Encontro De Almas
Alison e Taehyung
O jardim dos fundos da casa de Alison era iluminado por refletores estrategicamente posicionados. Qualquer um que se aproximasse quinhentos metros adiante, poderia ser visto. Bem diferente dessa notoriedade que um visitante desconhecido pudesse ter, o casal presente na cozinha naquela noite, não tinha preocupação alguma em serem flagrados. Contudo, às duas e vinte e três da madrugada, quem ousaria perambular na penumbra daquele cômodo, senão aqueles dois?
— Alison... — ofegante, Taehyung tenta se afastar. — Não deveríamos estar fazendo isso. — A contragosto, Alison fixa os olhos nele.
— Você prefere que eu faça um chá, a gente sente em cada extremidade do sofá na sala e discuta sobre os aspectos e qualidade dos biscoitos servidos com o chá, como se você fosse um cavalheiro e eu uma dama puritana a quem você pretende propor casamento, assim como era feito no século 19?
— Não foi isso que quis dizer.
— Mas é o que parece. — foi enfática. — Eu entendo que você esteja querendo fazer nossa relação dar certo e quer ir devagar nesse processo. E concordo com a maior parte. Não precisamos dividir completamente nossas vidas, dividir a mesma casa ou fazer planos para o resto de nossas vidas ainda, mas queremos mais do que apenas sair e passar algum tempo um com o outro. — fitou os olhos dele com seriedade. — Nos desejamos, Taehyung, e podemos ceder a isso sem perder todo o resto.
Alison passou as mãos pelo peito dele, subindo e entrelaçando os dedos atrás de sua nuca, puxando-o para mais perto.
Taehyung não podia negar a necessidade que sentia em ir adiante, porém, uma vez em sua vida, queria fazer as coisas com calma, cuidado. Principalmente se tratando de Alison. Ele sabia muito bem como as coisas tendem a desandar quando se trata de mantê-la por perto. E seu receio se baseava exatamente nisso. Eles ficariam cada vez mais cegos pela paixão, e deixar esse fogo queimar, consumir cada parte dos dois, sempre gerava um revés irreparável. E nunca em um futuro tão longe.
Sentada sobre a bancada da cozinha, com o homem que adornava seus mais intensos desejos entre suas pernas, Alison só queria esquecer todo o resto e fazê-lo arder, suspirar e gemer sob seu corpo.
— Ainda estamos em nosso terceiro encontro, e já é difícil pra caralho não ir em frente com isso. — confessou ele.
— Eu sei que é. — ela aproximou o rosto dele e beijou abaixo de sua orelha, sussurrando: — Eu quero mais do que me masturbar pensando nos seus beijos, ou lembrando dos seus toques.
Ele apertou os olhos e as mãos ficaram firmes na cintura dela. Ela sabia como aniquilar todo o autocontrole dele.
— Desculpe, eu não entendi. — soltou um suspiro sôfrego. Ela sorriu, entendendo muito bem o jogo que ele estava fazendo.
Ela baixou o braço, pegando a mão dele e subindo bem devagar de sua cintura até seu seio. Ele prendeu a respiração quando apalpou levemente o seio dela, ainda sob o tecido do vestido.
— São esses seus toques que me fazem suspirar sozinha dentro do meu quarto depois que você vai embora e me deixa frustrada. E fico ainda mais decepcionada quando percebo que eu não posso te tocar como eu gostaria. — ela sussurrava sensualmente no ouvido dele, torcendo para ele pedir que ela fosse mais específica. E foi exatamente o que conseguiu.
— E como você gostaria de fazer isso? — ele cerrou o punho que estava sobre o balcão, ao lado da coxa dela, se concentrando em não fazer o mesmo com o outro e perder completamente o controle sobre si mesmo e seu desejo acumulado.
