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09: Erro

Christine

— Amor?

— Ah? — Larry me tirou de meus pensamentos. — O que foi?

— Lhe chamei várias vezes, você está tão distraída hoje. — Ele tocou meu rosto. — Tem certeza que está bem? Você tem estado tão pensativa esses dias.

E mais uma vez me senti péssima por preocupar Larry.

— Está tudo bem. — Toquei sua mão e a beijei.

— Eu fiz algo?

— Não, claro que não.

— Isso tem me preocupado Crist, você tem estado assim desde... — Ele parou de falar.

— Desde?

— Esquece. — Ele se afastou. — É só besteira minha.

Eu sorri gentilmente. Ele sabia que tinha algo errado comigo, ele é muito perceptível e eu, muito fácil de se ler. Talvez tenha sido por isso que ele não insistiu, ele sabia que eu não iria contar a verdade.

— Vamos?

Voltamos a caminhar pela trilha. Eu e Larry, resolvemos fazer um passeio diferente.

Fomos para um parque local caminhar um pouco, muito diferente de um shopping lotado. Eu gostei da calma, do silêncio e da sensação de paz que o local me passava.

— Melhor voltarmos, está ficando tarde. — O maior assumiu a frente voltando por onde viemos.

— Mas já? — Protestei. — Ainda está cedo.

— Sim, eu sei. Mas não podemos ficar andando por aqui até tarde, me preocupo com sua segurança.

Larry falou de forma rápida e decidida, resolvi não insistir e aceitar.

Voltamos até onde o carro estava estacionado, Larry andava tão rápido me puxando logo atrás que não demoramos quase nada para chegar.

— Ei, o que foi? — Ele se manteve em silêncio. — Larry calma.

— Estou calmo.

— Ei não é nada com a gente.

Ele me encarou. Eu o puxei pra perto e me sentei no capô do carro.

— É só... alguns problemas internos, nada para se preocupar.

Larry parecia não acreditar muito em mim. Ele sabia de algo? Desde quando eu guardava tantos segredos dele? E o pior, eu estava lhe magoando.

— Christine, você sabe que pode confiar em mim, não é? — Ele tocou meus lábios com o polegar. — Seja o que for.

— Eu sei, meu amor. — Respondi sinceramente.

Larry esboçou um leve sorriso e me deu um selinho.

— Meu pequeno anjo. — Ele sussurrou e voltou a me beijar.

(...)

No dia seguinte acordei com uma leve dor no corpo, uma dorzinha incômoda, mas nada que abalasse meu dia. Talvez na noite passada eu tenha me "exercitado" demais.

— Bom dia. — Minha mãe estava na sala assistindo. — Está de folga?

— Bem...— Ela sorriu. — Me deram um curto período de descanso. Tenho uma semana livre.

— Isso é ótimo, assim você pode descansar ou se dedicar a algum passatempo. — Comentei animada. — Podemos ir em algumas lojas ou dar um passeio, o que acha?

Eu sentia saudades de sair com minha mãe, das nossas conversas e do tempo que passamos juntas. Infelizmente eu não tive tempo e nem cabeça para certas coisas, mas essa semana de "férias" seria perfeita para isso.

— É uma ótima ideia. — Ela se animou. — Faz algum tempo que não saímos juntas.

Eu assenti. A conversa durou por alguns minutos e decidimos ir em algumas lojas até dar a hora de eu ir ao trabalho.

Tomei um café rápido e logo me arrumei. Vesti um macaquinho preto e minhas botas. Perfeito! Minha mãe me esperava já arrumada na porta de casa.

Saímos de casa andando e conversando sobre diversos assuntos. Ao mesmo tempo que eu me sentia como uma garotinha que minha mãe contava histórias passadas e algumas coisas engraçadas que aconteceram em sua juventude, me sentia triste por saber que essa época não voltaria. Os dias onde meus pensamentos eram leves. O tempo passou tão depressa, era como se em um ou dois dias eu já tivesse virado moça, meus problemas crescidos como uma montanha e meus dias ficaram sem cor... tudo tão...cinza.

Acho que tudo decaiu quando minha ansiedade piorou e eu me isolei de quase tudo.

— Então o que você quer comprar?

