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Capítulo 8

O sol entrava pela janela clareando só uma parcela do quarto. Típico de nascer do sol, mas essa pequena parcela dava diretamente no rosto de Helena. Ela se perguntava se era ironia do destino ter que acordar com sol queimando seu rosto, tentava se convencer que não estava dentro de uma fanfic para uma coisa dessas acontecer.

Tinha ideias estranhas as vezes, mas essas não permaneceram muito tempo em sua cabeça. Os braços de Dominic abraçando sua cintura calava qualquer outro pensamento que não o envolvia. Aqueles braços que a envolvia todos os dias no último mês, que a ajudava a levantar caso ela caísse, que a abraçava cheio de amor e carinho. Helena estava vivendo nas nuvens.

­­— Acordada uma hora dessas, anjo? — perguntou a fazendo virar de barriga para cima.

—Esse sol no meu rosto me acordou.

Dominic não dizia nada, apenas admirava os olhos, boca, nariz, queixo, sobrancelhas da mulher a sua frente. Ele achava tão lindo o jeito que ela franzia a sobrancelha quando estava pensativa, com certeza aquela mulher era o amor de sua vida.

Mal deu tempo dos dois falarem alguma coisa e a porta foi escancarada, produzindo um grande barulho. Eles so conseguiam ver o cabelo ruivo de Castiel tentando subir na cama. O menino tentava desesperadamente subir, mas era muito pequeno, necessitando da ajuda da mãe. Quando a criança finalmente conseguiu subir, pulou no meio dos dois e tentou em vão abraça-los com os bracinhos curtinhos.

—Bom dia mamãe e papai, o dia esta bonito. — comentou todo sorridente.

—Está mesmo tomatinho. Mamãe já vai preparar seu leite.

—Eu já fiz mamãe, enquanto você dormia toda agarrada no Bruce.— respondeu enquanto abraçava Helena.

Ela apenas riu com esse comentário. Levantou e pegou o filho no colo, o levando para o quato dele. Havia conversado com Dominic na madrugada sobre o que fariam naquele dia.

— Vamos a praia hoje tomatinho.

— Sério mamãe?— perguntou abrindo um largo sorriso. — Eu te amo!

A única coisa que conseguiu fazer foi abraça-lo com força. Era grata por ter aquela criança para alegrar seus dias. Iriam fazer um passeio em família e Helena torcia para que nada atrapalhasse.

A tarde estava particularmente quente. Rajadas mornas atingiam as três figura paradas na calçada só esperando para atravessar a rua. Dominic, com uma blusa polo preta e um óculos escuro segurava Castiel no colo enquanto Helena segurava no braço dele.

Aquele último mês havia sido muito agitado, poucas vezes haviam saído em família. Geralmente os três se aninhavam no sofá da sala e faziam maratona de filmes ou então, jogavam algum jogo em que Castiel também pudesse participar. Mas agora não. Nada de sofá ou jogos, era um típico passeio em família e Dominic se sentia em casa junto a eles.

— Animado para passear na praia, pequeno? — perguntou colocando a criança no chão.

— Estou sim papai, nunca tinha visto o mar de pertinho.

— Espere um pouco, você nunca havia levado Castiel a praia? — perguntou parando bruscamente. Sua cara denunciava completa surpresa.

— É que eu nunca tive tempo para traze-lo a praia. Na maioria das vezes eu estava trabalhando para conseguir pagar as contas. — comentou suspirando pesadamente.

A praia não estava muito cheia. Pessoas circulavam de lá para cá sob a areia quente, apenas as crianças se aventuravam a entrar na agua gelada. Caminharam pela areia até chegarem naquela imensidão azul. Castiel, empolgado, saiu em disparada até o mar deixando Helena louca correndo atrás dele. Dominic apenas riu com a cena. Ver elq ali, toda preocupada com seu filho despertava uma felicidade em seu peito. Castiel recebia da mãe o que Dominic nunca recebeu, isso o alegrava.

Enquanto Helena ajudava Castiel a tirar a roupa, Dominic estendia um pano na areia, sentando logo em seguida. E ali estava uma criança feliz brincando na areia. Ver a felicidade estampada no rosto do tomatinho o deixava com o coração queimando de amor. Faria de tudo para protege-lo. Ao olhar para o lado, pôde ver famílias se divertindo. Mas algo ali o chamou a atenção. Ao longe, viu que um homem que olhava fixamente para ele, cabelos vermelhos contratava com o sol.

— Aconteceu algo meu bem? Está tão distraído.

— Não é nada.

Dominic deitou já colocando os óculos escuros para que o sol não danificasse sua retina. Ele se surpreendeu quando Helena deitou a cabeça em seu peito. Se surpreendia toda vez que a tinha em seus braços, tentava se convencer que tudo aquilo era real. Os longos cabelos ondulados de sua namorada o encantava. Naquela tarde em especial, ela usava uma calça jeans e uma regata preta que a deixava sexy.

