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Sentimento Inegável


Tae-hyung

Apesar de precisar avidamente de um banho, estar deitado ao lado da Alison, apreciar as delicadas curvas de seu rosto, parecem me prender totalmente nessa cama. É algo que não consigo desprender meu olhar.

A feição relaxada que está estampado em seu rosto, é como se tomasse por completo a minha atenção, me mantendo preso e entregue.
Como pode me atrair desse jeito? Me sinto tão invadido, tão fisgado por sua presença. Não dá pra negar, sua companhia esses dias, tem me feito estar em constantes pensamentos e dúvidas sobre eu mesmo.

Tenho uma vontade grande de ter muitos dias assim, com ela a minha inteira disposição. E apesar de ter tudo o que quero, a uma distância consideravelmente nula, se eu a propuser isso, talvez eu a perca por completo. Se fosse algo que eu pudesse comprar, ela não teria se sentindo tão ofendida quando eu achei que ela fosse garota de programa, ela apenas teria ficado e conversado, e teríamos resolvido isso da melhor maneira possível. Mas não posso!

Então como faço para tê-la só pra mim? Sinto como se necessitasse dessa presença constantemente, e isso está me perturbando muito.
Que meu desejo por ela é incessante, isso eu já não tenho dúvidas. Mas o que exatamente ainda me prende nela? A essa altura, já era pra eu estar me sentindo satisfeito com o que meu corpo já obteve dela, então porque ainda sinto como se isso não fosse o suficiente? São perguntas que estão custando muito do meu raciocínio, para encontrar a resposta.

Suspiro pesarosamente, na tentativa de não pensar sobre isso agora, pois de nada adiantaria. Só serviria para me deixar agoniado em busca das respostas, e isso, não é algo que eu queira fazer agora.

Saio devagar da cama, e me retiro do quarto, deixando pra trás, uma Alison em sono profundo. Vou para meu quarto, sigo direto para um banho, dando ao meu corpo, mais uma maneira dele relaxar.

Já passa da hora do almoço, e Alison ainda não deu sinal de ter acordado.
Como eu tinha terminado o banho e ela ainda repousava, decidi descer e trabalhar um pouco no escritório, assim daria a ela, tempo suficiente para descansar. Mas acho que agora já deu tempo suficiente pra isso. Preciso de um pouco mais da sua companhia, e tenho que aproveitar que ainda posso tê-la por aqui.

Subo as escadas, e sigo o corredor, mas logo algo muito importante me chama a atenção: a porta de um dos quartos aberta.

Lembro de ter passado por aqui antes de descer, e ter fechado a porta, não a tranquei, mas lembro de tê-la fechado.

Quando paro em frente ao quarto, me deparo com a Alison parada em frente a uma das paredes, encarando minuciosamente o que contém nela.

- Alison!? - digo espantado.

- O que significa isso? - ela pergunta sem me encarar.

Com a minha falta de resposta, ela se vira e me encara.

- Bom...

- Você estava me vigiando? - ela me interrompe.

- Não foi exatamente isso.

- E como você explica tudo isso aqui? - seus olhos me encaram incrédula.

Quando Jungkook fez toda a pesquisa sobre a vida da Alison, e instalou um programa para monitorar seu celular, eu achei que o lugar mais seguro para guardar esse tipo de coisa, seria na minha casa. E a pior merda que eu fiz, foi não ter me livrado disso quando ela veio para cá. Agora tenho que enfrentar uma situação muito desgostosa para poder explicar.

- Eu apenas procurei conhecer você melhor. - afirmo.

- Você chama isso de me conhecer melhor? - arranca uma das folhas impressas, que constavam na parede. - Estava hackeando meu celular? - exibe a imagem pra mim.

- Espera, não foi assim que as coisas...

- E você ainda tem a audácia de negar? - seus olhos estão marejados.

- Olha só... - me aproximo dela. - Vamos sentar de conversar. Logo você verá que não é o que está pensando.

- Não se aproxime de mim! - ela da um passo para trás, me mantendo afastado. - Você estava bisbilhotando as minhas conversas, me seguindo, - ela aponta para as fotografias na parede. - E...e ainda tinha meus horários de aulas na faculdade. E diz que isso não é o que eu estou pensando?

- Exatamente isso, você não está enxergando o contexto correto da história. - digo calmamente na tentativa de mante-la calma.

- Você é maluco! - seu tom se altera. - Um maluco e stalker!

- Calma, você não precisa ficar assim...

- Não me diga o que eu posso ou não fazer! - sua voz se torna agressiva. - Você estava vigiando toda a minha vida, como se fosse um maníaco tarado, e ainda quer me dizer como posso ou não reagir.

