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Capítulo 67

Isabella narrando...

Enquanto eu passava o protetor solar no rosto da Ágata que não parava quieta, eu observava com um sorriso bobo Wesley e Bárbara brincando na água.

Ela dava altas gargalhadas e ele não tirava o sorriso da cara, ambos pareciam estar se divertindo imensamente, não sei porquê mas meu coração se aliviou ao ver aquilo.

Isabella: Espera eu botar o chapéu em primeiro meu amor — digo e ela faz um biquinho — Prontos já está, ta bonitinha hein — ela sorri — Vem vamos brincar com o papai e a Bárbara!

A gente tinha acabado de sair do Chapadão, íamos para o meu apartamento mas Wesley teve a ideia de terminar a tarde na praia, não resisti, comprei um biquíni para mim e dois fatos de banho em frente a uma barraca que tinha aqui em frente.

Faz tempo que eu não ia pra praia tomar um sol, beber uma água de côco deliciosa, escutar o barulho da ondas, a água salgada limpa minha alma...

É difícil eu aceitar e dizer que agora nos tornamos uma família, estou esperando um filho dele, que a Ágata me tomou como mãe e eu tive o enorme prazer de aceitar e a Bárbara começou a chamar o Wesley de papai, não existe felicidade maior do que essa!

É certo eu já sofri bastante pelo Wesley, chorei, apanhei e fui humilhada em certas circunstâncias mas eu o amo, óbvio que eu não me esqueci totalmente de todas as coisas que ele já fez comigo e nunca vou esquecer mas eu perdoei...

Perdoei porque não há nada pior na vida da gente do que a mágoa, a ira, o ódio que sentimos quando alguém fere os nossos sentimentos, quando alguém julga a nossa conduta, quando alguém nos faz perder o chão por coisas insignificantes.

Deveria sentir nojo e ódio por ele quase ter me tirado a vida sabendo que eu era inocente, que eu não tinha feito nada, mas depois disso descobri um Wesley diferente e me apaixonei pelo Wesley que eu conheço, o Wesley calmo, extrovertido, brincalhão, engraçado, safado não aquele Wesley que mata, rouba, manda e desmanda, mas não é por causa dos meus sentimentos que eu deixarei um homem me bater de novo!

Nunca mais na vida! Quem admitia isso e aceitava de boca calada era antiga Isabella, a garota frágil, cega por amor e que sentia medo,  a violência doméstica não pode ser vista como um destino que a mulher tem que aceitar passivamente.

A Isabella boba que aceitava isso morreu à partir do momento aonde eu vi que eu tinha que ser feliz custe o que custar, que eu tinha que deixar o passado para trás de maneira a refazer a minha vida, aonde eu vi que a minha derrota é a infelicidade da minha filha.

Só quem passou por alguma agressão física ou sexual sabe o quanto é difícil superar isso, eu mesma passei anos de boca calada, apanhando do Rodrigo mas não era por amor nem por gostar de apanhar mas sim por não ter opções!

Wesley: Não bate no papai não, tô com dores nas costas — diz chutando a água para Bárbara —

Bárbara: Você tá velho papai — tira a língua e corre —

Wesley: Me respeita pingo gente, tá doida é... — reviro os olhos — Essa garota tá muito abusada viu!

Isabella: Está aprendendo perfeitamente contigo — digo — Vou entrar na água com a Ágata depois a gente vai embora — ele assente —

Wesley: Vou começar a limpar a vestir a Bárbara e a guardar os bagulho no carro — diz me dando um selinho e sai —

Peguei a Ágata no colo e fui caminhando em direção da água, ela estava morna do jeito que eu gosto, segurei a minha pequena pelos braços e meti seu pé dentro da água, como ela não estava habituada a mesma deu um grito e segurou meu biquíni!

Isabella: Nada vai acontecer meu bem, estou te pegando ò aqui — volto a meter seus pés na água — Tá uma delícia não tá!

* * *
Tínhamos acabado de chegar da praia, Bárbara estava adormecida nos ombros do Wesley por enquanto Ágata ainda estava acordada dizendo algumas palavras incompreensíveis!

Eu estava mega cansada, tinha dores nos pés e nas pernas, meu garotão não parava de se mexer dentro de mim e isso de um lado me causava dores nas costas.

Deixei o Wesley ir acordar a Bárbara para ela ir tomar seu banjo por enquanto eu fui diretamente para a cozinha preparar a papa da Ágata e fazer o jantar ao mesmo tempo.

Comprei esse apartamento no asfalto alguns dias depois de receber alta, eu não queria mais viver em favelas, não queria mais ver traficantes subindo e descendo com aquelas armas pesadas diante da minha filha, eu queria esquecer tudo aquilo que eu passei nas mãos do Rodrigo, do Rael e do Matheus!

Foi difícil, briguei com o Wesley, a gente ficou um tempo sem se falar mas ele entendeu e aceitou, de qualquer forma querendo ou não eu ia comprar, não foi ele que sofreu esses dias todos.