— Ah, nada muito extravagante. — dessa vez foi ela que o afastou, descendo do balcão. Com o corpo quase colado ao dele, o virou de costas para o balcão, mantendo-o recluso em um espaço curto, mas carregado de tensão sexual. — Adoraria percorrer seu peito nu com meus lábios. — mordeu o lábio inferior enquanto ele se moveu estranhamente depois que um intenso arrepio atravessou seu corpo. — Sentir seu desejo queimando meus lábios e seu corpo tremer com cada onda de prazer. — ela sussurrou muito próximo dos lábios dele.
Taehyung não sabia fazer nada menos que fechar os olhos, absorver cada detalhe que ela dizia e reagir da maneira mais controlada que podia. Era torturante e delicioso ao mesmo tempo.
— Acho que sou capaz de aceitar isso. — engoliu em seco após instigá-la.
— Tudo bem. — murmurou tão baixo que sua confirmação pôde ser sentida pelo hálito quente dela tocando seu queixo. — Mas primeiro, quero que você tire a camisa. — ele abriu os olhos e encarou a expressão divertida dela.
Por incrível que pareça, naquele dia, em uma das raras vezes que ele se convenceu a usar camisa polo, aquele não poderia ter sido o pior dia. Se estivesse usando uma camisa de botão, poderia apenas arranca-la de seu corpo, sem se preocupar em onde iriam parar os botões. Ainda assim, ele não deixaria esse mero detalhe lhe tirar qualquer oportunidade de senti-la lhe tocar.
Ele puxou rapidamente a camisa para cima e ela o deteve calmamente, segurando seus punhos.
— Não, meu querido, assim não. — ele franziu o cenho, confuso. — Tenha um apouco mais de paciência. Eu não irei a lugar nenhum. — cínica, o incentivou. Então, ele entendeu exatamente o que ela queria.
Não estava acostumado àquele tipo de coisa, mas ele faria. Por ela.
Ele deu um sorriso malicioso e apenas puxou um pouco a camisa para cima, exibindo seu abdômen. Quando ele viu que ela prendeu a respiração, sabia que o jogo de sedução e prazer era recíproco.
Ele baixou a camisa e os olhos dela encontraram os dele, decepcionada. Sendo assim, fez outra vez. Mas desta vez, bem mais devagar, sensual. Os olhos dela, jurou ele, brilharam de excitação.
Entretanto, ele não era familiarizado com essa arte de sedução, apenas levantou muito devagar a camisa e, estando na altura de seu peito, ainda lentamente, ergueu os braços e tirou a camisa. Foi o suficiente para fazer Alison sentir o rosto e pescoço arderem. Ela adorava vê-lo despido, mesmo que parcialmente. Seu desejo por ele não media a quantidade de roupa que ele ainda estivesse usando. Até porque, mesmo todo vestido, ele conseguia deixá-la excitada ao extremo.
Ela levantou a mão e, muito hesitante, fazendo charme, a colocou sobre seu peito. O coração dele batia rápido demais sob seu toque. Os olhos convidativos, a pele em brasa e o que estava sob as calças ganhando cada vez mais imponência.
Ele fechou outra vez os olhos quando a mãos dela deslizou em seu peito, tocando seu abdômen e o dedo sapeca traçando a linha dos poucos pelos até o cós de sua calça. Ele soltou forte o ar pela boca e ela não se preocupou em conferir a expressão em seu rosto. Ao continuar descendo, parou a mão sobre seu membro semi ereto. Taehyung soltou um grunhido engasgado.
Ela massageou vagarosamente o membro dele, dando leves pressões e Taehyung contraiu os lábios, contendo um gemido. Alison ficava cada vez mais excitada com as reações dele, e desejava beijá-lo e se entregar de imediato. Porém, era inegável que queria levá-lo à loucura com aqueles pequenos gestos e toques. Ela poderia esperar mais um pouco.
Quando as duas mãos dela se dedicaram, determinadas, a abrir o cinto dele, os olhos escuros dele fitaram cada movimento de seus dedos. Ele prendeu a respiração e se apoiou na bancada. Ele sabia que logo suas mãos delicadas e macias estariam em sua rigidez, só não tinha ideia de como ainda se manteria sob controle.
