se encontrar três garrafinhas de Heineken e três latinhas de Brahma.

Em dez minutos Jisung encontrou Felix no ponto de referência que haviam marcado. A princípio, era em frente a uma hamburgueria. Lee e Han – juntamente dos outros rapazes – fizeram um pedido no estabelecimento que não estava muito cheio. Eles queriam garantir uma janta antes que o tumulto se espalhasse da praia para os locais que disponibilizavam comidas e bebidas. 

Changbin estava fantasiado de boxeador – as luvas estavam amarradas no short que ele usava e um roupão com o seu nome cobria suas costas. Seo estava segurava uma caixa térmica com algumas bebidas dentro. O homem incentivou que Han guardasse suas bebidas ali e assim o loiro fez. 

Hyunjin estava de cupido, sem camiseta – deixando exposto o tanquinho cheio de marcas de beijo – e apenas com uma bermuda branca. Em suas costas haviam asas, também brancas, iguais às de Felix – visto que o mesmo estava fantasiado de anjo. 

Logo após comerem, seguiram para a praia, entrando em uma rua totalmente lotada de pessoas. Eram sete e meia e as coisas já estavam bem agitadas por ali. Pela quantidade de som, acabava que as músicas se destorciam um pouco. 

ㅡ Esperem aqui ㅡ Gritou Hwang, já saindo pela multidão, e mesmo assim Felix não ouviu e ficou sem entender. 

ㅡ Ele falou que é pra gente esperar aqui ㅡ Jisung falou e Lee arqueou as sobrancelhas. Os amigos conversaram pelo olhar e Han deu de ombros, sem saber para onde Hyunjin ia e o que iria fazer. 

ㅡ Alguém quer uma cervejinha? ㅡ Seo chamou a atenção, levantando sua garrafa de vidro Heineken. Han concordou e Felix fez igual, esticando sua mão em direção ao mais velho. 

Changbin levou a boca da garrafa até a boca e abriu a tampa puxando entre dentes e estendeu a garrafa para Jisung, que logo pegou para si, colocou em seu copo preso no pescoço e levou para a boca. Estava trincando de gelada. A cerveja transpirava – por conta da temperatura ambiente extremamente alta – escorrendo gotas de água por todo o copo.

Seo repetiu o ato e entregou para Felix, que agradeceu com um sorriso. Han retirou o copo de sua boca e brindou com os outros homens. Viu Lee beber uma golada longa enquanto Changbin levou a garrafa até sua boca e girou o vidro verde, exibindo-se ao beber o líquido que desceu em redemoinho. 

ㅡ Voltei ㅡ Hwang apareceu. Seu braço estava entrelaçado com o de um outro cara. Felix inicialmente juntou as sobrancelhas em uma face emburrada ㅡ Esse é Jeongin, um amigo meu. Innie, esse é Jisung. Esse é Changbin. E o bravinho ali é o Lix, meu namorado. 

Lee sorriu de forma educada antes de esticar o braço para de apresentar: ㅡ Olá, Jeongin, prazer em te conhecer. 

Jisung rapidamente soube que Felix estava sendo falso. Digamos que o sardento é um cara bem ciumento com seu parceiro – incrivelmente, Hwang se acostumou rápido com aquilo, e mais incrível ainda era que ele adorava irritar o namorado. 

ㅡ Prazer em te conhecer também, Felix. Hyunjin fala muito de você ㅡ Após aquelas simples falas aí sim Lee deu um sorriso verdadeiro. Era bom saber que o namorado falava de si. E era melhor ainda que ele sempre falasse. 

Seo e Han cumprimentaram o mais novo, e em alguns minutos o papo começou a rolar. Era uma diversidade de assuntos que nem se fizesse uma lista conseguiriam acompanhar. Jeongin era uma pessoa fácil de se fazer amizade, um doce de gente. 

Alguns minutos – quase uma hora mais tarde, Jisung sentia a própria barriga roncar, confessando que estava morrendo de fome. O homem fantasiado de capetinha girou os calcanhares, olhando por todos os lados para ver se achava algum ponto de comida. 

ㅡ Gente, vou buscar um pastel ㅡ O loiro avisou, apontando para uma barraca um pouco afastada. As pessoas estavam em volta, mas nem todas compravam a massa frita. O problema era a falta de espaço, acabando por formar um tumulto por todos os lados. 

ㅡ Eu vou com você ㅡ Changbin se voluntariou, era outro esfomeado ㅡ Alguém vai querer alguma coisa? ㅡ Perguntou e Yang rapidamente olhou para o mais baixo, porém mais forte, e disse:

ㅡ Eu também vou com vocês. 

