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1- Se conhecendo


Notas inicias: 

Então, acho que muita gente, ja conhecia essa fic, mas devido ao meu ban  no ss eu e a minha amiga ( que estávamos escrevendo essa fic em dupla) estávamos vendo como ia ser, depois dessa. No fim ficou assim : Eu posto aqui, ela posta no social spirit.

Os caps vão ser postados a cada 1 semana, assim como era antigamente, pra ver se conseguirmos atrair novos leitores, assim como os antigos novamente c:

Então bom cap, pra galera nova e bem vindos de volta, pros antigos ;D


++

Aquele, sem sombra de dúvidas, era o melhor dia da vida de Eijiro Kirishima.

Ele poderia até estar pulando de alegria senão estivesse tão nervoso. Hoje seria o dia em que o garoto faria uma entrevista na maior e melhor empresa, na opinião dele.

Desde garoto, sempre adorou as obras que eram lançadas por àquela empresa; adorava um escritor específico que se denominava "Deku". Seu sonho era conhecê-lo pessoalmente e agradecê-lo por tantas estórias magníficas, mas o rapaz nunca fazia encontros entre fãs, todavia Eijiro também nunca deixava de ficar atento.

Entretanto, nada poderia ser melhor que sua atual entrevista que seria exatamente para trabalhar pessoalmente com Deku. Quando ficou sabendo da vaga, logo se cadastrou e ficou de prontidão esperando uma chamada que lhe mandaria ir até o local fazer a tão esperada entrevista. E, finalmente depois de dois longos dias, teve o tão esperado telefonema que o levou até onde se encontrava atualmente: de frente ao grande prédio.

Tentava manter-se sério, contudo, o sorriso não abandonava seus lábios. Como poderia se conter ao saber que estava indo à uma entrevista para trabalhar com seu maior ídolo? Estava quase tendo um ataque naquele momento, mas de alguma forma seu corpo ainda conseguia fazer as coisas básicas, como andar de forma reta e certa.

Pediu algumas informações para a secretária do local; tentava não surtar com tudo o que via. Eram desenhos espalhados por toda as paredes, Action Figures pelas mesas... era um paraíso para qualquer nerd. Escutou atentamente – ou quase – o que a simpática senhorita lhe informava; andar e sala.

Se dirigiu lentamente até o elevador, e ao entrar notou que a música que tocava não era uma música convencional aleatória, era de um anime famoso. Aquele lugar deveria ser o céu; Kirishima deveria ter morrido e agora estava no paraíso, junto de todas as coisas que amava.

Quando chegou no local indicado, quase teve um infarto; os posters do lugar eram várias estórias famosas de seu ídolo. Conteve um grito histérico que ficou preso em sua garganta; sua vontade era de arrancar todas àquelas imagens e levá-las para casa.

Foi até a secretária daquele andar que lhe passou as instruções, dizendo-lhe para esperar que logo seria chamado. Pelo jeito, falaria com a editora chefe que gerenciava as obras de Deku; não havia escutado muito bem o que a outra senhorita lhe disse, mas o que sabia, por base de muita pesquisa, é que havia editoras separadas – uma para chefiar o conteúdo e outra para o polir até chegar a perfeição e finalmente ser publicado.

Logo Eijiro foi chamado para entrar na sala; quando entrou, avistou uma mulher sentada, mexendo em alguns papéis; esta fez sinal para o garoto se sentar logo à sua frente. O rapaz notou duas coisas: a sala dela também era repleta de Action Figures e, o principal: um grande poster da Hatsune Miku no meio da parede de madeira.

— Pois bem..., Eijiro Kirishima, certo? – ela perguntou, logo abrindo um sorriso caloroso. — Bom, preciso lhe informar logo: no papel dizia que você seria assessor de Midoriya Izuku, vulgo Deku, contudo serei obrigada a dizer que menti.

— Como...? – piscou algumas vezes. Não trabalharia diretamente com Deku? Por quê?

— Olha, senhor – verificou o papel que dizia o nome do jovem à sua frente novamente — Kirishima, eu na verdade preciso de uma babá para ele. Alguém que cuide dele, entende? – soltou um suspiro e colocou as mãos sobre as têmporas. — Eu consigo ver que você é realmente fã dele só pelo seu entusiasmo.

— Ah, entendo. Mas como assim babá? – franziu o cenho ao ver a senhorita colocar as mãos sobre a mesa e juntá-las logo após o ato.

— Midoriya é um pouco... difícil de se lidar. Ele não socializa com ninguém, é impossível tocá-lo, se alimenta tão mal que eu não sei nem como ele ainda 'tá vivo! – esbravejou. — Eu preciso de alguém com voz de comando, que consiga domá-lo, ajudá-lo a fazer as coisas e enxergar que nem tudo é um vazio; como dizia Empédocles, o vazio não pode existir. Enfim, desculpe por falar tanto – soltou um riso envergonhado. — Ainda quer o emprego?