- Maníaco tarado? Acho que você está se excedendo nas palavras. Vamos tentar apenas conversar. - volto a me aproximar dela.

- Não chegue perto de mim! Ou serei obrigada a gritar.

Eu a agarro pela cintura, e ela começa a se debater em meus braços, me atingido no peito com seus punhos cerrados.

- Me solta! Eu disse para não se aproximar de mim.

- Você não precisa agir assim, eu não vou machucar você.

- Socorro! - ela grita, fazendo com que uma pressão aguda se instale no meu ouvido. Eu ponho uma de minhas mãos em sua boca, evitando que ela volte a gritar.

- Eu já disse que não vou machucar você, então fica calma.

Sinto minha mão aquecer com o contato das suas lágrimas.

- Eu não sou nada disso que você está esbravejando a plenos pulmões, então não precisa agir assim. Vamos apenas sentar e conversar sobre isso. Ok?

Seu olhar é de medo, e meu coração fica apertado ao constatar que eles são dirigidos a mim.

- Você pode me perguntar tudo o que quiser, que eu irei te responder sem deixar dúvida alguma. Tudo bem?

Ela assente com a cabeça. Então, com seus braços presos entre nossos corpos, eu a solto devagar, e tiro minha mão de sua boca também.

Estando totalmente livre, a primeira coisa que ela faz, é se afastar de mim, e eu apenas a observo.

- Eu... Será que eu posso ficar sozinha?

Eu esperava que ia sair uma enxurrada de perguntas relacionadas ao que está dentro desse quarto, mas a primeira coisa que ela me pergunta é se pode ficar sozinha, o que me deixa bem confuso, e ainda mais preocupado. Eu gostaria mesmo de responder qualquer coisa que ela tivesse para me perguntar sobre isso, mas ela parece não querer estar na minha presença agora, o que pode parecer totalmente compreensível. Mas meu coração sente um aperto, que não consigo evitar.

- Sim. Claro que pode.

E como um coelho acuado, ela se afasta de mim, indo em direção a porta. E a uma certa distância, ela corre em direção ao corredor, seguindo para o quarto ao lado, batendo a porta depois de entrar.

- Merda! - levo as duas mãos ao cabelo, olhando para toda aquela parede, com evidências da minha culpa.

Alison

Para ter absoluta certeza de que ele não virá atrás de mim, mantendo a loucura de que devemos conversar, eu tranco a porta do quarto, e corro para o outro lado do quarto, me mantendo sentada no chão, ao lado da cama.

Meu Deus, onde eu fui me meter? Preciso, de qualquer maneira, sair dessa casa o mais rápido possível.

Sem conseguir evitar as lágrimas, eu abraço minhas pernas, tentando me manter o menor dos seres vivos.

Como eu pude me envolver com um homem assim, que me tem sob vigilância a cada passo que eu dou?

Não posso negar, estou com medo. E isso nem se compara ao que eu sentia antes. Costumava me pegar pensando sobre ele, e tinha medo de me apegar, e acabar sofrendo. Aquilo era apenas uma precaução institiva do meu próprio corpo. Mas isso, está muito além do que eu já pude supor.

Como eu poderia saber que, com tudo o que ele tem feito sem que eu saiba, não é algo premeditado para suprir a necessidade de um psicopata? Eu não sei o que pensar agora, minha cabeça está um turbilhão, e nada de lógico pode se passar por ela agora. Preciso muito me distanciar daqui, e colocar minha cabeça em ordem.

Me levanto rápido, e corro até minha mochila, e começo a arrumar minhas coisas. Preciso sair daqui o mais rápido possível, minha sanidade precisa disso.

Depois de ter arrumado minhas coisas, volto a abrir a porta, e quando a abro, ele está lá, no corredor, sentado ao lado da porta do quarto.

- Que bom que você abriu a porta...- seu olhar segue até a minha mão. - O que está fazendo? - me olha confuso.

- Você disse que não me machucaria, não é?

- Eu jamais faria isso com você...

- Então estou indo embora. - seu olhar agora é de surpresa.

- Como assim, você vai embora? A gente pode conversar e resolver tudo isso.

- Eu não estou bem para conversar, e preciso me manter longe de você por enquanto.

Seu olhar toma um tom de desapontamento, decepção, e tristeza.

- Alison, por favor...- ele se aproxima, e eu só consigo me afastar mais. - As coisas não precisam ser assim.

- Eu preciso ficar longe de você agora, não consigo me manter bem estando perto de você.

Dou um passo em direção ao corredor, mas ele me segura pelo braço. Não consigo evitar o olhar de medo que transmito ao sentir seu toque em mim.

- Alison, por favor. - ele segue meu olhar até sua mão em meu braço, e a tira rapidamente.

