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O4

Agora minha rotina era pegar carona com Jonh para ir à escola, ficar vendo séries e sair toda sexta e quinta, fora os sábados e domingos que eu tenho que escutar os gritos deles no videogame ou assistindo alguma partida de futebol enquanto gritavam com a televisão, como se por telepatia os jogadores fossem ouvi-los.

Eu particularmente amo estar com eles, mas agora eu desejo em meu coração nunca ter tido a oportunidade de conhecer o Jonh, agora ele é só mais um para dizer adeus. Eu já tinha aceitado que meu pai iria sofrer, mas agora tem o Jonh e eu me vejo totalmente perdida em não aceitar mais minha morte, mas não é algo que eu possa fugir, eu ainda não contei e eu realmente não quero contar.

-Você está bem? Emminha? Tá mais pálida que o normal.

Assim que Jonh fala meu pai me olha com o típico olhar de preocupação como se eu fosse ir embora a qualquer momento, dou um sorrio fraco a ambos.

-Nunca estive melhor.

Pior.

Minto para os homens da minha vida, eu quero fingir está bem, amanhã será o baile de formatura. A formatura em si foi ontem e amanhã será o baile, Jonh está mais que animado, ele está radiante. E eu estou sentindo meu corpo morrer aos poucos, sei que falta só um mês e isso me apavora ao extremo.

Me encolho nos braços do Jonh e tento focar no filme, mas posso perceber o olhar do meu pai sobre mim e sei o que significa "conte pra ele logo" e eis aqui minha resposta "Eu não consigo"

-Vou te pegar as 19 horas amanhã, tchau, Emminha.

Ele se levanta, deixando um beijo na minha testa e acena para meu pai.

-Tchau, babaquinha.

Ele ri e vai embora, olho para meu pai que está com o mesmo olhar de antes

-Não me olha assim, pai. É tão doloroso pra mim quanto irá ser pra vocês.

Ele não diz nada, apenas concorda e volta a prestar atenção na tv. Suspiro e vou subir a droga daquelas escadas indo em direção ao meu quarto, me jogando na cama. Não vou me impedir de chorar, me levando com o rosto molhado pelas lágrimas, tiro minhas roupas e olho meu corpo, não está tão ruim, mas as marcas são como um bilhete que me lembra todo santo dia que já está chegando minha hora.

Me jogo novamente na cama e abafo meu choro com o travesseiro.

(...)

Me olho pela décima vez no espelho com o vestido que meu pai comprou parar eu ir ao baile, ele é vermelho como o sangue, com uma fenda enorme e um decote não tão indecente graças aos meus poucos seios, eu me sinto tão mulher, tão....

-UAU

Meu pai diz entrando no quarto, eu concordo, usei até um pouco de maquiagem.

-Você está identica a sua mãe.

Sorrio e olho para a fotografia dela que estava em cima da minha penteadeira

-Obrigada pelo vestido, pai

-Sua mãe sempre mandava eu comprar as coisas dela, adquiri um bom gosto graças a ela.

Sorrio.

-Ele já chegou, tá lá fora encostado no carro.

Sorrio mais ainda, ansiosa.

-Pode me ajudar a descer aquelas escadas? De salto torna tudo 100 vezes pior. -peço em um suspiro.

- Claro, filha

Quando estávamos perto da porta meu pai para antes de abri-la

- Cuidado filha, seja feliz hoje.

Ele beija a minha testa e me observa sair pela porta, assim que saio vejo Jonh de costas pra mim, apoiado no carro de cabeça baixa, ele estava de terno, a coisa mais linda do mundo.

Chego mais perto e ele me nota pelo barulho do salto, quando ele vira eu levo um susto com a expressão de susto dele, tá tão ruim assim? Quando eu ia dizer alguma coisa, ele da um passo, mas acaba tropeçando para o lado, porém encontra equilíbrio para continuar de pé, ainda me encarando

-Puta merda, mas que bosta, você está tão....puta merda, sinto que vou infartar só de ver você...

Ele diz se aproximando de mim.

- Você é muito exage...

Antes que eu pudesse terminar ele me envolve com suas mãos, colocando seus lábios sobre os meus. iniciando um beijo, o meu primeiro beijo, EU TO BEIJANDO, MEU PRIMEIRO BEIJO.

Demoro um pouco para corresponder, quando eu já estava sem ar ele se afasta e cola nossas testas

- Desculpa, eu não me aguentei.

Ele diz e por fim me abraça como se fosse me perder a qualquer momento...e iria.

(...)

Estávamos na nossa quinta dança agarrados, minhas pernas doíam, mas eu queria aproveitar o máximo e nesse momento minhas pernas não são tão importantes.

- Tá cansada?

