43
Thiago
Observei Aisha se vestir.
-Já terminou? -ela se sentou na cama colocando um chinelinho.
-Já, vamo logo. -me levantei e abri a porta esperando ela passar pra poder trancar a casa.
Aisha me disse o endereço, fomos o caminho todo em silêncio, ao chegar no consultório, ela saiu do carro rapidamente e entrou. Tranquei o carro e fui atrás dela. Ao entrar a vi falando com a recepcionista, fui até ela e observei a garota, era bonita e tinha uns peitões, a menina me olhou.
-Bom dia. -deu um sorriso malicioso.
-Bom dia. -respondi com o mesmo sorriso.
-Então, você pode responder se eu já posso ter minha consulta ou tá dificil? -Aisha colocou a mão sobre o balcão, a garota parou de me olhar, continuei a encarar ela.
-O médico vai te chamar, é só esperar sentada ali. -ela apontou para umas cadeiras.
Aisha bufou e foi se sentar.
-E você, tá procurando alguma coisa em especifico? -ela mordeu a tampa da caneta.
-Tava procurando nada não, mas tenho certeza que tu pode me mostrar alguma coisa nova. -ela deu um risinho sem graça.
-Agora dar encima do namorado das mães que vem aqui faz parte do pacote? -Aisha falou baixinho, mas eu ouvi, revirei os olhos.
-Tem um quartinho das recepcionistas ali atrás, se quiser posso te mostrar onde é. -ela mordeu o lábio cor carmin, sorri.
-Aisha Mitchell? -ouvi uma voz masculina e me virei pra ver quem era.
-Puta que pariu. -ouvi Aisha dizer ao ver quem era o médico.
Aisha
Eu não acredito nisso, só podia ser carma, suspirei e vi Thiago continuar no balcão. Me levantei e fui até o médico.
-Oi Murilo. -ele sorriu meio bobo.
-Tudo bem? -entramos na sala e ele me disse pra me deitar na maca, fiz o que ele disse. -Vamos ver esse bebe?
Concordei com a cabeça.
-Você pode levantar seu vestido? -fiz o que ele pediu, deixando minha barriga a mostra e junto com ela minha calcinha.
Ele pegou um potinho que parecia um de ketchup só que azul e despejou em minha barriga, era gelado, arrepiei e ele começou a passar o leitor da ultrassom.
-Olha, esse aqui é o seu filho. -ele apontou pra tela, um borrão cinza se movia, senti lágrimas descerem pelo meu rosto. -Quer ouvir o coração? -concordei com a cabeça.
Ele apertou um botão e o som de seu coraçãozinho preencheu a sala, sorri abobalhada.
-Dá pra saber o sexo dele? -ele concordou com a cabeça. -Pera, não fala. -ele riu.
-Chá de revelação? -concordei com a cabeça. -Se você quiser tu pode ligar pra uma amiga e eu falo pra ela.
Pensei em quem deveria ligar, eu não falava com a Cloe e a Isis fazia tanto tempo, peguei meu celular e disquei.
-Alo?
-Oi Luana. -falei meio sem graça.
-Eai menina. -dei uma risada sem graça.
-Luana, tem como tu me ajudar com o meu chá de revelação? -perguntei olhando pro Murilo, que olhava para a tela concentrado.
-Claro, mas como que eu posso ajudar?
-Eu tô tendo uma consulta agora, ai o médico vai te falar o sexo, pode ser?
-Eu vou ser a primeira a saber? Claro que eu quero, tô me sentindo tão especial. -ri.
-Vou passar pro médico.
-Ok.
Dei meu celular pro Murilo, ele saiu da sala e me deixou sozinha me limpando. Me sentei e arrumei meu vestido, esperando na maca.
-Prontinho. -Murilo voltou e me estendeu o celular.
-Tá tudo bem com o meu bebe então? -passei a mão em minha barriga.
-Tá sim, vou remarcar outra consulta pra mês que vem, mas qualquer dor estranha tu pode voltar pra gente ver o que está acontecendo.
-Tá bom, muito obrigada. -peguei meu celular e sai da sala.
Procurei o Monstro com os olhos, ele havia sumido, junto com a secretaria, senti meus olhos encherem de lágrimas novamente.
Disquei outro numero e liguei.
-Oi? -ele falou meio receoso.
-ALN, tem como tu vir me buscar naquele consultório que tu agendou uma consulta pra mim?
-Claro, mas o Monstro não foi contigo? -suspirei.
-Não, ele tinha coisas mais importantes pra fazer.
-Beleza, marca 20 ai. -ele desligou a ligação.
Fui até lá fora e me sentei no meio fio, em menos de 15 minutos ALN parou de carro na minha frente, me levantei e entrei dentro do carro.
-Oi mamãe. -vi Kendra no banco de trás.
-Oi meu amor, que saudade que eu tava de você. -ALN me olhou desconfortavel. -Obrigada por buscar ela. -sorri e ele sorriu de volta.
-Não há de que ruivinha. -sorri automaticamente ao ouvir o apelido carinhoso. -Quer que eu te deixe na tua casa? -neguei com a cabeça, ele me olhou confuso.
-Não tem como eu e a Kendra dormir na tua casa hoje? -ele ligou o carro.
-Claro que tem pô. -fomos o caminho todo ouvindo a Kendra falar sobre as brincadeiras dela com as crianças que ela fez amizade.
A casa do ALN era perto do topo da rocinha, era uma casa maior que a minha, achei estranho, já que ele morava sozinho.
-Papai, posso ver desenho na televisão? -ela abraçou a perna dele.
-Claro que pode meu amor, vamo lá que eu vou por pra ti. -ele deu a mão pra ela e os dois foram pra sala, segui eles.
Observei o ALN colocar moana pra Kendra, ela deitou no sofá e ficou quietinha.
-Vamo conversar? -ALN se aproximou e apontou pra uma porta, confirmei com a cabeça.
Entramos em um quarto, ele se sentou na cama e eu fiz o mesmo.
-Que porra que aconteceu pra tu vir aqui pra casa? -ele me olhou curioso.
-Ah, só tô cansada de tudo sabe? -ele concordou com a cabeça.
-E o nenem, ele tá bem?
-Tá sim, a Luana sabe o sexo e vai me ajudar a fazer o chá de revelação.
-Hm, eu posso perguntar pra ela qual o sexo? -olhei pra ele indignada.
-Lógico que não, só ela vai ficar sabendo. -ele sorriu bobo.
-Tu acha mesmo que a Luana, fofoqueira do jeito que ela é, vai ficar quieta? -dei risada.
-Claro que vai, ó. -ele se deitou na cama.
-Ai que dó, cê precisa conhecer mais a loirinha. -ele começou a gargalhar, cruzei os braços.
-Ela não vai falar, no maximo pro FH. -ele riu mais.
-O FH é ainda mais fofoqueiro que ela, tu acha que os dois dão certo por quê? -ri e me deitei do seu lado, ele parou de rir e me olhou intensamente. -Eu sinto tua falta, ruivinha. -fechei os olhos ao ver que ele se aproximava de meu rosto.
Ele me deu um beijo lento, coloquei minha mão em seu rosto e retribui o beijo, logo eu estava sentada sobre seu colo, sua mão estava em minha bunda, me incentivando a rebolar sobre seu pau.
-Alan. -ele parou o beijo e me olhou. -Eu quero você.
Ele sorriu, me jogou na cama, ficando por cima e começou a beijar meu pescoço.
ooooopa pretas, mais um capitulo, espero que gooooostem <3
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