Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

40. De volta ao lar

"Eu nunca serei o favorito da sua mãe, seu pai não consegue nem sequer me olhar nos olhos, oh! Se eu estivesse no lugar deles, estaria fazendo a mesma coisa, dizendo: Lá vai a minha garotinha, andando com aquele cara problemático... – It will rain, Bruno Mars."

LIZZIE

– Shh... – Jason segurou meu queixo entre o polegar e o indicador, ignorando o fato de que eu estava completamente ofegante – Eu mal comecei, e foi você que pediu... Agora mostra pra mim o quão boa é a minha cadela, hum?

Apenas assenti em resposta, e ele sorriu com malícia, se abaixando um pouco para selar meus lábios. Num impulso para corresponder seu beijo, me ergui ao máximo ainda de joelhos, e sua destra agarrou firme minha nuca. Rompemos quando disparou um puxão forte em meus cabelos, e seu polegar passou a desenhar meus lábios, até puxar o inferior para baixo. Percebendo o que ele queria, abri a boca devagar, mostrando minha língua de forma um tanto vulgar. Jason simulou um tapa em meu rosto, o qual segurou firme antes de se erguer batendo punheta.

Apertei a saia do meu vestido, sentindo o calor em meu ventre me consumir por inteiro de dentro para fora, e ele avançou seu quadril em direção a minha boca. Ao lamber eroticamente uma das suas bolas, pude ouvir sua respiração pesar e sorri com malícia, passando a chupar atenciosamente uma de cada vez. Jason tornou a juntar meus cabelos com uma de suas mãos, enquanto batia punheta com a outra. Seus olhos escurecidos de luxúria e prazer, não desviavam sua atenção de mim nem por um mero segundo. Nossa conexão era intensa, profunda e verdadeiramente instigante.

Depois de dar a devida atenção as suas bolas, segui lambendo toda a extensão, inclusive entre seus dedos, até alcançar a cabeça rosada daquele pênis enorme e delicioso. Mas, antes que desse o primeiro beijinho, Jason tornou a puxar meus cabelos com força, me fazendo inclinar a cabeça para trás. Não satisfeito com a minha submissão, ele passou a esfregar o seu membro em minha cara, espalhando seu cheiro de macho por toda a minha pele. Sorri em provocação, e seu polegar tornou a brincar com o meu lábio inferior.

– Vadia! – ele rangeu os dentes quando chupei o seu dedo sem nenhum pudor, e senti minhas bochechas esquentarem.

– Sua vadia? – perguntei agora um pouco insegura, mas estranhamente ele pareceu gostar de ouvir aquilo.

– Toda minha! – respondeu ele, folgando seus dedos entre os meus cabelos – Agora vem cá, vou te recompensar por ser uma boa vadia gulosa.

Sua voz rouca fez eriçar todos os pelos em meu corpo, e precisei respirar fundo para me concentrar em lhe proporcionar prazer outra vez. Mordi meu lábio inferior num sorriso contido, inclinando minha cabeça para trás novamente, tornando a abrir minha boca de modo provocante. Jason, por sua vez, passou a esfregar seu pênis em minha língua, fazendo leves movimentos de vai e vem antes de batê-lo contra ela, e socá-lo de uma vez para dentro da minha boca. Fechei os olhos com força, e ele logo se retirou, repetindo o ato.

Engasguei algumas vezes e, ao sentir meus olhos lacrimejarem, Jason acariciou minha bochecha, reduzindo seus movimentos para que eu me acostumasse com o seu tamanho. Depois de alguns minutos assim, eu comecei a chupar o seu membro, acariciando-o em movimentos circulares com a língua, o que logo fez os músculos em seu corpo enrijecerem. Sorri maliciosa ao tomar carta branca, e apoiei minhas mãos em suas coxas, iniciando um vai e vem, engolindo cada vez mais centímetros, até que ele voltou a dar curtas investidas com o quadril para frente, me fazendo senti-lo descer por minha garganta.

– Porra, Lizzie! – Jason gemeu cheio de tesão, se apoiando com a mão livre na escrivaninha – Filha da puta, que boca gostosa!

Arranhei suas coxas, sentindo o calor aumentar lá embaixo quando ele passou a soprar sacanagens enquanto fodia a minha boca sem nenhum pudor. Sua destra alcançou meu pescoço, o qual passou a apertar ao passo que me fazia engolir cada centímetro do seu pau grosso enorme. Era difícil até respirar, mas ao sentir as veias saltarem mais forte, Jason rapidamente se retirou da minha boca, batendo punheta apressado. Tossi tentando recuperar o fôlego, e ele logo me ajudou a levantar, me virando de costas no instante seguinte.

