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Capítulo 31 - Ano 2020

Eu só transo com você às 5:30 da manhã
A única hora que vou estar ao seu lado
Eu só amo quando você me toca, não quando sente algo
Eu só transo com você às 5:30
A única hora que posso te chamar de minha
Eu só amo quando você me toca, e não quando sente algo.
The weeknd
The hills

Gemi alto enquanto subia e descia por toda a extensão dura de Matteo.
Ele segurou meu seio esquerdo enquanto que sua outra mão puxava meus cabelos expondo meu pescoço para que sua língua percorresse minha pele suada.
O prazer que senti fazia que uma corrente elétrica dançasse por meu corpo. Eu estava quase lá.
Abri meus olhos e encarei a expressão compenetrado do meu parceiro. Nada senti. Apenas o desejo de alcançar o meu objetivo e sabia que ele sentia o mesmo. Ele me queria pelo meu corpo e eu poderia dizer que eu também queria aquilo.

Subi e desci com renovo buscando prazer. Os dedos de Matteo desceram e rumaram ao meu ponto que clamava por atenção.
Quando eles fizeram círculos nele gritei e consegui chegar ao êxtase máximo com ele me acompanhando.

Saí de seu colo e me deitei no lago vago da cama mordendo o lábio inferior satisfeita com que tínhamos acabado de fazer.
No semblante de Matteo eu vi o mesmo refletido. Se abaixou e me deu um beijo rápido de lábios selados.

— Vou tomar um banho. Quer me acompanhar Isa?— Me deitei sobre um cotovelo e o analisei por alguns instantes.

Sua expressão era sexy como o diabo. Um meio sorriso formado em seus lábios carnudos em torno deles uma barba por fazer, que mesmo que tivesse um ar relaxado combinava perfeitamente com ele.
Seus olhos eram uma mistura única de verde com o castanho e quando o sol refletia neles era impossível saber a cor que ali havia.
Os cabelos dele tinham um corte muito bem feito. A cor negra era destacada por alguns fios brancos nas têmporas o que o deixavam com um ar sexy e o corpo de Matteo era de dar inveja a qualquer homem mais novo.
Fora que na cama ele não deixava a desejar em nada.

— Não, vou ficar na cama mais um pouco. Se eu for com você vou ficar mais cansada ainda e tenho que trabalhar amanhã.

— Tudo bem. Depois te levo para jantar. — Ele piscou um olho e saiu me dando um vislumbre de suas costas tonificadas.

A "amizade" que eu mantinha com Matteo já durava dois anos.
Tínhamos basicamente um relacionamento que funcionava para ambos. Podíamos ter outras peesoas em nossas vidas sem drama algum e aquilo funcionava muito bem.
Não havia espaço na minha vida para um namorado àquela altura do campeonato e meu amigo parecia pensar da mesma forma.

Matteo não se apagava e tinha o que eu chamaria de pavor de relacionamento e, mesmo com seus trinta e seis anos, ele continuava solteiro e sem filhos.
Segundo ele sua vida seguia como deveria ser e eu tinha que concordar pois pensava o mesmo.

Desde o lance com Murilo há dez anos eu mudei muito.
Não era mais aquela garota tola que não tinha controle sobre seus próprios sentimentos. Ainda tinha algumas crises de ansiedade, mas me fortalecia em terapia semanalmente e aquilo me fazia bem. Ao contrário do meu antigo psicólogo a minha atual não era uma babaca e me entendia.
Ela sempre me dizia que eu deixei me levar pelos sentimentos negativos de meu relacionamento na adolescência e que não permitia viver um grande amor por conta daquilo.
Sempre quando ela tocava naquele assunto eu revirava os olhos, a mandava para o inferno e dizia que não iria mais voltar, o que era uma grande mentira dado a minha presença toda sexta.

Aquele assunto era o meu ponto fraco.
Murilo era o meu ponto fraco na verdade.
Mesmo com todo o ódio que eu sentia por ele por conta do que fez eu não conseguia esquecer tudo o que vivemos.
E aquilo me fazia o odiar mais ainda.

