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49: Final Stretch II

Christine 

— Que barrigão! — Eu encaro minha mãe com um olhar mortal.

— Eu estou com seis meses, o que você queria? Que minha barriga esteja do tamanho de um ovo?

Ela deu de ombros enquanto ria. Diferente dela, eu não estou de bom humor. Me sinto cansada e irritada com a gestação. Cuidar de Adam se tornou mais exaustivo e por mais que Jeffrey ajude, ainda sou eu que passo a maior parte do tempo com ele. Devido a isso, optei por voltar a trabalhar quando tiver tido a Evelyn e tudo se estabilizar. Como nosso primeiro filho, Jeffrey escolheu o nome, quando eu descobri que dessa vez seria uma menina, eu escolhi o nome. Jeffrey gostou da escolha.

Minha mãe ficou feliz quando recebeu a notícia e segundo ela, por eu estar com Jeffrey ela se sente mais calma. Por mais que eu saiba que ela ainda não vai com a cara dele, ela deixa claro que está feliz se eu estiver, e que está tudo bem eu ter escolhido ele se foi isso que eu quis.

"Não foi bem eu quem quis." Eu quis dizer inúmeras vezes a ela.

— Quando ele vem te buscar? — Ela se referiu a Jeffrey.

— As seis ou sete, não sei bem.

— Você pode dormir aqui se quiser. Adam adora ficar com a vovó, não é? — O pequeno assentiu enquanto corria de braços abertos para ela.

— Eu sei... obrigada, mãe. — Ela sorriu.

(...)

Checo o celular após ouvir o som de notificação. Era Jeffrey. Aviso a minha mãe e começo a recolher alguns brinquedos que Adam espalhou pela sala de estar enquanto brincava.

— Eu nem vi o tempo passar. — Eu concordo com ela. — Tome cuidado, viu? Se precisar, não hesite em me ligar.

— Sim, senhora. — Eu respondi fingindo ser um soldado.

Ela revirou os olhos.

— Vamos Adam, papai veio buscar a gente. — Ele assentiu. — Pega sua mochila.

Ele obedece. Passar a tarde em casa com minha mãe foi agradável, me fez relembrar de quando eu vivia aqui com ela. Éramos só nós duas.

— Pegou tudo? Eu acompanho vocês.

Saímos de casa, ficamos na porta esperando por pouco tempo, logo Jeffrey chegou. Me surpreendi ao ver Spencer sair do carro com ele.

— Spencer?

— Christine! — Ele se adiantou, apesar de estar alegre por vê-lo já que desde aquele incidente Jeffrey nunca mais quis ele próximo de mim, tive receio da reação que ele teria em frente a minha mãe.

Eu o abracei e assim que ele me soltou, Jeffrey se aproximou também, cumprimentou minha mãe com leve aceno de cabeça, eles não se falavam. Logo em seguida ele abaixou a máscara que usava e me cumprimentou com um beijo rápido na boca, voltando a cobrir o rosto.

— Vamos? — Ele pegou Adam no colo. Eu assenti.

Me despedi de minha mãe. Spencer acenou para ela antes de ir, ela sorriu. Acredito que ela deva se lembrar dele.

— Que surpresa. — Eu admito quando já estávamos dentro do carro. Spencer sentou no banco da frente, eu decidi ir no banco de trás com Adam.

— Eu quis te visitar assim que soube que você estava grávida, mas esse bastardo não deixou. Tive de implorar pra te ver hoje. Você está tão linda! — Jeffrey não reagiu a isso e eu quase tive uma crise de risos por saber que ele proibiu Spencer de me ver. — Fico feliz por ser uma garotinha.

— Sério? Obrigada. — Eu agradeci pelas palavras gentis. — E você? Como está?

— Levando. Ainda não ajeitei minha vida, quanto mais tento andar na linha, mais problemas aparecem.

— Mentiroso. — Jeffrey que até então estava calado, se manifesta. — e trambiqueiro também.

— Me respeita na frente do seu filho, o que ele vai pensar do tio com você falando assim?

Isso me arrancou uma risada. Por mais estranho que ele seja, sempre me faz rir de algo.

— Você não é tio dele e eu não quero você perto dele. Você é um péssimo exemplo.

— Tá vendo Christine, isso que eu tenho de aturar constantemente. — Spencer reclama. Tenho quase 100% de certeza que nesse momento Jeffrey revirou os olhos. Eles parecem que são irmãos. Acredito que por mais que Jeffrey negue, no fundo ele deve ter algum carinho por Spencer.

— Não fique chateado, quando Evelyn nascer, quero que venha visitar sua sobrinha.

— Sério? — Ele se virou para trás. Eu assenti.

— Obrigado. — Eu não sabia que Spencer poderia dar um sorriso tão bonito quanto o que eu vi agora.

Jeffrey apenas suspirou. Acho que ele sabe que não pode manter essa besteira de proibir Spencer de me ver.

Jeffrey não seguiu pelo caminho habitual, estranhei, mas não disse nada. Quando ele parou, me dei conta de que estávamos na frente de um prédio que me pareceu estranho. Algo nele não me descia.

— Eu fico aqui, obrigado pela carona. — Spencer então se dirigiu a mim. — Desejo uma boa noite, minha rosa.

Eu me despedi dele. Sentiria até saudades, acredito que poderíamos ser amigos caso nos víssemos com frequência.

Jeffrey voltou a dirigir. Ficamos em silêncio até eu fazer uma pergunta.

— Tudo bem?

— Por que não estaria? — Sua voz soou serena então deduzi que ele dizia a verdade. — Se distraiu com sua mãe?

— Sim, na próxima semana ficamos de levar Adam ao zoológico, acredito que ele vá gostar e eu também quero ir. — Jeffrey assentiu. — Você vai?

