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Capítulo 38 - Ano 2020

Mas eu não me importo com que eles dizem eu estou apaixonada por você
Eles tentam me afastar, mas eles não sabem a verdade
Meu coração está paralisado pela veia
A qual eu continuo me aproximando
Você me cortou e eu continuo sangrando amor.
Bleeding love
Leona Lewis

Eu estava na sala da minha nova casa com Nicole, Ellie e meu gato que já se encontrava deitado na poltrona nova que comprei.
Pelo visto ele já estava muito mais a vontade que eu.

— Tem certeza que não prefere ficar na minha casa.

— Eu vou visitar vocês duas, para com isso. — Disse exasperada.

Desde as compras dos móveis até que minhas malas chegassem ao apartamento, Nicole não parava de falar aquilo e já estava me dando nos nervos. Ela estava parecendo uma mãe quando seu filho iria sair de casa.

— Só quero o seu bem.

— Para Nicole. Não vê que ela está muito bem? — Ellie disse e lhe lancei um olhar agradecido.

— Odeio quando vocês se juntam contra mim. — Ela falou e espantou meu gato para se sentar na poltrona.

— Ainda está de implicância contra o lindo bichinho? Que feio Nicole.

— Esse gato é do mau. Ele me odeia.

— Do jeito que você o trata eu não tiro a razão dele. — Nicole mostrou a língua.

— Bom, que tal se pedissemos uma pizza? — Tentei amenizar o início de uma guerra infinita entre aquelas duas com comida, o que sempre dava certo.

— Não vai desfazer as malas? Podemos te ajudar. — Ellie ofereceu solícita.

— Sério isso Ellie? Prefere arrumar roupas a comer pizza. Está louca?

— Nicole tem razão. Isso fica para depois.

— Isso mesmo. Aí a Isa pode nos contar o que pretende fazer para continuar evitando o gostoso do Murilo. — Nicole disse levantando as sobrancelhas maliciosamente.

Revirei os olhos com o andamento do assunto.
Por que ele tinha que sempre estar por perto até quando eu não queria? Não dava para entender.
Coloquei o dedo na boca e comecei a roer o canto da unha com aquele assunto.

— Fale logo Isa. — Ellie pressionava.

— Não tenho nada para falar. Pretendo fingir que ele não existe. — Dei de ombros displicentemente.

— Bem que você queria que fosse assim. Eu te conheço, está doida para se enroscar nos lençóis dele. — Nicole disse com telefone em mãos. — Estou fazendo o pedido pelo aplicativo ok? — Assentimos é1 ela voltou a atenção para o telefone.

— Não se sinta na necessidade de ignorá-lo, afinal irá ser difícil já que trabalham juntos.

— Eu sei — respirei resignada e continuei. — Só não da para fingir que somos amigos e apagar tudo o que aconteceu no passado, mas não vou mentir o quanto ele me afeta. — Eu finalmente disse o que estava entalado dentro de mim desde o primeiro encontro com ele.

Eu estava recaindo para o que eu era na adolescência e precisava procurar ajudar psicológica urgente.
Eu não permitiria voltar ao que eu era por conta de um cafajeste que brincou comigo.

— Se eu fosse você aproveitava aquele belo corpo dele. — Olhei incrédula para o que Nicole falava. — O que? Não me olhe assim, aposto que já pensou sobre isso. Não iria ser um arranjo perfeito? — Ela concluiu seus olhos brilhando com malícia.

— Você é louca? — Ellie questionou.

— Sou prática Ellie. É melhor ceder logo essa atração e quando se der por satisfeita da um pé na bunda nele, seria até um boa forma de se vingar. Perfeito.

— Quer parar Nicole. Não quero estar perto dele. — Falei determinada, mas eu sabia que aquilo era uma mentira deslavada pois quando Nicole deu aquela sugestão meu coração acelerou e algo dentro de mim implorou para aceitar aquela dica ou melhor por em prática.

— Continuar negando é pior, mas que seja. Não toco no assunto a menos que me peça. — Ela deu de ombros e respirei aliviada por podermos mudar enfim de assunto, mas aquela proposta perdurou por muito tempo em meus pensamentos.

Estava com Ellie em uma concessionária para enfim comprar um carro e parar de depender dos outros para tudo.
Nicole queria muito ir, mas o trabalho a impediu o que Ellie achou até melhor pois poderia ter um momento a sós comigo, coisa que não estávamos tendo.

— Está tudo bem mesmo com você Isa? — Ela questionou enquanto que eu passava a mão na lataria prata de um carro do ano passado.

— Mais ou menos — falei sincera. — Estar perto de Murilo é como voltar a velhos sentimentos e isso me deixa algumas noites insones.

— Já procurou algum psicólogo?

— Sim. Uma senhora educada. Tenho uma sessão experimental com ela amanhã.