Os HyunLix resolveram que iriam ficar ali; a vibe estava boa então aproveitaram para cuidar da caixa térmica. Enquanto isso, Jeongin, Changbin e Han caminhavam até a barraca de pastel. O mais velho foi em frente junto com o mais novo, fazendo com que Jisung acabasse sendo espremido no meio das pessoas alheias. 

ㅡ Merda ㅡ Gemeu irritado quando ao tentar sair da multidão, acabaram trombando em si ㅡ Olha por onde anda- ㅡ Imediatamente ficou quieto. 

Seus olhos percorriam agitados por todo o rosto alheio, ao mesmo tempo que sua pupila dilatava espontaneamente ao sentir a dopamina tomando conta de si. 

ㅡ Eu te conheço ㅡ O homem afirmou. A voz bela ensurdeceu Jisung, fazendo com que ele não escutasse nenhuma das músicas, as pessoas, ou qualquer outro som externo que fosse, além da voz do moreno ㅡ Jisung, não é? 

Han sentiu um choque percorrer por seu corpo ao escutar seu nome ser falado. Ainda estava em transe, preso em seus pensamentos.

Lee Minho é um cara que Jisung conheceu no carnaval do ano passado. Eles tiveram uma longa noite de curtição – com direito a muita bebida – e uma madrugada extraordinária de sexo. Ainda naquela madrugada, quando o sol estava surgindo no horizonte, Han teve certeza que quando Lee saísse pela porta, nunca mais o veria na vida. 

E, após um ano, ali estava o homem que fez sua noite de carnaval ser a melhor de toda a vida. As probabilidades de encontrá-lo eram curtíssimas, ainda mais durante a festança; o amontoado de pessoas e a aglomeração. 

Minho ㅡ Comprimiu os lábios, ainda levemente dormente. Han encontrava-se entorpecido. Jurou ter perdido Lee quando não teve a ousadia de pedir o número dele, ou o endereço.

Assumia que tinha sido a melhor transa de sua vida e que sim, tinha xonado no mais velho. Ele era encantador. Pela noite que passaram juntos e pela madrugada fazendo amor, tinha certeza que era uma miragem um homem tão perfeito. 

Não só pelos gestos e atos de Minho, mas o quão ele era lindo, sua beleza era exuberante – Jisung torcia para que ele ainda estivesse solteiro, o que parecia ser besteira em sua cabeça. Por que sempre vinha a mesma pergunta: "Como assim Lee Minho não tem namorado?" "Como esse cara ainda está solteiro?". Coisas desse estilo. 

Lee tocou o ombro de Jisung e o mesmo voltou a ver as pessoas por todos os lados, a música também voltou a ser alta, preenchendo sua mente. 

ㅡ Caralho, eu não acredito… ㅡ O loiro levou a mão até a boca, rindo desacreditado ㅡ É você mesmo, Minho! ㅡ Abraçou o mais velho, passando os braços pelo pescoço do mesmo, o trazendo para perto de si. Lee abraçou a cintura de Han, retribuindo o gesto. 

ㅡ Faz um tempo, não é? ㅡ Lee se afastou, mas ainda segurando a cintura do loiro. Jisung mordeu o lábio inferior antes de concordar. Aparentemente, Minho não estava ali há muito tempo, pois o cheiro de perfume inundava o ar – caso contrário, se o mais velho estivesse ali a horas, provavelmente estaria fedendo a cigarros e bebidas alcoólicas. 

ㅡ Eu até poderia dizer que foi o destino a gente ter se encontrado de novo, e justamente no carnaval, mas eu não acredito nessas coisas ㅡ Os braços de Han continuavam pousados sobre os ombros do Lee. 

ㅡ Pois bem, talvez você esteja certo ㅡ Apertou suavemente a mão contra a pele de Jisung, acariciando a cintura bem delineada ㅡ Da última vez que vim ao Brasil, eu me cativei por esse lugar, tanto quanto me cativei pelas pessoas ㅡ O loiro franziu o cenho, escutando as palavras de Lee ㅡ Foi difícil te tirar da mente nos primeiros dias. E é por isso que eu vim pra cá. Vim procurar você. 

Jisung sentiu a espinha arrepiar. Minho voltou por si? Estava ouvindo direito? Não era miragem ou coisa de sua cabeça? Han sorriu, desviando o olhar. 

ㅡ Então você continua solteiro? ㅡ O mais novo perguntou atrevido, recebendo a confirmação ao ver a cabeça de Lee acenar positivamente acompanhado de um sorriso cafajeste. Jisung molhou o lábio e beijou Minho. 

