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Capítulo 23

Isabella narrando...

Olhei para o pote de sorvete e percebi que ele estava vazio! Eu tinha acabado de devorar o segundo, não satisfeita me levantei e fui até a geladeira pegar um outro, por enquanto Matheus ainda não chegava!

Sou o tipo de mulher que não come só quando está com fome, como por prazer e quando estou nervosa esse é meu único jeito de me acalmar! Esquecido né?

Eu sei mas é melhor do que comer as unhas e as cutículas como eu vejo a maioria das pessoas.

Por enquanto apreciava meu sorvete de olhos fechados, me pego lembrando aquilo que aconteceu na noite passada entre eu e Wesley.
Esse homem simplesmente é a pessoa mais complicada nesse mundo, uma hora vive dando patada, é grosso e frio e outra hora ele parece uma pessoa normal. Não entendo seu jeito bipolar e mandão, Wesley é egocêntrico, pensa que têm o poder de tudo e todos entre suas mãos, o que me irrita mais é seu jeito dominador entre as pessoas. Tudo é como ele quer e quando quer!

Pela segunda vez não soube como me afastar diante de um gesto tão ousado, embora eu tenha retribuído o beijo na hora por motivos que eu mesma tô tentando compreender, mas eu não posso me deixar comandar pelo dono do morro.

Uma coisa é certa não vim aqui atrás de prazer nem relacionamento, vim para ser feliz sem nenhum homem no meu pé e não será Wesley que irá mudar meus pensamentos.

Bárbara: Mamãe! — vem correndo na minha direção com duas pelúcias na mão — Ò que titio  Theus deu para mim, essa é minha e outla é da bebê — se refere a Ágata —

Franzi a testa e olhei para o batente da porta, Matheus estava encostado de braços cruzados com um sorriso no rosto.

Isabella: São lindas meu amor — deu um beijo já bochecha dela — Já agradeceu ao titio  Theus?

Th: Agradeceu sim, né princesa? — Bárbara assente com um sorriso no rosto —

Matheus veio na minha direção e me cumprimentou com dois beijos na bochecha como de habitude, finalisei o terceiro pote de sorvete, peguei o novo celular que Wesley tinha me oferecido ontem e fomos em direção do carro que já estava estacionado em frente da porta.

Hoje eu e minha filha teríamos a primeira consulta no psicólogo e ru estava nervosa por dividir tudo aquilo que estava entalado e gravado na minha memória com um tremendo/a desconhecido/a, ninguém a não ser Márcia sabe o quê que eu passei, noites que eu gritei de dor e desespero, dias que eu implorei a deus de me tirar a vida... Simplesmente ela era a única que tinha conhecimento do quanto eu batalhei meses últimos anos para tentar ao menos ser feliz.

* * *
Por minha sorte era uma psicóloga e não um psicólogo, não me sentiria à vontade diante de uma presença masculina para contar certas coisas, por exemplo as relações sexuais forçadas e os espancamentos, sim eu morro de vergonha de saber que outra pessoa vai ter acesso a minha vida privada e meu maior medo é os pensamentos delas!

Como iriam me julgar? Certamente uma jovem irresponsável que se deixou encantar por um homem e deu à luz aos seus 16 anos de idade, praticamente uma criança cuidando da outra.

Mas não foi tão horrível assim, doeu contar? Sim doeu bastante mas o pior mesmo foi ouvir minha filha dizer que ela têm dificuldades à dormir porque o bicho papão está dentro do armário e que se ela fechar os olhos ele vai nos machucar.

A psicóloga disse que séria difícil a gente passar por esse trauma, principalmente Bárbara pois se trata de uma criança mas ela deixou bem claro que com as consultas eu e minha filha poderíamos dar a volta por cima e esquecer tudo isso, só de ouvir a palavra esquecer meu coração se iluminou.

Matheus quis entrar mas eu não permiti de maneira alguma, mesmo eu considerando ele um amigo não queria que ele conhecesse minha história eu não confio suficientemente nele para me abrir e o deixar saber do meu passado.

Depois da consulta ele insistiu em nos levar à uma sorveteria não muito longe da clínica, eu como estava enjoada de sorvetes não tomei apenas fiquei observando as ruas, mais logo a gente voltou para o morro ele nos deixou na porta de casa.

Th: Se cuidem aí... Gostaria de ficar, mas tenho alguns bagulhos pra tratar sabe como é né — ajeita seu boné —

Isabella: Não precisa se preocupar conosco Matheus, a gente tá bem — dou um sorriso confortante — Mais uma vez te agradeço por ter nos acompanhado.

Th: Quê isso Isa, têm que agradecer nada, tô aqui pra aquilo que tu precisar, fé aí — pisca pra mim e arranca —

Fecho o portão e caminho para dentro de casa dando um longo suspiro cansativo, o dia foi longo para mim.

Entre cuidar da Bárbara, ajudar dona Paula à preparar o jantar e secar a roupa na laje a tarde passou num piscar se olhos que eu nem tinha me dado conta.

Como Márcia tinha decidido se retornar à faculdade eu passava as minhas tardes no tédio, mesmo gostando da babá eu teria coragem de abordar certos assuntos como fazia com Márcia ou Juliana.

Na hora do jantar Bárbara se recusou a comer porque estava se sentindo mal, tentei esforçar no início mas logo percebi que ela não estava bem, ela tinha legado um resfriado do nada junto com uma febre razoável, peguei um dos seus medicamentos para febre e dei não tardou muito para ela dormir profundamente após um banho morno.

Desci e fui até a cozinha beber um copo de água, estava morrendo de calor mesmo depois de o sol ter sumido a quentura ainda estava presente.

Isabella: Isso é o quê que você está dando para ela? — a mulher dá um salto com a bebê provavelmente deve ter se assustado —

Dona Paula tinha uma caixa de remédios na mão e em cima da mesa tinha algo verde moído, a mesma estava colando as duas coisas na mamadeira da pequena.

Paula: Que susto menina — diz suando frio — É... Esse é um remédio que o médico receitou a semana passada para ela — diz com certa incerteza —

Isabella: Ata, se você diz — digo indo beber meu copo de água —

* * *
No dia seguinte depois de levar minha filha para a escola decidi dar meu currículo para algumas lojas e academias espalhadas aqui no morro, talvez não seja grande coisa mas a gente sempre começa do pouco para subir, sem precipitações nem ansiedade para que as coisas não corram mal.

Na hora de voltar para casa passei diante de um ponto de venda aonde tinha um monte de homens armados até aos fios do cabelo acho que é isso que eles chamam de boca , um lugar aonde a gente respira o pó de tanta droga que eles tinham na mão.

Pensei que só os homens tinham o direito de estar lá, mas me enganei ao ver algumas mulher semi nuas no como de alguns de entre eles.

No meio de tantos homens uma cena de chamou atenção e me chocou bastante, Wesley estava sentando numa cadeira de plástica não muito distante dos outros fumando um baseado por enquanto uma morena de pela branca estava de joelhos em frente dele o chupando!

Senti uma vontade enorme de vomitar no mesmo instante em que vi isso. Como ele pode ser tão escroto ao fazer isso em público aonde qualquer criança ou adulto pode ver, e o mais incrível é que parece que ele não se importa aliás ele estava de olhos fechados como se aquilo estivesse o relaxando,  sem contar que os outros homens nem se importavam com aquilo, parecia até normal.

Faço cara de nojo e contínuo subindo o morro tentando apagar aquela imagem nojenta da minha cabeça.

Vamoe 💬 que aqui nada é de graça não 😂❤

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