Capítulo 58
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Wesley narrando...
Desde que meti o pé na mansão senti algo estranho, essa reunião era meio sem cabimento, as coisas não estavam se encaixando.
Era duas facções misturadas, rivais cara à cara com rivais, eu já estava entalado até o pescoço por conta da mercadoria, juraram morte.
Sim papo retão, tá tudo errado, desde à madrugada em que todos nós caímos numa emboscada o chefão que tá atrás das grades mandou a real pra mim, quando ele meter o pé a gente vai se acertar.
Eles pensam que eu fiz isso pra ficar com a mercadoria, pra meter eles na mira dos cana mas eu não sói traíra não tlgd, sei de nada nessa história.
Toda essa treta só me fudeu, deu dor de cabeça, tenho que dar meus pulos pra conseguir toda a mercadoria e pagar por ela, roubaram tudo que estava dentro daquele caminhão, quer dizer desviaram o caminhão, pois aquele que nós parou de madrugada só tinha móveis para casa.
Quis deixa a preta em casa mas quem disse que a mulher ficou? Queria não, disse que viria junto comigo, a gente discutiu e no final ela veio, pprt mulher é chata demais, bicho de sete cabeça.
Mas ela tá sendo mó responsa, compreensível, com tantos problemas caindo em cima da gente ela se responsabiliza e tenta me ajudar, me amarrei no jeito dela.
O único problema é o dia de amanhã, não sei aquilo que vai acontecer nem como a gente vai ficar, tenho medo que tentem utilizar a Ágata pra me atingir, tocar na Isabella ou na filha pra ver minha reação.
Wesley: Aí, tenho um negócio pra tu, não é grande e luxuoso, bagulho simples mesmo tlgd — digo retirando um colar com pingente de maconha e ela ri —
Isabella: Tenho cara de maconheira Wesley — zoa —
Ela se retornou e pegou o cabelo com as mãos deixando seu pescoço livre, peguei o colar e meti nela em seguida Isabella se virou pra mim.
Wesley: Nem nenhum momento você deve tirar esse colar! — digo e ela me olha estranho mas em seguida sorri —
A Bárbara e a Ágata tinha o mesmo mas em em forma de pulseira, tinha que controlar tudo antes que o pior aconteça.
Os cara chamou todos os bandidos que estavam presentes na sala pra entrar, a reunião ia começar, troquei alguns papos com a Isa em seguidos caminhei até uma porta grande de madeira junto com KP, Yuri e Kaique.
* * *
Foram mais de duas horas fechado dentro de uma sala de reunião à prova de som escutando algumas pessoas discutindo diversas coisas, os membros da facção passando algumas idéias, cada facção do seu lado.
Esse é o tipo de reunião aonde duas facções se encontram pra falar com alguns líderes, ninguém pode atacar ou atacar um rival aqui dentro, é o único momento onde a rivalidade é deixada de lado, quem dizer o contrário é punido.
Na reunião o irmão do cabeça que está atrás das grades falou do roubo da mercadoria e do espancamento que os diversos policiais fizeram, ele me nomeou como o culpado, alguns acreditaram ou protestaram, eu apenas ouvi de boca calada não sou de gastar saliva atoa.
O Lobão meteu alguns esquemas em jogo, papo de malandro mesmo, ele começou a falar mas foi interrompido por barulho de tiro de lado de fora da sala, imediatamente geral presente sacou as armas ficando de alerta.
Segundos depois a porta é aberta bruscamente e uma sequência de tiros dados por uma metralhadora faz alguns corpos caírem no chão, destravei a minha arma e comecei atirar na direção da porta.
Em questão de segundos aquela sala virou cena de terror, cabeças explodindo, corpos caindo, a parede branca virou vermelha, bagulho doido irmão, tiro comendo no centro.
Wesley: Kaique tu pega a tua mulher e a minha prima e mete o pé , Yuri passa o radinho lá em casa e manda reforçar o caralho todo, eu vou levar a Isa daqui.
Algo estava pensando minha alma, uma sensação ruim, algo desconhecido.
Passei por uma porta de emergência que dava acesso diretamente ao jardim, quase no lugar aonde eu tinha pedido pra ela me esperar, era possível de ouvir os gritos e os tiros que vinham de dentro da mansão.
Comecei a correr por aquele jardim sem fim enquanto tentava me desviar dos tiros, comecei a procurar Isabella pelo olhar mas não havia nenhum sinal dela, a raiva estava começando a tomar conta de mim.
Enviei uma mensagem para ela, Kaique já tinha encontrado a minha prima e a Juliana, mandei ele trazer elas pró jardim.
Não demorou muito prós três saírem da mansão, Juliana estava apoiada à Kaique com o rosto molhado, vermelho e inchado ela tinha dificuldade em respirar por enquanto a Márcia me encarava com incompreensão.
