Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Contra-ataque


Alison

Taehyung estava puro chamego com Dylan. Não que ele não tenha dado mais atenção para o Noah, mas era notável que ele estava ainda mais concentrado no Dylan.

Quando conheceu Noah, pensei que teria dificuldade com Dylan, já que o primeiro era mais sociável e aberto com quem lhe proporcionava um pouco do que queria, e Taehyung não hesitou em fazer isso logo que o viu.

O que houve de diferente foi a postura do próprio Taehyung. Ele chegou devagar com Dylan, trocando poucas palavras e o deixando em seu canto quando ele não queria contato. Respeitou isso, e mesmo tendo 4 anos, Dylan percebe quando alguém insiste em invadir seu espaço e tenta manipulá-lo para ter um pouco de interação com ele. Taehyung fez o oposto. Ele chegava em casa e sentava no sofá, dando atenção ao seu telefone, assim, era o próprio Dylan que procurava a atenção dele. Com essa estratégia, toda vez que ele aparecia, Dylan o observava por algum tempo e depois procurava por ele. Ele ganhou a atenção do pequeno do jeito certo.

Por ter braços maiores e mais fortes, Taehyung conseguia passar mais tempo com ele no colo, levando-o para onde queria ir, sem se importar com tempo ou o cansaço. Não era como se ele ficasse o tempo todo com Dylan no colo, mas ele o pegava sempre que o garotinho lhe estendia os braços.

Nas últimas semanas, quando Taehyung chegava do trabalho, subia, tomava banho e descia para ficar com meninos e jantar com eles. Primeiramente ele destinava sua atenção a Noah, esperando que Dylan o procurasse. Deu muito certo, por isso Dylan se apegou rápido ao pai. Fiquei muito contente em vê-lo fazendo sua aproximação de um jeito sutil, assim, ambos interagiam quase o tempo todo.

Na hora de dormir, Dylan escolhia ficar sentado no colo de Taehyung e acompanhar cada uma das páginas da história que ele lia. Mesmo eu não estando o tempo todo com eles, eu sempre ia dar uma conferida em como estavam interagindo no momento e me surpreendia ao vê-lo sempre perto de Taehyung.

O que eu presenciei mais cedo, no parque, foi um choque, um contraste bruto com o que vinha acompanhado da relação dos dois nas últimas semanas. Claro que fiquei irritada ao vê-lo falando daquele jeito com Dylan. De ver meu filho assustado e chorando. Ninguém nunca havia deixado-o daquele jeito, e meu coração apertou no peito ao vê-lo assim. Porém, depois que entramos na roda-gigante, com palavras brandas e com sutileza, perguntei se ele estava bem, se ainda estava triste ou com medo. Ele negou. Para entender o quão abrupta foi tal interação dos dois, perguntei o que ele gostaria de fazer depois que saíssemos do brinquedo, ele apenas disse que gostaria de ir outra vez. Então, precisei ser um pouco incisiva, perguntei se ele não teria medo de sair da roda-gigante e ver o Taehyung, ele negou outra vez. Acrescentou, com suas palavras um pouco embaraçadas, que Taehyung disse que ele tinha que me esperar voltar, e eu voltei logo, então, estava feliz de poder ir em seu brinquedo favorito. Fim de papo, ele não disse mais nada nem me deu atenção.

Chegando em casa, Taehyung subiu com os dois no colo. Eu permaneci no andar de baixo, preparei um prato com frutas para cada um dos meninos comerem depois do banho e dormirem com algo saudável no estômago. Aproveitei para fazer um chá.

A casa estava em silêncio, provavelmente, meus pais e Anne já tinham ido deitar. Nosso dia foi longo e cansativo.

Subi com uma bandeja contendo os pratos de frutas e dois copos de leite. No andar de cima, a maior parte do corredor estava em silêncio. Segui para o quarto dos meninos, achando que, talvez, os meninos estivessem lá. Mas um burburinho incomum chamou minha atenção, vindo do quarto que Taehyung estava hospedado. Ainda com a bandeja na não, cheguei até a porta, que não estava fechada, apenas encostada. Empurrei e o burburinho aumentou. Deixei a bandeja sobre uma cômoda e segui até o banheiro. Àquela altura, imaginei que Taehyung estivesse dando banho nos meninos. E não estava totalmente errada. A porta estava escancarada e eu me aproximei. Chegando lá, me deparei com Taehyung dentro da banheira com os dois meninos. O cômodo estava todo molhado. Os meninos sentados de um lado e o outro vazio. Quando dei um passo adentro, me assustei com Taehyung emergindo rapidamente, com as duas mãos juntas sobre a cabeça.

