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Passado E Presente


Alison


Desde a última noite, quando ouvi um barulho do lado de fora de casa, algo semelhante a um carro passando muito devagar sobre o cascalho solto, que tenho me sentido um tanto perturbada. Não sei se devo realmente me preocupar, mas algo me diz que toda essa calmaria não é comum.

Na verdade, desde a visita daquela senhora na manhã passada, tenho estado inquieta. Ela o conhece, sabe bem quem é, e que morava aqui. Temo que ela não tenha se convencido que eu não o conheça e que comece a bisbilhotar onde não deve.

— Alison? — a voz de Anne me tira bruscamente de meus devaneios. — Está tudo bem? — se preocupa ao ver minha reação.

— Sim. — forcei um sorriso para tentar dissipar o clima tenso.

— Tem algo errado lá fora? — ela está com Noah no colo, ninando para que durma tranquilamente. — Desde cedo você tem olhado com muita frequência pela janela. Sequer permitiu que os meninos fizessem qualquer atividade ao ar livre hoje.

— Está tudo bem, Anne. — saí da janela e comecei a recolher os brinquedos que ainda estavam espalhados pelo tapete da sala. — Eu só achei que minha mãe viria nos visitar hoje. — coloquei os brinquedos em um cesto ao lado da lareira. — Venha, me dê o Noah, está tarde e você também precisa descansar. — ela me entregou o pequeno com cuidado.

— Ainda tenho algumas coisas para organizar no quarto deles antes de me recolher.

— Não se preocupe, isso pode esperar até amanhã. Eu coloco este sapequinha na cama. Vá dormir.

— Tudo bem. Então, boa noite.

— Boa noite. — ela seguiu pelo corredor entre a sala de estar e a de jantar e rumou para seu quarto.

Anne trabalha comigo desde que os gêmeos nasceram. Ela fica aqui durante toda a semana, e nos fins de semana Aileen vem. Quando preciso viajar, geralmente não fico fora por mais de 3 dias, as duas ficam por aqui com eles, mesmo que muitas vezes minha mãe insista em vir também.

Subi e coloquei Noah na cama. Dylan dormiu pelo menos 2 horas antes de Noah, e estava todo encolhido em sua cama. Puxei as cobertas emboladas em seus pés e o cobri. Fui até o ar condicionado e o ajustei para 29 graus, queria que o quarto ficasse mais confortável para eles. Fui até a porta da varanda do quarto e verifiquei se estava bem fechada. O vento costuma soprar mais forte deste lado da casa.

Antes de sair do cômodo, dei uma última olhada nos meus filhos e não consegui evitar de sorrir ao sentir meu coração transbordar de alegria por tê-los em minha vida. Puxei um pouco a porta e apaguei as luzes, deixando apenas os abajures com luzes suaves acesas.

Entrei em meu quarto passando as mãos pelo ombro e subindo até o pescoço, alongando as costas. Não tinha ideia de que seria tão trabalhoso manter os dois meninos dentro de casa. É complicado mantê-los calmos em casa quando não podem sair e gastar toda a energia deles correndo lá fora. Principalmente o Noah, que é o mais ativo entre os dois.

Caminhei até minha varanda e dei outra olhada na entrada da frente, só por desencargo de consciência.

— Espero que essa sensação não passe de uma paranóia minha. — murmuro sozinha.


Depois de um banho quente e demorado, que pareceu relaxar até os meus ossos, coloquei um pijama e fui para a cama.

Deitada, fechei os olhos e voltei a pensar nele, depois de alguns meses sem sua presença imaginária em minha cama.

Ele passava suavemente a mãos pelo meu rosto, com um leve sorriso nos lábios. Eu sentia muita falta dele.

Por que, Alison, por que fez isso? — ele recolheu a mão e pareceu triste ao me perguntar aquilo.

Eu precisei fazer isso, seria doloroso demais enfrentar as mesmas coisas do passado. — falei baixo, sentindo-me envergonhada pelos meus atos.

— Você não tem como saber como as coisas seriam dessa vez.

