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Fascinação


Alison

- Você acha mesmo que isso vai funcionar Alison?

-Eu creio que sim. Tudo o que eles querem, é uma foto em primeira mão, então isso vai, pelo menos, chamar a atenção deles.

Depois da Jane, vestir um sobretudo preto, colocar uma touca para cobrir os cabelos, e colocar também, um óculos escuros, acho que já podemos colocar o planos em ação.

- Aliás, não esquece, de esconder o rosto com uma bolsa quando sair pelo portão, assim eles irão seguir você até descobrirem que não sou eu. Me dando tempo suficiente de entrar no carro com o grandão ali- olho de soslaio para john, que está bisbilhotando pela janela.- e irmos para longe daqui. Pelo menos por hoje.

- Só não esquece de me manter informada se está bem, ou se precisará da minha ajuda de novo. - ela diz me abraçando.

- Pode deixar. Não vou esquecer. - retribuo o abraço.

- Boa sorte Alison!

- Obrigada Jane.

Ela segue em direção a porta, e eu pego uma mochila que consegui preparar o mais rápido possível, contendo poucas coisas que creio ser necessário para passar o dia fora.

Assim que Jane sai pelo portão, e escutamos várias vozes falando ao mesmo tempo, esperamos algum tempo para poder descermos, e seguir para o carro, que está no sentido contrário ao que Jane seguiria. John segue na minha frente, e abre o portão. Olha para ambos os lados, e faz sinal para que eu o siga.

Quando saio, repito os movimentos de John, e olho em volta observando a movimentação. Parece ter dado certo meu plano, então seguimos pela calçada, e logo chegamos ao carro. John logo abre a porta para que eu entre, e depois segue para o banco do motorista. Quando damos partida, eu envio mensagem para Jane, informando que tudo ocorreu como esperado, e que conseguimos sair de lá, sem um jornalista sequer perceber.

Agora consigo respirar aliviada, e me sentir mais calma. Toda essa agitação, estava me deixando apreensiva, e eu nem conseguia entender como algo desse tipo, ainda acontece nos dias de hoje. Achei que profissões como "paparazzi", já fosse coisa do século passado. Hoje já se consegue descobrir tudo sobre as pessoas através da internet. Mas eu estava enganada, esse tipo de assédio, ainda acontece, e dessa vez, eu fui a vítima.

Quando já estávamos a uma certa distância da minha casa, John recebeu um telefonema, do qual suas únicas falas foram " Sim!" "Não!" "Sim Sr!", logo soube com quem ele conversava.

A ligação do Sr Kim foi bem rápida, e logo ele me enviou uma mensagem, me informando que quando chegasse a casa dele, já teria alguém pronto para me receber, e que eu não precisaria me preocupar com nada após minha chegada, lá eu estaria segura, e não me faltaria nada. Só se esqueceu de mencionar, sua própria falta de educação. Será que não merecia ao menos uma ligação sua? Precisaria mesmo ser tratada assim por mensagem de texto?

Tais pensamentos, me fizeram revirar os olhos. Sei que ele havia dito quando me ligou mais cedo, que estaria lá comigo, assim que pudesse, mas acho que não custava nada, ter me ligado assim como fez para John.

Sou despertada por John, me avisando que havíamos chegado. Não era uma viagem tão longa, mas como ele não é uma pessoa falante, não me restou outra alternativa que não fosse dormir quando batemos uma hora de viagem. Eu olho para a tela do meu celular, e vejo que levamos menos de quatro horas de viagem, então passo a crer que a casa dele não deve ficar muito longe.

Quando por fim, decido sair do carro, me deparo com uma casa extraordinariamente linda, e grande. Pelo que li a respeito do Sr Kim na internet, ele não morava com ninguém da família, pois sua mãe, que era a única parente que constava na internet, morava fora do país. Então não entendi o porquê dele precisar de uma casa tão grande.
Mas a casa era inegavelmente linda. Com grandes paredes de vidro, e detalhes nas laterais em madeira escura, o entorno dela, era cercado por grandes árvores. Devia ser uma vista e tanto lá de dentro.
Com a grama de um verde estonteante, e uma passarela toda em madeira, dava para perceber que, cuidados eram um detalhe crucial para manter a beleza do lugar.