— E o Sr Tubarão foi até a superfície para fazer novos amigos! — água com espuma se espalhou por todo banheiro e os meninos soltaram gritinhos risonhos.

— Meu Deus, Taehyung! — com água escorrendo por todos os cantos de seu rosto, ele me encarou. Apesar do susto, o único dano que sofri foi ter minha roupa toda molhada.

— Alison? — baixou as mãos, surpreso em me ver ali.

— Você me assustou.

— Mamãe, mamãe... — Noah levantou da banheira, apoiando as mãos na lateral e dando pulinhos. — Vem blincá' com o Sr Tubalão'. — Noah estava completamente despido, imaginei que Dylan também estaria. Já Taehyung... Oh, Deus!

— Hã...eu acho melhor deixar isso para outro momento.

— Ah, mamãe...

— Está tarde, vocês já deveriam estar dormindo.

— Tudo bem, vamos terminar o banho e amanhã nós podemos fazer isso mais cedo. O que acham? — os meninos ficaram animados com a ideia. — Eu vou finalizar o banho deles, então. — falou diretamente para mim.

— Certo. Eu vou buscar os pijamas e as toalhas.

— Vamos lá, quem vai ser o primeiro a tomar banho com o Sr Tubarão? — Noah se jogou nos braços do pai.

Eu saí do quarto e precisei recostar na parede do corredor para respirar um pouco. Senhor, imagina só que situação descabida entrar na banheira com Taehyung também despido. Prefiro nem imaginar se em um daqueles agitos dele minha mão fosse parar no lugar errado. Ainda mais em uma banheira com dois adultos e duas crianças.

— Concentre-se, Alison, concentre-se! — murmurei para mim mesmo, seguindo para o quarto, para pegar a roupa dos meninos.

A casa voltou ao silêncio. Todas as luzes estavam apagadas e eu não tinha nenhum resquício de sono. Fui para a varanda dos fundos, onde tinha o deck que dava acesso ao lago.

A noite estava fresca e o céu estava limpo, com muitas estrelas brilhando. Um cenário convencional no interior.

Na varanda havia um sofá e duas poltronas em volta de uma mesa de centro. O lugar ideal para um momento de paz e relaxamento. Depois de colocar os meninos na cama, já que Taehyung precisava finalizar seu banho e, não ele não estava nu dentro da banheira, ainda assim, usar apenas uma cueca boxer não impediria de minha imaginação inflamar por imagens "aterradoras".

Fiz os meninos comerem as frutas e tomar o leite. Se levei mais do que 15 minutos dentro do quarto deles depois disso, foi muito. Eles estavam cansados e com sono, só que qualquer agitação os tiraria o privilégio de uma noite de sono adequada.

O vento fresco soprou pela copa das árvores e atravessou a varanda, jogando meus cabelos sobre o rosto. Coloquei os pés no sofá e abracei minhas pernas. Não estava frio, mas um arrepio percorreu meu corpo.

Ouvi o barulho da porta abrindo e olhei na direção. Taehyung saiu por ela, olhando adiante, para o lago. Desceu os dois degraus de acesso e caminhou os poucos passos até a escada do deck. Estava pensativo.

Ele usava um calção e uma camisa fina. Cruzou os braços e levantou a cabeça, olhando para o céu estrelado.

— Está uma noite linda, não acha? — ele virou rápido em minha direção e demorou um pouco para responder.

— Está sim. — sua resposta curta prescindiu o silêncio. — Desculpe, não sabia que estava aqui. — andou de volta até a porta. — Eu não vou incomodá-la.

— Não está incomodando. — ele parou e me encarou.

Apenas a luz natural habitava o lugar, mas eu sabia exatamente a forma como ele me olhava, eu conhecia aquele jeito defensivo dele. E o conhecia muito bem.

— Na verdade... — levantei e me aproximei dele. — Eu queria falar com você sobre o que houve mais cedo. — ele suspirou.

— Alison, não estou com cabeça para discutir nada.

