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⚜️ 2×16

Hellen

Abri meus olhos puxando todo o ar que conseguia pela boca e me sentei na cama vendo todos em volta de mim.

—O-o que aconteceu?—Pisquei algumas vezes tentando normalizar minha visão, mas a chama das velas faziam meus olhos doerem.

—Hellen...—Klaus começou se sentando na cama onde me encontrava.—Você morreu e nós achamos que havíamos te perdido para sempre, mas...

—Kol havia me curado com seu sangue quando escorreguei na cachoeira.—Completei sentindo as lágrimas quentes encherem meus olhos.

—Você está em transição para vampira.—Nik disse me olhando com pena e suspirou.

—Não...—Sussurrei baixinho deixando as lágrimas descerem e encolhi meus joelhos os abraçando.—Eu não posso ter me tornado isso, eu não quero. Nunca quis!

Afundei meu rosto entre meus braços enquanto chorava descontroladamente e senti dois braços me envolverem.

—Ei, se acalma.—Bekah pediu limpando as lágrimas em minha bochecha e abrindo um sorriso acolhedor.—Pense pelo lado positivo, você ainda está aqui conosco, não está morta.

—Tecnicamente, ela está sim.—Kol soltou ácido com humor e todos o fuzilaram com o olhar.

—Idiota.—Rebekah murmurou e voltou sua atenção para mim.—Não se preocupe, meu bem. Você vai se alimentar e nós vamos ajudar você.

—N...não, eu não quero!—Gritei fazendo todos arregalarem os olhos.

—Como é?!—Klaus questionou tomando uma expressão irritada.

—Hellen! Sabe que se não se alimentar vai morrer!—Rebekah soltou alarmada.

—Por favor, Hellen.—Elijah deu um passo à frente com indignação em seu rosto.—Pense bem sobre isso, nós vamos respeitar sua escolha, mas saiba que todos ficaríamos arrasados.

—Não, eu não posso!—Falei tentando controlar minhas lágrimas, mas falhando miseravelmente.—Eu não posso ser um...—Fui interrompida por Kol.

—Você não pode ser um monstro.—Ele completou com desgosto e saiu do quarto contrariado.

—Ah meu Deus, agora ele me odeia!—Soltei chorando mais do que pensei que seria possível e Rebekah me abraçou.

—Acalme-se, shh...—Ela afagou meus cabelos me abraçando forte.—Ele não te odeia, só está chateado.

—Eu vou falar com Kol!—Klaus se adiantou indo em direção à porta, mas Elijah o parou.

—Deixe-me fazer isso, irmão.—Lijah disse indo atrás de Kol e voltei a chorar baixinho.

—Me deixem sozinha, por favor.—Pedi me deitando-me de lado e abraçando um travesseiro.

Klaus abriu a boca para contestar, mas Rebekah negou e ele apenas se aproximou deixando um beijo em minha testa.

—Eu te amo, minha menininha.—Ele passou a mão em minha cabeça com os olhos marejados e se dirigiu à porta do quarto.

—Também te amo, pai.—Falei enquanto as lágrimas escorriam molhando o travesseiro e ele se virou para mim novamente com um sorriso triste.

Ele saiu do quarto e Rebekah continuou afagando meus cabelos.

—E-eu sei...—Ela quebrou o silêncio depois de alguns minutos e finalmente olhei para ela enquanto enxugava meu rosto.

—O que?—Perguntei confusa e ela me encarou com o olhar triste.

—Sei de você e Kol.—Ela concluiu sussurrando e arregalei meus olhos ao escutar suas palavras.

Ferrou!

—D-de onde tirou isso?—Tentei sustentar uma mentira.—Não há nada entre Kol e eu!

Talvez nesse momento nem seja mais tão mentira assim...

—Não precisa fingir, Hellen.—Ela me repreendeu suspirando.—Não sou contra nada disso, já vivi tempo demais nessa Terra pra ser contra o amor verdadeiro quando ele surge.

—E-espera, o quê?—Engoli seco me sentando na cama.

—Como eu disse ao meu irmão, não vou contar ao Klaus sobre vocês.—Bekah abriu um sorriso compreensivo.—E eu sempre soube que suas implicâncias um com o outro eram amor disfarçado de ódio.

—Bem...não sei se ainda terá um "nós".—Disse entristecida e abaixei meu olhar para minhas mãos em meu colo.—Kol nunca vai me perdoar.

—Sim, ele vai, meu bem.—Ela disse sorridente.—Vocês só precisam conversar.

—Obrigada, Bekah!—A abracei.—Você sempre foi como uma irmã para mim.

—Me agradeça daqui a cem anos.—Ela disse com humor e a encarei séria num tom repreensivo.

—Eu já disse, não quero me transformar.—Falei e ela adotou uma expressão entristecida.

—Por favor, Hellen!—Ela soltou num tom de súplica.—Você sabe como é a dor de perder alguém que ama, ainda se lembra do Henry?

Meu peito se apertou ao escutar o nome dele ser pronunciado e apertei meus dedos contra a palma de minha mão fazendo-os ficarem brancos.

—Eu sei, Bekah...mas do mesmo jeito que superei a morte de Henry vocês superariam a minha!—Falei tentando convencê-la.—Eu só...quero ter um bom último dia com as pessoas que eu amo.