Franzi a testa ao vê-lo alcançar a carteira sobre a escrivaninha, mas entendi seu propósito assim que tirou uma camisinha dali. Pelo reflexo no espelho, assisti ele se livrar rapidamente da embalagem, e tratei logo de me despir empurrando aquele vestido para baixo, junto com a calcinha. Ao terminar de encaixar o preservativo em seu pênis, Jason segurou firme em meu ombro esquerdo, me fazendo inclinar o corpo para frente, enquanto se encaixava entre as minhas pernas. Entreabri os lábios ao sentir seu quadril se mover, e apoiei melhor minhas mãos sobre a escrivaninha.

Recaí ainda mais o meu corpo sobre a madeira gélida, empinando o meu traseiro em sua direção o máximo que dava, numa sutil provocação. Um gemido me escapou quando ele acertou uma palmada estalada em minha nádega esquerda, só para me invadir com força logo em seguida, esbarrando seu quadril contra o meu traseiro. Prendi o lábio inferior entre os dentes, inclinando minha cabeça para trás, assim que Jason tomou meus cabelos feito rédeas, iniciando o vai e vem, fazendo meu corpo dar solavancos para frente a cada estocada, alcançando um ritmo intenso e deliciosamente selvagem.

Não consegui prender meus gemidos por muito tempo, apesar de me esforçar bastante para não demonstrar o quão excitada estava. Meu corpo inteiro estremecia a cada choque quente da sua palma contra o meu traseiro, enquanto Jason me abria sem nenhum pudor. A certo ponto, senti os pelos da nuca eriçarem com o toque macio dos seus lábios na curvatura do meu pescoço e, só então, ele reduziu os movimentos para me ajudar a colocar uma das pernas sobre a escrivaninha. Depois de feito, voltou a pressionar nossos quadris, avançando ainda mais fundo dentro de mim, como se estivesse disposto a me partir no meio apenas para afogar o seu prazer latente.

Não duvido mesmo que fosse capaz, mas não me importava nem um pouco com isso agora. Para ser bem sincera, eu adorava o jeito que Jason me fazia se sentir desejada, como se eu fosse a mulher mais sexy que ele já comeu, como se... eu fosse a sua mulher. Minhas mãos escorregaram pela superfície de madeira da escrivaninha, que rangia batendo algumas vezes contra a parede, fazendo o espelho a minha frente balançar, o que acabou chamando a minha atenção. Passei a encarar nossos reflexos, e o seu olhar faminto não tardou a encontrar o meu.

– Veja bem como você é... – sussurrou ele, com sua voz rouca em meu ouvido, disparando mais uma palmada estalada em minha nádega esquerda – Sinta quanto tesão você me dá.

– Jay! – franzi a testa, sentindo minha boceta apertá-lo mais.

– Veja o quanto você é sexy! – sua destra alcançou meu pescoço, enquanto pelo reflexo eu assistia seu olhar mergulhado em prazer – Aprecie o quanto me tem, sei que gosta disso... Gosta de me provocar. – deixei um gemido alto escapar por entre meus lábios ao sentir minhas nádegas arderem com o estalo alto de mais dois tapas fortes – Então, toma o que você merece por ser uma cadela tão safada! A minha cadela, hum?

Não consegui responder em palavras, então apenas assenti. Foi o bastante para ver um sorriso repleto de malícia surgir em seus lábios rosados, o que me fez estremecer, quase perdendo o equilíbrio em minhas pernas. No entanto, consegui me recompor mais rápido do que esperava, passando a rebolar enquanto tomava algumas palmadas caprichadas. Em certo momento, ouvi Jason soltar o ar num gemido completamente rouco, e juro que quase gozei pra ele ali mesmo, mas não acho que tenha percebido. Invés disso, seguiu soprando sacanagens estimulantes em meu ouvido, enquanto me comia rápido e com força.

O barulho de sexo ecoava alto pela cabana, atiçando o fogo entre nossos corpos, e eu só conseguia agradecer internamente por não termos vizinhos nas proximidades, seria bem constrangedor se alguém nos ouvisse. Uma de suas mãos pousou na minha coxa sobre a escrivaninha, e senti como se tomasse um choque delicioso, o qual se estendeu por todo o meu corpo. Em seguida, seu peso decaiu sobre o meu, me fazendo perceber a temperatura elevada da sua pele. Eu também estava queimando de dentro para fora. Arranhei a superfície de madeira, antes de olhar para trás por cima do ombro, mergulhando naquele mar de mel intenso que eram seus olhos.

