⚜️ 2×13
Hellen Mikaelson
Abri meus olhos com dificuldade tentando me localizar. Era um lugar escuro, frio, úmido e a iluminação era muito pouca por uma vela em cada canto.
Mas que droga está acontecendo?
Percebi um desconforto em volta de meus pulsos e vi que estava amarrada por cordas.
Tentei me soltar, mas foi inútil. Cada vez que tentava me forçar contra a corda ela me apertava mais.
—Finalmente acordou.—O homem apareceu em minha frente com um sorriso maléfico me fazendo parar de tentar romper as cordas.
—Quem é você?!—Soltei num grunido raivoso e o homem se aproximou se abaixando para ficar na altura dos meus olhos enquanto ria.
—Sou o Malcon, muito prazer.—Ele virou uma garrafa com um líquido desconhecido na minha boca me obrigando a bebê-lo.
—Mas que porcaria é essa?!—Indaguei furiosa enquanto ele se levantava deixando a garrafa sobre uma mesa.
—Um remedinho, você sabe...para evitar o uso de magia indesejada.—Ele riu e instintivamente meu olhar desesperado caiu sobre minhas mãos.
—Por que eu estou aqui?!—Questionei bufando irritada.
—Pensei que nunca fosse perguntar.—Ele abriu um sorriso cínico e se encostou na mesa.—Por onde posso começar? Hum...—Malcon se virou para a mesa pegando algo.—Resumindo, há uma ilha e nessa ilha há Silas, o primeiro imortal da Terra, enterrado junto com uma cura que pode transformar vampiros em humanos novamente.
—O quê? Que maluquice é essa?—Franzi o cenho encarando-o como se ele fosse algum tipo de lunático.
—Bruxa tola, Silas irá se reerguer e todos vão se arrepender de terem duvidado dele.—O homem se virou com uma faca em mãos.—Mas há um inconveniente obstáculo, um feitiço colocado pela própria Qtsya para que a ilha não fosse visível.
—Uma pena, acredite.—Disse sarcástica e o homem me encarou sério logo após abrindo um sorrisinho.
—Mas você pode me ajudar.—Ele se aproximou passando a faca entre as cordas em meus pulsos me deixando somente amarrada pelos braços.
—O que quer de mim?!—O encarei desconfiada.
—Nada muito ruim.—Malcon segurou meu braço e pressionou a ponta afiada da faca contra a palma da minha mão fazendo-a sangrar.
—Aaargh!—Gruni sentido minha mão arder como fogo e ele a virou para que o sangue pingasse em um pote.
—Desculpe-me, mas é necessário.—Ele levou o pote até a mesa e desenrolou um mapa.
Malcon despejou o pouco sangue que havia retirado de mim sobre o papel e recitou um feitiço que eu conhecia.
Feitiço de localização!
O homem parou de recitar o feitiço quando o sangue parou em um ponto do mapa e ele se voltou para mim com uma expressão animada.
—Viu? Não foi tão ruim...ainda.—Ele riu e o encarei furiosa.
—Minha família vai vir, você e seja lá quem for que faça parte dessa sandice vão morrer!—Berrei e ele fechou o sorriso em seu rosto.—EU SOU UMA MIKAELSON, KLAUS VAI ARRANCAR SUA ESPINHA E FAZÊ-LA DE COLAR!
—Pode até ser.—Ele se aproximou apertando meu rosto com uma mão e uma expressão de raiva.—Mas o sacrifício valerá, pois quando Silas despertar trará todos os mortos de volta!
—Não sei se é muito burro, ou apenas idiota!—Soltei irônica.—Silas não existe e não vai se reerguer!
—Você fala demais, garota.—Malcon pegou um pedaço de pano qualquer e enfiou em minha boca.—Vamos ver o quão alto você consegue gritar.
Ele colocou os dedos em minhas têmporas e recitou algo com os olhos fechados.
Em poucos segundos uma dor absurda invadiu minha cabeça e flashs de visões de um cara e uma mulher apareciam em minha mente.
—AAAAAAA!—Gruni desesperada sentindo lágrimas descerem por minha pele.
Elijah Mikaelson
A música cessou e Rebekah apareceu ao nosso lado com um olhar preocupado.
—Sabe onde está a aniversariante, irmão?—Ela questionou e passei meus olhos pelo salão não a encontrando.
—Não faço ideia, Bekah.—A encarei e Rebekah arregalou os olhos alarmada.
—É isso! É claro!—Bekah exclamou desesperada.
—Me diz que nada aconteceu com ela, irmã.—Disse esperando o pior.
—Hellen me contou sobre o pesadelo novamente, mas dessa vez algo de diferente aconteceu...—Ela disse parecendo ter as peças se encaixando em sua mente.—Ah meu Deus!
—Diga logo, Rebekah!—Soltei aflito e ela engoliu seco.
—Alguém pegou a Hellen...e vai matá-la!—Minha irmã anunciou me fazendo ficar em total estado de choque.
—Por que não nos contou?!—Perguntei pausadamente em um tom de repreensão.
—Ela me disse que contaria a vocês, ela prometeu!—Rebekah se defendeu e suspirei.
—Está bem, não vamos tornar as coisas mais difíceis.—Falei e voltei meu olhar para Monique.—Peço que me perdoe, mas precisamos encontrar meu irmão.
—Por favor, se ver meu irmão diga à ele que eu o procuro.—Monique abriu um sorriso triste e me voltei para Rebekah que já saía depressa.
—Eu digo.—Assegurei à ela e segui minha irmã.
Kol Mikaelson
Vi Elijah e Rebekah irem de encontro com Nik no outro lado do salão com expressões de desespero e os segui.
—Então, qual o problema da vez?—Disse com humor me aproximando e os três me encararam repreensivos.—Tá, o que foi?
—É a Hellen, irmão.—Rebekah disse deixando algumas lágrimas invadirem seus olhos.—Um cara que quer reeguer Silas a pegou...e pelo jeito quer matá-la.
Meu corpo todo se estremeceu na hora e uma expressão de desgosto invadiu meu rosto.
Não podia ser, não agora.
Maldito! Silas trará o inferno à Terra e todos estaremos ferrados.
—Para onde ele a levou?—Perguntei impaciente à beira de um colapso nervoso.—Digam-me e eu acabarei com a vida de qualquer um que encostar em um fio sequer de cabelo dela!
Senti Rebekah me beliscar discretamente e Klaus me olhou estranho.
—Nós não sabemos.—Elijah concluiu o momento de tensão.
—Ótimo, até descobrirmos ele a terá matado e nossa busca terá sido em vão!—Exclamei quase berrando e respirei fundo tentando me acalmar.
—Juntos somos mais lentos, mas separados podemos ter mais agilidade!—Elijah começou roubando toda a nossa atenção.—Quem encontrar Hellen primeiro a traz em segurança.
—Está bem, matem qualquer um no nosso caminho.—Klaus disse olhando firme para cada um de nós.
Assentimos e saímos em velocidade vampírica.
Eu juro que vou destroçar qualquer um que faça mal à ela!
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