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05: Desejo III

Christine

Acordei com um sobressalto, eu estava numa cama?

Ah sim, Larry e eu estávamos assistindo TV no sofá. Nós assistimos um pouco e depois eu apaguei. Acho que peguei no sono. Eu estava no quarto de Larry, me aconcheguei sentindo a cama macia e o cheiro agradável de perfume que provavelmente grudou em minha roupa.

"Ah, devo me levantar logo."

Me levantei rapidamente e fui ao banheiro. Além da cara de sono, meus olhos estavam meio borrados da maquiagem.

Lavei bem o rosto e a boca, encarei meu reflexo no espelho por alguns segundos e fui procurar Larry.

Ele estava na cozinha e preparava algo no fogão. Estava sem blusa e com seu cabelo um pouco bagunçado, eu amava isso.

— Bom dia. — Ele se virou rapidamente. — Vejo que acordou inspirado.

Ele se apoiou no balcão.

— Dormiu bem? Você parecia muito cansada e dormiu quase metade do filme.

— Peço desculpa. — Fixei meu olhar em seu peitoral. — Não me lembro de ir até o quarto... E você dormiu bem?

— Me desculpa. — Ele foi até a sala e voltou alguns segundos depois vestido com uma blusa cinza. — Dormi sim, achei que ficaria mais confortável na cama então te levei pra lá e fiquei no sofá.

Eu ri enquanto ele voltava para o fogão.

— Desculpe tomar sua cama.

— Relaxa, o sofá não é ruim.

Larry preparou um café da manhã simples, mas gostoso. Ficamos conversando e rindo o resto da manhã, nesse tempo pude esquecer meus problemas e ele passou tão rápido que só notei quando meu celular tocou. Era minha mãe.

— Christine, você não mandou mensagens, fiquei preocupada.

Eu disse que falaria com ela por mensagens e desliguei a chamada, mandei uma foto minha e de Larry para ela ver que estava bem.

Minha mãe não era de implicar ou se preocupar de forma excessiva, então isso bastou para que ela se acalmasse.

— Tem planos para hoje?

Larry perguntou.

— Bem... Tem o trabalho e...

— Nada disso. — Ele me interrompeu. — Hoje temos folga, faça o que quiser mas você não vai trabalhar senhorita. Descanse. — Eu não queria ficar em casa sozinha e nem tinha nada para fazer. — Se quiser podemos sair ou fazer algo que você queira. — Larry completou.

— Mesmo?

— Claro e por que não?

Isso me animou um pouco, mas não deixei transparecer. Eu queria caminhar um pouco, sem pressa ou preocupação.

— Vamos caminhar em algum lugar calmo — Eu sugeri, Larry assentiu.

— Você quer passar em casa pra se arrumar antes ou...

— Não, eu só vou tomar um banho rápido.

Eu não precisava passar em casa e me arrumar para ir numa praça.

Tomei banho com calma e me vesti devagar, retoquei a maquiagem e passei a mão pelo cabelo. Enquanto esperava na sala Larry se arrumar eu chequei meu celular se tinha alguma mensagem. Nada. Bem, não era como se eu esperasse algo também.

Alguns minutos se passaram e Larry voltou, vestia calça jeans e uma blusa cinza. Seu perfume era uma suave fragrância agradável.

— Vamos?

— Claro.

Ele chamou um táxi e fomos a uma praça. A viagem levou um pouco mais de quinze minutos. Tivemos sorte por não ter muitas pessoas, nós caminhamos conversando sobre diversos assuntos e em um certo momento eu até mesmo deixei que ele pegasse em minha mão. Tive uma sensação tão boa quando andamos de mãos dadas, rindo e brincando. Parecíamos duas crianças num playground, sem se importar com as coisas ao nosso redor. Existia apenas eu e ele, num doce momento. Seu sorriso me deixava leve e calma, como se nada pudesse me afetar. Eu senti como se fosse acordar de um doce sonho.

Mas como todo bom sonho acaba, eu tive de "acordar". Quando Larry me deixou na porta de casa e nos despedimos eu voltei a minha realidade. Já no sofá de casa eu vasculhei minha bolsa à procura do meu celular, não tinha nada.

Resolvi que iria me descansar já que tive um dia legal. Eu tomei um banho calmo e quente, não tive pressa já que estava sozinha e não tinha nada para fazer depois. Fiz café e resolvi ler um livro no quarto.

Era quase uma da manhã quando escutei a campainha tocar. Fui até a porta e perguntei quem era. Não houve resposta, esperei tocar novamente e perguntei.

— Sou eu querida. — Uma voz baixa masculina falou. — Abre.

— Eu quem?

— Abre logo. — Disse em tom autoritário.

Eu sabia quem era e sabia que ele não iria embora tão fácil.

Corri até a cozinha e peguei uma faca média, segurei firme e decidi que essa noite tudo acabaria ali. Fosse o que fosse eu não ia mais aceitar.

Apertei a faca em minha mão e perguntei novamente quem era. Não houve resposta.

Esperei mais alguns minutos e então suspirei.

"Eu acho que ele desistiu." pensei.

Fui até a cozinha pra devolver a faca quando escutei um barulho no quarto.

"A janela!" Corri com a faca para o quarto e abri a porta.

Ele estava como eu o havia deixado, infelizmente com uma parte da janela aberta. Como pude ser tão burra?

Olhei bem ao redor, vasculhei embaixo da cama e armário. Nada. Ainda com a faca decidi olhar por toda a casa, mas claro antes me certifiquei de fechar bem a janela.

Eu segui caminho para o banheiro quando notei a luz da sala apagada. Eu não havia apagado ela.

Com medo voltei ao meu quarto e procurei por meu celular.

— Droga! — Não estava lá.

— Procurando por isso?

Meu corpo tremeu com o susto e meu coração disparou.

— Sempre desatenta não é?

Lembrei da noite em que ele me beijou.

— O que você quer? — Perguntei ainda de costas.

— Ah eu chamei você. — Ouvi a porta do quarto bater e me virei rapidamente, ele passou a chave. — Mas tive de entrar de outra forma já que você não me atendeu.

— Saia já. — Falei de forma firme. — Agora! — Apontei a faca em direção a ele.

— Olha Christine... — Jeff franziu a testa. — Já passamos por isso não? Vamos pular essa parte.

Ele guardou meu celular em seu bolso.

— Falo sério se afasta. — Ele encostou seu peito na faca que eu apontava e sorriu de forma debochada. Eu queria afundar a faca nele ali mesmo, porém não consegui. Não sei se era medo ou senso que me impedia.

— Teve sua chance. — Tão rápido como falou Jeff me desarmou.

Me joguei pra trás caindo no chão do quarto.

— Tá com medo? — Completou sério.

Jeff me assustava ainda mais quando estava sério, seus olhos me fitavam fazendo com que eu não conseguisse lhe encarar.

Cruzei meus braços numa tentativa falha de cobrir meu busto. Eu estava com um vestido preto folgado de renda. Péssima roupa pra se estar usando quando se tem a casa invadida.

Ele continuava a me olhar e então voltou a sorrir.

— Não vai se levantar?

Permaneci calada.

— Ótimo!

Jeff agarrou meu pulso me forçando a levantar.

— Me solta. — Gritei.

Ele me segurava pela cintura enquanto me debatia.

— Jeff me larga. — Um pouco surpreso ele me soltou. — Suma daqui. — Dei um tapa em seu rosto.

Eu esperava uma reação explosiva, fosse um xingamento ou agressão, porém ele sorriu.

— Peça de novo. — Meu corpo travou quando escutei isso. — Peça por favor e eu vou.

— Eu... Por favor. — Minha voz quase não saiu.

— Mais alto. — Ordenou.

Eu olhei para o chão e repeti.

— Diga meu nome.

O que ele queria que eu implorasse? O que ele ganhava com isso?

— Jeff por favor...

— Sim? — Ele me encurralava como uma presa. Suas mãos me prenderam de forma suave ao seu corpo.

— Jeff?

Eu não me afastei, senti seu cheiro de perfume e álcool misturados, logo seu toque me amansou enquanto suas mãos me acariciavam suavemente e eu, ao invés de se afastar, permaneci ali. Por que tinha de ser assim? Por que ele era assim?

Sentia meu corpo inerte e pouco a pouco a raiva e o nervoso que sentia deu lugar a uma sensação estranha de culpa. Senti a mão de Jeff adentrar meu cabelo, olhei para seu rosto e foquei em sua boca.

Ele sorriu de canto, seu polegar acariciou os meus lábios me causando um leve arrepio.

Fechei os olhos, eu me senti culpada por pensar em aceitar o que ele faria e por mais que minha mente dissesse o quão errado era, o meu corpo se negava a recusar. Eu o queria de novo, assim como naquela noite. Qualquer pessoa em sua consciência normal diria que isso é loucura, afinal ele era uma pessoa perigosa e eu sabia disso.

Finalmente senti seus lábios nos meus, sua mão que me segurava suave lentamente me puxou para seu corpo. Passei meus braços ao redor de seu pescoço e aprofundei nosso beijo. Senti meu corpo quente e uma imensa vontade de passear minhas mãos pelo seu corpo, de lhe sentir sem a roupa.

Sim, eu estava sentindo tesão por um cara que vinha me ameaçando. Por Deus.

Jeff se afastou terminando nosso beijo, não pude evitar um suspiro frustrado.

— Achei que não me quisesse aqui?

— E não quero. — Respondi rapidamente.

— Eu posso ver. — Ele me olhou cético. Meu peito subia e descia enquanto meus braços ainda o prendiam. — Diferente da outra vez, essa eu não vou te deixar tão fácil.

Afastei meu corpo do seu e fechei a cara, mal tive tempo de falar quando Jeff me agarrou.

— Socorro. — Gritei, ele me jogou em minha cama. — Não ouse fazer isso.

— O que? — Ele tirou a blusa.

Jeff não tinha um corpo grande, mas seu peitoral era bem definido com algumas marcas.

Antes que eu pudesse revidar ele deitou sobre mim, seu rosto tão perto do meu, sua boca me instigando. Por mais que eu estivesse com raiva dele ela era substituída pelo desejo que eu sentia, minha raiva e medo eram enterrados numa cova rasa.

Eu o beijei, apertei minhas pernas ao redor de sua cintura sentindo seu peitoral sobre mim.

Jeff apertava minha coxa por baixo do vestido quando sua mão subiu até a alça. Ele a puxou para o lado e beijou meu pescoço descendo até meu seio o mordendo de leve.

Eu gemi baixo arranhando suas costas, Jeff se afastou tirando meu vestido. Eu estava somente de calcinha, ele sorriu me olhando por alguns segundos.

Suas mãos passearam pelo meu corpo antes dele me deixar nua e voltar a me beijar.

A partir daí abandonei a razão e me entreguei ao desejo, cada centímetro de meu corpo queimava. Minhas unhas o marcavam nas costas enquanto sentia ele se mover dentro de mim, sua respiração ofegante ao pé do meu ouvido, seu corpo sobre o meu.

Diferente das outras vezes que eu estava sempre atormentada, agora eu ansiava por aproveitar cada segundo com ele me entregando completamente a um cara louco.

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