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Desespero.

Como prometido, dois capítulos em um único dia. Costumo ficar muito generosa quando estou feliz.
Aproveitem, é tudo pra vocês. 🤗

Alison

Depois que Tae-hyung assumiu nosso relacionamento, pensei que minha vida viraria um inferno, porém, depois de uma semana, eu já não tinha mais nenhum jornalista, ou paparazzo na minha cola. E apesar de ainda ter sido incomodada, nada se comparou a época das especulações. Acho que uma fofoca vende bem mais, do que uma declaração oficial de um dos envolvidos na história.

Agora, completando três meses de namoro, creio que as colunas de fofocas, voltarão a ficar bem interessantes.

Tae-hyung

Mais um fim de semana, e dessa vez, a Alison vem ficar comigo na minha casa. Mal posso esperar para poder vê-la no fim do expediente.

Ao falar com ela mais cedo, ela me disse que precisava conversar comigo, e pelo seu tom, comecei a ficar preocupado, mas ela disse que não era algo que eu devesse ficar pensando muito, que logo nós conversaremos, e eu talvez ficasse animado.

Confesso que não sei mais no que pensar a respeito, e que isso me deixou em constante devaneio.

O trabalho não ocorreu como esperado. Os negócios estão fluindo bem, porém, tem dias que é difícil lidar com algumas questões. Por mais que minha presença seja muito necessária para o andamento de muitas coisas na empresa, logo pretendo tirar umas férias e viajar com a Alison.

Ao chegar em casa, sou recebido por uma Alison muito animada, e com seu jeitinho peralta, ainda pula no meu colo quando chego em casa.

Há momentos em que detesto muito o fato dela estar estudando tão longe de mim, mas em outros, como esse, ela deixa bem evidente que sente muito a minha falta. E isso me deixa estonteante.

- Eu senti saudade! - diz ao meu ouvido, ainda em meu colo.

- Eu também senti a sua! - a abraço forte.

Nos beijamos, e toda a saudade que sentimos, é expressa nesse beijo.

Quando estou com ela, nada nesse mundo parece funcionar do mesmo jeito, principalmente os meus sentidos. O afeto, o carinho, e o amor que sinto por ela, se contrastam com o desejo, a paixão, e a luxúria. Todo esse misto, faz com que tudo a nossa volta, saia do eixo.

Quando seus pés voltam ao chão, e eu começo a explorar suas bochechas, seguindo para seu pescoço, sou terrivelmente barrado.

- Tae-hyung... - ela se afasta um pouco. - Espera...precisamos conversar. - põe suas mãos em meu peito.

- Não pode ser depois? - continuo a me inclinar sobre ela, tentando ter um pouco mais de contato com sua pele.

- Não. Vem - ela pega em minha mão, me levando até a sala. - Prometo que será rápido.

- Alison, não podemos fazer isso depois? - resmungo fazendo drama. - Eu tive um dia ruim, e precisava "relaxar" um pouco.

Ela para, encara meus olhos, e aprece ainda mais animada.

- Talvez o que eu tenha pra conversar com você, deixe você animado também.

Chegamos a sala, e logo desabo sentado no sofá. Ela, ao meu lado, senta-se tranquilamente, de frente pra mim.

- Ok! Diga lá, o que pode ser assim tão bom, pra me fazer ficar mais animado do que sexo? - a encaro debochado.

Vejo ela tirar do pequeno bolso em seu vestido rosa, um papel muito bem dobrado. Logo me entrega, e seus olhos parecem brilhar de certa forma.

- O que é isso? - pergunto confuso.

- Abre! - indaga contente.

Eu desdobro o papel cuidadosamente, e vou analisando as informações contidas em sua extensão.

- Eu não entendo nada do que está escrito aqui, Alison. - encaro o papel, totalmente perdido em meio aquelas palavras.

Ela aponta para uma parte específica do papel, onde contém seu nome.

- Certo, tem seu nome aí, mas o que significa?

Ela volta a apontar para o papel, onde tem escrito "positivo".

- Eu tô grávida! - declara ainda animada.

- O quê? - a encaro ainda mais confuso.

Como isso aconteceu? Como foi possível?

- Como isso aconteceu? - levanto abruptamente do sofá, encarando o papel ainda nas minhas mãos.

- Você está mesmo me perguntando como isso aconteceu? - ela ri, e eu a encaro absorto.

- Eu...eu sei como essas coisas acontecem. Mas como aconteceu com a gente? Sempre fomos cuidadosos.