— Eu não quero discutir. — ele encostou na porta e continuou me olhando. — Eu quero pedir desculpas. — era como se eu pudesse ouvir seus músculos relaxando com seu resfolegar. — Bom, eu não deveria ter falado contigo daquele jeito. Deveria ter esperado e conversado com você de forma mais...branda. — ele se manteve em silêncio. — No entanto, foi a primeira vez que vi alguém falar daquele jeito com meu filho, e mesmo que você estivesse certo, não pude evitar ficar irritada.

— Eu não tenho experiência alguma com educação de criança, mas sei quando um comportamento é inapropriado. — ele se afastou, voltando para o topo da escada do deck.

— Eu imagino que sim. — mais uma vez silêncio.

— Eu me senti péssimo depois, não queria ter falado com ele daquele jeito, não deveria ter sido tão rude, mas a situação estava saindo do controle e se eu não tomasse uma atitude rápida, só pioraria.

— Sei disso. — fui para a mesma posição que ele, só que do lado oposto da escada. — Ele mesmo não se sentiu desconfortável com sua ação depois. Me disse que não estava com medo de você e isso foi suficiente para eu entender que ele compreendeu a repreensão.

— Ainda assim, sinto que devo um pedido de desculpas a ele.

— Eu entendo. — ele me olhou. Dei um leve sorriso com algumas lembranças. — Eu me lembro do jeito como me senti depois da primeira bronca que dei no Noah. Ele só tinha 2 anos e aproveitou que Mayla, a faxineira, deixou a porta dos fundos aberta e saiu. Foi um dos momentos mais aterrorizantes da minha vida. Vasculhamos a casa de cima a baixo atrás dele. Quase uma hora depois, Anne o viu entre os pinheiros, com uma varinha na mão, cutucando um formigueiro. Me senti tão aliviada de encontrá-lo, mas igualmente irritada por ele ter saído daquele jeito. Por isso, hoje deixamos todas as portas trancadas. Sempre há um risco dele sair, ir muito longe na floresta e chegar na estrada ali perto.

— Sinto muito por isso. Não deve ter sido fácil.

— Não foi. Ainda mais quando lembro que foi naquela estrada que sofri o acidente. — ele baixou a cabeça, o semblante triste. — Eu já o perdoei pelo que houve.

— Não tenho tanta certeza disso. — disparou ríspido.

— Por que acha isso? — ele se moveu desconfortável.

— Parece que você está o tempo todo querendo me punir por aquela noite.

— Não estou, ela já ficou no passado há muito tempo. — ele me encarou, olhos frios e curiosos.

— Então, por que ainda me machuca desse jeito? Por que me torna o vilão da nossa história e me castiga desse jeito? — havia dor naquelas perguntas, ele sentiu o peso de minhas decisões como ferro queimando sua pele.

— Me perdoe.

Não era o que ele esperava ouvir. Eu não queria deixá-lo surpreso ou acuado, eu só precisava tirar o peso disso de dentro de mim. E mesmo que fosse preciso implorar por esse perdão, ele era genuíno. Não havia segundas intenções nesse pedido, não era nenhum tipo de manobra para fazê-lo ceder em relação a alguma coisa. Eu apenas precisava que ele me perdoasse de verdade.

— Eu fui egoísta, sei disso. Pensei apenas no que eu queria e nas hipóteses absurdas que preencheram minha cabeça naquele momento. — ele continuava me encarando, mas havia um brilho diferente em seus olhos. — Você pode não acreditar, Taehyung, mas eu nunca quis magoar você. Nunca. Cometi erros, não pensei nas minhas ações de forma coerente e agi impulsivamente, sei disso agora. Mesmo que eu tivesse seu coração nas minhas mãos, nunca pretendi esmagá-lo.

Ele desviou o olhar para longe, para o lago. E agora eu entendi, o brilho em seus olhos eram lágrimas.

Me aproximei devagar, ergui suavemente a mão e coloquei em seu rosto, virando-o para mim.

— Taehyung, por favor, me perdoe. — ele segurou meu pulso, mas não baixou minha mão.

