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⚜️ 4×13

Rebekah Mikaelson

Atravessei as ruas de Nova Orleans e adentrei o apartamento onde Marcel e Davina estavam morando atualmente. A garota, literalmente, sumiu do mapa nas últimas semanas. Marcel diz que ela continua desolada por perder a magia, que Hellen, brilhantemente tirou dela.

—Ainda usam bater na porta.—Ouvi ele reclamar e me virei com um sorriso debochado.

—Não sabia que ainda tínhamos essas formalidades.—Disse me aproximando.—Preciso de um favor.

—Rebekah Mikaelson me pedindo um favor? Em que mundo isso existe?—Marcel soltou com a voz carregada de sarcasmo e o encarei com um sorriso irritado.

—É claro.—Revirei meus olhos me virando em direção à porta.—Não sei o que deu em mim para pensar que você me ajudaria!

Tentei sair, mas Marcel parou em velocidade vampírica em minha frente.

—Espera!—Ele pediu suspirando fundo.—Me desculpa, pode falar.

—Está bem.—Cruzei meus braços suavizando minha expressão de descontentamento.—Preciso localizar alguém...uma bruxa, na verdade.

—Hellen não poderia fazer isso? Por que precisa de mim?—Ele arqueou uma das sobrancelhas.

—O caso é que Hellen parece ter abusado muito dos poderes e anda tendo "quase desmaios" frequentes, não vou abusar dos poderes da minha sobrinha...ou cunhada, tanto faz.—Falei a última parte com estranheza e balancei a cabeça focando no assunto principal.—O que importa é que você conhece bruxas, várias delas.

—Se Davina ainda tivesse seus poderes...—Ele começou a falar, mas o interrompi.

—Se ela não fosse uma piranha mirim ainda teria os poderes.—Falei séria e Marcel me olhou desconfortável.

—Sei que ela passou dos limites, não precisa me lembrar desse ato vergonhoso.

—Ótimo, me arranje uma bruxa!—Ordenei.

—Está bem, eu vou ligar pra Sophie.—Ele soltou ainda contrariado.—Mas preciso saber que bruxa estamos procurando antes de arrastar mais alguém pra essa história.

—É uma jovem, bonita, loira e dos cabelos lisos.—Disse meio hesitante.—Ela é muito poderosa, apareceu em um sonho pra mim.

—Espera, aí!—Marcel soltou indignado parando de digitar o número da bruxa.—Você quer encontrar alguém que viu em um sonho?

—Eu sei que parece loucura, mas não é!—Exclamei firme.—Eu vi um nome, um nome no sonho. Ela me mostrou as letras, soletrou o nome...Freya.

—Eu vim assim que pude!—Sophie adentrou a casa de Marcel deixando seu casaco em uma poltrona.—Então, do que precisam?

—Rebekah precisa de um favor, ela quer encontrar uma pessoa.—Ele disse fazendo a bruxa Deveraux me olhar desacreditada.

—"Um favor"? Sabe quantas vezes a família dela me ameaçou? Tentou me matar?—Ela soltou incrédula com o pedido.

—Não sei, mas quer adicionar mais uma?—Fui até ela em velocidade vampírica e parei perto o suficiente deixando as veias aparecerem sob meus olhos.

—Chega, vocês duas!—Marcel berrou me fazendo me afastar da bruxa.—Você queria uma bruxa e agora tem.—Ele olhou para mim e logo depois se virou para Sophie.—E pela nossa amizade você vai ajudar Rebekah com o que ela precisa.

—Está certo!—Sophie soltou enraivecida e abriu um mapa sobre a mesa de centro.—Vamos fazer esse feitiço antes que eu vomite de tanto olhar pra cara dela.

—Use meu sangue, essa pessoa é da família!—Mordi a palma da minha mão e deixei o sangue cair sobre o mapa.

—Isso é tudo, agora preciso de concentração.—Sophie disse indicando para que saíssemos dali.

—Está bem...—Marcel disse e fomos até a sacada do apartamento.

Nos colocamos lado a lado olhando a paisagem da cidade.