- Então...- ela se levanta do sofá, e para à minha frente. - Quando eu fiz o exame, e me deparei com o resultado, analisei quando isso poderia ter acontecido. E confesso, esquentei um pouco a cabeça pensando nisso, mas logo lembrei de uma única vez, em que não fomos cuidadosos o suficiente. - ela põe as mãos atrás das costas, e me lança um olhar semicerrado.

- Eu não...- ainda me sinto perdido.

- No evento beneficente! - ela fala como se fosse óbvio.

Quando penso um pouco sobre aquele dia, lembro do nosso momento na biblioteca, e em como a Alison estava tão...

- Espera aí, você planejou isso? - seu semblante de alegria se desfaz automaticamente.

- O quê?

- Porque se me lembro bem, você parecia muito ativa aquele dia.

Começo a sentir a raiva tomando meus pensamentos. Como ela pôde fazer isso? Como teve coragem de me "atacar" daquele jeito, só para fazer isso? Eu não quero pensar desse jeito, mas nas circunstâncias em que estamos, não consigo raciocinar de outra forma.

- Eu não tô acreditando que você está pensando dessa forma. - a mágoa se torna evidente em suas palavras. - Eu não planejei isso!

- E como você explica o fato de , a única vez em que você toma essa atitude, acabar engravidando? - minhas palavras soam ásperas.

- Eu...- me encara com os olhos marejados. - Eu acabei de entrar na faculdade, em um curso que sempre sonhei, nosso relacionamento está apenas começando, e eu ainda tinha muitos planos para por em prática, antes de pensar em ter um filho. Ainda mais sem ao menos estar casada. - as lágrimas agora tomam seu rosto. - Eu não queria ter que abrir mão de tudo o que planejei para o meu futuro.

- Mas engravidando agora, e de um homem como eu, seria muito mais vantajoso.

Sinto sua mão espalmar em meu rosto, me fazendo encarar o outro lado da sala, e senti-lo queimar, tamanho foi o peso de sua descrença em minhas palavras.

Parece que esse foi o momento em que eu finalmente fiquei lúcido. Que merda eu tava fazendo? Como eu poderia falar dela dessa forma? Por mais que nosso tempo juntos, tenha sido curto, tudo o que sabia sobre ela, que com certeza era muito mais do que ela já houvera me contado, não fazia jus a pessoa que eu insinuava em minhas palavras.

- Como você ousa falar assim de mim? - sua voz é ríspida, e carregada de repúdio.

- Alison, - tento me aproximar dela. - Me desculpe. Eu tive um dia péssimo no escritório hoje, e estou...

- Então você acha mesmo que o mundo gira em torno de como você se sente? Você acha mesmo, que tem o direito de falar assim de mim, só porquê teve um dia ruim? - sua voz é um agudo estrondoso, e ela não parece se importar nem um pouco com o tom que usa em seu desabafo.

- Não, Alison, eu só...- ela se afasta rápido de mim, impedindo que eu sequer chegasse mais perto.

- É por isso, que homens como você, estão sempre sozinhos, acha que todo mundo que se aproxima, tem interesse em agarrar o que vocês têm. Você acha mesmo que preciso do seu dinheiro pra alguma coisa? - sorri sarcástica, com mais lágrimas tomando seu rosto. - Eu não preciso, Sr Kim Tae-hyung. - seus olhos escurecem, e tudo o que já pude vislumbrar de uma doce Alison, some por completo. - Assim, como não preciso de você!

As palavras dela, me invadem de forma catastrófica, e encarar o seu olhar gélido nos meus, é angustiante.

- O que quer dizer com isso? - a encaro temeroso pelo que pode vir da sua boca.

Ela não responde, e apenas passa por mim feito furacão, destruindo tudo o que eu pudesse esperar manter intacto entre nós.

- Alison...- eu seguro em eu braço, e seu olhar duro se volta contra mim.

- Não ouse tocar em mim! - brada, soltando seu braço de minhas mão.

- Vamos conversar, e resolver isso. Eu sinto muito por ter dito aquelas palavras...

- Você dizer que sente muito, não muda o fato as tê-la proferido.

Seu olhar é assustador, e a raiva que emana dele, me faz sentir como se todo o meu corpo, estivesse imerso em águas turvas e geladas.

Ela passa as mãos pelas lágrimas expostas em seu rosto, respira fundo, ergue sua cabeça, e sai a passos calmos da sala.

- Alison... Alison...? - tento, em vão, obter a sua atenção.

Fico só, pensando na merda que eu fiz, e em como eu faria para reverter o ressentimento dela.

Sento no sofá, e encaro o teto lembrando das coisas que eu disse. Como eu fui capaz de fazê-la se sentir assim?