— Meu trabalho será cuidar dele como se fosse uma criança? É isso? – viu a menor balançar a cabeça, confirmando.

— Entretanto, temos um pequeno problema: por ele ser fechado e ter problemas para falar com estranhos, aquele filho da mãe não aceita ordens. Para você ter noção, é impossível fazer ele me obedecer e eu sou a chefe dele! – falou irritada, batucando as unhas na mesa. — Hah, ele pensa que pode me controlar só por ser um maldito gênio que a cada dia mais me enriquece... ELE ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO!

Kirishima abriu a boca em surpresa; pela mudança drástica de humor na garota em sua frente, por ela ser amiga do mesmo e o principal: pelas coisas que ele ficou sabendo do ídolo. Finalmente depois de séculos descobriu o motivo do mesmo não ir em eventos e, infelizmente, acabou ficando triste por ele se privar de tantas coisas legais por medo.

Não poderia negar que estava assustado; sua imagem que havia construído do rapaz fora destruída e substituída por uma ruim. Contudo, Eijiro estava disposto a ajudá-lo, a fazê-lo gostar de si, de querer conhecer o mundo e as pessoas.

— Eu aceito o emprego – falou convicto.

— Maravilhoso! Então você ficará todos os dias com Deku, das 10 horas da manhã até às 18 dá noite, de segunda à domingo! – a garota sorria animadamente enquanto informava tudo. — Ganhará um dinheiro extra para a alimentação de Deku, aquele maldito só come porcaria! Livre-se de todas quando chegar lá! Qualquer despesa que tiver com a praga, me informe que lhe darei o dinheiro, quero que cuide dele como cuidaria de uma criança retardada com problemas mentais.

— Tudo bem – tentou evitar a risada quando viu o rosto de confiança que a menina lhe fazia.

— Tó – entregou uma folha de contatos e alguns endereços para Kirishima. — Aqui tem o meu contato e o da emergência, o contato e endereço de um mercado e uma lavanderia próxima... e a casa dele – disse apontando para cada informação do papel. — Eijiro, quero que tenha paciência. Ele é alguém realmente muito difícil de se lidar, então poderá dizer algumas coisas desagradáveis..., quero que entenda que não é culpa dele. Ele é só alguém machucado e com medo que tenta se livrar de situações difíceis sendo alguém mais difícil ainda.

— Sim, senhora, eu darei o meu melhor – respondeu com um sorriso de orelha a orelha.

— Talvez seja melhor eu ir com você até o apartamento dele, receio que ele ficaria assustado ao ver somente você... – se levantou, sendo acompanhada pelo garoto. — Então, está pronto para conhecer Izuku Midoriya?

— Como eu nunca estive na vida! – falou animado; estava doido para conhecer seu ídolo.

[...]

Após saírem da editora, os dois foram de carro até um pequeno conjunto de apartamentos perto de um centro comercial. Aquele não era bem o tipo de lugar que Kirishima imaginou que seu ídolo morasse, mas após a conversa com sua nova chefe, pôde perceber que não sabia nada sobre ele.

Eles subiram a escada de ferro que dava para o segundo andar dos apartamentos e pararam na frente do primeiro. Uraraka bateu na porta com força, assustando Eijiro. Depois de cinco minutos, uma brecha da porta se abriu, quando o morador do apartamento percebeu quem era, abriu por completo a porta.

— O que você quer agora, sua retardada mental? – perguntou irritado. — Já entreguei todos os manuscritos para você, não tenho culpa se o novo editor que você arrumou desistiu, se vira, mocréia.

Os olhos vermelhos de Kirishima ficaram arregalados; Izuku Midoriya era completamente diferente do que sempre pensou. Midoriya possuía olheiras fundas abaixo dos olhos, era magro, baixo, pálido e seu cabelo parecia um ninho de ratos de tão bagunçado.

— Vim apresentar o seu novo assistente – anunciou Ochaco, apontando para Eijiro.

Os olhos verdes de Midoriya se fixaram em Kirishima por um segundo, deixando o maior sem reação. O menor tentou fechar a porta na cara deles, mas Uraraka a segurou, dando graças aos céus por ele ser anêmico e não ter muita força. Com a ajuda de Eijiro, ela conseguiu manter a porta aberta. Izuku bufou e se virou pisando fortemente no chão, indo para algum lugar dentro do apartamento; Ochaco entrou puxando Kirishima consigo, deixando o menino espantado com o estado do lugar.

— Deku, esse é seu novo editor e assistente, Eijiro Kirishima – falou apontando para o garoto que estava em estado de choque. — Trate ele bem.

Um pouco à frente de Kirishima estava seu ídolo, a pessoa que idólatra desde seus quinze anos. Mesmo tendo esperado tanto tempo para poder conhecê-lo, não estava conseguindo formular uma frase.

