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Capítulo 36 - Ano 2020

Porque nós compartilhamos o riso e a dor
Dividimos até mesmo as lágrimas
Você é realmente a única que me conheceu por inteiro
Então olhe para mim agora
Porque há apenas um espaço vazio
E não restou nada para me recordar
Apenas a lembraça do seu rosto
E se voltar para mim é contra todas as probabilidades, é isso que tenho que encarar.
Phil collins
Against all odds

Lábios exigentes e famintos nos meus, sua língua invadindo a minha boca afagando deliciosamente a minha.
Por um momento eu me deixei levar e correspondi avidamente em um misto de desespero e saudade.
Por um momento esqueci de todo o passado, de toda a bagagem ruim que tínhamos, de tudo o que ele me fez passar.
Eu queria viver aqueles míseros segundos sem nem lembrar o meu nome. Fingir que eu era outra pessoa, outro corpo, outra história.

Murilo me levantou e me colocou em cima de sua mesa e eu entrelacei minhas pernas em seu corpo o trazendo para junto de mim criando um atrito delicioso de corpos ensandecidos.
Suas mãos em meus cabelos e passando por cada pedaço do meu corpo me deixava louca e alguns gemidos escapavam de mim.
Só que não demorou muito para a realidade vim a tona como uma pancada que não sentimos o choque, mas a dor vem logo em seguida.
Me desvencilhei dele o empurrando para longe e minha mão resvalando em seu rosto logo em seguida.
A segurei trêmula enquanto ele me olhava chocado pela minha ação.

— Nunca mais toque em mim. Ouviu bem? — Falei segura me parabenizando por minha voz não sair afetada como eu me sentia por dentro.

— Isadora me desculpe, pensei que você estava gostando. — Me levantei da mesa e tentei me recompor o máximo que a vergonha por ceder aos encantos dele me permitia.

— Não. Você me dá nojo. — Disse o olhando nos olhos para dar credibilidade ao que dizia. — Se me tocar de novo farei pior, a cada vez que me tocar alguma parte sua sairá machucada Murilo.

Assim que terminei meu discurso saí de sua sala. Bati a porta com força e encostei nela fechando os olhos tentando acalmar o tumulto que estava em meus hormônios enlouquecidos.


Meus pés doíam de passar o dia todo a procura do apartamento perfeito.
Eu não estava exigindo muito somente um local tranquilo que não tivesse algum tipo de infestação de insetos ou sinais de mofo que apareciam em cada um que encontrava.

— Francamente Nick, você me trouxe para a estrada do inferno? Seus amigos lhe enganaram ao dizer que aqui era uma ótima área para se morar. — Falei pela décima vez para minha amiga.

— Você que é exigente demais.

— Sério isso? — A olhei incrédula e continuei meu discurso. — Dentro de duas horas você nos levou a um apartamento que tinha uma infestação de formigas no armário da cozinha.

— Isso é verdade Nicole. — Ellie disse em minha defesa e fiz um agradecimento com um meneio de cabeça.

— Olhem aqui tudo poderia ter sido resolvido. Ele ia chamar um detetizador. Ele não tinha culpa se o antigo inquilino era um sujo. — Ela deu de ombros.

— E o outro que tinha aquela pequena mancha de mofo?

— Nada que uma boa e rápida obra não resolvesse. — Ela deu de ombros uma vez mais. — Além disso você mesma disse que era uma mancha pequena. — Quando abri a boca para retrucar ou simplesmente envolver seu belo pescoço com minhas mãos Ellie se manifestou.

— Agora que provei que Nicole não presta para trabalhar em uma imobiliária, deixe eu mostrar para vocês minha dica. — Ela disse toda cheia de si e eu esperava de verdade que em tivesse arrumado uma solução para meu problema.

Paramos em frente ao prédio que Ellie insistiu para que víssemos. Seria uma última tentativa antes de aceitar os conselhos delas e procurar por minha conta própria.
Olhei bem para a fachada que não era ruim, muito pelo contrário, era bonita e simples. Tudo o que eu queria, mas bastava saber como era por dentro.
Entramos no local e vi um elevador logo de frente, um porteiro sentado atrás da recepção no lado direito e no lado esquerdo um lance de escadas estreito.

— Em qual andar fica? — Questionei para Ellie que conversava com o porteiro.