Mas não foi só emocionalmente que eu havia mudado.
Meu estilo de vestir mudou também.
Aderi meu cabelo em tom natural de vez, tirando as pontas rosas que eu me orgulhava.
Ainda uso o preto básico, mas não faz parte 100% do meu look.
Eu era uma advogada mais conceituada do escritório da minha tia não poderia me vestir como se estivesse vivendo la vida loka.

Olhei para o teto pensando nos anos que eu morava em Nova York.
No início tinha sido uma loucura para eu tentar me adaptar. Ficar longe da minha mãe e de Julie foram a pior coisa e em segundo lugar Ellie.
Fazia muito tempo que não a via e, mesmo conversando por Skype, não era o mesmo. Assim como eu fazia com minha mãe e Julie.

Ela estava enorme, naquela fase tensa que é a adolescência, mas ao contrário de mim ela estava levando tudo com facilidade.
O tal menino que ela dizia que gostava dela quando era apenas uma criança, realmente gostava mesmo pois nos tempos atuais eles eram namorados.
Pelo visto a minha irmã mais nova tinha mais sorte no amor do que eu. O que era patético.

Meu telefone tocou e olhei no visor, vendo que era a minha tia. Fiz uma careta exasperada pois ela me ligava muitas vezes ao dia na tentativa de me controlar.
Tia Millie gostava da minha atuação firme no ramo de advocacia e eu adorava quando recebia todos os méritos por aquilo, mas em contrapartida ela marcava duro comigo e queria que eu pegasse a maioria dos casos, o que chegava a ser cansativo.

O pensamento de não atender me bateu com força, mas eu sabia se não o fizesse ela não me deixaria em paz.
Tia Millie sabia ser determinada quando queria me perturbar.
Deslizei o ícone verde na tela e coloquei o celular no ouvido tentando reproduzir a voz doce e enjoativa que eu sabia que irritava minha tia.
Mesmo eu tendo vinte e sete anos eu ainda gostava de a tirar do sério.

— Como vai a minha tia favorita?

— Não banque a engraçadinha Isadora, estou tentando me comunicar com você desde ontem. O que estava fazendo? — A pergunta me remeteu ao que eu realmente fiz ontem.
Mordi o lábio inferior e fechei os olhos lembrando das investidas de Matteo contra o meu corpo.

— Quer mesmo saber? — Falei ácida.

— Não me diga que estava com aquele italiano de novo Isadora.

— E o que você tem a ver com isso? — Rebati curiosa por Millie não perder o costume de se meter em minha vida, aquilo funcionava quando tinha dezoito anos, mas eu estava madura e não iria permitir que ela continuasse com aquilo.

— Não é nada. Só acho que homens nos fazem perder o foco. — Revirei os olhos.

— Fale logo Emília o que quer.

— Odeio quando não me chama de tia. — Ela bufou. Quis rebater novamente, mas se eu fizesse aquilo ficaríamos discutindo e ela não diria o motivo da ligação. Portanto aguardei em silêncio em um esforço hercúleo. — Tenho uma novidade para você. Vamos ter um novo associado.

— É necessário mesmo isso? A firma vai muito bem sem um sócio tia. — Coloquei os dedos na ponte do nariz para tentar conseguir a paciência que tanto me faltava.

Não era daquele momento que minha tia insistia que deveríamos ter um sócio e ela vivia indo a festas afim de garantir o melhor.
Para a minha felicidade ela nunca havia achado um que fosse a altura, mas pelo visto o maldito chegou e eu já o odiava sem nem ao menos conhecer.

— Isso irá expandir os negócios minha querida e o resultado será mais casos milionários já que a senhorita vive reclamando de não conseguir dar conta sozinha. — Minha vontade era de quebrar alguma coisa. Odiava quando ela estava certa.

— Tudo bem. E em que parte do continente ele mora? — Cedi cansada

— No Brasil meu bem, isso significa que você irá para o Brasil na semana que vem. — Tossi por engasgar com minha própria saliva.

Eu não estava acreditando que ela fez aquilo comigo. Tanto lugar nos quatro cantos do mundo e ela me vem arrumar um sócio no Brasil. O último lugar que eu queria ir por um bom tempo.
Me Senti indo para uma realidade paralela e somente a voz gritada da minha tia foi capaz de me trazer para a realidade.