— Eu queria dizer que, quando descobri sobre os meninos, a raiva foi a única coisa que senti, mas não foi Alison. Toda dor e culpa que eu senti por anos ao saber que você não poderia ter mais filhos por um erro meu, se tornou amargura. Mas veja só, as coisas não eram como eu pensava. — ele engoliu em seco, tentando segurar as lágrimas. — Você engravidou, e por uma coincidência muito oportuna, eu era o pai. E o que você fez? Me deixou outra vez. — senti sua mão apertar em volta do meu pulso, mas ele não estava querendo me machucar, só estava tentando controlar a euforia de sentimentos nocivos. — E com meus filhos no ventre, me deixando desolado e cego acerca dos seus motivos. Doeu, Alison. E ainda dói pensar sobre tudo isso.

— Eu sei. — agora era eu que não conseguia conter as lágrimas. — E eu não quero mais te machucar assim. Não quero.

Coloquei a outra mão em seu rosto, secando suas lágrimas. Hesitante, ele levantou uma das mãos e passou suavemente os dedos em minha bochecha, secando as minhas.

— Eu quero ser uma boa mãe para os nossos filhos. Quero ser uma boa pessoa na sua vida. É tudo o que eu quero a partir de agora. — com as mãos em seu rosto, passei apenas os polegares por suas bochechas, ambos ao mesmo tempo, tirando o peso que aquelas lágrimas acrescentavam nele. — Quero ter sua confiança outra vez, sentir que posso voar como antes... — pressionei minha testa na dele. — Quero ser tudo o que você precisa... Quero seus olhos carregados de amor ao me ver. Quero que me ame de novo...como eu ainda te amo.

— Alison...

Eu não queria mais conversar. Não queria ouvir mais nada. Só queria beijá-lo, e foi o que fiz.

Os lábios dele não me receberam com ardor e desejo, pelo contrário, ele hesitou com o toque. Mas eu não ia desistir de fazê-lo entender o que eu ainda sentia por ele.

Taehyung resistiu ao meu contato. Um arfar escapou de seus lábios, um misto de dor e agonia. E eu sabia exatamente o porquê. Ele não queria se entregar pra mim de novo, tinha medo das consequências e de onde aquele ato nos levaria. Ainda assim, eu não recuei.

Merda, eu o queria. E como queria. Cada parte do meu corpo e alma clamavam por ele dia e noite desde que nos conhecemos, naquele quarto de hotel. Eu nunca mais fui de ninguém, porque sempre fui dele.

Ninguém possuíria meu amor, meu coração, meus pensamentos ou o meu corpo outra vez. Não como ele.

Ele era dono dos meus anseios, esperanças e sonhos. Apesar de todo o tempo que passamos longe um do outro, nada, nem ninguém, foi capaz de dizimar esse sentimento. E eu não me sentia assombrada por um amor que poderia nunca mais ter de volta, pelo contrário, sempre imaginei que um dia todas as nossas diferenças, nossos erros e pecados seriam dissolvidos e poderíamos ser felizes. Quando? Nunca pensei ao certo, mas essa esperança nunca morreu dentro de mim.

Depois da conversa com Namjoon, meus olhos nunca estiveram tão abertos para essa realidade. Ele ainda me amava, talvez não como eu ainda o amo, mas nada poderá mudar isso. Nem o tempo foi capaz. Então, eu lutarei para tê-lo de volta. Custe o que custar. Não vou ceder, não vou perdê-lo outra vez. Eu preciso disso. Eu preciso dele.

Envolvi os braços em seu pescoço, colando meu corpo no dele, selando nossos lábios com precisão. Suas mãos, antes em minha cintura, me afastando, agora não resistiram mais. Elas correram até a parte de trás do meu corpo, me mantendo firme em seus braços. Sua língua adentrou minha boca devagar, ainda hesitante. Mas ele sabia que eu não me afastaria. Não agora.

Cedendo, ele manteve uma mão abaixo das minhas costas e outra, subiu até minha nuca. Fazia muito tempo que meu corpo não vibrava tanto com o contato de um homem. Impaciente, sua língua deflorou minha boca e seu beijo intenso me fez tremer. Não havia lugar no mundo que eu quisesse tanto estar como em seus braços, sentindo seu beijo ardente e impiedoso.

— Ah... Taehyung... — gemi, ao mesmo tempo desesperada por um pouco de oxigênio.

— Alison... — igualmente ofegante, me encarou incrédulo. — O que estamos fazendo?

Ele ia recuar, eu sabia, mas não podia aceitar. Não queria que acabasse. Não mais. Eu era dele, e ele era meu.

— Parando de resistir um ao outro.

Antes que ele protestasse, que retomasse o juízo, eu o beijei de novo.

