Epílogo
Alguns meses se passaram desde o funeral da Carolina, e por mais triste que fosse, a vida seguiu sem ela.
Costumava enviar flores todos os meses, e provavelmente aquele seria meu eterno ritual de despedida, meu luto, minha saudade. A forma de relembrar a cada dia o quanto somos, como ela dizia, "poeira cósmica" sujeitos ao querer do universo.
Perder a Carolina, me trouxe dor, mas também me trouxe urgência, desde que dei adeus a ela, decidi que não esperaria mais para dedicar as coisas e as pessoas que amo.
Constatei, que não poderia mudar o passado e que o futuro era um imenso mar de porquês. Decidi que viveria um dia de cada vez, qure me entregaria a emoção de ver mais um nascer do sol e faria tudo para que ao final dele, tivesse a sensação de ter valido a pena.
Decidi, que eu estava vivo e que eu fui amado, que eu era amado, e que nada faria mais feliz as pessoas que me amavam e que eu amava, me ver alimentando mais dos sentimentos que elas dispertavam em mim, do que aqueles que tentavam consumir-me.
Que a angústia de ter perdido, não superaria todas as lembranças de amor, carinho, afeto, que ela me fazia sentir.
Por mim, por ela, por Max, Louise e todos aqueles que amo, aprendi que o amor é muito mais do que estar junto, do que acordar, do que ter, ou mesmo sentir.
Não existe nada que não se possa superar, quando a única coisa que pode vencer a morte, é a eternidade do amor.
Com carinho,
Alec Mcallister.
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