— Eu sei disso, mas não quis arriscar. Além do mais, você tinha ela.

— Não a use como desculpa para o seu erro.

— Não estou fazendo isso, mas vocês estavam bem antes de eu aparecer outra vez na sua vida. E eu me senti muito suja depois de tudo. — virei de bruços, enterrando a cara no travesseiro. — Eu usei você para poder engravidar, e mesmo sendo errado, eu fiquei muito feliz quando descobri. Mas... — eu sentia as palavras presas em minha garganta, era difícil admitir pra ele o meu erro. Ainda assim, com a voz abafada pelo travesseiro, eu continuei.  — Eu...eu ia te contar naquela manhã, porém, quando vi que ela estava lá com você, me senti de mãos atadas.

— Alison...? — olhei para ele, seus olhos escuros estavam intensos, uma profundeza que eu conhecia muito bem. — Você sabe que precisa ir lá, precisa me contar o que fez. É a coisa certa a fazer.

— Eu sei.

— Sabe também que se eu descobrir de outra forma, jamais te perdoaria. — engoli em seco, sentindo meus olhos arderem.

— Você não precisaria ficar com raiva de mim ou pensar em me perdoar, se não souber de nada.

— Alison...

— Eu sabia que uma hora correia esse risco, mas não posso permitir que você descubra e os tire de mim. Desculpa, Taehyung, mas não posso.

— Não faça isso, Alison. — ele tentou tocar meu rosto, mas eu segurei sua mão.

— Eu sinto muito, mas não posso arriscar perdê-los. Não posso. — suprimi um gemido de agonia e senti as lágrimas quentes rolarem no meu rosto.

Acordei chorando, um peso enorme comprimia meu coração, mas eu já tinha feito a minha escolha, agora só me restava colocá-la em prática.

Acordei mais tarde do que de costume. Estava tão cansada que meu corpo voluntariamente abriu mão de sua rotina diária em busca de um descanso a mais.

No que restou da minha manhã, trabalhei no meu escritório. Minha editora me ligou informando que meu livro Fases De Um Coração Partido seria traduzido para mais uma língua e vendido em mais dois países. As vendas online também estavam crescendo cada vez mais e ela me fez uma cobrança muito discreta de uma obra nova. Todas As Partes De Mim, Outra Vez Você e Fases De Um Coração Partido, estavam me dando um destaque notável, tanto nas redes sociais, quanto nos veículos de imprensa país afora. Quanto mais notoriedade eu ganhava, maiores seriam as chances dele me encontrar. Ou, talvez, não. A possibilidade dele não me procurar é a mesma dele fazê-lo. Já faz 5 anos que eu saí da vida dele, talvez, mesmo que a chance seja pequena, ele tenha dado por si que eu não tenho a intenção de vê-lo e tenha me esquecido de vez. Afinal de contas, ele está noivo da Melanie agora.

Se eu não tivesse ido embora, talvez eles nunca chegariam a esse passo. Ele se veria obrigado a estar constantemente próximo a mim, por causa dos meninos, e sua relação com ela nunca teria evoluído.

Foi a decisão certa.

Ele está bem com ela. Terão um futuro juntos, uma família, do jeito certo.

Talvez agora ele esteja pronto para ser pai, ser um marido dedicado e proativo.

Foi a decisão certa, Alison, não se preocupe.

É fácil me convencer disso quando eu digo em voz alta, mas inaceitável para o coração quando eu lembro a falta que eu sinto dele. O quanto eu queria tê-lo ao meu lado, dar aos meus filhos o pai que eles tanto precisam.

O mais doloroso é imaginar ele brincando com o Noah e o Dylan, correndo pelo quintal, disputando um nado na piscina, servindo colheradas para eles durante a refeição e saber que isso nunca será real.

Não se pode ter tudo nessa vida, não seja tão sonhadora, Alison.

Fechei o notebook e saí do escritório, estava na hora de almoçar com meus filhos, e dar-lhes a única atenção e carinho que precisam: a minha.

No dia seguinte minha mãe veio nos visitar. Ela adorava passar um tempo com os meninos. Meu pai também vinha sempre que podia, era tão coruja quanto a minha mãe.