Eu não digo mais nada, apenas sigo pelo corredor, e desço as escadas.
Quando saio pela porta da frente, ele está logo atrás de mim.

- John levará você até em casa.

Eu o encaro, e ele, com suas mãos enfiadas nos bolsos, ainda contém um olhar vagarosamente triste. Isso poderia ser um indício de que eu posso realmente estar errada, mas nesse momento, qualquer conclusão, pode estar errada.

- Não precisa, eu posso chamar...

- Eu insisto! - finaliza e volta para a casa.

Quando chego em casa, fico muito agradecida de Jane não estar, detestaria ter alguém me fazendo perguntas nesse momento.

Corro para meu quarto, me tranco lá, e vou direto para minha cama.
A essa altura, eu já não consigo mais evitar as lágrimas, então as deixo correr livre por meu rosto.

Onde é que eu estava com a cabeça em confiar em uma homem assim? Eu nem o conheço, e me deixei levar por sentimentos rasos. Como ele pôde fazer isso comigo? Claro que ele faria isso, é um psicopata obsessivo.

- Droga! - esbravejo apunhalando o travesseiro.

Mas porque exatamente eu estou chorando? É por estar com medo de tais atitudes dele, ou porque eu começara a nutrir sentimentos por ele? Eu não consigo responder a essa pergunta.

Ele disse que queria me conhecer melhor. Mas não seria mais correto me chamar para tomar um café, ou um sorvete e assim obteria o que queria?

Mas depois de como você foi embora no último encontro, talvez ele não tenha tido coragem de te chamar para sair.

Mas ele esteve comigo na última semana, e ainda me defendeu do Nate, isso não seria uma oportunidade para se aproximar? Claro que ele esteve lá, já estava calculando todos os seus passo.

Mas ele pareceu se importar com o que você mais gostava de comer no dejejum, isso não conta? Não! Essa questão ainda se enquadra em ele ser um stalker, e estar observando seus passos.

Minha cabeça está confusa, tudo que procuro ver um lado bom, ela me vem com a resposta óbvia, de que tudo se baseou nele estar seguindo os meus passos.

- Ele tinha até minha grade escolar estampada naquela parede! Que merda é essa? - caio sobre o travesseiro, chorando ainda mais.

Eu me sinto apavorada por um lado, nunca imaginei passar por algo desse tipo, mas também, me sinto confusa, como se meu coração se dividisse em mais um pedaço a cada vez que lembro do seu olhar triste quando saí de lá.
Sou tirada de minhas confusões mentais e sentimentais, com batidas na porta.

- Vou te dar duas alternativas: você vai comigo a uma festa essa noite, e tenta distrair essa sua cabeça cheia de garfanhotos; ou senta aqui comigo, e responde todas as minhas perguntas.

- Ou eu posso apenas me trancar no quarto, e fingir que o mundo lá fora não existe.

- Ahh, qual é Ali, você sabe que não vai adiantar você se enfiar em um monte de pensamentos agora. Precisa mesmo é distrair a cabeça um pouco.

Amber é realmente insistente.

Quando ela bateu na minha porta, e eu pedi que fosse embora e me deixasse sozinha, eu não imaginava que seria ela.
Pelo que ela me contou, o Obsecado Kim, ligou para ela, dizendo que provavelmente eu precisaria da companhia dela. Ele estava certo, Amber me faz sentir melhor de certa forma, mas se torna ainda mais assustador, ele fazer esse tipo de coisa, pois deve saber da minha vida, melhor do que eu. O que me deixa bastante vulnerável.

- Tudo bem Amber, eu vou com você. Mas não garanto que isso resolverá alguma coisa.

- Mas já é uma tentativa, e é isso que importa! - ela diz empolgada. - Vamos lá, temos que arrumar algo decente para você usar. - me puxa do sofá pelo braço, me levando em direção ao quarto.

- Droga! Acho que vou mudar de ideia...- digo entendida.

Tae-hyung

Nunca tive uma manhã de segunda tão desprezível como a de hoje.

O meu trabalho sempre foi algo que gostei muito de exercer, mas depois da tarde de ontem, preferiria não ter que vir pro escritório hoje.

- Tae, os e-mails que você me enviou, estavam bem definidos. Mas acho que você esqueceu de me mandar um. - Namjoon entra na minha sala me tirando de meus devaneios.

- Desculpe, eu devo ter me perdido em algum momento. - e viro para encará-lo.

- Nossa! O que houve com você? - ele me molha confuso.

- Só não dormi muito bem a noite...

- Tae, as planilhas da reunião de sexta, estão explendidas... Credo, o que há com você? - Jungkook entra distraído, e logo está ao lado de Namjoon.

- Ele não teve uma noite boa. - Namjoon explica.