Eu nunca havia estado em um relacionamento antes, mas sei perfeitamente bem, que isso não é coisa que pense, menos ainda, que se diga a uma mulher.

Apesar de ter muitas mulheres por aí, que estão doidas para arrumar um cara e dar um golpe da barriga, a Alison jamais faria isso, e eu sou burro demais pra ter me permitido tais pensamentos.

Sou interrompido pelo som de seus passos na escada. Meu coração acelera, e eu já começo a planejar como faria para tentar me redimir.

Mas quando ela aparece em meu campo de visão, e eu noto sua mochila nas costas, e em sua mão esquerda, a pequena bolsa que ela costuma trazer com suas roupas quando vem passar o fim de semana, meu coração atinge um batimento totalmente desconhecido por mim até hoje.

- Alison! - levanto rápido do sofá, e corro em sua direção. - O que está fazendo?

- Estou indo embora! - evita firmemente de me olhar.

- Alison, leve suas coisas de volta, fique, e vamos conversar sobre o que houve. - imploro.

- Não temos o que conversar, Sr Kim. - diz friamente.

- Alison, você sabe que estou arrependido do que disse, então não se comporte com tal imaturidade, e vamos resolver isso. - seus olhos me encaram, e eu sinto meu corpo arrepiar de uma forma estranha.

- Você não me conhece, Sr Kim, correria mesmo o risco de ser passado pra trás, por uma mulher imatura que quer lhe dar um golpe da barriga? - pergunta irônica.

- Pare com isso, Alison, venha, vamos conversar. - seguro em sua mão livre, na intenção de voltarmos até a sala para conversarmos.

Mas ela volta a se desvencilhar do meu toque, e permanece parada no mesmo lugar.

- Eu já disse que não temos o que conversar. Aliás, espero que seu dinheiro, possa lhe dar toda a felicidade, que nenhuma outra pessoa lhe proporcionaria. - finaliza, e segue para a porta.

Quando ela a abre, e para alguns instantes, penso que desistirá disso, e me dará a chance de me redimir, mas ela não faz. Apenas Passa pela porta, e depois a bate atrás de si.

Caminho até a grande parede vidro que há na sala, e eu a vejo colocar as coisas no carro, com a ajuda de John. Olha brevemente para a casa, e seu rosto volta a se banhar de lágrimas.

Eu sinto um aperto tão grande no peito, que parece que meu coração está sendo esmagado. O arrepio que volta a tomar meu corpo, faz minhas mãos suarem, e meu rosto gelar.

"Ela está te deixando, seu idiota, e você vai ficar aí, parado, observando isso acontecer, sem fazer nada?"

Vejo o carro ligar, e lentamente dar partida.

- Alison...- sussurro contra o vidro. - Não me deixe...

O ardor dos meus olhos, é justificado, quando sinto as lágrimas percorrem meu rosto, e carregar com elas, o peso da minha inconsequência.

"Você a quer, aqui, do seu lado?"

- Sim! - falo sozinho.

"Então está esperando o quê, para ir atrás dela, antes que seja tarde?"

- Eu...

Em um lampejo de consciência, corro até a porta, a abro, e saio correndo.

Ao chegar até o portão, vejo que o carro já está muito longe para que eu possa alcança-lo. Volto uma pequena parte do caminho até a casa, e logo corro por entre as árvores.

A ansiedade que percorre meu corpo, faz minhas pernas me moverem em um ritmo desenfreado, e apesar da escuridão em torno de todas aquelas árvore, nada conseguirá me parar até eu conseguir chegar na estrada, e alcançar aquele carro.

Quando minha visão se adapta aos pequenos pontos iluminados pela lua, me sinto aliviado de poder ver por onde estou indo.

O trecho curvo que há logo antes de chegar a minha casa, não é muito longo, mas creio que posso chegar na estrada, antes que eles tenham passado por esse ponto.

Meu coração bate acelerado, e minha respiração não está tão irregular. Agradeço mentalmente, pelas corridas matinais que tenho praticado ao longo desses últimos anos. Eu certamente não conseguiria disputar uma maratona, mas para o fim que está sendo usada essa minha experiência, já está ajudando bastante.

"Se você não se manter focado no que está fazendo agora, não conseguirá alcança-los"

Eu não posso perder a Alison. Não depois de já ter experimentado tudo o que ela me proporcionou.

Eu a amo, e isso é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Ela é a melhor parte de mim, e eu tenho que deixar de ser tão burro, e dizer isso a ela.