Alison abriu o cinto dele e passou para sua calça. Ele ofegava cada vez mais, e quando finalmente baixou sua cueca, o expondo descaradamente, as mãos dele apertaram a beirada do balcão até seus dedos ficarem brancos.
Por um momento, ela apenas o observou: completamente duro e pulsante. Ela umedeceu os lábios e finalmente o envolveu com a mão macia e trêmula. Ele soltou um gemido baixo ao sentir o calor daquela mão deslizar em sua extensão.
— Alison... — o murmúrio esganiçado a fez sorrir maléficamente. Ela estava adorando deixá-lo enfeitiçado e ele era esperto o suficiente para entender seu jogo.
— Eu gosto de tocar assim em você. — ela tocou seu nariz no dele e sussurrou em sua boca, enquanto a mão o mantinha recluso em sua satisfação torturante a cada deslizar. — Adoro sentir o quanto você me deseja.
O peito de Taehyung se movia rápido, a respiração descompassada. Ela carregava sua mente de luxúria e desespero pela consumação da carne.
Alison beijou a bochecha dele. Taehyung, ainda de olhos fechados, tentava se concentrar nos lábios dela, pois se a concentração fosse para a mão dela, ele não lhe daria tempo para fazer o que tinha em mente.
De uma forma bem equivocada, Taehyung imaginava que ir devagar ainda estava nos planos dela, e que ambos trocariam algumas carícias e toques, acrescentando um pouco mais de desejo na relação que estavam iniciando. Mas não era nada disso que ela tinha em mente.
Ela continuou beijando o rosto dele, até chegar abaixo de sua orelha, onde a perdição fez o corpo dele tremer com mais intensidade ao ouvir suas palavras aveludadas e carregadas de impurezas.
— Taehyung... — sua resposta veio em forma de toque. Ele pousou a mão na cintura dela e apertou levemente. Ela sabia que ele estava ouvindo perfeitamente o que quer que tivesse a dizer. Não poderia garantir a compreensão, mas a ouvia. — Eu entendo muito bem como você quer fazer as coisas. — sua mão ainda o perturbava mais abaixo. — Mas eu quero muito chupar você agora.
O coração dele quase parou.
Os olhos arregalados encarou os dela carregados de malícia. Não, ela não queria apenas deixá-lo entorpecido, queria mesmo era dizimar qualquer possibilidade de resistência que ele ainda possuía.
Ele não foi capaz de dizer nada além de sussurrar o nome dela.
Antes que ele pudesse argumentar sobre como aquilo era precipitado, ela levantou o vestido até a altura das coxas e se ajoelhou no chão. Ele respirou rápido, pela boca. A secura permeando sua garganta, mas não conseguiu negar a ela sua vontade.
Convenhamos, o tesão dele estava no nível máximo, ela o tocava deliberadamente sem qualquer pudor e o atacava como uma presa fácil sussurrando suas intenções. Não, ele não poderia resistir.
Sem pressa, Alison fitou o membro duro e imponente diante de si. A mão deslizou até a base e ela molhou os lábios.
Ansioso, Taehyung engoliu em seco e apertou os olhos. Por mais que desejasse mais do que qualquer coisa, observá-la ajoelhada diante de si, a cena só o deixava ainda mais agoniado.
Ela passou a língua pela glande úmida e quente;
Ele mordeu o lábio inferior, engolindo o gemido do prazer iminente;
Ela passou a língua em seu contorno;
Ele apertou ainda mais o balcão, choramingando internamente pela reação arrepiada de seu corpo;
Ela o envolveu com a boca;
Ele pendeu a cabeça para trás, contendo a boca suja de emitir um palavrão;
Ela o sugou com veemência;
Ele colocou uma mão na cabeça dela e finalmente a olhou.