- Sua loira não deixou você dormir? - ele me lança um olhar travesso.

- Jungkook! - Namjoon o adverte.

- O quê? - Jungkook lhe devolve um olhar zombeteiro.

- Ela não está mais na minha casa. - declaro inconsistente.

- Ahh, então foi a falta dela que não te deixou dormir? - Jungkook prossegue.

Eu queria muito lhe dar uma resposta a altura de sua zombaria, mas ele está certo. O jeito como a Alison saiu lá de casa, me deixou muito aflito, e isso refletiu no meu sono durante a noite.

- Então ela te deu um fora? - pergunta curioso.

O jeito como essa frase me afeta, me deixa com o coração apertado. Eu nunca levei um fora de uma garota antes, e mesmo que isso tivesse acontecido, eu não me importaria nem um pouco. Garotas era algo que costumava aparecer a disposição pra mim, não importando a circunstância, e eu nunca me importei em ser negado por alguma delas, caso acontecesse.
Mas com a Alison, foi diferente. Ela não me deu um fora, ela apenas me olhou com aqueles olhos assustados, o que me fez sentir a pior pessoa do mundo. Sem falar no fato dela ter ido embora, e eu sentir um vazio como se algo importante tivesse faltando.

- Jungkook, acho melhor você filtrar melhor as palavras. Não acha? - Namjoon o encara sério.

- E porque eu faria isso? Ele tá passando pelo que todos nós já passamos. Levar um pé, é muito normal. Mas deve doer muito no ego dele. - ele solta um risinho para o Namjoon.

- Eu não levei um fora, ou pé na bunda, Jungkook.

- Então alguma merda você fez.

Eu percebo os olhares que o Namjoon lança para o Jungkook, mas sei que ele está igualmente curioso pra saber das coisas, ou só não tem a mesma coragem que Jungkook para perguntar.

- Ela descobriu tudo. - eles se entreolham, confusos. - Ela descobriu sobre toda a pesquisa que fiz sobre a vida dela, e também sobre o programa que foi instalado no celular dela para acompanhar suas mensagens.

- Eu te avisei que daria merda! - Jungkook se apressa em dizer, e percebo Namjoon cutucá- ló com o braço. - Ai... Isso dói - ele encara Namjoon.

- Agora não sei como reverter a situação com ela. Ela não quer conversar comigo.

Eu queria muito que isso não me afetasse tanto como me afeta agora, mas não consigo evitar. Lembrar de como ela me olhou, ainda me incomoda por dentro.

- E porque exatamente, está tão preocupado com isso Tae? - Namjoon finalmente se pronúncia.

- Eu não sei. Só sei que é inevitável pra mim. - coço a cabeça e encaro minha mesa. - O jeito como ela me olhou quando foi embora, me deixa inquieto, e isso acabou por tirar meu sono durante a noite. Eu não queria que ela tivesse descoberto as coisas desse jeito.

Paro por alguns instantes, e penso em como me senti quando ela partiu.

- Aqueles olhos cheio de medo de mim, a repulsa que ela sentiu quando eu toquei nela, ainda me fazem sentir uma coisa por dentro, que eu quero a todo instante reverter.

- Apaixonado! - eu olho para JK franzindo o cenho. - Você tá apaixonado, isso sim!

Apaixonado, tá aí algo que eu jamais pensei que pudesse acontecer comigo.

- Isso tudo que você está sentindo, se resume a isso, meu amigo. O medo que você viu refletir nos olhos dela, e toda essa agonia pela repulsa dela, só demonstra ainda mais, seu sentimento por ela.

- Mas eu nunca me apaixo...

- Mas uma hora isso chega para todos nós. E essa falta que ela está te fazendo, só deixa bem claro isso. Você só não quer admitir para si mesmo.

Olhando para Namjoon, e para Jungkook, eu não consigo encontrar uma palavra para definir meu sentimentos com relação a tudo isso. E parece que as palavras de JK, se encaixam perfeitamente com tudo o que sinto.

Minha vontade de estar com ela o tempo todo, e apreciar até o seu sono, assim como estar constantemente desejando tocar seu rosto, e não apenas o seu corpo, só me faz encaixar ainda mais essa palavra a todo esse contexto.

- Eu sinto muito em desaponta- lo, mas Jungkook tem razão. Essa sua obsessão por ela, nunca foi normal. Nunca foi apenas desejo, coisas do corpo. A origem dela era bem mais profunda, e você que nunca quis considerar a ideia. Mas ao chegar a esse ponto, você pôde expor exatamente o que sente, chegando a uma conclusão que você evitava a todo custo. - Namjoon discerne. - Você a ama, e agora isso é um fato inegável. Até para si menso.

Merda, agora que eu tô ferrado mesmo.

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