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5

Monstro

Cheguei em casa, joguei a chave no sofá, coloquei a Glock no balcão a cozinha e abri a geladeira. Vazia.

-Porra.

Peguei meu celular do cós da calça e desbloqueei o mesmo e mandei uma mensagem pra Wanessa.

Cola aqui na goma e trás um dogão pra mim

Tô indo, marca 10 meu gato.

Revirei meus olhos, ela não aprende mesmo. Liguei a tv e coloquei no futebol. Fiquei uns dois minutos vendo o jogo até que a Wanessa chegou em casa fazendo escândalo.

-Cheguei nenê. -ela foi até a cozinha e colocou um saquinho de lanche branco sobre o balcão. -Ta aqui seu dogão amor.

Revirei os olhos, levantei e fui até a cozinha, peguei o saquinho, rasguei o mesmo e comecei a comer.

-Credo, nem um agradecimento? -ela perguntou quando eu estava quase terminando.

Dei um sorriso malicioso. Engoli o último pedaço de pão que tinha, me aproximei da mesma e a puxei pela cintura.

-Se você insiste tanto. -joguei a mesma sobre o sofa, que deu um gritinho satisfeito. -Você e todas as outras vadias do morro são tudo igual, apanha, e depois volta com o rabo entre as pernas pra apanhar mais. -sorrio e puxo o seu shorts jeans com força.

-Devagar amor. -ela resmunga manhosa.

-Amor de cu é rola. -dou um soco em seu estômago. -E já falei pra tu, é monstro. -dou outro em sua costela.

Abaixei a bermuda, juntamente com a cueca e botei o pau pra fora.

-Chupa cadela. -ela ficou de joelhos no chão e me empurrou no sofá, sentei no mesmo e logo a vadia começou a passar a língua sobre a cabeça do meu pau. -VAI LOGO PORRA! -enrolei o cabelo dela entre meus dedos e fodi sua boca com brutalidade.

Quando eu estava próximo de gozar, ouvi algo cair na escada.

-Paro por que porra? - Wanessa olhou pra escada com raiva.

-O que ela ainda tá fazendo aqui, e por que ela tá com um moletom seu? -ela levantou e foi em direção a Aisha.

-Ta achando que você é minha fiel pra querer satisfação? -puxei o cabelo dela e a joguei no chão. -E mesmo se fosse, eu não ia dar não, pode ir embora vadia. -dei um soco em seu olho. -E você. -olhei em direção a Aisha que olhava tudo espantada. -Por que você saiu do quarto sabendo que tinha gente em casa? -fui em direção a ela.

-E-eu p-p-pensei que e-era um lad-drao. -ela se enrolou toda e subiu correndo pro quarto.

-VAI EMBORA LOGO WANESSA! -gritei vendo a mesma me seguir.

Ela tomou um susto, pegou seu shorts, vestiu o mesmo e foi embora correndo. Fui até a gaveta do rack da sala e peguei uma camisinha de lá.

Subi as escadas e segui o rastro de sangue que havia no chão, que me levou até meu quarto. Virei a maçaneta, trancada.

-Aisha abre aqui. -ouvi seus soluços no meio do choro. -Aisha! -ela continuou chorando. -AISHA PORRA ABRE AQUI CARALHO, TA SURDA FILHA DA PUTA. -o choro cessou.

Ouvi barulho de chave e logo a porta estava aberta.

-Por favor não faz nada comigo. -sorri.

-Não vou fazer nada contigo. -os olhos dela percorreram meu corpo e pararam na minha rola, sorrio enquanto ela ficava vermelha.

-Se-serio? -ela voltou o olhar pro meu rosto e deu um sorriso amarelo.

Até que ela é bonitinha...

-Sim, nada contigo. -entrei no quarto e fechei a porta, ela se afastou. -So com sua buceta.

-N-nao faz isso por favor. -ela deu passos pra trás e caiu na cama.

-Fazer o que? -perguntei enquanto colocava a camisinha no pau. -Depois que eu terminar você vai pedir mais.

Subi na cama e tirei o shorts dela enquanto a mesma tentava me bater.

-Vai ser rapidinho meu amor. -rasguei sua calcinha e meti na mesma.

Cloe

-Loira? -Jhonatan passou a mão na frente do meu rosto e estralou os dedos, e eu consequentemente pisquei. -Cê tá bem?

-To sim menor. Só tô preocupada com eles, o que será que o monstro fez com a Aisha?

-Ah loira, se preocupa não, e o Thiago não é ruim assim por que ele quer, ele sofreu demais na infância dele, cê num tá ligada das fita que rolou com ele quando ele era menor. -ele me abraçou e deu um beijo no topo da minha cabeça.

-A gente tem tempo, se você puder contar é claro...

-Vei, só sei que quando ele tinha uns sete anos, invadiram o morro, e o pai dele era o dono na época, mataram o pai dele, sequestraram a mãe dele, até hoje não sabem o paradeiro dela, e com ele eu não sei o que fizeram, já que ele nunca contou, mas tenho certeza que coisa boa não é. -me ajeitei em seus braços e coloquei a cabeça em seu peito.

-Isso não dá motivos pra ele ser assim menor.

-Mas também justifica parte da personalidade forte dele. -sorrio.

-Bota forte nisso. -ele da risada.

-É. Tá com sono?

-Um pouco, não consegui dormir direito, fiquei preocupada com a Aisha, me revirei toda a noite.

-Dorme aí, fico contigo até você dormir e depois te coloco na cama.

-Pode ir pra boca menor, eu deito lá, se preocupa não. -tento me levantar mas ele me prende.

-Se você não conseguiu dormir sozinha a noite, quem dirá de dia. Dorme aí e cala a boca.

Sorrio e tento descansar um pouco, minhas pálpebras ficam pesadas e eu logo adormeço.

Hey pretas, o capítulo não tá pequeno, mas tbm não tá graaaaande, prometo que no próximo eu capricho mais nele
Espero que gostem 🖤

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