— Merda, você fode com meu juízo desse jeito.
Mesmo com a boca cheia, um lapso de sorriso se formou nos cantos dos lábios dela.
Então, Alison sabia que ele nunca voltaria atrás depois de chegarem àquele ponto. Sem nenhuma timidez, ela massageou o escroto dele com a outra mão, liberou o membro de sua boca e o masturbou ligeiramente.
Quando ele baixou um pouco mais as vestes, e os dedos da mão em sua cabeça adentraram fios, tocando-a com mais firmeza, ela o engoliu novamente.
Não existia compostura ou razão que o mantivesse são. Ele gemeu arrastado. E não foi um gemido tímido ou contido, ele se deixou livre para ser explorado do jeito que ela quisesse. Alison o chupou descaradamente, sem receio algum, libertando sua devassidão e o lado mais descarado que uma mulher consumida pelo desejo e excitação faria.
Alison sentiu a mão dele empurrar levemente sua cabeça em direção a ereção, mas não era isso que ela queria dele. Manteve-se firme no lugar, e sem perceber, ele se afastou do balcão, arrementendo seu membro na boca dela, o mais fundo que ela pudesse suportar. Era tarde demais para recorrer ao decoro.
Sentindo falta da mão quente e macia dela massagear seu escroto, em meio a iluminação precária do cômodo, ele a observou. Ela estava com a mão por baixo do vestido, se satisfazendo por conta própria.
Era delicioso demais tê-la lhe chupando com tamanha ganância, mas ele queria proporcionar a ela o mesmo nível de prazer que ela lhe dara até ali.
Ele se afastou e ela resmungou num grunhido, procurando pela avidez que possuía sua boca até poucos instantes.
— Alison, espera. — ele se curvou e a puxou pelos ombros, levantando-a. — Acredite, muito me alegra o que está fazendo, mas quero satisfazê-la também.
Ela não retrucou. Agarrou-lhe pela nuca e o beijou.
Ele a colocou novamente no balcão e não teve classe alguma ao abrir as penas dela e puxar sua calcinha.
Ainda agarrada a ele, Alison implorava para que sua boca não a deixasse, e ele atendeu a seu pedido silencioso.
Apoiando-se no balcão, ela o puxava impaciente para si, mantendo-o firmemente entre suas pernas, desejando o contato gostoso entre aquelas partes.
Taehyung passou uma das mãos entre seus corpos e ela o impediu.
— Eu não quero que você me toque, quero que me possua. — tenso, Taehyung paralisou.
Não tinha outra coisa que ele quisesse mais que tudo nesse mundo naquele momento. Mas as consequências e o desenvolvimento da relação deles depois disso, sempre foram muito rápidas e desenfreadas. E o assustava pensar que tudo poderia ir por água abaixo como aconteceu todas as outras vezes. Por isso, ele não conseguia deixar de pensar que não deveria ir adiante. Mesmo que a desejasse com todas as forças.
E, Deus, como ele a desejava.
Ela repousou a mão dele sobre sua coxa e indo além, segurou o membro dele. A respiração de Taehyung ficou irregular, pois cada vez que ela o tocava, o mundo girava no sentido contrário.
— Sente como eu quero, preciso e necessito de você dentro de mim? — ela passou a glande em volta de sua entrada e ele engoliu o gemido rouco ao senti-la molhada, quente e exigente. — Nada do que você fizer vai me satisfazer do jeito que eu preciso. — manhosa, declarou seus anseios nos lábios dele. — Então... — soprou as palavras na bochecha dele. — Por favor, Taehyung... — encaixou o pau dele em sua entrada. — Me dê o que eu preciso.
Suavemente ela beijou os lábios dele, o envolveu em um beijo carinhoso, implorando em silêncio por seu avanço.
E ele cedeu.
Devagar, ele curvou as costas e muito lentamente a penetrou. As unhas dela maculando a pele do ombro dele. Ele inerte no poder que ela tinha de seduzi-lo e na completa perda da razão que estar dentro dela lhe trazia.