Quando chego em uma parte de declive, e já consigo avistar a estrada, meus passos se tornam ainda mais rápidos, e em um piscar de olhos, já estou no acostamento. Olho para o lado direito, e não vejo nem sinal de farol se aproximando.

Percebo que há um caminhão parado mais a frente, e dois homens estão ao lado dele. Provavelmente estão com problemas mecânicos, pois uma parte da pista, está coberta por óleo, que vaza incessantemente do caminhão.

Eu avisto um par de luzes ao longe, e meu coração volta a bater acelerado. Ele se aproxima cada vez mais rápido.Mas meus olhos desviam do carro que se aproxima, e volta a encarar todo aquele óleo na pista, e meu corpo gela instantaneamente.

- Se aquele carro, for o que a Alison está, e ele passar a essa velocidade por todo esse óleo...- começo a ficar apreensivo, e minha garganta seca. - Caralho...

Corro para o meio da pista, agitando loucamente os braços, na tentativa de fazer o carro reduzir a velocidade.

John sempre foi um excelente motorista, e sempre se manteve dentro do limite de velocidade, por mais que muitas vezes, eu sugerisse que fôssemos um pouco mais rápido. Ele sempre foi muito prudente. Mas, mesmo estando dentro do limite de velocidade permitida aqui, essa seria uma péssima hora para estar se mantendo nela. A menos que ele esteja com velocidade reduzida, as chances de o carro derrapar em todo aquele óleo, e capotar, eram bem grandes.

O carro não reduziu a velocidade, e tudo o que eu estava temendo aconteceu.

O carro derrapou na pista, e eu senti meu coração parar de vez.

Os dois homens, que antes davam atenção ao caminhão, se aproximam de mim rapidamente, e nossos olhos acompanham o carro girar descontroladamente pela pista.

Quando ele para, a uns 500 metros de distância, atravessado na pista, mas ainda inteiro, minhas pernas amolecem, e eu ajoelho no asfalto.

Um dos homens corre de volta ao caminhão, e o outro permanece ao meu lado.

- Caramba! Esse motorista deve ser bom. Jurei que o carro ia capotar. - o homem fala boquiaberto.

Eu me levanto devagar, e sigo em direção ao carro, suspirando aliviado por eles estarem bem.

Me aproximando devagar, consigo ver a placa do carro, e a sensação de alívio, se tornam suspiros ainda mais intensos.

Vejo a porta do motorista se abrir, e John sair irritado.

Meus suspiros, e sensações de alívio, vieram cedo demais. Quando percebo o carro ser iluminado intensamente, e uma buzina estridente soar, me viro para trás, e meus olhos percorrem a pista, se arregalando rapidamente, ao ver um caminhão de pequeno porte, derrapar no óleo, e seguir desenfreado para cima do meu carro.

- NAAAÃO! - grito institivamente, quando meus olhos percorrem o caminho traçado pelo caminhão.

Como se aquilo fosse um pesadelo, vejo o caminhão atingir em cheio o meu carro, e John ser jogado para longe, e rolar pela pista.

O desespero toma conta do meu corpo.

- ALISON! ALISON! - corro em direção ao carro, e sinto um par de mãos me envolver pela cintura, prendendo meus braços junto ao corpo.

- ME SOLTA CARALHO! ALISON! - o desespero em minha voz, é gutural.

Começo a me debater junto ao homem, que tenta, a todo custo, me manter a fastado do carro.

- ME SOLTA, SEU FILHO DA PUTA! - meus olhos emanam o meu desespero por meu rosto.

- Se o carro pegar fogo, e se você estiver lá, e ele explodir, você vai morrer cara. - o homem tenta me alertar.

- EU NÃO ME IMPORTO, AGORA ME SOLTA, PORRA!

Mas ele não me solta, e eu volto a desabar de joelhos na pista, encarando o que havia restado do carro.

- Minha Alison, e meu filho, estão lá... - falo chorando sem nenhum pudor.

Ao ouvir as minhas palavras, o homem me solta, e rapidamente eu me levanto e corro até o carro.

Mas antes de chegar até ele, eu vejo uma faísca soltar de alguns fios expostos do caminhão. Quando ela toca o óleo no chão, o fogo começa a se alastrar por toda a pista molhada.

Minhas mãos tremiam, e minhas pernas fraquejavam, mas ainda assim, consegui chegar até o carro.

Antes de conseguir abrir a porta, eu vi o segundo homem voltar do caminhão, segurando um extintor, e tentava incansavelmente, apagar as chamas que havia começado a dominar a pista.

Quando constatei que o lado esquerdo do carro, estava todo destruído, e eu jamais conseguiria abrir as portas, dei a volta no carro, e antes de chegar ao lado direito, eu gritei para os homens que tentavam apagar o fogo.