— Mamãe, mamãe! — Castiel gritou ao longe.

Alertas, os dois levantaram rápido já correndo em direção ao ruivo. Ofegantes, constataram que não havia acontecido nada. Castiel brincava alegremente com a espuma das ondas que quebravam na areia. Aquela gritaria toda era apenas uma armadilha. Sem aviso prévio, ele  empurrou Dominic em direção ao mar, o fazendo cair diretamente em uma onda que o arrastou pela areia.

Envolvido por toda aquela água salgada, Dominic apenas tentava não levar outro caldo. Ao finalmente conseguir sair, se deparou com Helena chorando de rir. Seu rosto estava vermelho que nem um pimentão e ao tentar segurar a gargalhada, se engasgava ainda mais.

— Do que você está rindo ein?! — questionou nervoso.

— Sua calça.

Ao olhar para baixo, notou que estava sem calça. Sua cueca preta estava encharcada e ao olhar para as ondas, pode vê-la sendo levada para longe.

— Está rindo da desgraça alheia é? Quero ver você rir agora.

Rápido como um trovão, Dominic agarrou o pulso de Helena e a jogou dentro do mar.

— Seu babaca, agora minha roupa está toda molhada. — reclamou analisando a situação de todas as peças de roupa.

Ele não deixou que ela falasse mais nada. Seus lábios se tocaram de uma maneira que a surpreendeu. Era um beijo carregado de amor e sentimento. Lentamente, segurou na nuca da namorada a fazendo ter leves arrepios. Helena não esperava ser beijada naquele momento. Ele a encarou sem desviar os olhos do dela e sem dizer nada, a arrastou para fora dali.

— Mamãe e papai dando uns amassos, ecaa! — gritou correndo pela areia.

— Espere ai que vou até a loja ali comprar outra calça para você.

Ela saiu andando rumo a rua. Helena ainda se surpreendia com as atitudes repentinas dele. Ele era imprevisível, sendo praticamente impossível prever alguma atitude. E era isso que ela gostava, de ser surpreendida. Caminhou apressadamente até a loja, não poderia deixar Dominic apenas de cueca no meio da praia.

Não queria demorar muito ali, então pegou uma das primeiras calças que viu pela frente. Ao observar bem, era uma calça de moletom cinza que muitos blogueiros gostavam de usar. Ela tinha certeza de uma coisa, o Santhiago iria matá-la quando visse a calça. Deu a roupa para a moça do caixa esperando que a mesma embalasse.

— Você mudou bastante desde a última vez, flor de lótus. — comentou uma voz rouca e sexy. A González ficou petrificada em seu lugar, sabia quem era apenas pela voz. — Deixou o cabelo crescer.

— Henrique. — disse virando lentamente.

E ali estava Henrique, pai de Castiel. As narinas dela se dilataram de raiva ao encarar aquele ser que ela considerava ser possuído pelo próprio demônio. O sorriso debochado e ao mesmo tempo sexy permanecia naquele rosto.

— O que você está fazendo aqui?!

— Sentiu minha falta?

— Nem um pouco seu filho da mãe. — gritou cuspindo as palavras com todo o ódio que sentia naquele momento.

— Nossa criança esta grande, está se tornando um rapazinho lindo. — comentou com um ar sonhador.

— Minha criança. Você nunca foi um pai presente e não merece ser tratado como tal.

A González pode ver um lampejo de magoa passando pelo rosto do homem a sua frente. Aquela expressão amoleceu um pouco do seu coração. Ela sentia que tinha algo diferente no pai de seu filho.

— Me perdoe por ter te deixado aquele dia, era muito imaturo. Eu quero ver meu filho crescer junto com você. —  suplicou quase ajoelhando aos pés dela. — Aquele homem é um erro, Castiel precisa do pai biológico e da mãe juntos. Eu preciso de você.

— Você ficou louco. — gritou de desvencilhando do ruivo.

— Não diga mais nada, só pense na minha proposta.

Henrique entregou um papel com um número para Helena a e saiu do recinto. Desnorteada, guardou o papel no bolso e pegou a calça no balcão. Caminhou apressada até a praia. Sua cabeça dava voltas e voltas, tudo que acabara de acontecer havia acabado com seu psicológico. Sentou se ao lado de Dominic, o entregando a calça.

— Tá de sacanagem comigo ne? Que calça é essa que você comprou?!

Como não obteve resposta, a colocou enquanto resmungava. Por mais que tentasse, não conseguia se concentrar em nada ao seu redor. O papelzinho queimava em seu bolso. Por um momento, a dúvida invadiu sua cabeça.

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