Hoje
Aviso: Capítulo +18 ( ou nem tanto, opnem no final)
Primeiramente gostaria decagradecer todas as leituras e votos. Fico muito feliz que estejam gostando de acompanhar o Alec. Queria avisar que de inicio esse livro teria 10 capítulos, mas como nosso Alec é muito reflexivo e tenho que ser super atenciosa com a narrativa dele, vai passar disso.
Ah aproveitando que foi por conta da historia INERZIA, que lembrei de avisar isso aqui, já deixo a recomendação de leitura.
O livro conta a história de Thiago, um justiceiro de SP, que além de combater o crime alá Batman, vai acabar apaixonado por uma garota majs jovem e comprometida com um ex-policial esquentadinho! Confiram Inerzia, no perfil StrangeThor. Agora, vamos a leitura!
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Hoje
Almoçamos numa charmosa e pequena lanchonete, decorada como os clássicos drive-in dos anos cinquenta. Ela falou sobre a deliciosa gastronomia da década e depois fiz um monólogo sobre as dificuldades que vinha tendo com o Max, desde que Casey decidiu voltar a Jacksonville.
— Mas tenho medo que ela decida ir embora, primeiro porque eu não quero o Max crescendo longe de mim, mas também porque se ela o deixar de novo, ele vai sofrer muito mais do que da primeira vez.
— Eu entendo — ela fala pousando a mão sobre a minha e eu acariciei levemente sua pele com o polegar — Mas Alec, não adianta você ficar sofrendo por antecipação, como você mesmo me disse hoje, não há como controlar o futuro. Só precisa estar bem com o Max e tudo vai ficar bem, porquê, por mais que estejam numa fase difícil, sei que ele sabe que tudo que faz é o que acredita ser o melhor para ele. O pai e eu, brigamos para caramba! E por mais que eu não concorde com ele, fique chateada e tudo, no fundo, eu sei que ele só quer me proteger.
— Bom, mas você é muito mais sensata que meu filho de nove anos.
—Eu não tenho tanta certeza disso — ela fala remexendo o canudo do refrigerante — Mas que bom que pensa assim. Vamos pedir sobremesa?
Sorvete de pistache e biscoito oreo, foi o pedido dela.
Caminhamos um pouco pela calçada admirando a vitrine das lojas e quando ela vê alguns livros e tem um ataque histérico. Me manda esperar do lado de fora e eu me encosto a parede por alguns minutos até que retorne com um embrulho colorido e me entrega. Eu abro a embalagem e vejo um exemplar de Forrest Gump, da mesma edição de um que emprestei a ela e foi dilacerado em mil pedaços num ataque de raiva que teve.
Depois de mais uma tentativa frustrada na casa do Trevor, tomamos o caminho de volta a Jacksonville, sugeri a ela que ligasse pro Tom, chamassemos um chaveiro e assim ela pudesse entrar em casa, embora tenha concordado ela parecia mais ansiosa com as ligações ignoradas do celular.
— Porque não atende? — perguntei sem tirar os olhos da estrada — Vai ter que atender cedo ou tarde.
— Não é o Noah. É a mãe dele, eu não vou ser o cão de guarda dela, não posso viver a minha vida em função de manter o Noah limpo — ela fala baixando o olhar — Ou eu tô sendo uma vadia egoísta por isso?
— Foi isso que ela falou?
— Não com essas palavras, mas foi o que quis dizer.
— Você com certeza não pode viver a sua vida em função do Noah, e eu não estou dizendo isso porque nós nos beijamos — falo sentindo meu rosto enrubescer, afinal, depois do beijo minha opinião sobre ela deixar ou não o canadense, não valia grande coisa. Mesmo assim, decidi continuar — Eu sei o que é viver tentando fazer tudo dar certo, em função de uma pessoa e isso nos quebra por dentro, acaba com a nossa auto estima. Um casal tem que ser duas pessoas, enfrentando juntas os problemas e não uma sendo o escudo da outra. Mas sei que a minha opinião não conta muito, porque eu adoraria que você desistisse de Toronto, do Noah — falo com sinceridade e ela se ajeita no banco do carona.
— Alec, eu tô muito chateada e adoraria esquecer, tirar ele da minha cabeça, porque a minha razão me diz que é furada, que vou me machucar, mas ao mesmo tempo eu sinto falta dele. Fico preocupada pensando o que ele ta fazendo? Se está estudando pras provas como me prometeu ou se está enfiando uma agulha no braço em algum lugar nojento— suspira profundamente — Eu devo ser uma idiota, você é o cara mais bacana que eu conheço, mas me sinto péssima por ter deixado um garoto que tem mentido para mim há meses, sozinho — ela fala se entregando ao choro e eu paro o carro no acostamento.
