⚜️ 2×08
Kol Mikaelson
Depois que todos foram para seus respectivos quartos saí do meu e fui silenciosamente até o quarto de Hellen batendo devagar na porta.
Ouvi seu coração acelerar e a chave girar na porta. A porta se abriu me revelando Hellen com as bochechas coradas, um sorriso tímido e seus cabelos negros ondulados que caiam sobre sua pele pálida.
Ela está mais linda hoje ou eu estou ficando maluco?
—Vai entrar ou quer esperar alguém te ver na porta do meu quarto?—Ela soltou abrindo espaço para que eu entrasse.
Adentrei o quarto e olhei em volta enquanto ela fechava a porta. Hellen veio em minha direção rapidamente atacando meus lábios fervorosamente e fechei meus olhos sentindo uma sensação de paz enquanto nós beijávamos.
Comecei a descer os beijos de sua boca para o pescoço a trazendo mais para perto e de repente uma vontade de me alimentar me invadiu.
O cheiro do sangue de Hellen era tão doce. Senti surgirem as veias sob meus olhos e minhas presas cresceram. Afastei ela antes que pudesse atacá-la.
—Perdoe-me.—Pedi virando meu rosto e senti suas mãos no mesmo me fazendo olhá-la nos olhos.
—Ei, tudo bem.—Ela sorriu.—Por que não vamos com calma?
—Eu sinto muito, querida.—Segurei sua mão a tirando suavemente do meu rosto e a puxei em direção à cama.—Vem.
Me deitei na cama e Hellen se deitou ao meu lado. Ela apoiou seu braço sobre meu peito e passei meu braço envolta da sua cintura abraçando-a.
—Kol...—Ela me chamou erguendo seu rosto.—Gosta de mim? Tipo, de verdade?
—É claro que sim!—Abri um sorriso bobo e a beijei.
Hellen Mikaelson
—Você é incrível.—Demos outro selinho e Kol levou sua mão até meu rosto colocando meu cabelo para trás.
—Você é linda.—Ele sorriu analisando meu rosto e me puxou para outro beijo.
Dessa vez foi um beijo longo, com alguns selinhos intercalando e voltando a nos beijar sem dar pausa.
Eu definitivamente...amo ele.
Continuamos nos beijando por um tempo até pararmos com um selinho e encostei minha cabeça no peito de Kol enquanto ele fazia carinho em meus cabelos.
—No que está pensando?—Perguntei fechando os olhos enquanto ele deslizava a mão para minhas costas.
—Em como tudo isso aconteceu.—Ele disse suspirando.
Ergui meu olhar e ele me lançou um sorriso reconfortante.
—Será que é tão errado assim amar?—Indaguei sentindo meus olhos lacrimejarem, mas engoli o choro.
Não quero que Kol me veja chorando.
—Você me ama?—Ele questionou levemente surpreso.
—Acho que quando se envolve com alguém quer dizer que já ama aquela pessoa, você não concorda?—Falei ainda com um pouco de medo da resposta.
—Eu te amo muito, minha querida.—Kol deslizou delicadamente o dorso de sua mão pelo meu rosto o acariciando e fechei meus olhos sentindo uma onda de eletricidade me percorrer.
—Repete?—Pedi sorrindo de orelha a orelha e Kol riu.
—Eu te amo!—Ele declarou se sentando na cama e fiz o mesmo.—Eu te amo, minha querida!
"Minha" não consigo dizer o quanto me deixa explodindo de felicidade escutar essa palavra vindo de Kol.
—Ah meu Deus!—Senti lágrimas invadirem meus olhos enquanto um sorriso largo tomava meu rosto.—Eu te amo!
—Não, sem choro.—Ele sorriu limpando minhas lágrimas na bochecha.—Vamos, me diga o que quer fazer amanhã.
—Como?—Perguntei confusa encarando-o com o cenho franzido.
—É seu aniversário, tem que ser especial.—Ele disse me puxando para seu colo.
—Não seja bobo, se houver você já será mais do que especial!—Coloquei meus braços em volta de seu pescoço e fiz carinho na nuca de Kol.
—Hum...—Ele se inclinou selando nossos lábios e apertando suavemente minha cintura.—Esse momento está perfeito, mas eu tenho que ir.
—Mas já???—Indaguei triste fazendo biquinho e ele me olhou culpado.
—Desculpe-me querida, ainda tenho que resolver uma pendência e já está muito tarde.—Ele disse acariciando meu rosto e saí do colo dele frustrada.
—Tudo bem.—Me levantei indo até a porta seguida de Kol.
—Nos vemos amanhã, boa noite princesa.—Ele depositou um beijo em meus lábios e depois em minha testa.
—Boa noite, meu amor.—Sorri enquanto ele se colocava para fora do quarto e fechei a porta.
Corri até minha cama me jogando e rindo igual boba.
Kol Mikaelson
Meu coração estava tão acelerado que poderia sair pela boca a qualquer momento.
Eu amo aquela garota.
Segui até o jardim, precisava encontrar Monique e acabar de uma vez com essa confusão.
Percorri meus olhos pelo local, mas nenhum sinal da ruiva.
Estranho...
—Kol?—Ela apareceu com um sorriso largo no rosto e se aproximou.
—Monique, precisamos conversar.—Falei sério a afastando pelos ombros.
—O que foi?—Ela me olhou confusa.—Eu fui bem clara na carta.
—Eu sei, mas tenho que esclarecer algumas coisas pra você.—Suspirei e Monique desfez seu sorriso tomando uma expressão de raiva.
—O que é? Vai dizer que realmente vai preferir a outra à mim??—Ela questionou exasperada e respirei fundo buscando paciência.
—Monique, escute-me.—Fui até ela olhando diretamente em seus olhos para compelí-la.—Precisa encontrar alguém que goste realmente de você, eu amo outra pessoa e você precisa entender.
—Sua hipnose não vai funcionar!—Ela se afastou irritada e a encarei boquiaberto.—Está surpreso? Pois bem! Meu pai sabe dos vampiros e Klaus o convenceu a não fazer alarde, mas em troca toda a minha família usará verbena.
—Meu irmão sabe ser inconveniente.—Murmurei irritado.
—Não faça drama, meu bem.—Ela disse com sarcasmo.—Seja homem de verdade e não se esconda atrás do seu vampirismo, me diga o que tem que dizer!
—Está bem!—Me aproximei dela com raiva olhando em seus olhos.—Quero você fora do meu caminho. Me deixe em paz, eu não estou interessado em você!
—Ainda.—Ela sussurrou provocativa e bufei irritado.
—Não sei se entendeu, querida...—Dei uma pausa deixando as veias aparecerem sob meus olhos e ela se assustou.—Mas se continuar se metendo na minha vida vou matá-la.
Monique começou a andar para trás exalando medo e fui em sua direção chegando bem perto de seu pescoço.
—Por favor, não me machuque!—Ela implorou com a voz chorosa.
—Estamos entendidos?—Perguntei sério e ela assentiu com lágrimas nos olhos.—Ótimo, querida.
Me afastei aliviado ainda com uma postura ameaçadora.
Finalmente essa garota vai largar do meu pé!
—Tenha uma boa noite, Monique.—Falei saindo em velocidade vampírica.
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