-Por aqui Sta! - John toma a minha atenção, depois de eu ter passado mais tempo do que deveria, apreciando a beleza exterior da casa. Se por fora era assim, nem consigo imaginar como seria por dentro.

Eu sigo John até dentro da casa, e eu realmente estava certa em meu subconsciente. Do lado de dentro, tinha uma ampla sala, e seguindo em frente, uma escada toda em madeira de mogno, assim como todo o piso da sala.

O que me deixou curiosa, foi o porquê a casa tinha tons tão escuros, estando em um lugar tão bonito. Daria para aproveitar muito mais a iluminação natural de todo o terreno, se a casa tivesse tons mais claros. Mas quem sou eu mesmo para questionar esse tipo coisa, não é mesmo?

Mesmo em tons tão escuros, a casa ainda era perfeitamente linda. O lustre que pendia no centro da sala, era enorme, e certamente custava mais do que a casa dos meus pais. Mas cada detalhe que havia naquela sala, parecia muito refinado, e eram de muito bom gosto.

Um grande sofá, e era realmente muito grande, tinha um formato de L, e ficava de frente a uma enorme lareira de pedra. Havia uma pequena mesa de centro, e abaixo dela, um tapete tão felpudo, que tenho até vontade de deitar nele, e nunca mais ser acordada.

- Seja bem vinda Sta, eu sou Penny. Estou a sua disposição para ajudá-la no que precisar.

Sou recebida por Penny de forma cordial e simpática. Trajando um uniforme doméstico, desses que estamos acostumados a ver em filmes e séries, com uma pequena touquinha cobrindo apenas seu coque muito bem feito, e com um avental na parte inferior, de um branco muito alvo. Ela me estende a mão, indicando que eu lhe entregue minha mochila.

- Muito obrigada Penny! - lhe entrego a mochila, e ela me indica que eu a acompanhe.

Após subir as escadas, chegamos a um longo corredor, e tudo o que consigo ver, são portas de ambos os lados. Todas fechadas. O carpete que se estende ao longo do centro do corredor, me dá uma sensação de estar caminhando pela grama lá fora. Ele é grosso, e abafa qualquer eventual passo que damos no corredor. Quase no final do corredor, Penny abre uma porta na esquerda, e eu a sigo de perto.

Quando chego a porta do quarto, meu queixo quase vai ao chão, tamanha a minha surpresa pela acomodação que ela me apresenta.

Ao contrário de tudo o que vi da casa, até agora, os tons nesse quarto, são leves. As paredes possuem uma cor azul gelo, e os carpetes são creme, e tão macio quanto o tapete da sala. Pode ocorrer de eu preferir dormir nesse tapete, do que na cama. Mas a cama também não passa despercebida, ela é grande, e tem uma colcha lilás bem claro. Não há estampas, ou coisas do tipo, mas se encaixa perfeitamente com os tons da cortina, que são em lilás e branco.

A enorme porta de vidro que dá acesso a sacada, está totalmente aberta, e o vento que circula aqui dentro, chega a levar meus cabelos. A vista para as árvores lá fora, geram uma sensação de tranquilidade, que dá vontade de sentar na poltrona da sacada, e passar o dia observando o balançar das árvores, enquanto tomo uma xícara do meu chá favorito.

- No banheiro há toalhas limpas, escovas novas, tanto de cabelo, quanto de dentes, caso a Sta precise.

- Oh! Tudo bem. Obrigada Penny!

- A Sta quer que lhe prepare a banheira para o seu banho?

Banheira? Caramba, esse lugar tem algum defeito? Porque até agora não vi nenhum.