— Não é — falo acariciando levemente a lateral do seu rosto — Olha para mim, se acha que precisa voltar, vamos para minha casa, pegamos suas coisas e eu te levo agora mesmo pro aeroporto. Mas isso tem que ser tudo o que você deseja agora, hoje. O Noah não é sua responsabilidade, você não é a mãe dele. Precisa estar onde quer estar, onde você se sente feliz e completa.
— Eu não acredito que você ainda tá solteiro, o que há com as mulheres dessa cidade? — ela fala enxugando as lágrimas — Eu não sei se tomei a decisão certa quando fiquei com o Noah, parecia o certo, ele tinha praticamente a mesma idade, me fazia chorar de rir, e você… Achei que acabaria se entendendo com a Casey, que o Noah deixaria das drogas de vez e tudo ficaria bem, para todo mundo.
— Eu não pensei que ia me acertar com Casey, mas eu também achei que era o melhor para todos. Principalmente para você, por isso eu não lutei por você, e eu fui um completo idiota por isso — admito e ela volta o olhar para mim — Porque o que eu sentia, o que eu sinto, merecia que eu tivesse lutado. Eu… ainda amo você Carol — falo com a voz sussurrada e vejo uma expressão incógnita pairar nos seus olhos por instantes — Desculpa, eu não devia ter falado... queria ter superado como um adulto responsável... — antes que eu consiga terminar, sinto o macio dos lábios dela contra os meus e instintivamente minha mão se envolve em sua nuca aprofundando o beijo.
O tempo parou e somente o barulho estrondoso da chuva sobre o teto do automóvel foi capaz de me afastar dos lábios dela. Encarei por um tempo os olhos castanhos emoldurados por aqueles longos cílios curvilíneos, o rosto enrubescido, o qual desenhei delicadamente com a ponta dos dedos.
— Desde que terminamos eu não consigo parar de sentir sua falta, Carol. Eu… sei que eu não sou mais nenhum garoto, não tenho a juventude, o humor ou o amor pela intensidade da vida que te encantam no Noah, mas eu te amo. E tudo que eu quero é te ver feliz e eu adoraria que fosse comigo. — confesso e sinto seus dedos deslizarem pela minha barba e sua mão aconchegar o meu rosto num toque suave.
— Eu estou muito confusa, eu amo ficar com você e senti muita falta de estar com você, mas eu não posso te prometer nada, seria injusto comigo, com o Noah e principalmente com você. Eu não me perdoaria se te magoasse de novo.
— Você nunca me magoou, Carol. Trouxe alegria, vontade de amar de novo, de me reconstruir, me tirou do conformismo da solidão, eu tava tão acostumado a ser infeliz que eu estava vivendo como um robô programado para fazer o que tinha que fazer e não há nada mais degradante para um ser humano do que se conformar com a própria infelicidade. Não importa se ficarmos juntos no final, você já me deu o melhor presente que podia me dar, poder amar de novo e me sentir amado, mesmo que tenha sido por pouco tempo, não trocaria isso por nada. Assim como não trocaria o dia de hoje por nada.
— Hoje, é onde eu quero estar. — Ela fala abrindo a porta do carro e saindo na chuva.
— Carol! Está chovendo.
— Eu notei! E tá gelado. — ela fala se encolhendo e depois abrindo os braços e olhando pro céu enquanto fica ensopada — Vem Alec! “Carpe Diem” ela diz tentando um sotaque francês mal sucedido.
Ela fala, e eu tiro o blazer e saio na chuva, sinto as gotas geladas escorrerem pelo meu rosto e ela me estende a mão.
— Me concede essa dança, Sor Alec Mcallister?
— Estamos no meio da estrada, numa tempestade tropical.
— O dia perfeito! Hoje. — Ela diz e eu seguro sua mão e a puxei contra meu corpo.
Ensaiamos alguns passos desajeitados, nunca fui um grande dançarino e valsa parecia não ser o forte da Carol. Ela faz um giro e se enreda em meus braços, sinto o calor de seu corpo contrastar com a chuva gelada e iniciamos uma dança lenta, só nossa, de testas coladas embalados pelo ritmo da chuva, nossa música, nosso momento, nosso hoje.