Nesse instante, Jason tocou carinhosamente a pontinha do seu nariz na minha bochecha, e segurei firme sua mão em meus quadris. "Você é a única que eu consigo imaginar ao meu lado...", aquele simples gesto me fez lembrar do nosso pequeno momento especial na cabine de fotos durante o baile, e senti minhas pernas bambearem. Ele tinha razão, nunca foi só sexo, era bem mais profundo e intenso que isso, e agora eu finalmente conseguia entender. Seus movimentos não cessaram, até meu ventre entrar em erupção, me proporcionando um orgasmo delicioso. "De hoje em diante, você só vai gozar olhando nos meus olhos, entendeu?", e foi exatamente assim que eu me derramei pra ele, olhando bem no fundo daqueles lindos olhos caramelados.

– Porra! – Jason apertou meus quadris, cravando o seu pau o mais fundo que podia dentro de mim, enquanto gozava com força na camisinha.

Estremeci com seu urro ao pé do ouvido, e ele finalizou com mais algumas estocadas, até terminarmos de gozar. Seus lábios macios tocaram meu ombro esquerdo num beijo carinhoso e, somente quando assenti, Jason se retirou de mim. Puxamos o ar com força, a fim de controlar nossas respirações ofegantes e ele beijou um dos meus ombros antes de finalmente se livrar da camisinha usada, na qual deu um nó e arremessou em direção ao lixeiro no outro lado do cômodo.

– Você foi ótima! – disse ele, terminando de abotoar sua calça quando me virei em sua direção, e senti minhas bochechas esquentarem ao ser puxada pelos quadris.

– Você também, Jay. – pousei minhas mãos em seu peitoral, e ele me roubou um selinho.

– Só espero que agora tenha sido o suficiente... – Jason sorriu, ainda rente aos meus lábios.

– É, eu acho que foi sim... – concordei com um aceno, e lhe roubei outro selinho – Mas da próxima vez que me arrastar pelo braço de um canto ao outro por uma casa, é melhor que ela esteja em chamas.

– Anotado. – aquele idiota me arrancou uma risadinha, era mesmo bom com sarcasmo – Agora, acho melhor você se trocar, nossa carona já deve estar chegando.

– Tudo bem, eu não demoro. – me abaixei, apanhando o vestido amarrotado do chão – Já venho te ajudar a organizar nossa pequena bagunça.

Me estiquei nas pontas dos pés para lhe roubar um selinho de despedida, mas suas mãos grandes agarraram firme meus quadris, me empurrando cuidadosamente contra a escrivaninha. Rompemos o contato num breve olhar intenso, que fez arrepiar os pelos da minha nuca, antes de seus lábios avançarem novamente contra os meus. Apertei um de seus ombros, enquanto segurava o vestido contra o meu corpo nu, e cedi passagem para a sua língua, permitindo que ele conduzisse nosso beijo num ritmo extremamente sensual.

Sua destra trilhou caminho até a minha nuca, onde segurou firme, me puxando para mais perto, enquanto sua mão esquerda deslizava em direção ao meu traseiro, o qual apertou com força. Ao rompermos com alguns selinhos, senti minhas pernas bambas, era difícil me manter sóbria quando Jason me pegava daquele jeito. E que pegada deliciosa ele tinha. Senti minhas bochechas esquentarem com o sorriso malicioso que surgiu em seus lábios, quase como se ele pudesse ouvir os meus pensamentos.

– O que foi? – seu polegar passou a fazer leves carícias em minha bochecha.

– Nada, só... É melhor eu me vestir agora. – apertei o vestido um pouco mais contra o meu corpo, temendo que ele caísse aos meus pés.

– Coloque uma calça, nós vamos voltar de moto. – disse ele.

– Está bem. – respondi, ainda envergonhada.

Nos despedimos com um selinho demorado que quase se tornou outro beijo, e teria mesmo, caso eu não o tivesse rompido e seguido apressada para o banheiro. Ao bater a porta, me encostei ali, sorrindo boba e tocando meus lábios com as pontas dos dedos. Juro que ainda podia sentir o toque das suas mãos em minha pele, seus beijos... Jason me fazia delirar. Suspirei, negando com a cabeça, não era hora pra ficar sonhando acordada. Eu precisava agilizar as coisas.