Passamos a manhã explorando a floresta em volta da casa. Noah adorava aquele passeio. Dylan gostava de apreciar a vista das árvores e pinheiros que haviam em volta, mas preferia fazê-lo no colo da vovó.

No fim da tarde, foi a vez da Julie aparecer. Natalie adorava vir e brincar com os meninos, mesmo sendo um pouco mais velha.

— Ali, sua casa é uma verdadeira colônia de férias. — Julie observava atentamente as crianças na piscina, enquanto eu servia mais refresco em seu copo.

— Não seja tão exagerada, Julie.

— Não estou sendo, você sabe disso. Desde a primeira vez que a Amber veio aqui e falou sobre esse lugar, eu fiquei super curiosa.

— Amber é jornalista, igualmente exagerada no que diz. — zombei. Ela ficou em silêncio por um instante, depois, sem me encarar, acrescentou:

— Quem diria que a casa onde ele te escondeu da mídia anos atrás, seria a mesma que você se esconde e cria os filhos dele sem que ele saiba, sequer, da existência dos dois.

— Julie!?

— Estou errada?

— Eu não quero falar sobre isso. — ela finalmente me fita.

— Alison, você está tirando algo importante da vida dos seus filhos, sabe que está cometendo um erro.

— Julie...

— Por mais que o Brandon não tenha sido o homem da minha vida, que tenha cometido mais erros do que posso contar, Natalie tem a melhor das relações com ele, e eu não gosto nem de imaginar se tivesse tirado isso dela.

— Taehyung e Brandon não são iguais.

— Exatamente! — diz duramente. — Os erros do Taehyung foram sempre baseados em te amar demais e ser excessivo nisso, nada mais. — ela suspira. — Eu só consigo imaginar o quanto ele amaria esses meninos sabendo que são filhos dele gerados pela mulhar que ele tanto amou.

Aquelas palavras foram como cravar um punhal em meu coração. Julie tem o dom de fazer minha culpa pesar o dobro quando fala sobre isso. Eu sei que ela ainda faz isso porque consegue enxergar a dúvida em meu olhar sempre que vem me visitar. Ela sabe que fico com o pé atrás ao citar Taehyung e os meninos numa mesma conversa.

— Você sabe do que eu tenho medo. — eu entrelaçava os dedos nervosos no colo.

— Algo me diz que se você contasse a verdade, ele não ficaria com raiva. Poderia ficar chateado, mas duvido que tirasse os meninos de você. — ela relaxou na cadeira. — E posso até apostar que largaria tudo para ficar contigo outra vez.

— Ele está noivo, Julie. — ela estalou a língua.

— Não seja boba, Alison. Ela não é você, e nunca será. Você sabe disso.

Julie me fez pensar no quanto o destino e nossas decisões sempre nos colocam um diante do outro.

Quando o conheci, do jeito mais inesperado que eu jamais poderia imaginar, naquele quarto de hotel, depois de um engano muito fortuito, diga-se de passagem, tudo nos puxava para mais perto.

Certo que toda aquela loucura que ele fez para me encontrar me deixou assustada no início, mas tudo o que ele fez depois, realmente era com a intenção de me manter ao seu lado.

Quando ele assumiu publicamente nossa relação, achei que iria explodir de felicidade, ao constatar que ele queria que todos soubessem que eu estava em sua vida de uma vez por todas. Dizimando qualquer outra especulação de affair ou romance com outra pessoa que não fosse eu. Ele me colocou para dentro do seu mundo da forma mais aberta possível e ficou feliz em deixar isso claro pra todo mundo. Com isso, vivemos os meses mais felizes da minha vida. Era maravilhoso visitá-lo e viver aqueles momentos cheios de carinho, atenção e completa entrega que tínhamos com nossos encontros.