Minhas mãos passeavam por seus ombros e braços, eu precisava senti-lo. Beijei seu queixo, maxilar e continuei descendo, até seu pescoço. Minhas unhas arranhando suas costas sob a camisa, arrancando mais arfares e arrepios dele. Meu corpo junto ao dele, sentindo contra meu ventre seu desejo por mim aumentando, me deixando louca de excitação. Eu o queria, agora, de um jeito impuro.

Desci a mão por seu peitoral, abdômen e mais abaixo, seu quadril. Ele puxou minha mão, sabia que se eu o tocasse ali, não teria volta. Mas eu não queria voltar.

— Eu quero sentir você, Taehyung. — lambi de seu pescoço até o maxilar, ouvindo um gemido sôfrego como resposta.

Aproveitei sua distração débil e abri meu robe, peguei seu pulso e coloquei sua mão sobre minha bunda. Sem deixar que ele pensasse sobre o que eu estava fazendo, beijei novamente sua boca. Nem precisei ousar com o mesmo ato em sua outra mão, movido pelo desejo crescente, automaticamente ele passou por dentro do meu robe, deslizou em meu quadril e apalpou minha outra nádega, me pressionando em sua ereção enquanto devorava loucamente a minha boca.

Ele ardia em desejo. Eu ardia em luxúria.

Ergui minha perna esquerda, permitindo que se encaixasse parcialmente em mim, seu gemido arrastado arrepiou meu corpo inteiro. A mão dele passou suavemente por minha perna, alcançando a parte de trás do meu joelho. Quando fez o caminho inverso, ela estava por baixo da minha camisola, e seus dedos longos e quentes apertaram a minha bunda outra vez. Foi então que ele cessou o beijo, o apalpar na minha bunda com ambas as mãos e enrijeceu o corpo.

— Alison... — ele levantou rápido as mãos, colocou-as em meus ombros e me afastou. — Eu não posso. — fiquei desnorteada com o rompimento brusco do contato. Olhei nos olhos firmes dele e franzi as sobrancelhas. — Não posso!

Ele me soltou e eu quase cambaleei, confusa. Ele apenas passou as mãos pelos cabelos, virou as costas e entrou.

Taehyung me evitou durante toda a manhã. Se me visse sozinha em algum cômodo, ele simplesmente voltava pelo mesmo caminho que veio. Me evitava como se eu fosse algum tipo de demônio.

Não posso dizer que não sou. Estou tentando tê-lo de volta, mesmo sabendo que ele está noivo e que se casará em breve. Independente de saber disso ou não, ele ainda sente algo por mim, por isso foge, sabe que não resistiria por muito tempo. E é isso que o martiriza na maior parte do tempo. Posso ver em seus olhos quando me olha.

Quando ele estava com um dos meninos, ou com os dois, tentava me aproximar, mas ele continuava se afastando, fugindo como um covarde, sabendo que se tornaria um fraco se cedesse. Porém, eu não acho que ele seria fraco. Na minha concepção, ele seria forte o suficiente para aceitar o que seu coração deseja, por não ir contra seus sentimentos. Mas é difícil mudar sua visão acerca disso. No entanto, eu não estava disposta a desistir. E sei que o primeiro passo é conseguir seu perdão. Assim, nossa proximidade seria mais fácil, e ele veria que minha intenção de tê-lo de volta não é um jogo.

Na volta para casa, ele recusou com veemência que eu fosse em seu carro, com a mesma formação de quando viemos. Não protestei. Deixei que fizesse como achasse melhor.

Meus pais, assim como Anne, notou a diferença no seu modo de me tratar. Ele ficava tenso perto de mim, seco, e até rude com suas palavras. Porém, meus pais só ousaram me perguntar se estava tudo bem entre nós, quando estávamos na estrada, em carros separados. Respondi apenas que Taehyung precisava de tempo para enxergar o óbvio de algumas situações. Seu coração era meu, e ele insistia em resistir a me devolvê-lo. Mas eu terei paciência, a confiança precisaria de tempo para ser reconstruída. Todavia, eu tinha muito pouco desse tempo para fazer isso acontecer, seu casamento estava se aproximando. Porém, ele não estaria naquele altar. Não se dependesse de mim. Então teria que deixar reconstrução dessa confiança para mais tarde e usar outras armas para impedir esse casamento de acontecer.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro