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01: Encontro perigoso I

Nota: Os capítulos foram modificados(a historia permanece a mesma, apenas juntei alguns capítulos para deixa-los maiores, já que eram bem curtos.) Portanto alguns comentários antigos podem não fazer sentido. Se você é sensível a conteúdo com cenas de agressão e mutilação, não leia. Obrigada!

Christine

Eram quase onze horas da noite quando saí do trabalho, mais uma vez eu havia ficado até tarde. Não era bem o trabalho perfeito para mim aos 22 anos, mas devido às circunstâncias era oque tinha. Trabalhar como garçonete num café não era um serviço ruim, porém não era oque eu desejava. Eu não queria bem isso, mas sem escolha aceitei.

Fazia frio mesmo depois de um dia ensolarado, eu me encolhi ainda mais no moletom e me dirigi até o ponto de ônibus. As ruas não ficavam vazias a esse horário e havia uma boa movimentação em pequenos bares e boates, essa parte do bairro é até bem movimentada.

Ainda sim eu não gostava de sair naquele horário. Segui caminho andando com passos largos, vi pessoas bebendo e sorrindo. Como se todos estivessem tão alegres com seus copos de bebida e cigarros.

Continuei a caminhar observando as pessoas ao redor quando vi uma movimentação estranha. Um grupo de três rapazes encurralaram um homem em direção a um beco mais afastado. Eu não tinha nada haver com isso, mas por precaução fiquei a uma distância considerada segura e peguei o celular para chamar a polícia. Eu não tinha nada haver com isso e nem era correto me envolver, mas algo em mim falou mais alto e tenho certeza que foi a minha infeliz curiosidade. Como eles entraram no beco eu não pude ver muito então me aproximei um pouco mais, as pessoas ao redor estavam preocupadas demais com suas bebidas e em flertar para perceberem aquilo.

Devido ao barulho não pude escutar bem, mas ouvi que um dos caras xingava e ameaçava o encapuzado.

- E agora o que pretende fazer? - Ouvi o som de uma garrafa quebrando com força. - Vamos cadê a valentia?

Nisso eu já estava digitando o numero da policia quando uma voz rouca gargalhou.

- Posso acabar com três merdinhas como vocês de olhos vendados.

"Esse se garante mesmo." Pensei e me aproximei um pouco mais para enxergar. "Puta merda Christine, vai pra casa."

- Esse puto só pode estar bêbado. - O cara mais alto falou.

Num movimento rápido ele desferiu um soco no homem que revidou desviando e o apunhalando nas costelas. O cara gritou de forma dolorosa enquanto se curvava para o lado, me assustei e comecei a ligar para a polícia. Seus comparsas ficaram por uns segundos meio espantados, mas logo trataram de revidar e defender o amigo.

Com movimentos rápidos o homem sozinho conseguiu se desviar e revidar os golpes, porém um o agarrou por trás e o outro o socou na boca.

- Alô, polícia? Tem um grupo de caras espancando um rapaz. - A atendente perguntou o endereço. - Rua Morgan 45, num beco próximo a boate Kiss. - Ela disse que mandaria a viatura mais próxima o mais rápido possível.

Fiquei em choque quando vi o encapuzado se desvencilhar do homem e os atacar ferozmente.

Ele pegou a faca e os apunhalou. Minhas pernas tremiam diante de um assassino e suas vítimas, eles já não gritavam mais quando o encapuzado começou a rir depois de ter cortado suas gargantas. Minha pernas já não se aguentavam mais, eu tentei correr mas cai por cima das latas de bebida espalhadas pelo chão. Ele se virou e encarou onde eu estava, prendi a respiração ainda em choque me negando a acreditar que aquilo estava acontecendo.

"Vamos, corra." Gritei internamente.

Ele veio rapidamente na direção onde eu estava e nesse momento meu coração quase explodiu. Me levantei num pulo e tentei correr. Tarde demais. Senti meu corpo frear de forma brusca quando fui puxada pelo meu moletom.

- O que faz aqui? - Meu agressor me empurrou contra a parede.

- Não tente nada, eu chamei a polícia. - Falei de forma desesperada.

Seu rosto estava meio coberto pelo blusão que cobria seu nariz e boca. Seus cabelos ásperos ajudavam a cobrir seu rosto e ia até os ombros.

- Estou morrendo de medo. - Ele gargalhou. - Não sabia que a curiosidade mata gatinhos?

Eu arfei procurando forças para revidar.

- Vou lhe ensinar a não ser curiosa. - Suas mãos apertaram meu pescoço enquanto eu me debatia.

Para minha sorte escutei o som da viatura da polícia e o agressor por um momento desviou sua atenção de mim. Eu o chutei o mais forte que pude entre as pernas e corri desesperada. Era um golpe baixo, mas devida situação me foi útil e porra, o cara era um maluco assassino.

Quando parei para respirar sentindo meu peito queimar pelo grande esforço me dei conta da cagada que fiz, por que diabos eu somente não segui para casa e pronto?

Respirei ruidosamente e quase surtei quando não encontrei meu celular.

"Deve ter caído quando corri daquele homem."

Meu Deus era muita emoção para uma só noite, fui testemunha de três assassinatos e ainda havia deixado um pertence meu na cena do crime.

- O que eu faço agora?

No calor do momento eu corri até o ponto mais próximo e rezei para que o ônibus passasse logo. Enquanto ele não vinha eu decidi que no dia seguinte eu daria uma queixa na delegacia. Com certeza logo a polícia chegaria até mim e saberia que fui eu quem fez a denúncia. Maldito momento em que decidi me envolver nisso, como pude ser tão burra de me arriscar assim?

Eu precisava me acalmar, pensar com calma. O ônibus não vinha e o medo começou a me consumir, por sorte vi um táxi deixando uma moça e corri até ele.

- Com licença, boa noite. - Pelo meu estado, o motorista percebeu que eu estava com medo e nervosa. - Eu acabei de ser assaltada, levaram meu celular e dinheiro. - Eu menti.

- Claro, moça não precisa pagar. Vou levá-la à delegacia.

- Não! - Eu falei no desespero. - Leve-me para casa.

O motorista, com pena, me levou até em casa. Eu disse que iria buscar o dinheiro para lhe pagar, mas ele recusou educadamente então eu agradeci e ele seguiu seu caminho. Eu rapidamente entrei em casa e finalmente respirei com calma.

Os acontecimentos dessa noite me deixaram com os nervos à flor da pele, cansada e ainda temerosa eu me forcei a ir para o chuveiro. Eu sabia que minha mãe ainda não havia chegado, então eu não tinha com quem desabafar.

No banheiro, embaixo do chuveiro não pude deixar de conter o choro. Como um indivíduo matava sem nem mesmo parecer sentir remorso?

O que ele faria comigo se eu não tivesse fugido? Eu teria sido mais uma vítima? Vítima... será que aqueles três caras foram apenas mais três mortos na lista daquele homem? Quem era ele?

Eu me afundei em pensamentos sobre ele e repassei em minha mente as cenas daquela noite que eu talvez nunca mais fosse esquecer.

Meu corpo cansado me forçou a sair do banho e deitar, mas minha mente perturbada tampouco me deixou descansar.

(...)

Minha visão estava turva, eu não enxergava direito, mas sentia algo me sufocando. Eu gritei desesperadamente pedindo para que me soltasse.

- Christine. - A voz alta de minha mãe a me chamar ao lado da cama me acalmou.

- Desculpe...- Meu cabelo estava grudado em meu rosto suado. - Foi apenas um sonho ruim. - Eu disse mais para manter minha calma do que explicar à minha mãe.

- Eu sei minha flor, mas já passou. Está tudo bem.

Ela me acalmou e quando viu que eu já estava bem desperta perguntou se eu estava bem e se havia acontecido algo. Eu sabia que se contasse o'que me aconteceu minha mãe morreria de preocupação e naquele exato momento me levaria a delegacia, tanto para fazer uma denúncia quanto para pedir proteção por isso, com calma, respondi que estava tudo bem e que tinha visto um filme de terror e tinha sonhado com isso.

- Meu amor filmes de terror não é pra se ver antes de dormir. - Ela riu. - Que súbita mudança já que você nunca gostou deste gênero de filme.

Eu sorri, isso é o que ganho por ser curiosa!

Minha mãe se despediu e me avisou que meu café estaria pronto quando acordasse pela manhã, já que ela sairia cedo. Eu olhei para o relógio na mesinha de cabeceira, duas e trinta e cinco da manhã. Minha sorte é que eu não teria de acordar cedo para trabalhar. Meu turno começa às três da tarde e termina às nove da noite, às vezes eu ficava até mais tarde quando havia muita demanda, mas ganhava por hora extra então não era tão ruim.

Minha mente começou a vagar em diversos pensamentos sobre minha noite, mas tratei de tentar mudá-los e me concentrei em dormir. Logo senti meu corpo relaxar e finalmente apaguei.

(...)

Acordei me sentindo mais descansada e determinada, me levantei e segui pra cozinha. Como minha mãe havia avisado, meu café estava no balcão, coberto. Ela já tinha saído e novamente eu estava sozinha.

Comi com calma e fui para o banheiro, tomei um banho demorado e quente. Isso me ajudou a relaxar meus nervos. Voltei para o meu quarto e me joguei na cama, geralmente nesse tempinho livre eu lia ou assistia algo. Eu não tinha tantos amigos e os poucos que tive de escola já não mantenho tanto contato.

No trabalho eu não falo muito, mas tenho um colega. O nome dele é Larry. Ele é um ótimo rapaz, educado e gentil, me ajudou muito logo quando comecei a trabalhar.

O tempo passava de forma lenta e monótona enquanto eu lia, geralmente isso me distraía, mas hoje não estava funcionando. De repente me bateu uma súbita curiosidade que me causou um desconforto.

"Será que está passando algo nos noticiários a respeito do caso de ontem?" pensei.

Eu corri pra sala e liguei a TV procurando por algum jornal. Passando entre os canais eu parei quando escutei um falar sobre um assassino.

... Os corpos das vítimas foram encontrados num beco próximo a Rua Morgan, tinham marcas de corte no pescoço e pelo corpo. A perícia atribui o caso ao assassino apelidado THE KILLER, este é o quinto caso parecido ... As identidades das vítimas não foram reveladas. A polícia disse em entrevista que houve uma denuncia anônima sobre uma briga no local, mas não encontraram mais pistas...

A apresentadora continuava a falar do caso e de outras mortes parecidas que provavelmente foram feitas pelo mesmo cara, o cara que eu tive o desprazer de ficar frente a frente.

... Pessoas próximas ao local foram interrogadas, a perícia continua no local para apurar mais detalhes e a polícia pede que qualquer um que tiver notícias que por favor se dirija a uma delegacia ...

A apresentadora terminou de falar e mudou para outra notícia, continuei a mudar de canal e diferentes programas falavam sobre o assunto, porém sem mais nenhuma novidade. Desliguei a TV e novamente voltei a pensar, se meu celular não foi encontrado no local do crime então onde eu poderia tê-lo deixado? Senti um calafrio ao pensar que ele poderia ter pego meu celular, mas oque ele poderia fazer? Não tinha como ele desbloquear e ter acesso a informações minhas então ele não sabia nada sobre mim. Logo me senti mais aliviada, porém não 100%.

Esperei dar o horário para me arrumar, troquei de roupa, passei uma maquiagem básica e arrumei meu cabelo. Nada fora do normal, me vesti com uma roupa simples de cor neutra e arrumei meu cabelo num rabo de cavalo.

Ao terminar eu saí de casa me certificando de deixar tudo trancado. No caminho para o trabalho eu sentia que a cada minuto minha ansiedade aumentava, ao passar pelo local próximo de onde ocorreu aquele trágico encontro eu não pude evitar sentir meu estômago embrulhar numa ânsia insuportável.

Ao chegar no trabalho, Larry veio logo falar comigo.

- Christine. - Eu acenei. - Soube que perdeu o celular, um rapaz disse que o encontrou.

- Quem? - Naquele momento senti um medo aterrador, tenho certeza que era visível meu transtorno pois Larry ficou sério.

- Calma ele disse que o devolveria hoje. - O maior sorriu. - Eu te liguei ontem e ele atendeu, quando perguntei ele disse que havia encontrado no ponto de ônibus e eu acho que você o deixou cair, mas como não havia número para contato nele o cara disse que o levaria na delegacia.

- Ele disse o nome? Disse onde estava? Oque mais ele disse? - Perguntei frenética.

- Calma. - Larry me acalmou. - Ele perguntou seu endereço, mas achei que seria perigoso então dei o endereço daqui do café e disse que se ele queria devolver o telefone que viesse aqui nesse horário e procurasse por mim, dei meu nome.

"Oh Larry por Deus, muito obrigado." Agradeci mentalmente por ele não ter dito ao assassino meu endereço. Após ele dizer isso me senti mais calma porém ainda preocupada, ele sabia onde eu trabalhava e o horário.

- Oque foi Crist, você parece pálida. - Larry tocou meu ombro. - Aconteceu algo?

- Não, claro que não. - Eu não podia dizer o real motivo de minha preocupação, não queria envolver Larry nisso e nem fazê-lo se preocupar.

O resto da tarde seguiu como todas as outras, servir clientes e limpar mesas. Nada do tal homem aparecer, eu esperava que ele não viesse e já me preparava para sair do trabalho e ir diretamente para a polícia quando um rapaz alto, entrou procurando por Larry.

"É ele."

Cristine Mabell, 22 anos. Signo: Libra

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