— Eu não vou. — Falei a interrompendo quando chamava o meu nome pela quinta vez.

— Você precisa ir menina. É para o seu bem já que a firma será sua em um futuro próximo. — Xinguei mentalmente o útero da minha tia por não colaborar para que ela tivesse filhos resultando naquela obsessão por mim. Segundo ela, a sobrinha querida.

— Qual lugar do Brasil? — Mordi meu lábio inferior até o ponto de dor esperando sua resposta. Poderia ser qualquer canto menos Minas Gerais.

— Rio de Janeiro. — Respirei aliviada pela sua resposta e me permiti sorrir pela primeira vez desde que atendi a ligação de Millie.

Eu iria ver Nicole e Ellie que decidiu se mudar para o estado há três anos. Elas iriam surtar com toda a certeza ao saber que eu estava de volta.

— Aliás sua mãe perguntou quando você irá visitá-la. — Estava tão distraída em meu torpor de felicidade pelo reencontro com minhas amigas que nem havia me dado conta de que Millie ainda tagarelava ao telefone. Me perguntei se já havia escutado o que ela queria então por que eu continuava com ela na linha.

— O dia que ela se mudar de Prazeres. Tchau tia.

— Espere. Vou te mandar uma mensagem pelo Whatsapp te passando as coordenadas.

— Ok. — E antes que ela falasse mais alguma coisa desliguei.

Segundos depois uma mensagem chegou. Pelo visto eu iria viajar aquela semana mesmo a noite
Queria avisar as meninas, mas o sabor da surpresa parecia bem melhor.

Voltar para meu país me deixava com um misto de alegria e dor.
Alegria por ver minhas amigas de novo. Somente não conseguiria visitar minha família pois não correria o risco de dar de cara com Murilo, a fonte de toda a dor.

Era difícil para mim esquecer tudo o que ele me fez porque eu confiei nele, eu o amei, e ter a verdade jogada na minha cara era terrível demais para mim.
Dizem que o tempo cura tudo pois quem disse isso é um bom filho da puta. O tempo nada cura pois minha ferida continua aberta e sangrando.

— O que estava pensando cara mia? — O sotaque de Matteo me tirou de minha pequena viagem ao passado e um sorriso contido se pôs em meus lábios.

— Tenho algo para te contar. — Me levantei sem me importar nenhum um pouco com meu estado de nudez, peguei um roupão pendurado na parte de trás da porta e enrolei em meu corpo.

— Pois diga.

— Terei que viajar dentro de uma semana para o Brasil. Negócios. — Disse sucinta.

Ele se sentou na beirada da cama e a pequena toalha enrolada em seus quadris estreitos me davam uma boa visão de suas pernas poderosas.
Aquele italiano safado realmente era uma boa visão.

— Vai voltar quando?

— Não sei. Poderia ir comigo o que acha?

— Não posso. Tenho minha vida aqui principessa. — Ele passou a mão em sua barba por fazer e por um momento vi tristeza em seu olhar.

— Então é um adeus? — Questionei de forma prática. Ele se levantou rapidamente e me envolveu em seu corpo que emanava um cheiro maravilhoso.

— Isso não. Sempre vamos dar um jeito.

— Te lembrando que não temos nada Matteo. — Ele envolveu meus cabelos em suas mãos e beijou meus lábios inchados suavemente.
Abri minha boca para sua língua entrar para ir de encontro com a minha. Quando meu corpo começava a acordar de novo ele se afastou me fazendo protestar baixinho.

— Eu sei disso. Deixe o tempo ditar o rumo daqui para frente. — Sorri aliviada.

Por isso que adorava Matteo. Com ele tudo era mais fácil, não havia dramas e aquilo me dava uma paz sem igual.
Era perfeito.

— Assim que se fala.

— Já que é a sua última semana aqui vamos aproveitar bastante. Poderíamos ir jantar daqui a umas duas horas, o que acha?

— Isso tudo? — Fingi surpresa.

— Tenho planos para antes. — Ele desamarrou a faixa do meu roupão e o retirou. Me colocou no colo e me levou para o banheiro.

Lá ele me mostrou por diversas vezes o quanto iria sentir minha falta.

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