— Não sei porque você se incomoda em procurar novos editores, você sabe que em dois dias ele sairá daqui correndo – Midoriya disse em um tom de voz baixo. — Bem-vindo ao inferno, Eijiro Kirishima.

Ochaco ficou surpresa com a aceitação rápida de Midoriya; a verdade é que ele desejava acabar com aquilo o mais rápido possível. O menor se sentou em sua cadeira, em frente a uma pequena mesa que continha apenas um notebook e começou a digitar.

— Lembre-se, qualquer problema é só ligar – relembrou a mulher de cabelos castanhos. — Até depois, Deku.

— Tá, tá, vai logo – respondeu enquanto digitava com rapidez.

Ela soltou um longo suspiro e acenou com a cabeça para Kirishima; logo saiu de lá calmamente. Eijiro ficou encarando Midoriya trabalhar, que parecia não estar ligando para fato dele estar ali.

— É-É uma honra poder trabalhar com você, Midoriya-san – ele curvou o corpo para frente, fazendo uma breve reverência.

O menor o encarou por alguns segundos, depois voltou ao trabalho.

— Só não me atrapalhe – ordenou.

— Certo... – concordou e observou o lugar a sua volta, completamente bagunçado. — Se não se importa, vou arrumar suas coisas enquanto trabalha.

O escritor não respondeu, está muito ocupado e focado em sua nova Light Novel para perder tempo prestando atenção em seu novo assistente.

Logo o menino começou a recolher todo o lixo espalhado pelo lugar, tomando cuidado para não jogar nada importante fora. Depois de organizar, aspirar e tirar o pó, a sala de estar ficou incrivelmente limpa. Eijiro passou muito tempo avaliando os itens de colecionador de Izuku, tanto que nem percebeu a hora passar. Um ronco vindo do estômago de Midoriya foi o que alertou Kirishima sobre a hora.

— Midoriya-san, você tem que comer. Quer algo em específico? – perguntou.

— Não estou com fome, preciso escrever – respondeu de forma ríspida.

Geralmente as "babás" de Midoriya não costumavam o perturbar muito em relação à comida, mas Kirishima era diferente de todos e iria fazer tudo para ajudar Midoriya.

— Vou usar sua cozinha, com licença – avisou e se dirigiu para o local, que não estava muito diferente do estado que a sala de estar se encontrava quando chegou. — Vamos começar...

Eijiro acabou passando mais tempo que fora pensado na cozinha; era impossível cozinhar algo no lixo que a mesma se encontrava antes, então limpou tudo antes mesmo de cozinhar – e, após terminar a faxina, fez um pouco de ensopado.

— Espero que ele goste – pegou a bandeja com a tigela de ensopado e levou para o esverdeado.

Midoriya estava extremamente irritado enquanto escrevia; apertava as teclas do notebook com tanta força que parecia que iria quebrá-los. Kirishima estranhou aquilo, mas decidiu não fazer perguntas, pensou que talvez ele só esteva com fome.

— Midoriya-san, fiz seu jantar – anunciou.

O aroma maravilhoso vindo da comida chamou a atenção do menor, mas ele não quis desviar a atenção do computador, começando a digitar com mais força que antes.

— Não quero – respondeu com hostilidade.

— Mas você precisa comer, não se faz desfeita assim! – insistiu.

Fora totalmente ignorado; Izuku começava a ranger os dentes de raiva, e a cada apertada nas teclas que dava, sentia a dor que o mesmo deveria estar sentido.

— Midoriya-san – livrou uma das mãos da bandeja e tocou o ombro do menor, se esquecendo dos avisos de Uraraka.

Izuku se virou bruscamente, empurrando Kirishima e derrubando a bandeja.

— NÃO ME TOQUE! – agarrou o notebook. — EU NÃO QUERO COMER! ME DEIXA EM PAZ!

Ele saiu rapidamente de lá e se trancou no quarto que está ainda estava bagunçado igual os outros cômodos estava, além de estar fedendo a mofo. Kirishima respirou fundo e foi para a cozinha procurar algo para limpar a sujeira.

— Não vai ser fácil... – murmurou um pouco chateado.

Depois de limpar tudo, Eijiro foi embora sem se despedir. Midoriya ouviu o som da porta se fechar e começou a chorar, pois se sentia mal por ter feito aquilo, mesmo sendo algo normal para ele agir desta forma, ainda ficava triste quando magoava determinadas pessoas, ainda mais Kirishima que pareceu querer ajudá-lo de verdade.

— Tenho que parar de pensar nessas coisas, ele não vai voltar, só tenho que esquecer... – disse para si mesmo se lembrando de todos que já passaram por ali, certo de que nunca mais veria Eijiro Kirishima na sua frente novamente.

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