Nos beijamos novamente, dessa vez com calma, saboreando cada segundo, até a buzina apressada de um sedan, nos resgatar do nosso mundo paralelo. Trocamos um olhar e um sorriso de cumplicidade e retornamos ao carro ensopados, como numa tarde de verão quando brincamos com o chafariz do walmart. Sorrio ao lembrar de como fui tolo, tentando afastá-la por medo e vergonha, sendo que ela já era tudo que dava sentido a beleza da vida para mim.
Quando chegamos em casa, ainda estamos rindo ao tentar imaginar o que as pessoas daquele carro deveriam pensar sobre nós. Deixo a Carol tomando um banho quente no banheiro social e vou pro meu quarto, onde antes de entrar no box me admiro no espelho. Meus olhos parecem sorrir outra vez e por instantes não vejo o “velho chato” que segundo o Max, vive para pegar no pé dele. Me sinto bem, feliz, vivo. Tomo um bom banho e cantarolei alguma coisa desafinada quase sem perceber. E quando retornei, Carol estava sentada no sofá, com o livro do Forrest na mão, cabelos molhados com algumas mechas rebeldes caindo pelo rosto, enrolada em um dos meus roupões de banho.
— Eu vou preparar uma coisa para gente comer — falo e ela levanta o olhar para mim.
— “Não sei se cada um tem um destino, ou se só flutuamos sem rumo, como numa brisa.”— ela lê — A primeira vez que li isso, eu era tão certa sobre o destino que achei tão tolo. Eu não gostei muito desse livro, antes de ir eu comprei um para te dar, estava tão apressada que acabei levando comigo, eu comecei a ler no avião e depois e entendi porque você gosta tanto.
— Porque é um livro interessante — respondo e ela me dá um sorriso, puxando-me e fazendo- me sentar ao lado dela.
— Ele é um livro para caras que sabem quem são e não tem vergonha disso, mas que não sabem se amar e se valorizar, da maneira que deviam e merecem. — Ela diz colocando o livro nas minhas mãos — Deixa que eu preparo alguma coisa, enquanto você acha um bom filme e um vinho. E Agora eu já tenho dezenove anos e descobri que gosto mais do que devia da “tonturinha” — ela conclui se levantando num salto.
Fico um tempo estático com o livro em mãos, com um sorriso bobo nos lábios. Sei que não devia, mas Carol fazia eu me sentir como um adolescente apaixonado de novo. Desço ao porão e acho uma garrafa de vinho doce e volto pra cozinha, onde ela prepara algo com camarões congelados e molho branco. E como tudo que ela já preparou para mim antes, ficou delicioso.
— Você devia se inscrever num desses programas de culinária. — digo chupando a ponta dos dedos. — Isso ficou divino.
— Diz isso porque nunca provou a comida da minha avó, ela sim tem “o tempero”.
Vi o telefone dela toca ela o tomar em mãos e refletir por alguns segundos antes de ignorar a chamada. Voltou a falar sobre os quitutes que a avó preparava e a fingir uma naturalidade que já não existia.
— Não acha que devia ligar pro Tom? — pergunto mudando o assunto.
— Eu devia, mas não quero estragar as férias dele — diz baixando o olhar — Tudo bem se eu ficar aqui até segunda?
— Pode ficar aqui o tempo que precisar, bom eu vou até o mercado comprar umas coisas…
— Já está meio tarde e com essa chuva? Não pode esperar até amanhã? — ela questiona intrigada.
— Eu achei que quisesse ficar sozinha, pensar sei lá — falo olhando instintivamente pro celular dela sobre a mesa.
— Eu não to deixando de atender porque você tá por perto, eu tenho dezoito anos não doze — ela retruca seriamente.
— Eu não quis dizer isso.
— Alec, eu sei que faz pouco tempo que a gente terminou e menos ainda que eu to longe, mas sabe, os últimos dois meses tem sido bem intensos. Não só pelos problemas do Noah, mas pela faculdade, por estar longe de todo o mundo. Às vezes tudo que quero é voltar pro Brasil, ficar perto das pessoas que eu sei que me amam, ai eu lembro da vida ferrada na qual a gente corre o risco de levar um tiro na frente de casa e eu sei que não é isso que eu quero. Aqui, ou no Canadá eu tenho oportunidades, aí eu me sinto uma cadela vadia por preferir o conforto e a segurança do que estar com a minha família. E eu prometi pro Noah que eu o ajudaria a se reabilitar e quero fazer isso, mas ver ele de novo daquele jeito. Drogado e só se importando com a próxima dose, isso me quebrou, eu não quero isso para minha vida, mas eu quero ele. Eu amo ele — ela fala limpando as lágrimas com a manga da blusa e eu sinto meu peito arder — ou acho que amo, eu já não sei. Mas devia estar lá com ele, mas eu fugi. Porque não aguentava mais olhar para cara dele e a única coisa que conseguia pensar era, quando ele vai mentir e usar de novo? O que vou fazer se ele ficar violento? E se um dia eu chegar e ele tiver morrido com uma overdose?