Ela apontava para a loja próxima a esquina.

— Nah, essa loja não tem muitas opções. Vamos na próxima, tem uma boa variedade de vestidos.

– Ah sim, sua loja preferida não é?

Eu amava aquela loja, tinha roupas no estilo que eu gostava e uma boa variedade delas. Quando chegamos, logo na vitrine pude ver alguns vestidos. Entramos e eu fiquei maravilhada, como sempre. Demos uma boa olhada e um vestido me chamou a atenção.

— Você acha que esse ficaria bonito em mim?

Minha mãe fitou o vestido e disse.

— Você ficaria linda em qualquer um. – Eu sorri com o elogio.

— Desse modelo sobrou apenas esse. — A vendedora nos interrompeu. — Temos algumas bolsas também caso queira ver.

Eu me imaginei usando ele, será que Larry gostaria?

— Filha esse aqui também é lindo. — Ela apontou para um com detalhes em renda. — Você gostou?

Renda...

— Esse é melhor mãe. — Apontei para o primeiro que vi. — Eu vou ver as bolsas.

Resolvi levar o vestido e uma bolsa.

— Obrigada pela preferência.

Saímos da loja e voltamos a caminhar.

— Tem uma sorveteria aqui perto, podemos descansar um pouco lá.

— Claro, vamos.

Eu estava alegre pelo vestido, gostava de comprar roupa nova. Me imaginei novamente usando ele.

"O que ele diria se me visse naquele vestido? Eu deveria ter pego o de renda?"

— O que vai querer? — Minha mãe me perguntou. — Quer algo?

— Sim, pode escolher o mesmo que o seu.

Me sentei na mesa com duas cadeiras e esperei minha mãe voltar.

"Será que eu fui muito rude com ele? Merda, o que eu acabei de pensar. Rude..."

— Fiz os pedidos, tenho certeza de que vai amar o que escolhi.

Minha mãe voltou radiante, eu assenti sorrindo. Era tão bom ver ela alegre. Ela sentou-se à minha frente.

— Como andam as coisas entre você e Larry? Às mil maravilhas os pombinhos?

Eu não diria bem às "mil maravilhas", mas a gente se dá bem e Larry é muito amável. Não tem por que eu não gostar... não é?

— Bem... — Bati a ponta dos dedos na mesa. — Posso dizer que tudo até então está perfeito.

— Isso é muito bom minha filha.

"Espera quem é aquele ali?"

— Christine? — Minha mãe me olhava confusa. — Conhece aquele rapaz?

— Ahh? Que rapaz?

— É que você estava olhando pra um rapaz do outro lado da rua, então achei que você o conhecesse.

Ela apontou para onde eu estava olhando. Notei que o rapaz era um pouco mais alto, não era ele.

— Ah sim, é que eu achei que fosse um colega de trabalho.

— Entendi. — Ela voltou a conversar.

O pedido veio e eu me concentrei em aproveitar.

— Gostou? Aproveite.

— Obrigada, estou feliz por ter você comigo.

— Que fofa. — Ela tocou minha mão. — Sempre vou estar com você.

Pode acontecer oque for, mas sei que sou imensamente amada.

(...)

— Tem certeza que não quer que eu vá com você? Tá um pouco tarde.

— Tarde? É fim de semana mãe, vou no mercado e volto rapidinho. É perto.

— É tão urgente assim filha?

Revirei os olhos e suspirei.

— Mãe, como vou comer se não tem nada que eu goste? Nós esquecemos de fazer as compras.

— Christine. — Ela me chamou exasperada. — Cuidado, uma moça foi dada como desaparecida.

"Quando foi isso? Passou na TV?"

— E?

— Que você tem de ter o dobro de cuidado, sua tola. — Ela brigou. — Caso demore mais que quarenta minutos eu saio pra te procurar viu.

— Ah mãe. — Eu ri.

O máximo que poderia acontecer é eu ser testemunha de outro assassinato, porra.

Ao chegar na esquina me arrependi de ter saído, uma imensa preguiça tomou conta de mim.

"Por que não pedi uma pizza? Jesus."

