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3 semanas depois

Thiago

Conversei com os caras falando sobre uma possivel rebelião falsa para deixar alguns fugirem, entramos em uma escolha, amanhã alguns caras iriam matar um policial no banheiro e começar a brigar, enquanto isso, eu e mais 7 caras iriamos pular o muro. Depois de planejarmos tudo no almoço, voltamos cada um pra sua cela. Tentei dormir um pouco, mas a ansiedade não deixou, então virei pro lado e comecei a pensar na Aisha.


Aisha

-Vamo Kendra! Anda logo. -falei enquanto pegava a mochila dela sobre o sofá.

-Eu não quero trocar de escolinha de novo mamãe. -ela apareceu na porta, suspirei, era a quarta escolinha que eu tinha que colocar ela, a Wanessa nos perseguiu por 3 semanas.

-Por que meu amor? -fui até ela e me agachei.

-Eu não tenho nenhum amiguinho, eles ficam rindo de mim, e uma professora me xingou quando eu tentei fazer amizade com as meninas e me chamou de macaca. -vi seus olhinhos encherem de água e meu sangue ferver.

-Cê sabe qual professora é essa? -ela assentiu com a cabeça. -Cê pode mostrar ela pra mamãe falar com ela? 

-Posso sim mãe. Mas eu posso faltar hoje? -vi uma lágrima cair, sequei a mesma.

-Pode sim, vou te deixar na casa da tia Luana tá bom? -ela concordou e sorriu.

-Vou poder brincar com a Sophia? -ela falou pulando com os bracinhos no peito.

-Claro que vai poder meu amor. Vem, vamo trocar de roupa pra eu pedir pro seu pai te levar lá.

Coloquei um vestidinho largo e uma sandalinha nela. Liguei pro ALN e expliquei pra ele o que tinha acontecido, ele compreendeu e me pediu pra ficar em frente do apartamento esperando ele com a Kendra. Não deu 15 minutos ele parou com o carro na nossa frente.

-Papaai! -ela soltou minha mão ao ver ele descer do carro, sorri com a cena e me aproximei.

-Oi meu amor. -ele pegou ela no colo e a jogou pra cima, Kendra olhou pra nós dois.

-Mas e o beijo da mamãe. -ela cruzou os braços enquanto esperava.

Ri de nervoso enquanto olhava para minhas mãos.

-Eu tô indo ALN. -ele confirmou com a cabeça e eu sai andando. 

Peguei um onibus que me deixava na rua da escola, vi várias mães levando seus filhos e pela primeira vez eu percebi que era dificil achar uma criança negra entre todas elas, como é que eu nunca percebi isso, pensei enquanto entrava na escola.

Tentei procurar a professora que dava aula pra Kendra e vi que ela estava falando com um homem. Me aproximei.

-Dá licença? -a professora virou pra mim e sorriu. -Que história é essa que minha filha tá sendo alvo de racismo aqui? -ela arregalou os olhos e o homem que estava falando com ela cruzou os braços.

-A gente não pode conversar em um lugar mais reservado? -ela tentou puxar meu braço, empurrei a mesma.

-Tu não encosta em mim caralho! Me explica o motivo de você ter chamado a Kendra de macaca. -apontei o dedo em seu rosto.

-Não precisas gritar. -ela abaixou o tom de voz.

-NÃO PRECISA GRITAR O CARALHO, EM PLENO 2020 TU VEM COM ESSA PUTARIA DE QUERER DEIXAR MINHA FILHA FAZER AMIZADE COM AS CRIANÇAS SÓ PORQUE ELA É NEGRA! Tu se prepara, porque se eu te pego na rua, eu te quebro na porrada, vagabunda do caralho.

Me virei e sai andando, vi varias mães me olhando assustadas, revirei os olhos. Ao chegar na calçada peguei meu celular e tentei ligar pra Cloe.

-Moça. -ouvi uma voz masculina, virei pra trás e vi o homem que tava falando com a professora. -Prazer, meu nome é Murilo, eu não pude deixar de ouvir sua conversa com a professora e eu gostaria de agradecer. -cruzei os braços e vi seu olhar descer para meu peito, abaixei os braços novamente desconfortavel, ele tossiu. 

-Agradecer por? 

-Meu filho é negro, minha ex mulher faleceu a algum tempo e ele veio morar comigo. Agora ele tá entrando na idade de ir pra escola e eu tava pensando em colocar ele aqui, já que dizem que essa é uma das melhores escolinhas do Rio e se não fosse por você meu filho passaria pela mesma coisa. -suspirei.

-Sinto muito pela sua mulher. 

-Tá tudo bem. Mas então, onde tu vai colocar sua filha? -dei de ombros.

-Eu não sei. 

Começamos a conversar e acabou que ele me levou até uma escolinha que ficava perto do alemão, por mais que eu não devesse, acabei aceitando e ambos fizemos a matricula. Ele me levou em casa.

-Quer entrar? -perguntei enquanto procurava a chave.

-Não, que isso, te atrapalhar. 

-Que nada, entra pra comer alguma coisa. -ele sorriu e desligou o carro.

-Ah então eu aceito.

Descemos do carro e fomos pro elevador. O tempo que levou pra subir ao oitavo andar ficou um clima tenso. Entramos dentro de casa e eu acendi a luz.

-Tá trazendo macho pra casa Aisha? -ouvi uma voz vindo da cozinha.



EEEEEEITA CARALHO, primeiro capitulo do dia meus amores, um pouco menor pq tô meio ocupada hj e tô sem tempo, mas prometo que o próximo vai ser um pouco maior, espero que gostem

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