- Uau, um banho como esse, seria ótimo. Obrigada Penny!

Ela sorri para mim, e segue para o banheiro. Eu volto a dar minha atenção para a paisagem lá fora. Por mais que aqui dentro seja tudo muito lindo, e minha curiosidade esteja me alfinetando para explorar mais, não consigo deixar de me atentar ao que tem lá fora.

O vento corre por entre os galhos das árvores, e bate contra meu rosto, e a sensação de liberdade que esse soprar transmite, faz meu coração bater calmamente, absorvendo toda a energia positiva que vem da natureza. Isso é tão bom, que dá vontade de ficar aqui para sempre.

Depois de um banho bem demorado, porque me atrevi a usufruir o máximo que pude dele, eu me vesti e desci para tentar comer algo. Para minha surpresa, encontrei Penny ao final da escada, me informando que o almoço poderia ser servido quando eu quisesse. Logo senti meu estômago roncar, e então não tive dúvida, parti para almoço.

Penny me indicou a sala de jantar, e eu me perguntei internamente, quantas pessoas costumam comer por aqui regularmente, para precisar de uma mesa com tantas cadeiras?

Depois de comer, eu voltei para o quarto, estava na hora de fazer algumas ligações, esclarecer algumas coisas com meus pais, caso eles tenham visto as notícias hoje, e explicar a Amber e a Julie, que são apenas fofocas, porque tenho certeza que já devem estar cheias de ideias na cabeça.

Quando estou deitada, de bruços na cama, e com os pés serelepes, balançando de um lado para o outro, enviando uma mensagem para Amber, sinto uma sensação de estar sendo observada, e essa sensação se confirma, quando olho para a porta, e vejo o Sr Kim, parado lá, olhando para mim com as mãos no bolso, e um sorrisinho no rosto.

- Desculpe, eu não percebi sua chegada. - digo me sentando na cama.

- Não tem porque se desculpar. Você parecia tão feliz deitada aí, que não quis te interromper.

Ele sempre consegue me deixar sem jeito. Não sei se é pelo que fala, ou o jeito como o faz, com essa voz de um tom grave, e esse olhar de quem está sempre procurando alguma coisa.

Ele adentra o quarto, e se aproxima de mim, e eu fico sem saber como reagir, fico apenas lá sentada, esperando por algo, que eu nem sei o que seria.

Ele se aproxima o suficiente, e toca no meu cabelo, eu sigo o movimento de sua mão, escorrendo pelos meus fios. Quando ele volta a levantar a mão, seu toque muda de direção, ele leva seus dedos até meu queixo, e levemente passa o dedão pelos meus lábios. Inevitavelmente, eu fecho os olhos, sentindo seu toque em mim, e logo sinto ele fazer efeito em outro lugar.

Quando volto a abrir os olhos, ele não tem mais o sorriso no rosto, mas seus olhos em mim, parecem queimar de um jeito, que minha respiração começa a acelerar.

Quando aproxima seu rosto do meu, e eu penso que vai me beijar, ele não o faz.

- Vejo você daqui a pouco. - diz, e simplesmente sai.

Eu, me sentindo totalmente exasperada, me jogo de costas na cama, e cubro o rosto com as mãos.
Eu ainda estou procurando outras palavras para definir o que sinto quando estou na presença do Sr Kim, mas elas parecem não se encaixar.

Sua presença me trás um misto de sensações. Quando ele me olha, meu corpo acende, quando me toca, ele parece queimar, e a vontade de que ele avance, se torna cada vez mais intensa. Mas ao mesmo tempo, sinto vontade de abraca-lo, de fazer carinho em seu cabelo, e apenas adimira-lo.

Eu já fui apaixonada, e as sensações que Nate me causava, não chegam perto de tudo o que sinto com o Sr Kim.

Se com o Nate, eu era a boba apaixonada, como eu poderia definir esses sentimentos com o Sr Kim?

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