Não foi fácil ver aqueles olhos tão duros enquanto sua boca me acusava de querer dar o golpe da barriga dele. No entanto, acho que ele se arrependeu tão logo as proferiu. Ele pediu que eu ficasse, pediu que conversássemos, que resolvessemos todo o mal entendido naquela noite. Ele sabia que havia cometido um erro, que me conhecia bem o suficiente para saber que eu não faria aquilo. Ainda assim, carregada de emoções negativas, eu parti, traçando um destino ainda mais difícil para nós dois.

Ele se arrependia tanto e se sentia tão culpado pelo que aconteceu comigo, que mentiu sobre nossa relação para não me perder. Consigo entender o desespero dele observando todo o nosso passado.

Uma mentira é uma mentira, mas o quão grave, de fato, foi a que ele havia me contado para que eu o deixasse daquele jeito?

Ele me queria em sua vida, acima de qualquer coisa. Acima de qualquer falha, qualquer erro, qualquer mal entendido. Estava disposto a corrigir seus erros e me amar acima de tudo.

E o que eu fiz depois disso tudo?

O enganei e o usei da forma mais inescrupulosa possível. E desde então, venho tentando convencer a mim mesma de que fiz o certo. E mais de 5 anos depois, ainda não tenho certeza disso. Não consegui me conformar com essas escolhas.

Na noite anterior à minha partida, quando a Amber chegou ao meu hotel dizendo que havia conseguido entrada para uma coletiva de imprensa com um dos autores que eu mais admirava no meio literário, e toda aquela euforia tomou conta de mim, e a pressa para conseguir tomar um banho descente enquanto a Amber escolhia uma roupa adequada, me fez bater de frente com algo que eu tinha deixado de lado sem ao menos me dar conta.

Sobre a cama, as opções de roupa que ela havia separado, junto a minha nécessaire com meus cosméticos e maquiagem, estava ali minha caixinha de absorventes. Na hora fiquei confusa, mas assim que peguei a caixinha e a encarei surpresa, Amber me perguntou se havia algo errado. Eu só consegui responder que não tinha menstruado no último mês. Ficamos mudas por algum tempo. Logo, coloquei uma roupa totalmente diferente, e meu destino mudou completamente. Eu não iria mais acompanhar Amber em sua coletiva.

Saí do hotel e procurei uma clínica particular. Não deixando me afetar inicialmente pelo resultado daquele exame, procurei outra, e lá estava a resposta para o que tanto procurei. O desejo que tanto ansiava, estava se tornando realidade.

Não satisfeita, procurei uma clínica particular 24 horas. Eu precisava fazer uma ultrassonografia, ver com meus próprios olhos que aquilo era real. E lá estava o embrião, com 5 semanas e se desenvolvendo dentro do padrão. Na época, ainda era muito novo para que fosse detectado que seriam gêmeos, já que eles eram univitelinos, se desenvolvendo a partir do mesmo óvulo.

Depois disso, tudo o que eu consegui fazer foi pegar um carro por aplicativo e viajar por 4 horas para encontrar o Taehyung. A felicidade me consumia dos pés à cabeça. Mal continha a ansiedade para contar a ele a notícia, esperando, claro, que ele ficasse igualmente feliz desta vez. Estávamos nos vendo diariamente nas semanas anteriores, não havia definição sobre como poderíamos chamar aquela relação, mas, sinceramente, no lugarzinho mais fundo da minha alma, eu esperava que desta vez fosse tudo diferente. Sentiríamos e falaríamos sobre aquilo. Com calma, mesmo que meu coração estivesse desenfreado dentro do peito.
Eu faria as coisas de maneira diferente.

E fiz, de certo modo.

Quando cheguei ao seu apartamento, a última pessoa que esperava ver era a Melanie. Menos ainda vestida daquele jeito.

Doeu, assim que os vi daquele jeito, meu coração murchou, minhas esperanças derretendo como uma manteiga na panela quente.

Confesso que eu deveria ter presumido que ele a visse quando não estava comigo, afinal, não havia compromisso nenhum entre nós. Mas eu não esperava que ele se comportasse assim.

Quando ele me tirou de dentro do táxi e, de certa forma, me arrastou até o condomínio, explicando o que havia acontecido na noite anterior, me senti ainda pior.

