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Prólogo

- REVISADO E MODIFICADO!

A lua cheia e prateada brilhava no céu negro e cravejado de estrelas naquela noite. A luz que emanava mistério iluminava a grande mansão localizada no meio daquela floresta envolta na penumbra. O silêncio daquela sombria noite era quebrado vez ou outra pelo canto de aves noturnas.

Lá, em uma janela afastada que dava visão para os arredores da mansão, a luz da lua adentrava a misteriosa casa envolta no breu latente, e lá, naquela janela empoeirada, estava um homem. Seu rosto pálido se tornava ainda mais pálido com a luz que batia em seu rosto e seus olhos amarelados não tinham brilho algum, apenas uma luz fosca e sem vida. Seus dedos gélidos tocavam a superfície do vidro distraidamente como se acariciasse a doce tortura vivia.

Olhando para a lua, ele se perdia em pensamentos obscuros e tristes e perguntava-se se um dia aquela tortura chegaria ao fim. Ele, mesmo sem nenhum fio de esperança, ainda ansiava que aquilo acabasse de uma vez, que ele pudesse voltar a sorrir e que sua salvação aparecesse para si.

Mesmo com o coração inativo em seu peito, ainda podia sentir a mesma angústia de quem tem um coração pulsante. A angústia sem fim que fora condenado a viver. Ele sentia-se vazio como um jarro sem flores ou uma fruta sem sua polpa. E de fato ele estava vazio. Sua alma a muito lhe abandonara e seu sangue a muito havia feito o mesmo.

Só o que lhe restara era a dor angustiante de carregar sua maldição. Só o que lhe restara foi aguardar o dia em que sua libertação chegaria...
E ele tinha pouca fé que isso um dia fosse acontecer.

O vento uivante lá fora lhe lembrava as canções que cantava alegre ao lado daquela a quem entregou sua vida sem sequer pensar uma única vez. Mas agora as únicas canções que conseguia deixar escapar entre seus lábios arroxeados eram as tristes canções de Réquiem*.

Quando sentiu que estava sendo sufocado pelos pensamentos obscuros de sua mente, uma única lágrima escorreu pelo canto de seu olho sem sua permissão. Sobre sua pele, ele sentiu o caminho suave da lágrima pela sua bochecha e seu repouso sobre os lábios frios e roxos. Talvez aquela lágrima solitária fosse a única coisa viva em si.

Ele trancou os lábios até que parecesse uma fina linha e cerrou os punhos para conter que outras lágrimas viessem a fluir de seus olhos e, com uma última olhada para a lua, ele virou e sumiu consumido pelo breu do corredor.

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Réquiem - Canção para os mortos.

Olá, olá Jubinhas do meu ❤ ! Sejam bem-vindos(a)!

Espero que tenha conseguido chamar a atenção de vocês e espero que acompanhem até o fim.

Se gostar do que leu, por gentileza, peço-vos que compartilhe comigo interagindo pelos meios aqui cabíveis.

Boa leitura.

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Aguardo manifestações 🌈 🎉🎉

Até logo ❤❤❤

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