S/N tinha terminado de cuidar e fazer as sessões dos seus primeiros pacientes da parte da manhã, e assim que terminou, foi até Ray para checar e conferir alguns documentos e fichas dos pacientes.

No meio disso o seu celular tocou, ela olhou no visor e sorriu ao ver quem era.

—Amor? Pode falar agora?

—Oi meu Haruzinho! Posso sim!

—Acabei de falar com o Mitsuya, ele disse que vai fazer o seu vestido! É para você ir no ateliê dele depois de amanhã!

—Certo, nossa aonde você está? Está um barulho muito alto!

—Estou na boate da Bonten! Estou reunido com os oficiais e com o Taiju, estamos resolvendo algumas coisas sobre ele ser o novo sócio!

—Entendi! Já sabe o que acontece se alguma puta se aproximar de você não é Haruchiyo?

—Sei meu amor, sou bem ciente disso!

—Bom garoto!

—Eu te liguei para te avisar! Em casa podemos conversar melhor tá bom?

—Tá bom amor! Se cuida tá? Te amo!

—Eu também te amo! Muito e muito! Mais tarde nos vemos, princesinha da Bonten!

Assim que S/N encerrou a ligação, Ray olhou para ela e disse:

—Nunca imaginei que você fosse ter um caso romântico com um paciente!

—Eu também não! — disse S/N e guardou seu celular no bolso. —Más Sanzu é diferente, ele não é como qualquer outro!

—Você deixa ele ir para boate sozinho?

—Deixo, ele sabe que se ele aprontar, eu corto fora com a katana dele o que ele tem no meio das pernas e ainda faço ele engolir!

—Ai que horror S/N! Você está bem violenta ultimamente! Credo!

—Não é violenta não, é a verdade Ray!

Ray e S/N sorriram, e em seguida voltaram ao que estavam fazendo.

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Taiju estava em uma mesa, junto com alguns membros da Bonten, discutindo sobre valores e acordos.

—O que deu em você de querer ficar bonzinho do nada hein? — disse Takeomi.

—Cansei de vida de confrontos e no final não dar em nada! Então resolvi virar empresário, abri o meu restaurante cinco estrelas e estou feliz por ser o sócio dessa boate!

—Esperamos que você realmente tenha mudado, se caso você se fazer de bonzinho agora e depois fazer alguma merda, não vou ter piedade de arrancar a sua cabeça fora e colocar ela como troféu bem aqui na entrada da boate! — disse Rindou sério.

—Eu sou um homem de palavra! — disse Taiju e sorriu. —Eu mudei!

—Assim esperamos! — disse Sanzu.

Os valores e o contrato foi discutido, e depois Haruchiyo foi até o bar para pegar um copo de drink de frutas cítricas, e enquanto ele aguardava o seu pedido, ouviu uma voz atrás dele.

—Me chama de tabela periódica, e diz que química rola entre nós!

Haruchiyo franziu cenho, e ao se virar era um homem de mais ou menos uns 38 anos, Sanzu encarou ele e disse:

—Está me cantando seu tarado?

O homem pareceu ficar surpreso ao ver e escutar a voz de Sanzu, provavelmente deveria ter confundido ele com uma mulher por causa que ele estava de costas, e o seu cabelo era longo e rosa.

—Acho que eu estou vendo um anjo... você não é mapa más eu me perdi no brilho do seu olhar!

Sanzu tirou a sua katana da cintura e apontou para o homem e disse:

—Escuta aqui seu tarado, quem vai ser perder no brilho aqui vai ser eu na hora que eu te partir no meio! — ele disse sério. —Faça mais uma cantada comigo e você vai ver que brilho lindo que a a minha katana tem quando atravessar você no meio!

O homem engoliu seco e em seguida foi embora da boate, Sanzu guardou a sua katana na cintura e balançou a cabeça negativamente.

Se sentou no banquinho do bar e bebeu o seu drink, ficou olhando a sua volto e sorriu maliciosamente quando viu Ran encostado em uma pilastra beijando de um jeito envolvente uma dançarina.

Olhou mais a sua volta e encontrou Kakucho saindo de um quarto particular com uma garota que parou no meio do caminho para arrumar a roupa dele.

A atendente do bar sorriu e disse:

—Não vai querer se divertir também?

—Não obrigado, eu tenho um mulherão em casa! — ele disse e colocou o copo vazio no balcão e fez um sinal para colocar um pouco mais de drink no copo. —Nunca vou precisar de outra mulher para me satisfazer ou para me divertir, eu tenho tudo isso em casa!

—Muito legal da sua parte! — disse a atendente entregando o copo para ele. —Geralmente até homens que são casados ficam com as dançarinas ou as acompanhantes e as esposas nem sabem!

—Eu sou muito fiel a minha noiva, quero que ela seja feliz, e não infeliz com um cara estúpido!

A atendente sorriu, achou fofo da parte dele a fidelidade que ele tinha com a noiva, isso geralmente não costumava a acontecer na boate.

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Rindou se levantou da mesa onde estava jogando baralho com Hajime, Takeomi e Taiju, para procurar o seu irmão mais velho que não o encontrou.

A boate estava lotada, era quase impossível encontrar ele lá, no meio de suas procuras, ele decidiu ir ao banheiro para se aliviar depois de ter bebido muita bebida.

Entrou no banheiro masculino e foi até o mictório, onde se aliviou e depois lavou as mãos, e assim que ele deixou o banheiro viu o seu irmão muito envolvido com uma garota.

—Ran?

O Haitani mais velho se afastou da garota e disse:

—Oi Rinrin!

—Não vim atrapalhar o seu momento íntimo com ela, só queria saber se o carregador está no carro! Meu celular acabou a bateria!

—Está lá sim Rinrin! — disse Ran. —No console do carro!

—Tá bom!

Ran bagunçou o cabelo do Haitani mais novo e depois Rindou foi andando até a saída da boate para poder colocar o seu celular para carregar, más no meio do caminho uma garota vestida com um vestido roxo muito curto puxou ele pelo ombro e disse:

—Você é uma gracinha bebê!

—Obrigado, más não estou interessado! — ele disse se virando para ela.

—Nem por cinco minutos? Eu faço tudo o que você quiser, Haitani!

Rindou sorriu, arrumou a sua franja e disse:

—No momento eu só quero colocar meu celular para carregar! Obrigado!

A garota cruzou os braços e viu ele se afastando e indo em direção a saída da boate.