Ele pergunta com os lábios colados ao meu ouvido me causando um calafrio, um calafrio muito bom.

-Nenhum pouco, eu poderia ficar assim o dia todo.

-Nos outros dias você anda que nem uma velha e sobe as escadas que nem uma lesma, mas quando é pra dançar coladinha comigo, você não resiste né.

Ele zomba e eu rio.

- Realmente, você é irresistível. -retruco cheia de sarcasmo.

-Me fale algo que eu não sei, Emminha

Eu não consigo.

-podemos ir embora? -peço baixinho.

-Graças a Deus, minhas pernas estão me Matando.

Ele diz me puxando pela mão até a saída e nem olha pra trás para se despedir das pessoas.

Ele me ajuda a entrar no carro com esse vestido e entra logo em seguida

-pra onde vamos madame? -pergunta já ao meu lado.

- Pra a sua casa.

Ele parece não acreditar nas minhas palavras

-Vai ficar plantando aqui, Jonh?

Ele ri e liga o carro

-Tem certeza?

Ele pergunta antes de dar partida.

-Não temos tempo a perder, não mais.

Ele sorri e acelera o carro.

-Imaginei você falando algo do tipo desde o dia que te vi babando na sala de aula.

-Seu pervertido

Falo e ele solta uma gargalhada, se eu pudesse eu gravaria para ouvir todas as noite.

(...)

Ele beijava cada parte do meu corpo como se fosse uma pedra preciosa, ele olhava pra mim como se tudo dentro dele estivesse entrando em combustão, ele sussurrava no meu ouvido o quando eu era dele e o quanto ele me achava linda, ele Segurou minhas mãos quando a dor cresceu, me beijou quando o prazer tomou posse de mim e agora ele está observando meu corpo nu.

-Eu acho que amo você. -Jonh murmura baixo, ao meu lado.

-Na minha opinião só sabemos se amamos alguém quando a perdemos, quando minha mãe morreu, eu percebi que amava mais do que eu imaginava. -Respondo, sentindo cada parte de mim sofrer por saber que nunca existirá um pra sempre nisso.

-Mas se eu perder você, eu não iria poder dizer que te amo, então prefiro dizer agora, te amo. - Ele passa o polegar em meu rosto sacando uma lágrima solitária que caiu sem nem ao menos eu permitir.

-Então eu te amo também. -Eu falo fazendo ele rir.

-Eu espero nunca saber se te amo de verdade, se pra isso eu tenha que perder você. -Ele suspira se inclinando pra perto de mim.

-Mas Jonh, tudo tem um fim. -Solto um murmuro triste.

Ele me olha em silêncio por alguns segundos, se levantando usando apenas uma boxer e me joga uma camisa enorme.

-Veste isso, vou preparar algo para comermos.

Ele solta beijinhos pelo ar e eu sorrio, espero ele sair e visto a camisa dele, que ficou quase debaixo dos meus joelhos.

Sorrio me olhando no espelho, mas sinto minhas pernas fraquejarem, sinto meu coração mais lendo e então eu pude ver a escuridão que se aproximava e eu não poderia mais fugir.

-JOONH

O grito e antes que eu terminasse de gritar ele Apareceu com uma faca na mão e um pedaço de pão na outra, morrer com essa cena seria hilário.

-Meus Deus Emma, eu pensei que tinha...Emma, você está bem?

Ele chega mais perto e coloca uma das mãos em minha testa.

-Você está queimando de febre, Vam...

O interrompo.

-Jonh, eu preciso que você me escute.

Seguro o rosto dele e o olhei nos olhos. Já sentindo o ar fugir dos meus pulmões.

Aguenta só mais um pouco, Emma.

-Eu preciso que você me prometa algumas coisas.

-Emma, você está me assustando.

-shiii, eu preciso que você me prometa que ficará com meu pai, que irá fazer companhia a ele, preciso que você prometa que vai encontrar alguém e irá ser feliz com esse alguém, prometa que irá levar esse alguém para meu pai conhecer, prometa que ficará tudo bem, prometa Jonh.

-Porque você tá falando isso Emma?

-PROMETA JONH

-eu prometo, mas por que isso?

Eu dou uma leve gargalhada.

- Promete que irá tatuar meu rosto em sua testa também.

Ele gargalha e é com essa gargalhada sua eu vou para meu fim, na escuridão eu pude ouvir gritos, eu sei que era ele, eu não consigo mais...eu o amo, mas terei que deixá-lo

Antes de me render a morte eu pude ouvir um estrondoso eu te amo que rasgava o meu peito.

O meu fim chegou...

Pois se eu pudesse ver seu rosto mais uma vez, eu poderia morrer como uma garota feliz.

Kodaline | all I want

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