Capítulo 63
obrigada pela
ajuda amor RubiAgui9
Márcia narrando...
Acordo com os choros da Ágata no andar de cima, eu estava largada em cima do sofá tentando pregar o olho mas dormir está sendo complicado nesses últimos dias, quer dizer impossível!
Me levantei com dificuldade , peguei meu cabelo em um coque firme e subi até o quarto dela ainda sonolenta , abri a porta do quarto e dei de cara Ágata tentando sair do berço assim que me viu abriu as mãos.
Márcia: Ágata tu bebeu energético é menina, cadê o sono? — pergunto cansada —
Ágata: Mama, papa! — diz e eu dou um longo suspiro —
Caminho até o berço e a pego no meu colo, desço até a cozinha para preparar sua mamadeira, enquanto ela não estava pronta eu a deixei sentada na sua cadeirinha.
Cuidar da Ágata e da Bárbara está sendo uma missão para mim, nunca fiquei tanto tempo sob a responsabilidade de duas crianças, não tenho paciência nem muito tempo mas mesmo assim o faço.
De manhã eu vou pra faculdade deixo ambas na casa de Juliana, depois o Yuri vai buscar elas na tarde da tarde e trás aqui pra casa pra eu tomar conta já que Wesley anda bastante ocupado.
Mais os dias passam mais meu coração pesa e eu fico triste, desanimada! Isabella faz bastante falta como mãe, as meninas não param de chamar seu nome, Bárbara têm pesadelos durante a noite e o mais chocante é a Ágata...
Ágata não é filha de Isabella mas sente um amor incrível e indecifrável pela mesma, ela viu na Isa a mãe que nunca teve!
Sinto falta da minha amiga e saber que a mesma está internada na UTI parte meu coração, faz dois dias que Wesley a trouxe de volta ora favela mas ela estava desidratada, machucada e fraca então passou mal e Wesley a levou pró posto.
Me preocupo com toda essas coisas que estão acontece do na vida dela, Isabella mudou bastante se tornou em uma mulher mais corajosa e confiante de si mas à qualquer momento ela pode baixar os braços mas creio que isso será impossível.
Bárbara: Titia ò que tio Kaique me deu — diz entrando na cozinha com alguns sacos de doces na mão —
Márcia: Tu não pode comer isso tudo, dá que eu guardo a metade — Yuri e Kaique entram na cozinha —
Bárbara: Mentilosa você! Diz pra mim que vai guardar mas vai comer à noite.
Kaique: Pprt Márcia, tu é velha demais pra roubar doces!
Discretamente dou o dedo para ele e entrego a mamadeira à Ágata em seguida caminho até meu homem e dou um selinho nele.
Sua cara não era uma das boas, ele me parecia preocupado e com medo.
Márcia: Bárbara tu não quer ir ver aquele filme de Barbie na sala junto com a Ágata — digo e ela assente —
Bárbara me ajuda a tirar Ágata da cadeira em seguida ela começa a gatinhar até a sala.
Márcia; O quê que aconteceu? Porquê essas caras — pergunto me sentando ao lado deles —
Yuri: Acabei de voltar do posto fui ver KP e pprt senti pena dele, pó o cara tá se sentindo mal, não fala com ninguém, de cara fechada se achando lixo! Ele perdeu o movimento das pernas a bala atingiu sua coluna vertebral, Kevin não poderá andar. — abro e fecho a boca diversas vezes não sabendo o que dizer —
Kaique: Pprt teu primo tá puto, quebrando tudo a frente, KP é como seu irmão, ele ta no microondas dando conta do recado.
Márcia: Meu deus do céu! Nem acredito nisso, sempre soube que esse Matheus não era de confiança, veado, pau no cu, arrombado, momento mas nunca pensei que ele seria capaz de atirar no amiga pelas costas! Esse daí tá fudido na mão do diabo!
Wesley narrando...
Depois de encher minha cara de drogas e bebidas saí da boca com os nervos na flor de pele, vontade de matar, sentir sangues de alguem na minha camisa.
Saber que a preta está na UTI internada me faz perder a cabeça, me afundei nas drogas pra poder esquecer ela.
Todos os dias vou a ver no posto, passo um bom tempo falando com ela e com o baguri que está na barriga dela, saio de lá batendo neurose tlgd, me sentindo culpado por essa merda toda, meu dever era proteger ela mas eu falhei!
Saber também que meu parcero tá na pior, na merda me fez ficar sentido, meu parcero das antigas, o cara não merecia isso não! Esses filho da puta é tudo traíra se diz amigo mas na primeira oportunidade te atinge mas não é de cara e sim de costas!
Subo na minha moto cantando pneu em direção do galpão,tenho de descarregar a raiva que tou sentindo e vai ser naqueles pau no cu, filhos da puta!
Minutos depois estaciono a moto em frente do galpão e passo a visão que não queria ser incomodado por ninguém, antes de eu entrar dentro do galpão escuto um barulho de motor, olho para trás e vejo Yuri.
Yuri: Também quero entrar na brincadeira — diz seriamente —
Ele queria se vingar de cada um por causa do Kevin, geral ficou com pena, mlk não merecia.
