⚜️ 2×12
Rebekah Mikaelson
Depois de Hellen sair do salão Kol se sentou numa mesa vazia e se dispôs à beber.
Idiota...
Fui até ele me sentando na cadeira ao seu lado.
—Cuidado pra não exagerar, irmão.—Disse provocando-o e esperando uma resposta ácida.
—Hunf...—Kol resmungou e continuou bebendo.
—O que foi? Pode falar comigo.—Ajeitei minha postura percebendo que o clima não estava para piadas.
—Não enche!—Ele colocou o copo sobre a mesa de uma maneira ríspida.
—Escuta...—Segurei o braço dele o encarando séria.—Eu sei muito bem o que está acontecendo aqui.
—De novo com essa história da Hellen?!—Kol revirou os olhos e sorri vitoriosa.
—Eu sabia!—Soltei chocada.—Em momento algum citei o nome de Hellen.
—Não foi difícil ligar os assuntos.—Ele tentou se defender.
—Aham, Kol eu não sou idiota.—Falei ficando séria e ele simplesmente bufou irritado.—Ah meu Deus! Vocês realmente...
Sabia que tinha coisa aí...
—Será que dá pra calar a boca?!—Kol apertou meu braço olhando em meus olhos.
—Sabe que Nik vai te matar, não é?—Falei e ele me soltou bruscamente.
—Eu sei muito bem disso, obrigada por me lembrar.—Kol olhou em volta inquieto e se voltou pra mim.—Você precisa ficar de boca fechada, Bekah.
—Isso é muito errado!—Levei minha mão à boca sem acreditar no que havia escutado.—Ela é a Hellen, a bruxinha, a menininha do Klaus! E você...você é irmão dele!
—É, eu sei!—Ele disse quase sussurrando.—Só fala baixo.
—Desculpa, mas é meio difícil quando se descobre um absurdo desses.—Falei perplexa e Kol suspirou.
—Só não conta pra ninguém, tá bem?—Ele me pediu quase implorando e abri um sorriso de canto.
—Eu sabia que aquelas provocações não eram só implicância...—Falei rindo chocada.
—Bekah!—Ele me repreendeu.
—Desculpa.—Falei contendo o riso.—Fique tranquilo irmão, ninguém vai ficar sabendo.
Me levantei da mesa lançando um olhar significativo para meu irmão e sorrindo de lado.
Ah meu Deus! Meu irmão é um imoral.
Kol ficou doido?? Se Nik descobre ele cava a própria cova!
E Hellen...que garotinha esperta! Se fazendo de inocente e se agarrando com meu irmão. Eu diria que estou orgulhosa.
Elijah Mikaelson
Rebekah e Kol discutiam numa mesa, vi minha irmã se levantar com um sorriso suspeito.
—Elijah!—Monique se aproximou sorridente tirando minha atenção de meus irmãos.
—Senhorita Gerard!—A cumprimentei abrindo um sorriso.
—Você não viu meu irmão, viu?—Ela questionou com um semblante preocupado.
—Desculpe, não.—Disse e vi ela encolher os ombros frustrada.—Quer dançar?
—Como?—Monique abriu um sorriso confusa.
—Dançar, a senhorita gostaria de dançar?—Perguntei novamente soltando um riso anasalado sem graça.
—B-bem...é claro.—Ela sorriu corando rapidamente.
Niklaus Mikaelson
A filha do governador e Elijah foram dançar e aproveitei para me aproximar de Rebekah.
—Venha comigo.—A puxei pelo braço tirando-a dos braços de um homem qualquer e ela resmungou.
—Solte-me, Nik!—Ela tentou puxar o braço, mas o apertei mais forte a trazendo comigo.—Está me machucando seu animal!
—Pare de ser escandalosa, Rebekah.—Revirei os olhos e a puxei até chegarmos perto de Kol.
Soltei minha irmã e ela massageou o lugar onde a segurava fazendo uma careta de dor.
—Imbecil...—Ela sussurrou e Kol ergueu os olhos para nós dois.
—O que querem?—Ele questionou lançando um olhar estranho para Rebekah.
—Reunião de família.—Falei sério e me virei saindo.
Os dois me seguiram até uma sala da casa onde poderíamos conversar em particular.
—Bem, podemos começar.—Falei fechando a porta do escritório e me virei para os dois.
Rebekah havia se sentado em uma das poltronas e Kol permaneceu de pé encostado na mesa com os braços cruzados, ambos com cara de tédio.
—Vamos lá, vou ser bem prático...—Abri um sorriso cínico.—O governador já está preocupado com o filho. A questão é...qual dos dois matou Pierre?
Os encarei irritado e os dois se entreolharam.
—Como sabemos que não foi você?—Rebekah questionou cruzando os braços.
—Não tenho motivos aparentes.—Dei de ombros.—Ou deveria ter?
—Você não sabe, não é?—Kol se pronunciou se desencostando da mesa com um ar de indignação.—Ele agarrou Hellen à força, a beijou contra sua vontade.
Senti a raiva me invadir.
—Ela não me contou.—Falei levemente decepcionado e olhei para Kol.—Ela preferiu contar à você do que para mim.
—Ela ficou com medo!—Rebekah se levantou séria.—Com medo do que você poderia fazer com o garoto! Pelo medo de estar no meio de um banho de sangue ela preferiu se calar.
Abri a boca para respondê-la, mas a fechei novamente me calando.
—Não fui eu quem matei o garoto.—Falei e ela suspirou.
—Eu também não.—Ela disse e nós dois nós viramos para Kol que tinha uma expressão inocente.
—Quer saber? Eu confesso, fui eu.—Ele disse sarcástico e ergueu os braços em rendição.
—Seu idiota, quer nos fazer perder a confiança do governador?!—Fui em direção à ele com velocidade vampírica, mas Rebekah se pôs na minha frente.
—Nik, não!—Ela pediu séria enquanto Kol tinha um sorriso debochado nos lábios.
—Ele ameaçou nos expor!—Apontei o dedo na cara de Kol irritado.
—É, eu sei. Ele é um idiota, todo mundo sabe.—Rebekah disse me fazendo bufar.—Agora será que os dois podem me dar um segundo de paz?!
Ela saiu da sala irritada e voltei meu olhar para Kol.
—Você fica, nossa conversa não acabou.—Disse autoritário e ele respirou fundo impaciente.
—Fale, Nik. Somos imortais, mas não vou ficar a vida inteira esperando para te ouvir.—Ele se sentou numa poltrona.
—Então me diga, o que está planejando?—O encarei e Kol abriu um sorriso cínico.
—Não sei, Nik.—Ele deu de ombros.—Me diga você, o que será que se passa na mente vil de seu irmão mais novo?
—Parece que vou ter que ser mais claro.—O segurei pela gola do terno bem perto o encarando com um olhar ameaçador.—É melhor me dizer o que está planejando contra mim, caso contrário, vai fazer uma visitinha pra sua velha amiga adaga.
Kol me olhou e começou a gargalhar.
—Qual é a graça?!—Exclamei irritado.
—Essa sua paranóia ainda vai te matar, irmão.—Ele soltou despreocupadamente rindo e semicerrei os olhos.
—Ria, pois vou me lembrar disso durante os séculos que passar preso dentro do caixão.—O soltei bruscamente e Kol saiu balançando a cabeça em negação com um semblante sério.
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