— Então tudo vai ficar bem. — Ela disse firme.

— Espero que sim.

— Ainda gosta dele? — Assenti.

— Pensei que tinha esquecido, mas não. — Disse enfim assumindo meus sentimentos.

Eu não era mais uma criança para tentar esconder sobre uma fachada forte quando eu sabia que estava prestes a desmoronar novamente.

— Então por que vocês não conversam? — Me endireitei e chamei o vendedor ignorando Ellie e sua pergunta descabida.

Aquilo era o melhor a ser feito.
Por que eu não conversava com ele? Porque eu tinha medo daquilo tudo.
Mesmo eu não assumindo e por vezes ignorando tudo eu ainda me sentia com dezessete anos perto dele. Frágil e atormentada por demônios.
Só que naquele momento meus demônios eram piores, mas eu era adulta e não poderia me esconder deles quando fazia quando era mais jovem.
Querendo ou não eu tinha que lutar contra eles e Murilo era o pior de todos pois a cada dia passado ao seu lado eu sentia que iria sucumbir a qualquer momento e o que era pior, gostar.


Ao chegar no escritório no dia seguinte me deparei com um buquê enorme de flores e uma caixa de chocolates.
Peguei o pequeno cartão que tinha preso no buquê e li o simples nome de Murilo lá.
O que devo ressaltar que não me agradou.
O que ele pensava?
A noção passava longe, era aquilo que parecia para mim.
Eu já tinha falado para ele parar de tentar o que estivesse fazendo.
Estava cansada de seus joguinhos, mas se o intuito dele era me fazer ir ate ele e o confrontar teria uma surpresa pois eu não iria.

Peguei o buquê e fiquei tentada ao jogar no lixo e logo em seguida ir até a sala de Murilo e o fazer engolir cada pedaço do chocolate.
Mas fiz ao contrário, peguei o telefone e liguei para a recepção pedindo um jarro com água, o que chegou rápido demais, e coloquei as flores.
Aproveitando que a secretária estava ali a presentei com os chocolates caros.
Assim dei uma última olhada para a porta fechada da sala de Murilo e sorri como um gato que acabara de pegar um pássaro.
Se ele pensava que iria se aproximar de mim daquela forma estava muito enganado.

Escutei os trovões antes mesmo de me dar conta da chuva torrencial que caía.
Péssima idéia esperar o carro chegar e não comprar um que estivesse lá.
Péssima idéia não trazer o carregador para um celular que estava com bateria baixa e, que em certo momento do dia, iria desligar.
E nem um maldito guarda chuva eu trouxe.

— Maldito inferno. — Praguejei.

Fiquei tentada a voltar e pedir algum celular emprestado para pedir um carro, mas me lembrei que as secretárias já haviam ido embora e o segurança não se encontrava em lugar algum.
A sorte realmente não gostava de andar ao meu lado.

Respirei fundo, aceitando que teria que me molhar até chegar ao ponto de ônibus e corri para a primeira cobertura que encontrei de um pequeno mercadinho.
Mal cheguei ali e meus cabelos já estavam arruinados e minhas roupas ensopadas.
Tentei tirar a água dos cabelos, mas foi em vão.
Somente um secador seria de ajuda e nada iria adiantar tentar do contrário.
Quando aceitei que iria me molhar de qualquer forma e dei um passo para fora da cobertura um carro estacionou em frente a mim, reduzindo a velocidade para que não me molhasse com a poça de água imunda.
Pelo menos aquele motorista tinha noção.
O vidro abaixou e meu queixo foi ao chão ao ver murilo me olhando com um sorriso de canto.
Bastante seco por sinal.
Que ódio.

— Precisa de ajuda pelo o que vejo. — Retiro o que disse sobre o motorista ter noção.
Ele era o mais sem noção da história dos sem noções.

— Está enganado. Não preciso de nada que venha de você.

— Quer uma carona? — Ele pareceu ignorar o que eu disse e me ofereceu aquela proposta absurda.

— Está louco? Prefiro aceitar a carona de um assassino em série do que a sua. — Ele deu uma risada alta e atraiu a atenção de uma senhora com um cachorro que esperava a chuva passar que nos lançou um olhar divertido.

— Vamos Isa. Não vou tentar nada, prometo.

— Me deixa em paz. — Cruzei os braços teimosa e ele balançou a cabeça incrédulo.

— Isso só mostra que você é infantil.

— Não sou infantil. — Falei incrédula.
Talvez eu fosse um pouco, mas eu jamais admitiria aquilo para ele.

— Me mostre. Aceite.

— Você é um idiota. — Falei com raiva.
Eu iria aceitar, mas só porque eu estava cansada e não queria ficar molhada que nem um pinto.

Abri a porta do seu carro e bati com força me sentando no assento e passando o cinto de segurança por meu corpo molhado.