O moreno continuava um os movimentos que um dia Han sentiu. A língua trabalhava bem contra a sua. Os lábios se mexiam com afinco na boca do outro. O loiro levou a mão até a nuca de Lee, o puxando para mais perto que pudesse. 

Minho sentiu as respirações se misturarem e tratou de descer sua mão até a bunda alheia, espalmando a carne. Porra, aquela bunda continuava uma delícia. O mais velho deixou-se ser guiado pela dominância do loiro. Levou a mão para a curvatura do pescoço branquinho de Jisung e o puxou para mais perto. Lee mordeu o lábio do menor entre dentes e se afastou após um selinho. 

ㅡ Você está sozinho? Estou com alguns amigos ㅡ O moreno comentou, deixando as duas mãos pousadas sobre a bunda de Han. Assumia que aquela parte de Jisung era, sem dúvidas, a mais perfeita. 

ㅡ Eu também estou com alguns amigos. Na verdade acabei me perdendo de dois deles enquanto estávamos a caminho da barraca de pastel ㅡ Os lábios acabaram em linha reta. Lee concordou positivamente após estalar a língua no céu da boca.

De repente o celular de Jisung vibrou no bolso de seu short. Uma de suas mãos saiu da nuca de Minho e alcançou o bolso, pegando o telefone para si. 

ㅡ É meu amigo, só um momento ㅡ Han não saiu de perto, apenas levou o celular até a orelha após atender a ligação ㅡ Felix, oi ㅡ Ao falar, rapidamente sentiu um selar em seu pescoço. 

Jisung, onde está você? ㅡ O Lee mais novo tinha um tom preocupado ㅡ Changbin e Jeongin estão aqui, disseram que perderam você de vista. 

ㅡ Felix, estou com um cara ㅡ Jisung falou e Minho se afastou, o encarando como quem podia dizer "apenas um cara?". Han revirou os olhos e Lee riu ㅡ É uma longa história. Vou com ele buscar um amigos e vamos até vocês. 

Estamos indo para a praia, perto daquele lugar lá ㅡ Felix falou do outro lado da ligação e Jisung espontaneamente entendeu. Tinham essa mania de se entenderem mesmo que não falassem nada com nada, ou alguma coisa concreta. Diz-se que eles dividem a mesma mente. 

A ligação se deu fim e Han guardou o telefone novamente. Minho semicerrou e riu anasalado. 

ㅡ Meus amigos? ㅡ Lee arqueou as sobrancelhas e Jisung concordou.

ㅡ Vamos juntar os seus com os meus ㅡ Deixou um selinho no lábio do maior e em seguida ajeitou a franja rebelde do cabelo dele ㅡ Me leve até eles, temos que ir até a praia. 

Assim foi feito. Seguiram de mãos dadas até onde os colegas de Minho estavam. Jisung os conheceu e foi apresentado para BangChan e Seungmin como um "amigo íntimo de alguns anos". A todo momento, Minho manteve-se com os dedos entrelaçados aos de Jisung, evitando que ele se perdesse e que automaticamente perdesse Han. Andaram pela areia gelada por longos segundos até estarem perto de algumas pedras – onde Felix e o resto estavam. 

A brisa suave da maresia era geladinha, diferente da rua movimentada e quente, alguns cantos da praia se encontravam desertos de tão vazio. Jisung apresentou Seung e Chan para os outros, assim como apresentou os outros para seus novos colegas e Minho. 

ㅡ E então, não sabia que Jisung namorava ㅡ Changbin comentou. Não era próximo o suficiente de Han para saber da vida amorosa dele, só haviam saído para outros rolês com o casal que tinham em comum. 

Jisung soltou um riso sem graça e negou. Minho o olhou e depois desviou o olhar, admirando o mar. Todos estavam reunidos e sentados na areia, apreciando a companhia uns dos outros, vez ou outra conversando, mas boa parte do tempo em silêncio. 

ㅡ Jisung ㅡ Chamou a atenção do mais novo, que rapidamente o olhou. Se entre olharam por alguns segundos, perdidos e rendidos a própria bolha imaginária que criaram ㅡ Posso te beijar? ㅡ Minho então perguntou.

Han juntou as sobrancelhas, um tantinho surpreso, e respondeu com um único "claro". Lee aproximou o rosto do rosto do loiro, segurando a curvatura de seu pescoço. Minho se curvava sobre Jisung enquanto o mesmo deitava na areia – nem ligando para sujar seu cabelo e roupa. 

O homem vestido de diabinho deitou e o moreno sentou sobre seu colo, ainda com os rostos próximos, dividindo a respiração descompassada pela ansiedade de ambos os corpos. Os adultos pareciam adolescentes de tão desesperados que estavam para se beijarem. 