— Ele te agrediu?
— Não, claro que não. Ele jamais faria isso.
— Sinto muito pelo que está passando. Eu queria ter um conselho sábio para te dizer, mas mesmo que eu soubesse o que falar, não seria algo que queira ouvir agora. Bom, eu vou me deitar. Boa noite.
Digo me levantando e me afastando pelo corredor, eu queria dizer a ela tudo que não disse o dia que ela se foi, talvez antes disso, quando ela se confessou apaixonada pelo tal canadense. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que a Carol era inteligente demais para continuar vivendo uma situação a qual estava a fazendo sofrer e se ela insistia nisso, era porque ela ainda amava aquele garoto desajustado. E como julgá-la por isso, afinal, eu não planejei amar uma garota com menos da metade da minha idade — reflito parando na frente do espelho sobre a cômoda.
O amor, quase sempre é complicado. Não pelo ato de amar em si, ele é simples, automático como respirar, o grande problema é que não nascemos programados para amar as pessoas que seriam teoricamente perfeitas para nossa vida. E quando por intempérie do destino isso acontece, o risco de uma desilusão ou de um coração partido, ainda é exorbitantemente grande.
E mesmo com meu coração partido, o sorriso dela em minha mente me faz sentir que ainda é o que deixa meu mundo mais bonito. Ainda a amo. E ainda quero passar a minha vida inteira a amando. Pode parecer insano, imprudente e até mesmo ridículo pra alguém aos quatenta, mas é assim que me sinto.
— Dane-se — Digo ao meu reflexo do espelho. Estava cansado daquilo, cansado de ser o que os outros esperam de mim, o que esperam que eu diga, o que eu faça. Cansado de esperar por uma vida que talvez eu não merecesse ter, justamente por não lutar por ela. Volto o olhar para a porta e caminhei a passos largos, abro no instante que Carol parecia querer bater e ela me fita num misto de surpresa e alegria.
— Eu te amo Carolina, e eu sei que você já não sente a mesma coisa, na verdade ainda não sei se um dia realmente me amou, mas eu quero que saiba que aqui tem um cara que jamais te faria sofrer, que quer te ver feliz e que não consegue mais fingir que está tudo bem. Eu não sou o tipo de pessoa que julga ou que diz “eu te avisei”, mas esse garoto tá te fazendo mal e você não merece isso. Você pode voltar pro Canadá, ele melhorar ou não, pode seguir sua vida e eu vou torcer de longe para que seja linda, mas me dá uma chance para que seja comigo — falo e vejo os olhos dela lacrimejarem e um leve tremor tomar conta de seu corpo. Sinto a suavidade de seus dedos tocarem levemente a lateral do meu rosto e a maciez de seus lábios aos meus.
Depois de um longo beijo, meus lábios percorreram seu pescoço, saboreando a pele levemente bronzeada e cheirosa. O aroma delicioso de Carolina, minha amada, Carol. Um suspiro escapou de seus lábios e senti suas mãos subirem pela lateral do meu corpo me enredando num abraço que nos aproximou ainda mais.
A boca dela encaminhou-se para a curva do meu pescoço, no encontro do maxilar e do lóbulo da orelha. Senti seus dentes a mordiscá-la de modo provocativo e um pequeno gemido rouco escapou de meus lábios. Minha boca buscou a dela com mais voracidade, sentia meu coração acelerado, enquanto saboreava o doce de seus lábios e minhas mãos se enredam em sua cintura a levantando do chão e com alguns poucos passos recostei-a a parede.
Seus dedos finos deslizaram pelas minhas costas até a base da camisa, e depois por baixo dela, na ânsia de encontrar a pele. Ela me afastou um pouco com a respiração entrecortada e eu lhe dei espaço temendo que ela não me desejasse tanto quanto eu a ela. No entanto, a distância serviu apenas para ela abrir os botões da minha camisa, um a um, senti meus pelos arrepiarem quando suas mãos deslizaram pelos meus ombros empurrando minha camisa para trás e para baixo. Ajudei-a livrar - se dela e voltei a beijá-la com desejo, meus lábios se fundiam ao dela, enquanto ela incendiava meu corpo com os toques suaves de suas mãos contra minha pele nua.