- CHAMEM UMA AMBULÂNCIA, AGORA!
Abri a porta, e encontrei a Alison desacordada. Tentei tirar ela de dentro do carro, mas ela estava presa às ferragens.

Com todo cuidado, tirei sua perna direita, e quando peguei sua perna esquerda, percebo que ela estava presa. Tentei, com ainda mais cuidado, puxar sua perna, mas quando a movimentei, notei um sangramento intenso do lado esquerdo de sua barriga. Voltei a deixar sua perna onde estava, e o sangramento foi contido.

Eu fiquei perdido. Se eu a deixasse ali, o carro poderia explodir, e ela morreria. Mas se eu a tirasse, ela teria uma hemorragia, e eu a perderia da mesma forma.

Comecei a entrar em pânico, e sem saber o que fazer para salva-la, sentei ao seu lado.Eu nunca fui um homem religioso, mas, mentalmente, comecei a implorar por uma ajuda divina, para que a salvasse.

Eu olhava para ela, e seu rosto, com leves escoriações, parecia sereno, como se estivesse apenas dormindo, e tudo aquilo, todo aquele dia, não passasse de um mero pesadelo meu.

Escutei os sons das sirenes se aproximando, e fiquei ainda mais agitado, querendo que chegarem ainda mais rápido.

- Calma meu amor, a ajuda já está chegando. - eu já não tinha mais lágrimas para chorar, mas ainda conseguia sentir elas brotando cada vez mais dos meus olhos.


As ambulâncias tinham chegado, eu fui colocado de lado, para que ela pudesse ser retirada do carro. Os bombeiros também estavam lá, e o fogo tinha sido totalmente controlado.

O carro não explodiu, e a Alison, ainda estava viva, sendo cuidada pelos paramédicos.

John, deslocou um ombro, e sofreu uma fratura na perna, mas ficará bem.

Já o motorista do caminhão, teve uma contusão na cabeça, e ficara desacordado durante todo o tempo que permanecemos ali.

A pista estava interditada, e não havia previsão para que ela fosse liberada.

Saímos de lá, uma hora depois das ambulâncias chegarem. Eu acompanhei a Alison na ambulância, até o hospital. E como ainda estava, exatamente como havia chegado em casa, peguei meu celular no bolso, e liguei para Namjoon, pedindo que ele avisasse aos pais da Alison o que havia acontecido, já que eu, não sabia o número de telefone deles, e Jungkook, poderia conseguir com muita facilidade.

A Alison precisou passar por uma cirurgia de emergência, e minha agonia ainda era muito presente. Eu não conseguia ficar parado em um só lugar, muito menos conseguia me sentar. E a cada médico, ou enfermeiro que passasse pelo corredor, eu perguntava por ela. Mas nenhum deles me dava informação alguma.

De braços cruzados, e com testa encostada na parede, eu voltava a pensar em como tudo isso começou.

"Você é o culpado. Se você não tivesse agido daquela forma, ela nunca teria saído de casa, e agora, estaria bem, e dormindo confortavelmente em casa"

Coloco as duas mãos na cabeça, e tento controlar meus pensamentos.

Mas minha consciência estava certa, se eu não tivesse dito aquilo, se eu tivesse apenas a abraçado, e vibrado com ela àquela notícia, ela não estaria entre a vida e morte agora.

Volto a chorar como uma criança, sem me importar com que está por perto, ou quem está vendo. Meus soluços são extremamente audíveis, e eu não consigo evitar a dor crescente em meu peito.

Sim, ele doía de verdade, e eu agarrava meus cabelos, como se isso evitasse que tais conclusões, chegassem a minha mente.

- Eu sou um filho da puta! - soco a parede. - Um grande filho da puta!

Disparo constantes socos na parede, até perceber que a mesma, se manchava com meu sangue. Porém, isso não era nada, comparado ao que eu estava sentindo agora, então desferi cada vez mais socos.

Senti algumas mãos em meus braços, e algumas vozes ao fundo, que eu não sabia dizer de quem eram.

Eu estava obstinado a continuar, e não parava de jeito nenhum de socar a parede.

Quando percebi algo arder levemente em meu pescoço, eu levei minha mão até o local, e quando me virei, vi vários jalecos braços em volta de mim. Mas eu não tive tempo de dizer nada, pois minhas pernas cederam, e eu senti meu corpo desabar no chão.

Ainda tentando resistir, forcei meus olhos a ficarem abertos. Tudo em vão, eles pareciam pesar uma tonelada. Não consegui mais evitar, e então apaguei.

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