Então aconteceu. Os lábios roçaram levemente um sobre o outro. Suavemente os narizes se tocaram. Um procurava pela boca do outro, o que fazia o movimento ser diferente, no fim as bocas finalmente se tocaram. O beijo se iniciou lento e suave, com ambos desfrutando da mesma sensação. À medida que enlaçavam as línguas, mais os corpos se tocavam e mais sedentos eles se encontravam. 

Em segundos o beijo genuíno se tornou cheio de pegada e agressivo. Os dois roçavam os membros – esses que davam sinais de vida. Se afastaram com a respiração desregulada, os lábios inchados e os corpos transbordando luxúria. Ah, e os olhares, os olhares queimando a pele. 

ㅡ Minho… Onde você está ficando? ㅡ Jisung indagou. Seu peito subia e descia rapidamente, ele estava ansioso e ansiava por mais daqueles beijos e por toques. 

ㅡ Em um hotel junto com Seung e Chan ㅡ Respondeu, empurrando os cabelos para trás e em seguida ajeitando a franjinha curta de Jisung. 

Fica na minha casa. Passa um tempo lá até você ir embora… ㅡ Gesticulava enquanto fingia naturalidade ao estar chamando o mais velho para morar provisoriamente com si. Minho deixou as sobrancelhas subirem, desacreditado com o convite ㅡ Quanto tempo você vai- 

Lee interrompeu Han com um beijinho rápido e logo disse: ㅡ Eu aceito. Se não for incomodo. 

ㅡ Não, não é incomodo ㅡ Imediatamente Jisung respondeu, agarrando os ombros de Minho, para saciar sua insaciável vontade de beijá-lo. 

ㅡ Eu vou ficar umas duas semanas, ou, quem sabe, um mês. Teria problemas para você? ㅡ Saiu de cima do loiro o puxou para se sentar, Jisung rapidamente fez, limpando o cabelo lotado de areia. 

Arrumem um quarto ㅡ BangChan disse. Só então o casalzinho notou que os outros homens estavam olhando para o recém beijasso deles. Han piscou algumas vezes antes de esconder o rosto na curva do pescoço de Minho, este que riu baixinho. 

Lee levantou e puxou Jisung para si. De primeira, o mais novo não entendeu, mas ficou ao lado do moreno. Minho sussurrou algo em sua orelha. 

ㅡ A gente já vai indo… ㅡ Contou, se afastando. Mandou um beijo no ar para Felix, que retribiu pegando e guardando em seu coração. Um tchau geral foi falado e Lee e Jisung saíram correndo pela praia ㅡ Pra minha casa? 

ㅡ Pra sua casa ㅡ Respondeu afirmativo. Han sorriu e correu pela praia. Minho correu atrás do menor, o agarrando pela cintura, acabaram caindo na areia ㅡ Você é lindo, Jisung ㅡ O menor corou sob o olhar de Lee e seu elogio ㅡ A lua é testemunha do que falo. 

Han desviou o olhar do moreno para olhar para a lua. A mesma estava linda, iluminando toda a praia enquanto refletia no mar. Jisung não conseguia se manter estável com os elogios e puxou o mais velho para mais um beijo. Não sabia como podia sentir tanta necessidade de Minho como sentia.

Finalizaram com um selinho. Decidiram que a melhor coisa era buscar as coisas de Minho no hotel em que o mesmo estava ficando. Lee pagou um Uber para ir rapidamente, assim como também pagou um para chegarem até a casa de Jisung. Maior prova de amor que pagar um Uber em pleno Carnaval não existia.

ㅡ Bem vindo a minha casinha ㅡ O loiro abriu a porta, dando passagem para Lee entrar. 

ㅡ É muita coragem a sua trazer um completo estranho pra ficar na sua casa ㅡ Minho adentrou o apartamento e o mais novo riu anasalado. 

ㅡ Se você for você quem vai me matar, tudo bem, eu aceito ㅡ Fechou a porta atrás de si e abraçou as costas de Lee ㅡ Você quer tomar alguma coisa? Comer ou, não sei, tomar um banho? 

O moreno deixou sua mala ali mesmo no corredor e se virou para Jisung, abraçando-o. Han suspirou contra o peito de Minho, este que iniciou um carinho por suas costas, desceu as mãos para a bunda alheia e por fim parou atrás das coxas, puxando o menor para seu colo. 

ㅡ A gente pode tomar um banho juntos e depois pedir algo pra comer ㅡ Permaneceu com a mão sobre a bunda de Han, que sorriu com a ideia e acenou positivamente ㅡ Me fale onde é o banheiro.