—Se...se é isso mesmo que quer...—Ela se levantou da cama com os olhos cheios.—Vou falar para Kol vir para que possam conversar.

Assenti fungando e ela saiu limpando as lágrimas.

Kol Mikaelson

Que ódio! Sempre fizemos de tudo por ela e essa ingrata prefere a morte do que se tornar uma de nós...

Arremessei o copo de bourbon contra a lareira e a labareda aumentou.

—Kol...—Rebekah parou ao meu lado.—Precisa conversar com Hellen.

—Preciso?—Soltei indignado.—Para que? Para escutar as desculpas bobas que ela vai inventar para me deixar? Não, muito obrigada!

—Não seja um idiota, ela precisa de nós.—Bekah disse com lágrimas nos olhos.—Não adianta nos revoltarmos, ela já se decidiu.

—Se precisasse tanto assim não iria escolher a própria morte...—Disse firme segurando minhas lágrimas.—Mas não se preocupe, vou até lá conversar com ela.

—Faça isso, por favor.—Ela me olhou mais uma vez e saí em velocidade vampírica em direção ao quarto de Hellen.

Bati na porta e recebi o silêncio como resposta, mas entrei mesmo assim.

Me deparei com Hellen sentada sobre a cama encarando um ponto fixo na parede e os olhos vermelhos e inchados pelo choro. Meu primeiro instinto foi querer abraçá-la, mas me contentei em me aproximar da cama com o olhar baixo.

—Hellen...—Comecei com a voz mais melancólica do que queria.—Será que podemos conversar?

—Quer conversar mesmo, ou veio jogar na minha cara o quão fraca eu sou por estar desistindo de viver?—Ela disse ácida e desviou seus olhos diretamente para mim.

—Você mentiu.—Me sentei em sua frente na cama.—Disse que me amava, mas vai me deixar. Como pode?

—Isso não tem a ver com você Kol!—Hellen se exaltou me olhando com lágrimas nos olhos.—Acha que eu não preferia ficar com as pessoas que eu amo? Mas não é tão simples!

—Só me explique, por que não??!—Questionei indignado.

—A sede de sangue, a vontade de matar!—Ela disse respirando fundo.—Isso já explica boa parte da minha decisão.

—Não precisa matar, eu posso te ensinar a se alimentar!—Insisti, mas ela negou.

—Só seja o cara que eu amo e faça do meu último dia o mais especial.—Ela pediu cabisbaixa e suspirei derrotado.

—Está bem...—Me aproximei dela a abraçando o mais forte possível e acariciando seus cabelos.—Me perdoe querida, eu te amo.

Eu odeio amar essa garota...

—Eu também te amo, meu amor.—Ela se agarrou à mim.

Me deitei ao seu lado e Hellen se deitou sobre meu peito. Acariciei suas costas enquanto ela passava seus dedos pelo meu rosto e me olhava da mesma forma que na primeira vez em que nos beijamos sóbrios.

Passamos horas desse jeito, apenas trocando carinhos e olhares. Demonstrar estava sendo a melhor forma de dizer que entendia a escolha dela, eu não teria outra escolha a não ser fazer que ela fosse feliz até os últimos minutos de vida.

—Kol.—Hellen me chamou baixinho e olhei para ela.

—O que foi amor?—Questionei passando a mão por seu rosto.

—Chama o Klaus, quero falar com ele também.—Ela pediu fazendo beicinho e me levantei sorrindo.

—Volto com ele em um segundo, amor.—A beijei demorando mais que o normal para soltá-la e saí rapidamente.

Hellen

Minutos depois escutei alguém bater na porta e deduzi ser Klaus.

—Entra!—Falei me sentando na ponta da cama e abrindo um sorriso.

Minha alegria se esvaiu ao perceber que quem adentrava meu quarto era Monique e não Klaus.

—Então a vadiazinha quer morrer...—Ela andou lentamente me olhando com desdém.—Que patética!

—E pelo jeito você quer ir junto.—Falei cruzando meus braços e ela bufou irritada.

—Você é ridícula, sabia?—Ela disse com certa revolta.—Fez Kol se apaixonar por você e me deixar para agora preferir a morte. Realmente é uma sujeitinha desprezível.

—Saia daqui!—Gritei sentindo o ódio me invadir.

—Por que? Vai me matar?—Ela provocou e pegou uma agulha de costura furando a palma da mão.

Ao ver o líquido vermelho se formar em sua pele senti uma incontrolável vontade de saciar essa imensa fome.

—O que é? É seu lado assassina falando? Vamos lá, mostre o monstro que você é!—Monique disse debochando e uma raiva súbita me invadiu.

Eu tentava lutar, mas a vontade de beber cada gota do sangue daquela vadia ruiva era muito maior que minha força de vontade de resistir.

—Que se dane! Eu tô morrendo de fome!—Fui para cima de Monique puxando sua mão para minha boca e sentindo o gosto metálico invadir meu paladar.

No mesmo momento senti a dor das presas crescendo em minha boca e o incomodo das veias aparecendo sob meus olhos. Não hesitei, puxei Monique com toda a minha força e a ataquei direto no pescoço como se fosse um animal faminto.

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