— Eu posso levar e buscar vocês.

— Ok...

Jeffrey não gostava muito de sair de dia para locais movimentados, talvez ele se sentisse desconfortável pelas roupas que tinha de usar. Estava sempre de boné, máscara e moletom. Traje esse que num clima quente deve ser insuportável de usar, fora os olhares que ele deve receber. Em casa eu me acostumei a sua aparência, mas as pessoas na rua pelo visto não acham tão normal ver um homem com queimaduras e a boca estranhamente mutilada.

— A noite, se você quiser, podemos ir ao parque.

— Certo. — Eu respondi mais animada.

Ao chegarmos em casa, Jeffrey foi colocar Adam para dormir e eu fui tomar um banho. Preparei a banheira e finalmente pude relaxar. Com o silêncio e a água morna, quase adormeci.

— Christine? — Jeffrey chamou baixo.

— Hum? — Eu saí da banheira, me enrolando na toalha. — Comeu algo? — Ele negou. — Quer jantar?

— Você não está cansada?

Jeffrey parecia estar mais cansado do que eu.

— Toma um banho, vou colocar a janta. — Ele assentiu.

Eu fui até o quarto, coloquei uma roupa confortável e me dirigi à cozinha. Tinha feito tudo pela manhã antes de sair. Quando Jeffrey apareceu, a mesa já estava posta e eu já estava jantando. Ele se sentou ao meu lado em silêncio e começou a comer.

— Não esqueceu nada não?

— Ah, desculpe. Obrigado.

Ele achou que eu queria que ele fosse educado agradecendo por eu ter colocado a janta?

— Não, você está todo molhado, não se secou ao sair do banho? Seu cabelo está praticamente encharcado. Quando você vai parar de fazer isso?

Ele deu de ombros. Acho que não se importa.

"Então foda-se!"

Voltei a comer. Jeffrey ultimamente não tem estado tão falante, ele também não tem me procurando mais. As vezes sinto que estamos distantes mesmo estando próximos.

— O que aconteceu? — Ele me encarou com uma expressão confusa. — Aconteceu algo ou você está comendo alguém na rua?

Jeffrey quase se engasgou com a comida.

— É porque estou grávida?

— Mulher? — Ele conseguiu dizer após tossir algumas vezes. — Que conversa é essa?

— Não me vem com essa de "que conversa é essa?" — Eu distorci minha voz tentando imitar a dele.

— Por que você está pensando isso? Eu não tenho ninguém, na verdade nem sei qual foi a última vez que tive contato com outra mulher além de você.

"Eu acho bom." Eu quase disse o que pensava, mas guardei pra mim.

— Christine — Ele suspirou. — O que é que eu fiz que te fez pensar nessa loucura?

— Você... não me procura mais. Às vezes estamos juntos, mas você fica tão quieto que nem parece estar ali. — Jeffrey riu. Qual era a graça? — Quer saber, vai a merda e esquece o que eu falei.

Me levantei com a intenção de tirar a mesa e ir para o quarto, mas fui parada.

— Eu te disse tantas vezes a mesma coisa, mas acho que vou ter de dizer todos os dias para que você entenda. Eu não quero ninguém além de você e não tem um dia sequer que eu não lhe deseje. — Eu baixei a cabeça, não queria olhar em seus olhos. — E o único motivo de eu estar mais quieto e não lhe procurar as noites é porque eu sei que você está cansada. Carregar nossa filha tem sido estressante pra você, eu tenho visto como você age com Adam e como está chateada.

Eu me senti culpada. Pela primeira vez em um bom tempo me sinto mal por ter sido rude com Jeffrey.

— Eu quero estar presente para que você não se sinta só, tenho tentando ajudar como posso e achei que seria melhor não te incomodar. — Ele entrelaçou nossas mãos. — Desculpe.

Isso me tirou a voz. Não soube o que responder então eu apenas assenti. Ele quem se desculpou, mas acredito que eu também deva me desculpar. Confesso que às vezes tenho descontado minha frustração neles e por vezes os trato mal.

— Me desculpe também... — Sua expressão suavizou e ele assentiu.

Jeffrey é um cara simples. Uma parte minha se regozija em saber que Jeffrey me ama ao ponto de matar e se autodestruir apenas para me ter. Saber que o homem que não se importava com ninguém foi capaz de "amar" e querer ter filhos, me causa um sentimento agridoce. Não sei o por que, mas de pensar que ele pode querer outra mulher além de mim, sinto náuseas.

Depois de Jeffrey me deixar e retornar, acabando com a minha única chance de ter um relacionamento normal, eu achei que nunca mais seria capaz de sentir amor de verdade por ele já que o que ele me fez é imperdoável, mas agora percebo que ele mudou tanto quanto pôde. Cada tentativa de ser melhor, de cuidar de mim, cada palavra de carinho dita, ele estava tentando se redimir.

— Eu te amo... muito. — Eu consegui dizer pela primeira vez desde que voltamos a estar juntos.

— Repete. — Eu o encarei.

— Eu te amo. — Mal terminei de falar e Jeffrey me beijou.

Com desejo, de forma ardente, como não fazia a muitos dias. Como se eu fosse a última gota de água num deserto e ele precisasse disso para sobreviver. Ao se afastar, eu arfei, senti meu corpo quente, o coração acelerado e uma vontade enorme de tê-lo.

— Vamos para o quarto? — Eu perguntei.

— Farei o que você quiser. — Ele disse antes de voltar a beijar.



Nota: Pessoal, desculpe mesmo a demora e muito obrigado aos que ainda leem essa bodega. Tenho uma pergunta importante, ao final dessa historia, vocês tem interesse em um capitulo bônus? Tipo um curta com os mesmo personagens, mas outra historia. Se sim, por favor deixem nos comentários.

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