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Capítulo 25 - Ano 2010

Ainda estou aqui sem você amor,
Mas você permanece na minha mente solitária
Eu penso em você amor
E eu sonho com você o tempo todo
Eu ainda estou sem aqui sem você amor,
Mas permanece aqui comigo em meus sonhos
Essa noite somos só você e eu, juntos.
Here without you
3 doors down

Quanto mais eu escondia o assunto da viagem mais meus pensamentos não conseguiam focar nas atividades mais básicas e Murilo percebia aquilo.
Eu queria contar para ele tudo que me deixava agoniada, mas meu cérebro maldito se recusava a cooperar comigo e algo me travava toda vez que eu tentava.

— O que há com você honey? Está tão dispersa esses dias. — Aquele era o momento, se caso eu não contasse não iria contar nunca mais.

— Tenho que te contar uma coisa. — Nos sentamos debaixo de uma árvore que havia no pátio da escola e ignorei os olhares reprovadores dos alunos. Aquilo me dava nos nervos, mas não havia o que fazer a não ser deixar para lá.

Desde que eu e Murilo assumimos o que quer que tivéssemos aquilo já havia virado rotina.
Todos viam o casal Maravilha como rei e rainha do baile de formatura e parecia que minha presença havia estragado os planos de uma vida.
Eu não ligava, eles que se fodessem. Gostava de Murilo e não iria abrir mão de minha felicidade por conta de preconceitos, já havia feito aquilo antes e não estava disposta a fazer de novo.

— Minha tia quer que eu viaje com ela em Dezembro para Nova Iorque. — Falei tudo de uma vez antes que eu perdesse a coragem.

Segundos de pausa se seguiram até que se transformassem em sessenta segundos.
Murilo nada falava e aquele hiatus na verdade estava me deixando aflita.

— Diga algo. Só não me diga que está feliz e que isso será seu passaporte para voltar para a diaba maravilhosa. — Tentei fazer com que ele falasse com um toque de humor, mas o medo de ser aquilo mesmo me consumia por inteira.

— Óbvio que não. Só estou pensando no que fazer.

— Preciso de uma solução urgente. Eu não quero ir embora, ficar longe de você. — Assumi. Peguei em suas mãos e olhei aflita para ele.

— Eu também não. Vou pensar em algo pode ficar tranquila. Não vai ser isso que vai nos separar. — Ele me aconchegou em seus braços e coloquei a cabeça em seu ombro me permitindo relaxar pela primeira vez desde que tive aquele embate com tia Millie.
Ele era meu porto seguro. O único lugar que eu queria estar.

Quando contei para Ellie tudo a respeito de meus dias conturbados ela fez um show digno das novelas mexicanas que minha tia costumava ver.
Chorou e disse que não queria voltar a rotina monótona que tinha antes de me conhecer que, mesmo eu sendo uma ranzinza e resmungona, ela me amava.
Fiquei debatendo internamente se deveria levar aquilo como um elogio ou uma ofensa. Optei pelo elogio para manter a nossa amizade firme.
Naquele momento estávamos comendo um pedaço de pizza perto da escola. Ela estava mais calma e conseguia falar sem chorar. Parecia que a comida havia contribuído bastante para sua paz de espírito.

— Espero de verdade que Murilo arrume um jeito.

— Eu também Ellie. Não me vejo em Nova Iorque.

— E quem se vê? La é frio. — Dei uma risada e tomei um gole de refrigerante.

— Também não me vejo aqui Ellie.

— Onde então?

— Mesmo eu querendo ficar longe de cidades grandes eu me vejo lá sabe. É tudo o que conheço.

— E como eu fico? Não vamos mais nos ver? — O tom de voz de Ellie era de cortar o coração.

— Claro que não. Mesmo se um dia eu sair de Prazeres eu te levo junto. Nem que a gente more juntas. — Peguei nas mãos dela e entrelacei nossos dedos.

Nunca havia imaginado que indo para Prazeres fosse me trazer tanta coisa boa. Primeiro Ellie e depois Murilo. Algo dali eu teria para recordar fosse onde fosse.
Ali aprendi que em cidades pequenas não havia somente o lado ruim afinal.

Andava de um lado para o outro em meu quarto. Por mais que eu tentasse não conseguia ficar parada, a ansiedade me consumia e a demora de Murilo também contribuía para aquilo.
Tia Millie já estava de malas prontas e esperava apenas que minhas provas finais terminassem para que saissemos de Prazeres. Segundo ela, o ar daquela cidade pequena e a rotina pacata já estava acabando com sua sanidade mental. Mal sabia ela que a presença dela também contribuía para a perca da minha.

— Daqui a pouco você vai deixar uma marca no tapete de tanto que anda de um lado para o outro. — Escutei a voz de Murilo e parei no lugar. Um sorriso surgiu em meu rosto com a presença dele.

Corri em sua direção e pulei em seu colo em um abraço apertado, um misto de saudade e desespero de pensar em nunca mais o ver.
Passei a mão em seus cabelos abundantes e trouxe seu rosto para junto do meu em um beijo apaixonado e desesperado.
Minha língua encontrando a sua em um flerte carinhoso.
Quando nos separamos ele mordeu meu lábio inferior e sorriu para mim, seus olhos brilhavam e faziam com que eu me perdesse naquela imensidão ônix.

— Como entrou aqui?

— Já te disse que adoro ser recepcionado assim? — Neguei com a cabeça e ele beijou minha testa. — Tudo isso é saudade? E sua irmã me deixou entrar. Não fique preocupada ela é minha cúmplice e o fez quando todos estavam na cozinha.  — Ele disse quando viu minha expressão preocupada.

— Um pouco disso também. A maior parte é medo Murilo.
Minha tia já está pronta para me levar. — Respondi a pergunta antes feita. Ele se distanciou ainda mais de mim e se sentou em minha cama.

— Eu pensei em algo, mas não sei se vai concordar. — Me sentei ao seu lado e peguei em suas mãos.

— Na minha atual situação estou aceitando tudo. — Falei em desespero. — Tudo para não ficar longe de você. — Concluí.

— Podíamos fugir para outro lugar. Em breve você vai completar dezoito anos, eu já tenho, podemos fazer dar certo. — Parei para pensar em sua sugestão e não era de todo mal.

— E como faríamos? — Perguntei. Minha mente já trabalhava freneticamente em formas de fuga, aceitando a idéia.

— Eu tenho um dinheiro guardado, posso arrumar um emprego e você continua estudando. Vai dar certo.

— Também tenho um dinheiro guardado. Meu pai me deixou. — Sorri e ele também.

— Eu queria muito sair daqui da cidade e se o destino quis que fosse com você então para mim não há sugestão melhor.

— Voce é muito fofo sabia. — Pulei em seu colo e envolvi seu pescoço.

Nossos lábios se encontraram em um beijo lento e calmo. Como se estivéssemos descobrindo um ao outro em uma dança lenta e sensual.
A cada encontro de língua, lambidas suaves no meu lábio inferior e mãos percorrendo por debaixo da minha camisa, minha excitação era construída como um fogo consumidor de dentro para fora. Tudo de novo, em uma escala crescente.
Ele descolou os lábios dos meus e me olhou ansioso pelo rumo que tudo aquilo tomava.

— Tem certeza Honey? — Ele questionou ansioso lendo meus pensamentos agitados e excitados.
Assenti sem conseguir discernir as palvras e uma vez mais ele me beijou tirando de mim cada dor, cada erro que fizeram por muito tempo parte de mim.

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