Wesley: Você está bem Juliana — pergunto e ela abana a cabeça positivamente — Ainda bem! Cadê a Isa?
Márcia: Eu é que te pergunto — franzi a testa — Você tinha enviado uma mensagem a ela dizendo pra te encontrar na cozinha.
Wesley: Tá fumando maconha vencida Márcia, não enviei porra nenhum, quer dizer enviei uma mensagem à 5 minutos perguntando aonde ela estava — Márcia franzi as sobrancelhas e ne encara durante segundos —
Márcia: Faz 15 minutos que a Isa foi atrás de você, momentos antes do tiroteio começar...
Encaxei todas as peças na minha cabeça, puta que pariu, pró caralho o tiroteio foi apenas uma distração.
Alguém deve ter enviado uma mensagem a Isabella se passando por mim, ela certamente deve ter caído numa emboscada.
Retirei o celular do bolso ligando pra ela e saí correndo em direção da cozinha sem dizer nada à ninguém, ouvi Márcia gritar por mim mas não voltei pra trás.
Cheguei a cozinha e não tinha ninguém de suspeito, apenas uma senhora de idade que parecia perdida, os tiros já tinham diminuído.
Wesley: Tu viu uma mulher de pele negra, cabelo encaracolado por essas bandas — pergunto com a arma na mão —
Xxx: Ela acabou de sair daqui forçada por um homem grande, cabelo moreno e curto, ele tinha os mesmos olhos que você e o mesmo tom de pele — diz com a voz trêmula —
Wesley: Forçada como? Não sabe o nome dele? — pergunto —
Xxx: Ele a obrigou a o seguir, ela parecia ter bastante medo dele — diz —
Após dizer isso, pensei quem seria esse filho da puta, tinha ódio, vontade de matar o arrombado da Outa que tinha tocado nela, pensei em várias hipóteses, até que a frase da velha me veio à mente, imediatamente Rodrigo que veio a mente.
Wesley: Filha da puta, é hoje que eu te mato — digo saindo de lá —
* * *
Fiquei até de manhã naquela puta de mansão procurando alguma pista da Isabella mas não deu em nada, me sentia um tremenda filha da puta por ter a trazido messa reunião, talvez se ela tivesse ficado em casa com as crianças nada disso teria acontecido.
O que mais me deixava com ódio era de pensar que ela e meu filho estão em perigo, eles podem tentar algo contra mim
O cuzão do Rael me chamou uma hora depois do seu desaparecimento só pra dizer que eu ia pagar bem caro por tudo e em primeiro ele ia acabar com a minha família como eu acabei com do dele.
Brotei na quebrada e fui diretamente pra minha sala, peguei o computador e tentei localizar o chip que estava naquele colar que eu a tinha dado mais cedo, a porra não estava pegando sinal.
Wesley: Que inferno, caralho — derrubo a mesa e o computador no chão —
A porta da minha sala é aberta, em seguida KP, Kaique e Yuri.
Yuri: Acabamos de vir do teu barraco, deixei a Juliana e a Márcia tomando conta da meninas — diz — Tá tudo normal.
Wesley: Aquela vagabunda ainda está viva — digo —
Kaique: Inconsciente mas ainda está viva.
Eu tinha descido a porrada naquela vagabunda, interesseira, piranha, mandada do inferno, quebrei a cara dela no instante que meus olhos se cruzaram com o dela.
A filha da puta, safada desaparece durante 10 meses, abandona a filha num saco de lixo e volta lá do inferno querendo bancar mãe com saudades, se fuder mlk.
Por causa disso eu e Isabella ficamos alguns dias sem se falar, não deveria ter feito isso à frente da Ágata mas à vontade de quebrar Leila era maior do que tudo.
Agora ela está presa no galpão, de vez em quando vou lá pra socar ainda mais a cara dela, nem sei como essa filha da puta sinda está viva depois de tudo que eu mandei fazer com ela.
Certamente Leila não veio pra minha quebrada recuperar a Ágata, pois a mesma tinha a noção daquilo que eu iria fazer, ela voltou por outra coisa mas ainda não sei.
Fomos interrompido pelo toque do meu celular, retirei ele do bolso, botei a senha e abri a mensagem de um número desconhecido junto com uma foto.
É apenas o começo... Os papéis inverteram-se irmãzinho...
Ao abrir a foto me deparei com a Isabella acorrentada numa cama solteiro de ferro, a mesma estava só de roupas íntimas e contia algumas hematomas no rosto.
Senti meus olhos arderem de raiva, meu coração acelerar, meu peito subia e descia incontrolavelmente, sentia um vazio dentro de mim, sentia medo de perder a minha mulher e meu filho.
Boa noite piranhas do meu❤
🔊 só irei postar o próximo capítulo quando a meta for atingida!!!
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