—Havia me esquecido de como essa cidade é linda.—Admiti sem desviar os olhos para o vampiro ao meu lado.

—Realmente, com todas as mortes e ameaças nos esquecemos da parte boa.

—É como se tudo a nossa volta fosse um caso de vida ou morte...quer dizer, nunca se trata realmente de nós.—Abaixei meu olhar para minhas mãos e a mão de Marcel tocou a minha a segurando com confiança.

—Não precisa ser sempre assim, podemos priorizar outra coisa além dos outros.—Ele disse apertando minha mão de uma forma carinhosa e ergui meu olhar surpreso para Marcel.—Ainda podemos ser felizes...juntos.

—E-eu...—Soltei sua mão me esquivando nervosa.—Isso daria certo, exceto pela minha...

—Por favor, não diga "família".—Ele pediu com um olhar entristecido.— Fica comigo, como sempre planejamos.

—Se eu aceitar, o que acha que Nik vai fazer?—Questionei contrariada e triste ao mesmo tempo.—Quanto tempo até ele me enfiar uma adaga novamente?

—Klaus mudou, os tempos são outros agora!—Marcel insistiu.—Ele vai ser pai.

—Não sei quando se juntou à Elijah no sonho de bebê milagroso, mas o Klaus ainda é o Klaus. Nunca vai mudar!

—Isso tudo é medo de amar novamente?—Ele questionou franzindo o cenho.

—Eu não posso deixar meu coração ser partido novamente.—Falei e ele passou por mim pegando algo dentro da jaqueta.

—Quando decidir pensar sobre isso, veja isso.—Ele me entregou um papel velho dobrado e peguei enquanto ele saía em velocidade vampírica.

Mas o que é isso?

Abri o papel deixando a expressão de choque tomar meu rosto. Era a planta de uma casa, mas não qualquer uma, a casa que Marcel prometeu que construiria para morarmos juntos.

Hellen Mikaelson

Me sentei no sofá da sala e peguei o livro que Elijah havia deixado ontem começando a folheá-lo.

"Eu estava irritado com meu amigo
Eu contei a ele e ira passou"

"Eu estava irritado com meu inimigo
Eu não contei pra ele e a ira cresceu"

"E eu a reguei todos os dias com as lágrimas
E a iluminei com sorrisos"

"Com suaves e enganosas ilusões
E ela cresceu noite e dia até crescer uma brilhante maçã"

"Meu inimigo a viu brilhar
E sabia que era minha"

"Ele foi ao meu jardim roubá-la
Quando a noite velou o pomar"

"De manhã, feliz
Eu vi meu inimigo estirado sob a árvore"

Parei de ler ao sentir a presença de alguém parado na porta da sala, desviei meu olhar das páginas e vi Davina com um olhar receoso.

—O que você tá fazendo aqui?—Perguntei pausadamente num tom ameaçador.

—D-desculpe, eu não queria te atrapalhar.—A garota abaixou o olhar carregado de culpa focando nas próprias mãos.

—Mas atrapalhou.—Disse fria e fechei o livro o tirando de meu colo.—Para vir aqui, ou é muito corajosa ou muito suicida.

Me levantei do sofá e caminhei até ela com um olhar mortífero. Pude perceber que Davina tremia um pouco, seu coração estava acelerado e o suor se formava na palma de suas mãos.

Ela está com medo.

—Anda, diga! O que veio fazer aqui?!—Questionei aumentando meu tom e ela tentou controlar sua respiração criando coragem para erguer seus olhos em minha direção.—Aposto que passou as últimas semanas se perguntando como poderia se vingar de mim.

—E-eu...—Ela começou num tom baixo e pigarreou tentando aumentar o volume da voz.—Nas últimas semanas, refleti sobre tudo o que aconteceu. As idiotices que fiz, a maneira que confundi todos os meus sentimentos e principalmente o modo como lidei com esses sentimentos.

—Você foi uma cretina, onde está a novidade?—Soltei deixando um sorriso sarcástico se curvar em meus lábios.