— Cuidado com meu bebê. Não descontente nele.

— Que vá para o inferno você e seu carro. — Dizer aquilo me trouxe uma lembrança de anos antes e causou um aperto em meu peito.

— Muito familiar essa cena. — O tom de voz dele me fez virar e ver que ele estava sério.

— Nem tente nada ouviu bem? Só me leve para casa e não fale mais comigo a menos que seja necessário.
— Ele assentiu e permaneceu calado.

Eu tentava parecer menos robótica naquele carro e tentar relaxar, afinal Murilo dava sinais de que iria se comportar e ficar calado, o que me agradava bastante.
Só que para a minha decepção ele resolveu abrir a boca.

— Não conseguiu comprar um carro ainda?

— Eu já falei que temos que nos ater a assuntos de trabalho. Dá pra parar? — Disse emburrada.

— É chato estar dentro do carro com uma pessoa e não puxar assunto.

— Não quero puxar assunto. Bota uma música então.

— Não há nada que eu não quero escutar agora, a não ser o som da sua voz.— Meus olhos saltaram e minha saliva ficou presa na garganta me fazendo engasgar e tossir como uma louca.

— Sério isso? Essa cantada ao menos funciona? — Ele parou o carro no meio fio e nada poderia ser visto dado a torrencial chuva que caía lá fora.

— Me diz você.

— Acho melhor você dar a partida nesse carro antes que eu jogue você pela porta e o roube. — Falei e fiquei tensa quando ele soltou o cinto e segurou meu rosto com uma delicadeza em seu toque.

— Nossa como senti saudades dessa sua boca afiada. — E antes que eu pudesse dizer algo ele me beijou.
De novo.

Antes que eu pudesse tomar qualquer inciativa suas mãos soltaram meu cinto, pegaram em meus quadris e os puxaram para seu colo.
Não reagi, nem consegui.
Queria lutar, fingir que aquilo não me afetava, mas era difícil pois meu coração sabia de quem se tratava.
Então nada fiz a não ser corresponder àquele beijo feroz, esquecendo de novo tudo o que ele me fez.
Seus dedos faziam círculos lentos em minha pele coberta pelo jeans, e mesmo assim eu conseguia sentir seu toque me queimando viva como se meu corpo estivesse sendo consumido por chamas.
Nossas línguas se encontravam em um ritmo lento e sensual, aquilo sendo capaz de fazer meu corpo acordar para vida com um simples prazer ao qual eu não sentia há muito tempo.
Suas mãos subiram por minha barriga e chegaram nos botões da minha blusa branca desabotoando lentamente cada um enquanto que seus lábios se desprendiam dos meus e encontravam a curva entre meu pescoço e ombro.

— Isa, Isa... — Meu nome era dito como um mantra, seus lábios contra minha pele cada vez mais aquecida.

— Temos que parar Murilo, por favor.. — Tentei argumentar, mas quando senti seus dedos em meu mamilo esqueci do que iria falar e gemi fincando minhas unhas em seus ombros.

— Senti tanta saudade de você Isa. Esses anos longe foram muito difíceis para mim. — Suas palavras foram o que me acordaram.

Eu tinha que me agarrar aquilo, no porquê eu fui embora. O motivo estava ali bem a minha frente e eu estava cedendo a lábia dele de novo, eu era fraca e patética.
O empurrei para longe de mim e saltei de volta para o banco do carona arrumando minha blusa no lugar e penteando meus cabelos.

— O que houve Isa? — Ele perguntou claramente confuso.

— O que houve? — Falei da forma mais irônica possível. — Acha que isso muda tudo Murilo? Que de uma hora para outra irei esquecer o que me fez?

— Olha Isadora sei que errei e precisamos conversar, você nunca me deu essa chance porra, nunca me ouviu.

— Ouvir o que? Um monte de mentiras? Dispenso.

— Sei que errei, mas foi para te proteger eu te amo...

— Para. Me leva para casa agora antes que eu vá na chuva mesmo. — O interrompi agradecendo quando escutei o barulho da ignição.

Seguimos o restante do caminho em um silêncio gritante. Cortado somente com as direções que eu dava para ele seguir para chegar em minha casa.
Gritos dos meus sentimentos feridos por ele e do qual fraca fui.
Após minutos intermináveis, me vi fora do carro e correndo até o meu apartamento.

— Eu quero sair com você, precisamos conversar. — Olhei para trás e quase tive uma síncope pela beleza de Murilo com seus cabelos encharcados e lábios rubros.

— Não. Esqueça eu nunca vou sair com você, o que houve no carro foi eu carente me aproveitando de você, coisa que eu faria com um homem qualquer.

Antes que ele dissesse mais alguma coisa corri para o conjunto de apartamentos o deixando sozinho na chuva.

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