Eles tinham uma relação, também não definida, há anos, e eu entrei outra vez na vida dele de repente.

Certo que foi ele quem me procurou, mas ficou claro que ele só queria pedir perdão para seguir sua vida com ela. E olha só o que eu estava fazendo, tirando um futuro certo que eles tinham. Me metendo outra vez na vida dele, e desta vez, foi por um motivo egoísta e vingativo, mesmo que essa razão tenha mudado completamente depois.

Por mais que ele dissesse que não havia nada ali, eu estava na beira de um penhasco, estendendo a mão para ele, convidando-o a descobrir o que havia além do precipício. Enquanto ela, estava do outro lado, sob o chão firme, esperando que ele escolhesse o futuro planejado e cheio de certezas.

Eu não podia segurar a mão dele e puxá-lo para baixo comigo. Muito menos correr o risco de, após ter feito tudo do jeito errado, suportar a frieza de seus olhos toda vez que nos encontrássemos por uma obrigação na qual ele não optou por ela. Foi então que eu soube, teria que me despedir.

Daí pra frente, tudo na minha cabeça me levava até ele. Todos os momentos difíceis que tive durante a gravidez, o pós-parto, os primeiros meses com os meninos e em cada aniversário deles, ele marcava presença em minha mente e coração.

Eu ainda sinto sua falta desde o momento em que me despedi dele naquele dia. Nada parece diminuir esse sentimento. Pelo contrário, olhando para os meninos todos os dias, só me deixa ainda mais tentada a procurá-lo.

Sinto falta de tudo; do seu abraço que me confortava; da sua voz grave quando acordava; dos carinhos que costumava fazer em meus cabelos; da sua mão quente afagando meu rosto; do seu corpo incendiando sobre o meu. Procuro pensar que sou forte, pois, apesar disso tudo, ainda não cedi em procurá-lo. Ou, talvez, seja mais medrosa do que tinha notado.

Entretanto, nada disso faz diferença agora. Em poucas semanas ele estará casado com Melanie, terá a família que quer e precisa. Eu só tenho que seguir em frente e esquecer que o amor dele um dia foi meu. Ainda que meu coração jamais possa pertencer a outra pessoa novamente.


O dia de hoje foi bastante agitado, ainda assim, Noah parece não estar nem um pouco cansado.

Visitamos minha mãe pela manhã, meu pai estava de folga, então almoçamos em família. Depois de sair de lá, passamos no parque florestal para levá-los para correr um pouco. É sábado, então Aileen está conosco agora. Ela parece ter mais disposição para correr atrás do Noah, sempre que ele parte em disparada em alguma direção.

Dylan é bem mais tranquilo, pois se fosse tão energético quanto o irmão, nós duas não daríamos conta, tenho certeza.

Aileen correu e pegou Noah no colo assim que eu saí do escritório, precisava dar uma conferida nos meus emails, pelo menos.

Dylan está no sofá, com os bloquinhos de montar, e Aileen, com Noah no colo, partiu para a cozinha. Quando me aproximo de Dylan, seus olhos vão imediatamente para a porta, assim que a campainha toca.

— Quem poderia ser uma hora dessas? — conferi o relógio em meu pulso, já passam das 20h, e eu não esperava receber ninguém. Na verdade, nunca espero receber ninguém depois desse horário. — Venha, meu anjo, vamos atender a porta? — ele ergue os braços com um sorriso sapeca no rosto.

Caminhei devagar até a porta, outra vez a campainha tocou. Imagino que deve ser algo importante para insistir assim.

Girei a chave e puxei a maçaneta. O par de olhos diante de mim, fez meu sorriso morrer de repente.

Eu poderia imaginar quem quer que fosse na minha porta àquela hora, menos ele. Meu corpo tremeu todo quando seus olhos pousaram em Dylan no meu colo. Engoliu em seco e, enfim, disse:

— Alison?!

— Taehyung...! — Dylan se mexeu desconfortável no meu colo, de tanto que eu o apertava em meu braço, com medo de deixá-lo cair com o calafrio que percorreu meu corpo.

Meu Deus, não!

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