— Segundo. — Sorri animada. Eu poderia usar a escada ao invés do maldito elevador, objeto do meu medo.

— Está animada por não ter que enfrentar seu medo Isa? — Nicole se manifestou com a boca cheia de cookies.

— Cale-se. — Me virei para Ellie e cheguei bem perto para sussurrar no ouvido dela. — Quem vai nos mostrar o apartamento?

— A chave estava com o porteiro, ele permitiu que olhassemos. Se caso você gostar ele irá falar com o proprietário. — Assenti e andamos até o conjunto de escadas enquanto que Nicole ia para o elevador.

— Não acredito que não vai conosco.

— Tem um elevador aqui Isa, acorda.

— Sedentária. — Falei para ela vendo a mesma me mostrar a língua enquanto as portas metálicas se fechavam.

Enquanto eu e Ellie subiamos o primeiro lance de escadas o suor já começava se agrupar em minha testa formando prquenas gotículas nela.
Aquele et3a os contras de se subir uma escada e ser sedentária também.

— Eu não acredito até agora que o gostoso do Murilo te beijou. — Ellie disse como quem não queria nada e me deu um olhar de soslaio.

— Pare de o chamar assim. Você nem o viu não tem como saber se está gostoso ou não. — Falei de mau humor.

— É uma suposição visto que a senhorita ficou afetada e com aquela expressão ao nos contar.

— Que expressão?

— A de que queria ser comida na mesa do escritório. — Dei um tapa em seu braço que a fez levar a mão instantaneamente para o mesmo.

— Pare com isso. —  Falei irritada.

Não sei por que diabos eu tinha que contar para elas sobre o ocorrido naquela maldita sala com Murilo. Agora elas iriam me atazanar até o fim com aquilo.

— Parar como quê? — Nicole perguntou quando nos aproximamos da porta do tal apartamento.

— De falar sobre o gostoso do Murilo.

— Ellie!! — Exclamei exasperada enquanto que passava a mão por meu cabelo.

— Você deveria assumir Isa. — Revirei os olhos e me mantive calada.

— Foi bom? — Nicole perguntou com malícia em seu olhar.
Droga. Elas não iriam me deixar em paz enquanto eu não assumisse então eu daria o que elas queriam.

— Foi, mas que merda.

— Só acho que você deveria aproveitar. — Ellie disse abrindo a porta.

— O que quer dizer com isso?

— Você aproveitar daquele gostoso. Sei que você é tarada por sexo então deveria ceder a sua carnalidade. — Dei uma risada incrédula e entrei no apartamento seguida de Nicole.

— Essa palavra existe?

— Deveria existir e ter sua foto estampada ao lado dela. — Eu estava odiando no que Ellie havia se tornado.
No lugar da garota tímida a mulher que fala o que pensa, mas pera ela sempre fora assim.

Não fiz questão de responder para olhar o local.
Era simplismnete perfeito. Pequeno, mas tinha seu charme.
A sala tinha alguns móveis cobertos com um fino lençol branco e paredes pintadas de um tom claro.
Andamos até a cozinha e lá tinha um armário embutido de madeira branca ausente de outros utensílios o que para mim não tinha importância.
Ellie nos levou até o quarto único e a cor a mesma que a da sala, ausente de móveis também.
O banheiro era intimista e me fez cair de amores na mesma hora.
Eu queria aquele local para mim.

— É perfeito Ellie. Onde viu esse local?

— Sério mesmo que você vai escolher esse apartamento do tamanho de um ovo para morar Isa? — Nicole disse visivelmente chateada.

— É lindo Nick.

— Está com inveja porque a Isa não escolheu nenhum pulgueiro que você mencionou.

— Mas lá era mil vezes maior do que aqui. Ela é acostumada a morar em locais maravilhosos dos Estados Unidos e não em locais minúsculos. — Revirei os olhos para aquela afirmação.

Era fato que Nicole tinha um pensamento errado. Não era porque eu morava em Nova Iorque que eu me instalava em mansões ou em apartamentos caríssimos.
Apesar de ter dinheiro para comprar casas em pontos magníficos eu não via a necessidade de esbanjar dinheiro em locais sem essência.
Tudo o que aquele local tinha. Essência.