Davina suspirou e me encarou segurando o choro, afinal, ela ainda é apenas uma garota de dezesseis anos.

—Tem razão, eu fui.—Ela fungou e limpou uma lágrima que escorreu por sua bochecha.—E eu sei o quão ridículo foi o que eu fiz. Por isso eu tô aqui...quero pedir perdão pra você e...para o Kol.

Meu olhar surpreso caiu sobre a jovem em minha frente, eu não esperava uma confissão assim tão clara.

O que eu devo fazer? Eu senti vontade de matar essa garota e ainda daria uma surra nela se pudesse, mas eu não quero mais pensar nela como um problema. Já chega de me preocupar em odiar essa garota! Ela é apenas uma garota, assim como eu fui, que passou dos limites por algo que queria.

Não importa se ainda quero fazê-la sofrer, gritar de dor. Eu sou mais do que um rancor por uma criança.

—Está bem! Pare de choramingar, você fica ridícula.—Soltei e ela passou a mão no rosto tentando enxugar as lágrimas idiotas.

—Onde está o Kol? Também devo um pedido de desculpas quilométrico pra ele.—Ela questionou com os olhos avermelhados.

Revirei meus olhos pegando meu celular e discando o número dele.

—Atende, filho da mãe...—Murmurei enquanto a chamada completava.

—Querida, tudo bem?—Ouvi a voz ressoar pelo telefone.

—Venha pra casa agora, temos visita.—Disse curta e um silêncio se instalou na ligação.

—O que foi? Por que está assim? Quem é que está aí?—Ele indagou já começando a se irritar.

—Venha logo ou vou separar sua cabeça do seu pescoço.—Ordenei desligando na cara dele e Davina me encarava estranha.—O que foi?

—N-nada, é que...—Ela tentou achar as palavras.—Você muda de humor rápido.

—É, talvez.—Falei já num tom mais calmo.—Em alguns minutos ele chega, agora é só esperar.

—Está bem.—Ela murmurou e abriu um sorriso culpado.

Kol Mikaelson

Estranhei o comportamento de Hellen no telefone, mas relevei. Ela não tem se sentido bem esses dias.

Só espero que não tenha nada a ver com a noite passada, não pregamos o olho.

—Hellen!—Berrei adentrando o complexo à procura da minha namorada.—Hellen!

—To aqui!—Ouvi ela gritar da sala de estar e me fui em sua direção.

—O que foi amor? O que você...—Parei de perguntar quando meus olhos encontraram a morena de baixa estatura e minha expressão se deu por pura raiva.—O que ela tá fazendo aqui?—Rangi as palavras pausadamente.

—Calma, Kol.—Hellen pediu descruzando os braços e vindo em minha direção.—Davina só quer pedir desculpas, vamos escuta-la.

Mantive meu olhar raivoso fixamente na garota que tinha os olhos avermelhados, possivelmente pelo choro, mas fui arrancado da minha onda de ódio pela mão de Hellen tocando meu rosto suavemente.

—Kol, por favor.—Minha namorada pediu num tom baixo acariciando meu rosto e respirei fundo para me acalmar.—Isso, agora vamos escutar o que ela tem a dizer.

Nós dois nos viramos para encarar a garota que tinha uma expressão angelical nos olhos.

Davina não me engana!

—Bem, e-eu...—Ela engoliu seco e a encarei com tédio.

—Vai começar a falar ou eu já posso rasgar sua garganta? Vamos minha filha, eu não tenho o dia todo.—Falei e, por mais que Hellen estivesse tão irritada quanto eu, recebi um olhar repreensivo da mesma.

—N-não precisamos chegar a isso.—Davina disse erguendo as mãos em rendição e seu coração disparou rapidamente.—Eu só quero me desculpar, eu juro!

—Hunf...tá!—Soltei contrariado.

—Eu nem sei por onde começar, mas...—Ela respirou fundo.—Hellen, eu não conheço você e fiquei apavorada com a ideia de perder o Kol quando você voltou, eu confundi as coisas e fiz besteira. Eu estava fora de mim, a magia das outras bruxas da colheita estava me deixando maluca! Depois que tirou meus poderes eu pude enxergar a realidade e eu juro que me arrependo amargamente de tudo o que fiz.