Lee seguiu o corredor até chegar ao lugar indicado pelo loiro. O mais velho não deixou de segurar o menor nem para abrir a porta. 

Jisung agradecia por ter feito faxina alguns dias atrás. Com esse pensamento, nem notou ter sido colocado sobre a pia do banheiro. Minho estava abaixado, desamarrando os cadarços de seu par de tênis. 

Sabe, Jisung, eu fiquei muitos dias pensando em você ㅡ Lee dizia retirando os tênis dos pés de Han ㅡ Eu fiquei noites sonhando em quando eu te veria de novo. Eu não sou muito religioso, mas eu pedi um sinal de Deus pra te ver de novo e agora eu tô aqui, com você…

Han estava rendido, hipnotizado e momentaneamente apaixonado. Então o mais velho tinha passado todo aquele um ano pensando em si? Seu coração disparava em ansiedade e a mente martelava que seria capaz de fazer o que fosse necessário para ficarem juntos pelo resto da vida. 

Mas, poxa, Minho era de outra cidade e de outro país. Minho tinha sua vida para lá. E Jisung também tinha uma vida ali, tinha amigos e familiares. 

Eu também… Pensei em você ㅡ O cantinho de sua boca curvou em um sorrisinho ladino e singelo. 

Minho se afastou para tirar sua camiseta – por incrível que pareça ele não estava fantasiado. Jisung rapidamente arregalou os olhos ao ver um "J" cravado minimamente na costela bem malhada de Lee. 

ㅡ O que é isso? ㅡ Apontou para a tattoo. O moreno tirou o short que usava e permaneceu de cueca, em seguida se aproximou do Han sentado, que encontrava-se de queixo caído. 

É a inicial do seu nome ㅡ Tocou a coxa de Jisung e subiu a mão para a cintura do mesmo, passeando suas mãos por Han até chegar na clavícula, onde desenhou o formato do osso ali presente. 

ㅡ Você é maluco? ㅡ Imerso, e tocando sutilmente na tatuagem, ele nem ao menos notou quando sua blusa, já aberta, foi retirada. Minho sorriu com o linguajar do menor. 

Por você? Eu sou ㅡ Assumiu. Fingiu que iria beijar Jisung, só para vê-lo querer ㅡ Quer me beijar? ㅡ Ouvir um arfar com som de "uhum". ㅡ Então me beija ㅡ Quando o loiro foi tentar, mais uma vez, Lee se afastou, só para voltar rapidamente e selar seus lábios com os de Han.

O mais novo desceu do mármore e empurrou Minho contra a parede. Enquanto beijava-o, retirava seu short preto, ficando apenas de cueca – igualmente ao mais velho. Jisung sentiu mãos grudarem em sua bunda, fazendo a aproximação ser intensa e os membros grudarem com o ato. Han gemeu. 

Lee voltou a segurar o menor em seu colo, o levando para dentro do box, abriu o chuveiro e se enfiou debaixo da água que escorria gelada, a fim de amenizar aquele calor todo.  

ㅡ Min… ㅡ Jogou a cabeça para trás com as investidas falsas que Minho dava contra suas bandas ㅡ Eu acho que quero muito você… Tipo, agora ㅡ Desceu do colo do mais velho e tirou a própria cueca, em seguida ficando de joelhos. Pronto para retirar a última peça presente no corpo de Minho, foi parado pelo mesmo. 

ㅡ Então terá que se aguentar. Agora não. Levanta ㅡ Pediu e Jisung relutou, mas assim fez quando recebeu o olhar reprovador de Minho. Foi empurrado contra a parede gelada ㅡ Eu quero estar na sua cama quando estivermos prontos pra fazer amor

A frase deixou Jisung zonzo e com mais vontade ainda. Mas tudo que ganhou foi um beijo sob a água, com garantia de duas mãos agarradas à lateral do seu pescoço e maxilar. Intenso, perfeito.

Durante o banho, Minho fez questão de lavar Jisung, limpando suas costas, seu cabelo e dividindo beijinhos hora ou outra. Mas sem abusar dos toques ou carícias.

(...)

⩩﹕៹࣪ O que? A Sam voltou com Meu Piloto? 😮😮😮😮. Voltei, mores. Eu voltei.

E voltei com essa capa lindíssima perfeita, maravilhosa e icônica feita pela nanda (ChangbinNegoDoce). Brigada, nandão ❤️

Curiosidade: Meu Piloto foi escrita na primeira pessoas, mas eu modifiquei pra terceira pq eu odeio primeira pessoa...

Aaa, e outra, quem quiser entrar no meu grupo do zap vou colocar o link aq ➡️➡️

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