Bem, agora eu já tinha saído de casa. Adiantei os passos e segui rumo ao mercado mais próximo. Não demorou e eu tive de me controlar pra não xingar, o mercado estava sempre aberto, mas hoje estava fechado. Oh sorte!

"Vou para o próximo ou volto para casa?"

Eu já tinha vindo, antes de ir logo.

Continuei andando, as ruas não estavam tão vazias. Esse lugar nunca está totalmente sem movimento. Eu andava já alguns minutos pela calçada. O próximo mercado não era tão perto assim, mas nada que me impedisse de ir andando. Eu parei quando notei algo conhecido, uma moto, não qualquer moto. Era a moto de Jeff? Se era, então ele estava próximo. Se bem que poderia ser qualquer uma moto de qualquer uma pessoa.

Estava parada na calçada perto de uma boate. Certo, essa é a hora de eu me mandar.

Me virei prestes a ir embora, quando uma faísca de curiosidade brotou em mim.

Será que ele estava lá dentro? Se estava, o que fazia? Permaneci alguns minutos pensando no que faria. Noutro dia, na sorveteria, pensei tê-lo visto na rua e hoje isso me acontece, eu estou ficando paranoica?

"Foda-se essa bosta, vou entrar."

Entrei, não muito diferente de outras, o ambiente estava repleto de pessoas e bebidas, óbvio. O som alto chegava a incomodar, as pessoas tinham de falar quase gritando ou bem próximo ao ouvido umas das outras caso quisessem ser escutadas.

— Procurando alguém ou companhia? — Um rapaz encostou em mim. — Posso te pagar uma bebida?

Eu neguei e ele insistiu.

— Estou procurando um amigo, ele disse que já estava aqui. Obrigada.

O rapaz se afastou meio sem graça. Funcionou!

Andei um pouco procurando com cautela para não ser notada, um rosto conhecido.

Pensei até em beber algo, mas isso levaria tempo e o meu está curto.

Resolvi olhar um pouco mais nos fundos, quando notei um cara grudado no pescoço de uma mulher. Seu rosto estava um pouco escondido, mas talvez fosse ele por causa do cabelo. Eles riam de algo enquanto bebiam. Por que ele está tão perto daquela mulher?

Me aproximei um pouco mais e não me surpreendi. Era ele mesmo, com sei lá quem.

Não sei bem o que me manteve parada olhando fixamente para eles, sei que isso me fez ser notada. Jeff me olhou um pouco surpreso, mas logo voltou a sua expressão fria. Ele deu um breve sorriso e puxou o rosto da mulher a beijando na boca.

Eu não sei por que diabos havia entrado, muito menos procurado esse cara, mas sabia que era melhor ele importunando outra pessoa do que a mim.

Andei atordoada em direção a saída rezando para que eu não o visse mais.

Isso significa que ele finalmente me deixou em paz, correto? Eu não me sentiria mais estranha perto desse cara, certo?

Eu estava inconformada, me senti estranha ao pensar nisso e até me assustei quando me peguei sentindo raiva por ter presenciado aquilo. Não, não, não. Eu me recuso a acreditar que eu fiquei com raiva por ter visto ele beijar aquela mulher.

Eu voltei a andar, mas desta vez para casa. Seria pouco provável que eu encontrasse um mercado aberto por perto, estranhamente eu também havia perdido a fome. Todas as vezes que nos encontramos eu achei que estava sendo intimidada e por isso eu o deixava fazer certas coisas, mas eu me enganei, eu deixei porque inconscientemente quis. Eu poderia ter deixado pra lá, até porque quais eram as chances de eu achar Jeff ali? Pouquíssimas e ainda sim eu fui, somente porque queria vê-lo.

Sinto raiva de mim mesma por me incomodar com aquilo, eu deveria ter agradecido por ele me deixar em paz. Eu já nem me reconheço mais, como eu poderia sentir algo por um cara que matou e me ameaçou de morte?

Eu entrei em casa e encontrei minha mãe assistindo na sala.

— Viu? Não demorei.

— Não comprou nada?

— Não, estava fechado. Mas de qualquer forma eu perdi a fome.

— Está tudo bem?

Eu assenti. Fui para meu quarto, mesmo sabendo que eu não ia conseguir dormir tão facilmente.

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