Descobri que ele matou o Rael e o Rodrigo durante o tempo que eu estava internada, de um lado eu fiquei um pouco fria porque nenhum ser humano ter direito a tirar a vida do outro, eles não mereciam morrer por minha causa, talvez fosse um peso grande na minha consciência, mas depois quando eu me relembrei de tudo aquilo que me fizeram passar, as humilhações e tudo mais não senti pena!

Estive frente a frente com o Matheus, com uma .38 mirada para ele, quis acabar com a sua vida, mandar ele pró inferno mas não consegui. Essa não sou eu, uma pessoa fria e rancorosa, eu não ia suportar tirar a vida de uma pessoa, não queria dar essa desilusão aos meus filhos.

Ele foi queimado vivo diante de todos os moradores, não tive coragem de ver, fiquei em casa chorando e lamentando a minha vida ser uma merda.

Foram tantos acontecidos esses últimos dias, tantas revelações e decepções que eu me sinto esgotada mas graças a deus venho que recuperando cada dia de passa.

Wesley: Que cheiro maneiro é esse preta — diz entrando na cozinha —

Isabella: Seu prato favorito, filé a Oswaldo Aranha — desligo o fogão —

Wesley: Pó mandou bem — diz se aproximando e acaricia minha barriga com suas mãos grandes e frias — Tu é show de bola, melhor mulher que um malandro pode ter!

Isabella: Uhm, tá romântico hoje meu neném — provoco ele —

Wesley: Ih sai pra la vacilona, não digo mais nada pra tu, fica nessa viadagem aí! — se afasta —

Isabella: Vem cá amor, tô brincando!

Wesley: Amor é meu ovo — reviro os olhos — Quero ver  revirar os olhos quantos eu te chupar todinha — Bárbara entra na cozinha —

Bárbara: Chupar o quê papai!

Eu arregalo os olhos ao Wesley e dou um tapa no seu braço, livrei  a minha filha da safadeza da Márcia pra pegar a do Wesley!

Ágata chegou atrás da Ágata gatinhando em direção do pai.

Isabella: Chupar o pirulito que ele comprou pra você — despisto — Vem sentar pra jantar, depois vamos assistir um filme todos juntos —

Bárbara: Opah, quero um pirulito de coração!

Ágata: Gata! Gata! — tenta dizer seu nome de maneira a demonstrar que ela também queria o pirulito —

Isabella: Pra você também meu amor!

* * *
Ver nós cinco vendo a televisão, comendo pipoca e rindo das palhaçadas do Wesley me fez perceber que talvez eu tenha encontrado o amor da minha vida, talvez eu tenha a família mais maravilhosa desse mundo, talvez minha hora de ser feliz tenha chegado.

Pedi a deus apenas Um Novo Recomeçar para mim e para minha filha, pedi para que ele acabasse com meu sofrimento e me concedesse a paz, pedi para ele tirar toda mágoa, medo e rancor que havia dentro de mim e ele me deu mais do que isso...

Eu me deu o tesouro mais lindo que uma mulher pode ter, um homem e seus filhos, eu tive que sofrer para amadurecer, tive que chorar para rir, tive que abandonar tudo para ganhar!

Eu tinha vindo a São Paulo somente para tentar refazer a minha vida e o da minha filha, mas acabei encontrado meu grande amor, amigos incríveis e de ouro!

Não me arrependo de ter sofrido, pois graças a esse sofrimento todo hoje eu tô feliz com a minha família, principalmente com a vinda dessa garotão!

Ainda não escolhemos os nomes, eu e meu Safadão decidimos esperar no dia do parto para ver a cara do meu anjinho e dar um nome a ele.

Wesley: Pega a Ágata, que eu levo a Bárbara — diz  desligar a televisão —

As duas tinham adormecido bem antes do filme acabar!

Encarei o Wesley e senti uma vontade enorme de dizer que eu amo ele, o quanto ele me mudou e mudou a minha vida, Wesley ficará gravado o meu coração, ele é safado mas eu gosto.

Isabella: Wesley! — eu o chamo _

Wesley: Tá sentindo alguma dor? Ele vai nascer!

Isabella: Ainda falta mais três meses, seu lerdo... Só queria te falar que eu amo você!

Ele parou de se movimentar e me olhou dentro dos olhos durante segundos, é como se ele tivesse pensando no que responder...

Não obtendo resposta da sua parte, revirei os olhos e peguei a Bárbara no colo, dei de costas e comecei andar foi nesse momento que ele me chamou.

Wesley: Isabella... Eu também te amo, você sempre será minha mulher, sempre te protegerei estando do  lado ou não, vocês foram e serão minha redenção!  —diz em um tom baixo mas compreensível —

Parecia mais como uma despedida a maneira como Wesley falava, mas eu não prestei atenção, apenas deixei uma lágrima descer pelo meu rosto e sorri como uma boba.

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