Senti seus lábios no meu pescoço e depois depositar pequenos beijos intercalados pelo meu ombro. Não resisti ao impulso de desamarrar a parte frontal do roupão e sentir sua pele na minha, deslizei minha mão pelo seu ventre subindo até me apossar de um de seus seios, ela arfou e mordiscou o lábio inferior em resposta. Rocei levemente os meus lábios nos dela enquanto meus dedos brincavam com seus mamilo macio.
— Alec… — Ela sussurrou em meu ouvido de forma prazerosa e eu levei minhas mãos até seus ombros, deixando o roupão felpudo que usava, caísse pelos seus braços esguios, revelando um corpo curvilíneo, seios médios e arrogantes, quadris bem desenhados coroados com uma calcinha cor de rosa rendada.
— Você é linda — digo como um sussurro a puxando junto ao meu corpo. Nossos olhares se cruzaram profundamente e nossos dedos se entrelaçaram — Tem certeza, que você quer? — pergunto e ela me responde com um beijo.
Entre carícias caminhamos até a cama, onde eu a recosto com cuidado, sem deixar de beijá-la. Carolina arqueou a cabeça para trás, me dando a oportunidade de beijar seu pescoço, garganta, a curva acentuada de seus ombros, onde rocei os dentes e senti ela arrepiar-se por inteiro, enquanto eu descia até o meio de seus seios. Saboreie lenta e intensamente, eu queria decorar cada parte dela, cada reação, queria entendê-la como a mulher que ela era e dar todo o prazer que merecia. Continuei a beijar, e dar pequenas mordidas ao longo de seu ventre, ele se ecolheu um pouco quando meus lábios alcançaram a renda cor de rosa onde eu depositei um beijo por cima do tecido e outros no interior de sua coxa esquerda, a fazendo soltar um gemido excitado. Levei a ponta dos dedos ao cós da peça e voltei o olhar para ela que sorriu em consentimento. Desci lentamente a calcinha por suas pernas e beijei seu pé carinhosamente, e com pequenos beijos minha boca percorreu o caminho de volta através da pele e músculos levemente torneados de suas pernas até alcançar a umidade entre elas. Carol arqueou as costas e pude ouvir outro gemido acompanhado de meu nome que me excitou ainda mais, se é que isso fosse possível. A beijei delicadamente sentindo seus dedos entre meus cabelos, a senti gemer e se contorcer de prazer, como eu queria. O futuro era incerto, mas o hoje seria vivido intensamente e com todo o amor que eu pudesse dar a ela.
Ela me puxou para cima dela e encarei novamente seus lindos olhos castanhos, eles já não tinham o brilho inocente da menina recém chegada a terras estrangeiras, estavam mais maduros, fortes, e ainda mais encantadores. Os dedos dela desceram até os botões da minha calça com certa ansiedade e enquanto eu me inebriava com o cheiro e sabor do seu pescoço a sentir acariciar-me por cima da cueca.
— Ah… Carol.. — escapou de forma desejosa de meus lábios. Ela inverteu nossas posições subindo sobre mim e me permitindo o vislumbre de sua nudez. Os cabelos ainda úmidos desciam a altura dos ombros com pequenas ondas, emolduravam um rosto que misturava serenidade e malícia excitantes. Ela saiu de cima de mim eu a ajudei a se livrar do que restava das minhas roupas. Voltamos a nos beijar de forma voluptuosa até que ela encaixou-se sobre mim com um gemido dengoso, que arrancou uma arfada rouca de mim. Minhas mãos passeavam entre suas nádegas e quadris enquanto eu seguia o ritmo lento dela que me levava ao delírio.
Ela arqueou sobre meu corpo ofegante e eu acariciei seu rosto a puxando e beijando-a , com a outra mão segurei firmemente seus quadris e nos inverti novamente, ficando sobre ela e aprofundando-me dentro de seu corpo. Entrelacei nossos dedos intercalando beijos e língua em seu pescoço e cada gemido dela, servia de combustível dentro de mim. Me incendiando, queimando. Meu peito acelerava, gritava de alegria e prazer assim como os meus quadris que se intensificaram contra os dela a cada movimento. Suas unhas afundaram nas minhas costas e eu senti a umidade entre nossos corpos aumentar assim como o desejo dos lábios dela pelos meus. Entre beijos e carícias, traçamos um caminho prazeroso até o ápice que chegou quase ao mesmo tempo e depois, com ela enredada em meus braços, adormeci, com um sorriso que transbordava a minha alma.
***
Gente, eu morro decmedo de hot kkk, mas achei necessário nessa historia, deixem suas opniões. E pra quem acompanhou/acompanha as outras historias, notou as rederências? Hehe..
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