Um imensurável sentimento de satisfação misturado ao êxtase de se sentir completo somente com aquela pessoa. Era assim que ele se sentia sempre que estava com ela. Sempre que estava dentro dela.
Ainda em movimentos lentos e calculados, ele saiu e entrou outra vez. E de novo. E de novo.
O coração disparado no peito, o gemido baixo e agonizante dela em seus ouvidos. O prazer desesperado e crescente tomando conta de cada um de seus sentidos.
Ele parou. Ela se afastou apenas o suficiente para olhar nos olhos dele. Se preocupou ao vê-los marejados.
— Está tudo bem? — ele não respondeu. — Você está bem?
— Porra... — consternado, ele apoiou as mãos no balcão e baixou a cabeça. — Eu...eu...me desculpe, não quis preocupar você.
— Tudo bem, tudo bem. — as duas mãos no rosto dele, buscando pela real resposta através dos olhos dele. — Só me diga o que está acontecendo.
Olhos nos olhos, ele não teve coragem de dizer. Se achava bobo. Mas não era mais preciso dizer, ela entendia que o ato ia além do físico, transformava ambos em um só, pois, por muito tempo e em todas as chances que tiveram, eles acabavam sempre se tornando um quando seus corpos e alma se fundiram, e dois incompletos e quebrados quando se viam longe.
Com cuidado, Alison o beijou. A princípio, apenas leves toques nos lábios, sutilmente. Conforme ele cedia, um beijo marcado de carinho e completa reciprocidade os envolveram novamente. Hesitante, Taehyung voltou a se mover para dentro dela, a excitação, voltando a possuir e marcar ambos os corpos com carícias e arrepios. Ele segurou o queixo dela e possuiu sua boca no mesmo ritmo que possuía seu corpo.
Em poucos instantes, a euforia e o desejo inflamavam enquanto seus corpos se entregavam ao pertencimento de um para com o outro.
Taehyung não seria cínico de negar que adoraria segurá-la pelos cabelos, vira-la de costas, ordenar que empinasse a bunda e fodê-la de maneira selvagem e ardente. Mas não seria tolo de perder o toque das mãos dela em sua pele; de sentir seus braços em volta de si e sua boca na dele. A luxúria era enlouquecedora, porém, o amor era perspicaz o suficiente para suprir todas as necessidades.
A mão que apertava com firmeza a bunda de Alison, alimentava o ego dele ao ouvi-la arfar baixinho e controlada. Não era uma foda excepcional, marcada por atos loucos e muitas vezes incontrolável. Poderiam até estar no meio da cozinha, suando seus corpos sob o mármore frio e se deleitando nos delírios do prazer, mas ainda era amor, sem dúvida alguma.
As pernas dela em volta da cintura dele; os braços mantendo-a sempre junta ao peito dele; uma mão sustentando o peso dos dois, a outra na cintura dela, segurando com força para se introduzir fundo e com precisão; a troca de olhar na mais profunda declaração de que não poderia haver nada no mundo que os mantivessem tão conectados como naquele momento.
Uma alma reconhecendo sua outra metade em olhos tão diferentes.
Um amor para a vida toda, não importa o tempo ou as circunstâncias.
Em silêncio, com apenas o som do coração batendo forte dentro de si, o leve arfar que vinha do outro, Alison afundou as unhas na pele de Taehyung. Ele apertou a cintura dela um pouco mais forte do que esperava, e ambos gozaram. Sem gemidos, sem grunhidos, sem emitir o nome do outro no ápice.
Ainda olhos nos olhos, um mistério suspenso no ar e finalmente ele disse, sem mudar uma única ruga em seu rosto:
— Alison, quer...se casar comigo? — engolindo em seco, ela se preparou para responder a pergunta que mais desejou ouvir dele em toda a sua vida.
— Sim. — sorriu boba. — Claro que eu quero me casar contigo.
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