Enquanto Davina despejava suas mentiras me servi um copo de Bourbon.

—Sabe, eu já fiz muita besteira na sua idade.—Hellen começou calmamente.—Fiz coisas das quais eu me arrependo e outras nem tanto, mas o que importa é que aprendi com meus erros. Eu tive alguém para me perdoar, me dizer que tudo bem errar às vezes. E seria injusto com você não lhe dar o benefício da dúvida, você é uma criança, Davina, e não merece ser tratada diferente.

O quê?! Ela tá brincando com a minha cara?!

Beberiquei meu uísque observando a cena incrédulo.

—Sério, Hellen, eu me sinto extremamente envergonhada pelo o que fiz pra você!—Davina abaixou o olhar e a mulher ao meu lado abriu um sorriso fraco se compadecendo.

—Se acalma, tá tudo bem!—Ela abraçou Davina forte e as duas sorriram.—Mas se você aprontar mais alguma coisa desse tipo, eu mesma te mando pro outro lado.

Pra que tanto egoísmo? Eu mesmo poderia mandar.

—Kol...—A garota se direcionou pra mim após ser solta por Hellen.—Mil desculpas, você é meu melhor amigo e eu estraguei tudo! Se você soubesse o quanto eu me odeio por isso...

—Não, você não sente.—A interrompi sério.—Poupe suas palavras e as lágrimas falsas, eu não caio no seu papinho furado de criança arrependida.

—O q-quê?! Kol, eu não...—Ela soltou com uma certa irritação e a interrompi novamente.

—Você quer fingir ser boa moça pra minha namorada? Tudo bem. Quer pedir desculpas falsas? Okay. Mas não pense por um segundo que vou deixar de te ver como a vadia que tentou destruir meu relacionamento!—Soltei com tudo o que estava entalado por essas semanas.

Recebi um olhar desconfortável de Hellen e me amaldiçoei mentalmente por esse assunto vir à tona novamente.

Davina tinha os olhos molhados de lágrimas e uma revolta estampada em suas orbes esverdeadas.

—Eu errei, eu sou uma vadia, eu tenho plena consciência disso!—Ela soltou enfurecida.—Mas nunca diga que meu arrependimento é falso! ISSO EU NÃO ADMITO!

—PARA DE SER FALSA!—Berrei de volta apertando o copo em minha mão enquanto ele se estilhaçava e deixei as veias aparecerem sob meus olhos.

Davina e eu começamos uma discussão acirrada, trocando ofensas, berrando e apontando o dedo um na cara do outro.

—Kol...—Ouvi Hellen me chamar, mas não dei muita atenção.

Hellen que me perdoe, mas não vou deixar barato pra essa miniatura de Katherine Pierce.

—Kol!—Hellen gritou e Davina e eu paramos de brigar nos virando para ela.

Hellen parecia atordoada e seu corpo pendeu para o lado como se estivesse prestes a cair. No mesmo minuto em que ela fez menção de cair a segurei desmaiada em meus braços.

—Hellen! Hellen, amor acorda!—Chacoalhei levemente o corpo inerte dela e dei alguns tapinhas em seu rosto tentando acordá-la.

Coloquei Hellen no sofá a chacoalhando desesperado.

No momento em que caiu a ficha que ela estava desacordada o desespero me invadiu, comecei a andar de um lado para o outro e Davina se aproximou segurando a mão de Hellen.

—Kol, o que nós fazemos?!—Ela questionou já com os olhos cheios.—O que aconteceu?!

—Isso é culpa sua!—Arremessei as palavras contra ela e a afastei ficando ao lado da minha namorada.—Querida, por favor, acorde!

Sem pensar direito, apenas saquei meu telefone e disquei o número de Nik.

—Irmão, algo aconteceu com Hellen...—Disse em choque.—Tragam ajuda, por favor!

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