— Pare Nick. É perfeito. — Me virei para Ellie com um enorme sorriso. — Como faço para o comprar?

— Falarei com seu João. Ele deve contatar o dono ou pelo menos o representante dele. — Assenti e com uma alegria que não cabia em mim saímos do meu novo lar.

Logo não demorou para que o dono aceitasse a minha oferta pelo local e a documentação fosse colocada para correr.
Eu estava super empolgada só de pensar em estar no meu novo lar dentro de uma semana e aquela alegria toda foi levada para a boate que fui com Nicole e Ellie.

As luzes coloridas do local me deixavam ainda mais animada e a música pulsante me fazia dançar em quanto andávamos até o bar localizado bem no meio da pista de dança.
A boate hell tinha seu charme tanto do lado de fora com sua pintura vermelha e luzes estratégicas como no lado de dentro com uma decoração monocromática e lugares reservados, o que segundo os "amigos" de Nicole eram os melhores locais para se ficar pois você poderia ter acesso tanto ao serviço do bar sem precisar sair do seu assento quanto a pista de dança.
A música blame tocava e fiz um sinal para um garçom que passava por ali naquele exato momento.
Eu precisava de um drink

— Não sou de te parabenizar pelos inferninhos que você nos costuma colocar Nick, mas essa boate é perfeita. — Ellie disse se sentando em um pequeno sofá preto.

— George me garantiu que o local é quente. — Olhei para Ellie confusa que logo fez questão de me dizer quem era o tal homem.

— É o casinho dela. Mas pelo visto esse tem melhores benefícios. — Deu uma risada com a careta que Nicole fez e olhei em volta para as pessoas dançando.

Eu estava com vontade de dançar, mas o calor me fazia sentir necessidade de tomar algo primeiro.
Logo o garçom que eu havia chamado chegou e fizemos os pedidos.
Eu uma pina colada, Ellie uma caipirinha e Nicole uma cerveja.

— Nem em uma boate chique como essa vocês conseguem pedir algo mais sofisticado? — Falei divertida.

— Bebidas cheia de pompa deixamos para o pessoal de Nova Iorque. — Revirei os olhos e quando iria dar uma resposta afiada, minhas falas ficaram presas na minha garganta.

Em um canto afastado, vi um homem alto, de ombros largos e que tinha uma silhueta bem conhecida para mim.
Não era possível.
O homem estava falando algo no ouvido de uma loira alta e muito bonita e quando seu perfil ficou aparente para mim eu afirmei minhas suspeitas.
Era ele.
Murilo.

— O que houve Isa? — Escutei a voz de Ellie e uma sombra da mão dela passando por meus olhos em choque.

— Será que ela ta passando mal? Parece que viu um fantasma.

— Pior que sim. — Falei no automático.

— Aí meu Deus, não estou acreditando que você viu um fantasma logo em uma boate com um nome que traduzindo para o português se chama inferno. — Ellie disse em pânico. — Vamos embora.

— Peraí doida. Ela pode estar falando em sentido figurado.

— Calem a boca. - Falei exasperada. — É Murilo. — Falei bem próximo para que as duas me escutasse através do som muito alto.
Elas portavam a mesma expressão em choque que eu mantinha e seria engraçado se a desgraça não fosse minha.

— Ele está logo ali. — Apontei com o queixo um ponto atrás delas. — Disfarcem. — Dizer aquilo na teoria era muito simples, mas eu esqueci que estava lidando com duas amigas doidas e sem um pingo de noção.
As duas viraram as cabeças ao mesmo tempo e ficavam alternando olhares entre eu mesma e Murilo com a tal loira gostosa.

— Ele está se agarrando com outra. —Ellie disse alto atraindo a atenção de algumas pessoas que por ali passavam.

Coloquei a não no rosto para esconder a minha vergonha. Era impossível pedir descrição para elas, o jeito era conviver com aquela merda.
Quando retirei a mão de meu rosto olhei para a direção onde Murilo estava e o mesmo me olhava, um sorriso em seu rosto.
Pelo visto a boca imensa e o jeito nada discreto de minhas amigas havia atraído a atenção dele também.
Ele caminhava em minha direção e aquilo foi capaz de me deixar nervosa.
O que ele queria afinal?
O que fosse eu estaria prestes a descobrir.

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