⚜️ 2×10
Hellen Mikaelson
Abri meus olhos e já estávamos na parte de fora da casa.
—Bem...vamos?—Kol segurou minha mão entrelaçando nossos dedos.
—Vamos.—Sorri para ele e começamos a caminhar.
Andamos de mãos dadas por um bom tempo até que Kol parou e me virou para ele.
—Bem...—Ele tirou uma venda de cetim do bolso.—Para a surpresa ser completa acho que seria melhor que a vendasse, posso?
—É claro!—Abri um sorriso e senti minhas bochechas esquentarem rapidamente.
Kol se colocou atrás de mim passando a venda em meus olhos. Ele a amarrou delicadamente e depois passou a mão por meus ombros os massageando suavemente.
Senti meu corpo arrepiar, a cada toque de seus dedos sobre minha pele uma onda de eletricidade me percorria e minhas mãos começaram a suar frio em ansiedade.
Ele deslizou suas mãos pelas minhas costas, entrelaçou seus braços em volta de minha cintura colando nossos corpos e afundou seu rosto na curva de meu pescoço.
—Seu cheiro é tão doce.—Declarou Kol depositando selinhos molhados pelo meu pescoço e me vi arrepiar novamente.—Eu te amo.—Ele sussurrou contra a minha pele e me virou bruscamente atacando meus lábios.
—Eu também te amo.—Falei quando nos separamos e ele entrelaçou novamente nossas mãos.
—Agora vamos, antes que eu desista da surpresa.—Ele soltou divertido e me guiou pelo caminho.
Fui puxada por alguns minutos até que paramos e Kol soltou minha mão.
—Já pode tirar a venda.—Ele disse e assim o fiz.
Desamarrei a fita revelando-me uma toalha estendida na grama verde e variados tipos de guloseimas fartas.
—Ah-meu-Deus!—Soltei pausadamente abrindo um sorriso de orelha a orelha e me virei para Kol.
—E aí, gostou?—Ele colocou uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha envolvendo meu rosto com sua mão.
—Eu amei, é simplesmente perfeito!—Soltei animada e me sentei rapidamente sobre a toalha.
—Um dia de piquenique, bem aqui, no meio da floresta.—Ele disse se sentando ao meu lado.—Com todo tipo de doce e petisco.
Olhai para todos os doces presentes ali encarando principalmente os brownies de chocolate.
—Esse aqui?—Ele apontou para o doce com um sorriso no rosto e assenti.
—Uhum.—Disse. Kol pegou o brownie levando até minha boca e mordi sentindo o creme de cereja e o gosto de chocolate se misturarem.—Hummm!—Resmunguei saboreando e Kol sorriu.
—Mandei que preparassem especialmente para você.—Ele limpou o canto da minha boca e corei abaixando meu olhar.
—Não era necessário!—Exclamei.—Veja a quantidade de doces, quer me deixar doente?—Perguntei rindo e Kol balançou a cabeça em negação.
—Não seja exagerada, quase nunca come doces.—Ele disse levando um beignet à boca e limpando o excesso de açúcar do canto da boca.—O que foi?—Kol indagou divertido e senti minhas bochechas queimarem.
—Bem, é que você fica... extremamente atraente e...—Interrompi a mim mesma enquanto Kol ria.—O que eu estou falando? Que bobagem!
—Não, não pare, por favor!—Ele pediu abrindo um sorriso.—É bom saber que me acha atraente.
A cada palavra que Kol falava meu rosto esquentava mais, mais um pouco e eu iria explodir.
—Bem, eu...é...—Me atrapalhei com as palavras e ele acariciou minha bochecha sorrindo bobo.
—É o ser mais lindo presente neste planeta.—Ele disse passando a mão delicadamente por meu rosto.—É por você que meu coração bate mais forte, minha querida.
—Sabe como fazer uma garota sentir-se especial, tenho certeza que já fez isso com muitas.—O acusei calculadamente esperando por sua resposta.
—Mas que injúria!—Ele soltou fingindo-se de ofendido.—Sabe que era apenas um inocente rapaz até apaixonar-me por ti.
—Que lorota mais descabida.—Ri provocando-o e me aproximando dele.—Deveria envergonhar-se, senhor Mikaelson, a única inocente em questão sou eu.
—Inocente? Seria errôneo dizer-lhe isso.—Ele brincou sarcástico, mas no fundo senti uma ponta de descontentamento.—Já que já veio a se entregar para outro.
—Ei...—Disse segurando seu rosto entre minhas mãos o olhando nos olhos.—Sabe que gostei de Henry e ele foi meu primeiro amor, um romance de jovens tolos. Mas quem eu amo, amo de verdade, é você! Nunca duvide disso!
—Perdoe-me, eu não queria estragar o clima do nosso primeiro piquenique.—Kol disse com um sorriso culpado e me entregou um brownie.—Aceita uma oferta de paz?
Fiz cara de pensativa, mas logo me desmanchei em um sorriso indo para cima dele e mordendo o brownie, logo em seguida o beijando.
Kol Mikaelson
Hellen me beijou de surpresa e se deitou ao meu lado ainda sem cessar o beijo. Afastei os fios de cabelo que haviam caído sobre seu belo rosto admirando tamanha perfeição.
Eu não me importo com mais nada, definitivamente estar perto dela já é o suficiente para mim.
Ficamos por um bom tempo nos beijando e rindo de coisas aleatórias em que nossa conversa tomava rumo.
—Então, me diga...—Hellen havia deitado sua cabeça em meu peito enquanto eu acariciava seus cabelos.—Qual seu maior sonho?
—Nossa, que estranho...—Falei franzindo o cenho.—Eu não sei.
—Como não sabe?—Hellen questionou indignada.
—Acho que passo tanto tempo no caixão ou com medo do Nik que me esqueço de sonhar.—Admiti levemente envergonhado e ela me encarou surpresa.
—Todo mundo precisa sonhar com algo, é o que nos torna humanos!—Ela exclamou sem tirar sua cabeça de meu peito.
—Tem razão, por que não me ajuda a escolher um sonho?—Falei fazendo-a rir.
—Nãk é assim, é você quem deve escolher seu sonho, não eu.—Hellen levantou seu olhar para mim e fiquei pensativo por uns segundos.
—Hum.—Depositei um beijo em sua testa.—Eu já sei! Quero viajar para cada cantinho do mundo...ao seu lado.
Percebi que Hellen tentou esconder seu rosto ruborizado em meu peito, mas levantei seu queixo para encará-la.
Tão perfeita, é como a fisionomia de um anjo.
—Eu vou pra qualquer lugar com você.—Demos um selinho demorado.
—Eu te prometo mostrar cada lugar, cidade, comida e música.—Acariciei seu rosto.—Vou te mostrar o que é viver!
Me desculpem pelo capítulo fraco, eu prometo tentar melhorar no próximo.
Me digam o que acham que vai acontecer no próximo, hein?
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