⚜️ 5×03
Klaus Mikaelson
Entreguei as cinzas da Esther para Davina e ela jogou numa espécie de caixão de pedra cheio de lama. Recitou as palavras na língua de bruxa e uma explosão aconteceu.
—E aí? Funcionou?—Questionei duvidando das habilidades de Davina Claire.
Alguns minutos depois uma mão quebrou a lama seca e minha mãe se sentou puxando todo o ar que podia.
—Bem-vinda de volta, mãe.—Elijah disse envolvendo ela com um cobertor.
Esther olhou assustada em volta e seu olhar caiu sobre mim.
—Por que me trouxeram de volta?—Deduziu, presumindo que teríamos um interesse a mais.
—Obviamente não é ter o prazer da sua companhia e reunir a família.—Falei ácido, abrindo um sorriso com deboche.
—É claro que não.—Ela semicerrou os olhos.—O que querem?
—Vai saber, mamãe!—Fui em velocidade vampírica até ela colocando as correntes anti-magia.—Mas antes vamos fazer uma visitinha à nossa atual casa.
Hellen Mikaelson
Hayley e eu decidimos fazer bolo de chocolate, estava com uma imensa vontade de comer um.
—Pronto!—Ela colocou a assadeira no forno e se virou para mim com um sorriso vindo se sentar ao meu lado.—Agora é só esperar e meu sobrinho vai comer o tão esperado bolo.
Ri com seu comentário e olhei para a tela do meu celular vendo uma mensagem de Kol.
"Querida, o que acha de uma noite de filme hoje?"
"Claro amor, mas eu escolho!"
"Droga, nada de Disney hein!"
Ri guardando o celular e Hayley me olhou interessada.
—Kol?—Ela deduziu e assenti.—Ele realmente é outra pessoa quando tá com você. Uns meses antes de você voltar ele vivia bêbado pelos cantos ou coberto de sangue, literalmente outra pessoa!
—Nossa, isso...é a cara dele.—Ri encarando o nada.—Bem, todos já tiveram uma era sombria.
—Todos? Não consigo te imaginar assassinando pessoas. Não como os outros.—Ela me olhou com curiosidade.
—Esse é o problema, ninguém vê minha parte obscura. Só me enxergam como um anjo que não faria mal a ninguém.—Suspirei frustrada.—Várias vezes já fui até o fundo do poço, mas teve uma vez...
FLASHBACK, 1920
Os gritos ecoavam pela grande propriedade, Stefan havia acabado de arrancar a cabeça de uma pobre moça.
—Não fique assim, querida.—Acariciei o rosto da jovem loira.—Eu vou te ajudar, você vai ver.
—Não deixe ele chegar perto de mim, por favor!—Ela implorou derramando lágrimas incontroláveis.
—Shh...—Passei a mão pelo cabelo dela fazendo sua cabeça pender para o lado e a ataquei sem piedade.
—AAAAAAAAH!—Ela berrava desesperada se debatendo, mas eu a segurava firme para me alimentar.
As pernas da loira amoleceram e de repente sua cabeça caiu separada de seu corpo.
—Ops...—Murmurei sarcasticamente jogando o corpo para o lado.
As chamas aumentaram e um grito da sala ao lado me chamou a atenção. Fui até a sala.
—Olha só, minha amiga chegou!—Stefan abriu um sorriso maligno enquanto as três garotas se encurralavam no canto da parede.
—Ora, Stefan! Não queria a diversão apenas para você, não é?—Fui até a mais nova, que não passava dos seus quatorze anos, e a ergui do chão segurando em seu pescoço.—Vamos fazer um jogo. Se vocês gritarem, eu mato ela.
—E se ficarem caladas, vocês duas morrem.—Stefan completou e o pavor tomou o olhar das duas mais velhas.
Era realmente prazeroso ver o desespero das garotas tão jovens, era uma escolha poética.
—POR FAVOR NÃO NOS MATE!—A morena gritou chorando como um bebê e olhei para Stefan com um sorriso travesso.
—Eu avisei.—Falei empurrando a cabeça da mais nova para o lado e o som de sua espinha sendo quebrada pôde ser escutado. As garotas berraram chorando desesperadas.—Vocês são realmente hipócritas, não é?
—Elas escolheram matar a amiga, o que vamos fazer Hellen?—Stefan me questionou com sarcasmo na voz.
—Elas a traíram, isso é deplorável!—Soltei cínica.—Não há outra maneira, a única solução é...matá-las.
—NÃO, POR FAVOR! NÃO!—As duas imploravam.
Sorri diabólica para meu amigo e as pegamos atacando direto nas gargantas.
Dia atual
—Caramba!—Hayley murmurou chocada.
—Acontece que todos nós temos uma parte ruim, cabe à nós mesmos decidir se vamos deixá-la vir à tona ou não.—Olhei para minhas próprias mãos meio sem jeito para encará-la.—Desliguei mais vezes do que consigo contar, mas sempre encontro o caminho de volta.
—E qual...foi o motivo pra desligar da primeira vez?—A híbrida me questionou cuidadosamente.
—Na verdade, é irônico.—Ri comigo mesma.—Foi logo quando tinha acabado de me transformar, Klaus havia descobrido sobre Kol e eu, colocou-o num caixão e me prendeu por semanas sem sangue para me punir. Eu precisava escapar daquele pesadelo até encontrar um jeito de Kol sair do caixão sem alguém morrer no processo.
—Meus filhos nunca foram os mais calmos, mas principalmente Kol, era o mais volátil de todos.—Uma loira adentrou a cozinha sendo seguida por Elijah.—Vai ser um prazer conhecer as duas mulheres que conseguiram domar, não só um, mas três dos meus filhos!
—Quem é você?—Questionei olhando confusa para Elijah.
—Esther!—Hayley rosnou irritada.
Esther nos explicou toda a história até ali, Hayley tem muita raiva dela por ter tentado matar sua filha ainda em seu ventre várias e várias vezes.
Elijah nos deixou com sua mãe, segundo ele ainda teriam muito trabalho para conseguir os outros ingredientes para matar Dahlia e Esther quis nos conhecer melhor.
—Eu observei você, Hellen.—A bruxa Mikaelson começou enquanto tomava uma xícara de chá.—Era uma menina doce, se tornou uma bruxa poderosa e sabe bem o que faz. Fico feliz que Kol tenha te escolhido.
—Obrigada.—Soltei estranhamente perplexa.
Esther, a mãe louca dos originais, acabou de aprovar meu relacionamento com Kol?
—Fico feliz que ao menos um dos meus filhos tenha escolhido uma boa namorada.—A loira completou segurando minha mão.—Não nos conhecemos antes, mas saiba que fiquei muito orgulhosa quando soube que iria ser avó.
—Pena que não foi assim com minha filha...—Hayley comentou disfarçando com uma tosse e Esther lançou um olhar de desprezo para a mesma.
—Mas me diga, Hellen, quando vão finalmente oficializar essa relação?—A mais velha questionou com um sorriso animado e me engasguei.
—O-o quê?
—Casamento, quando você e Kol vão se casar?—Ela perguntou calmamente e arregalei meus olhos.
—B-bem, esse não...não é o momento.—Gaguejei sem graça e ela me encarou com curiosidade.—Não quer dizer que eu não queira, mas casamento é algo que deve ser pensado.
—Vocês já serão pais, o que mais precisa ser decidido?—Esther insistiu me fazendo me calar desconfortável.
—Já chega, mãe!—Kol adentrou a sala.—Pare de incomodar minha mulher com perguntas inoportunas.
—Olá pra você também, meu filho.—Esther sorriu bebendo um gole de seu chá.
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