Dou de costas sem dizer nada, entro no galpão dando de cara com dois filhos da puta acorrentados no teto e com alguns cortes no rosto.
Matheus ficou no galpão no meio da mata, esse daí ia morrer no final e da pior forma, em primeiro tinha que dar conta desses dois.
Avanço na direção de Rodrigo com uma máquina aparelho de choque, o desgraçado estava com os olhos, parecia estar dormindo não pensei duas vezes descarreguei a porra ele enquanto Yuri jogava com Rael.
Rodrigo: Ah filho da puta — grita abrindo os olhos —
Armei o primeiro soco e desferi na barriga, ele mordeu os lábios reprimindo o gemido, em seguida não me controlei, comecei a socar ele sem parar, a cada soco minha raiva aumentava, a vontade de ver ele morto aumentava.
A imagem desse arrombado de calças abaixadas em frente da Isabella não saia da minha cabeça, ele tocando suas partes íntimas, os vídeos dele batendo nela...
Wesley: Tu vai ter tratamento VIP nessa porra, vai morrer com estilo filho da puta — digo com o peito subindo e descendo irreguladamente —
Rodrigo: Vai tomar no cu! É só isso que você sabe fazer — debocha —
Desfiro mais um soco no rosto dele e dou de costas.
Wesley: Trás as ferramentas! — ordeno a um vapor que fazia a guarda —
Rodrigo: Me mata logo, não consegui tirar a vida daquela arrombada nem da sua filha mas ao menos aproveitei bem do seu corpo — diz sorrindo —
Eu o encarei dentro dos olhos e dei um sorriso nervoso em seguida virei o rosto pró lado, segundos depois voltei a encarar o rosto dele e peguei a barra de ferro que estava em cima da mesa de metal ao lado e comecei a espancar a cara dele.
Naquele momento é como se tivéssemos os dois naquele galpão, como se eu não estivesse vendo Yuri cortando os dedos de Rael, era só eu ele e a raiva eu estava sentindo, a vontade de ver ele morto, queria vingar por todo o mal que ele fez na Isa, todos os espancamentos e humilhações que ela já passou!
Eu já a bati uma vez, quase tirei a vida dela, lhe magoei diversas vezes com palavras ou atitudes mas hoje em dia me arrependo pó, me sinto malzão por feito o que fiz, Isa não merece, ela foi a primeira mulher que quis entrar na minha vida e na minha mente, colou do meu lado mesmo sabendo que eu sou todo errado.
* * *
Assim que vejo Rodrigo cuspindo sangue e um sente dele cair no chão eu paro, meu rosto e minhas roupas estavam repletas de seu sangue, ele estava desfigurado mas continuava no deboche, pnc!
Wesley: Tu vai pagar por cada coisa que fez na minha mulher e na Bárbara, tu é um filho da puta, nem pela própria filha teve piedade — pego a garrafa de álcool na mesa de metal e jogo nele —
Rodrigo: Ahhh — grita mas logo depois disfarça com um riso — Mulher que eu comia o cu, chupava a buceta, metia ela de quatro, ouvia seu gemido abafado no meu ouvido! Uma tremenda filha da puta na cama — provoca —
Saco minha arma na cintura e Miro na perna dele atirando logo depois, ele grunhi de dor.
Wesley: Tu falou bonito no passado arrombado, pois hoje quem faz isso sou eu, o primeiro orgasmo de verdade que ela teve foi comigo, pode perguntar... Tu é doente cara, tenho pena da Bárbara ter um pai assim!
Rodrigo: A filha não é minha — diz — Droguei aquela otário e dei sua buceta pró meu amigo comer, não posso ter filhos... Assumi aquela porra por pena! — diz sorrindo — Mas se você se acha um exemplo de pai tá enganado, tu trafica, mata, é procurado, odiado por muitos, acha que sua filha mais tarde sentirá orgulho de você traficante de merda!
Wesley: Mesmo a beira de morrer não perde a moral de viado, pprt tu é doente, psicopata, posso ser isso tudo que tu falou mas eu assumi minha responsabilidade de homem, tu não é nada!
Rodrigo: Ser psicopata, doente é de família, está no DNA meu querido irmão — diz debochando e eu franzi as sobrancelhas não entendendo aonde ele queria chegar — Até hoje ainda não consigo entender o que meu pai viu naquele prostituta nojenta que te deu a luz, com tantas mulheres ele tinha que escolher uma arrombada para engravidar! Ta vendo essa sua cicatriz aí ò, tenho a mesma nas costas.
Ao escutar suas palavras me paraliso durante segundos analisando aquilo que ele tinha acabado de dizer, o barulho que havia dentro do galpão foi substituído por um silêncio miserável, todo mundo tinha acabado de ouvir aquilo que Rodrigo disse.
Dei a volta e fiquei atrás dele, vari meus olhos procurando aquela puta de maldita cicatriz esquisita que eu tinha no nível do abdômen e assim que eu vi não acreditei.
Boa noite🔥
Vamos 💬 e ⭐ pra amiga de vocês postar mais!!!
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