Então, segui em direção a mochila sobre a pia, onde peguei uma lingerie limpa, junto das minhas roupas. Dobrei o vestido o melhor que pude, antes de guardá-lo outra vez. Ao terminar de vestir a minha calça, optei por usar uma das camisas do Jason, mesmo sabendo que ficaria grande e folgada em mim, pois o que realmente importava era que tinha o seu perfume. Sei que parecia idiota, mas me dava a sensação de receber um de seus abraços, o que me soava extremamente agradável.

Apenas dobrei as mangas da camisa para ajudar no caimento do tecido, e aproveitei para organizar os meus cabelos, agora desgrenhados, em um rabo de cavalo alto. Me olhei no espelho uma última vez para conferir se estava tudo certo e, após uma rápida constatação, apanhei a mochila sobre o balcão da pia. Ao deixar o banheiro, avistei Jason que estava de costas para mim, terminando de vestir a sua camisa. Não pude deixar de notar que ele já havia juntado nossas roupas, as quais deixamos jogadas pelo chão em volta da cama ontem a noite.

– Já terminou? – questionou ele, antes mesmo de se virar em minha direção.

– Ah, é. Estou pronta. – respondi, me apressando a colocar a mochila com as roupas junto das outras duas sobre a cama.

Aproveitei também para vestir a sua jaqueta de volta, a qual arranquei com raiva ao chegarmos à cabana um pouco mais cedo.

– Espera aí, essa camisa é minha? – foi a primeira coisa que Jason notou, quando finalmente olhou pra mim.

– Você quis dizer que "era" sua. – sorri leve – Precisa concordar com o fato de que as suas roupas combinam mais comigo.

– Pode pegar o que quiser. – disse ele, terminando de abotoar o cinto em sua calça – Mas sabe como isso soa, não sabe?

– Como assim? – franzi a testa, um tanto confusa enquanto seguia em direção a cozinha para beber água – O que você quer dizer com isso?

– Nada, é que... – ele fez uma curta pausa – Acho que dividir as coisas nos faz parecer mais com um casal.

– Um... casal? – me virei em sua direção, após apanhar um copo no escorredor.

– É. – Jason deu de ombros, recolhendo as toalhas sobre as poltronas.

– Tipo namorado e namorada? – apertei o copo entre as mãos, quando ele voltou a me encarar.

– É essa a ideia de casal, não? – suas sobrancelhas arquearam, e pude sentir as borboletas acordarem em meu estômago.

– Claro, tem razão, essa é a ideia de casal. – forcei um sorriso, o qual saiu nervoso – Mas, nós não... Não somos um casal de namorados, certo?

Jason ficou em silêncio por um ou dois segundos, talvez tentando achar um fio de lógica na minha pergunta estúpida, enquanto eu sentia as batidas do meu coração acelerarem, quase como se estivesse prestes a subir por minha garganta e saltar pela minha boca. Tomei um susto ao ouvir sua gargalhada, e pelo nervosismo acabei rindo junto, mesmo sem entender o motivo da piada.

– Ah, Lizzie, pelo amor de Deus, relaxa! – ele sacudiu a cabeça, ainda com voz risonha – Eu já te disse, não faço o tipo rômantico que vai te comprar flores, ou pôr um anel no seu dedo. Mas se estivessemos namorando, você saberia.

– É, eu saberia, claro! – senti minhas bochechas esquentarem como brasas numa fogueira – Mas é que você falou sobre casal e namorados, eu só queria deixar claro... Sabe, pra não ficar estranho.

– Você leva tudo ao pé da letra, precisava ver a sua cara, parecia que tinha visto um fantasma. – o vi negar com a cabeça, numa tentativa de conter o riso enquanto se aproximava – Eu só quis dizer que quando você veste minhas roupas assim, com tanta naturalidade, soa como se a gente fosse um casal, porque é comum isso rolar com os casais, entendeu?

– Claro, é! Isso... faz sentido. – concordei com um rápido aceno de cabeça, me apressando em alcançar a garrafa de água sobre a mesa – Mas agora mudando de assunto, você aceita um copo d'água?

– Estou satisfeito, obrigado. – ele negou sutilmente com a cabeça, e eu apenas assenti.

Me sentia ainda mais envergonhada e sem graça que antes, por ter entendido aquela conversa tão errado. Afinal, o que eu estava pensando? Jason tinha razão, eu acho que precisava mesmo relaxar. Após lançar mais um meio sorriso em sua direção, a fim de convencê-lo que eu só havia viajado na maionese, servi um pouco de água em meu copo, e o vi apanhar uma sacola onde guardou as toalhas em silêncio. Assim que terminei de tomar a água, segui até a pia, tratando de lavar o copo antes de devolvê-lo ao escorredor.

Soltei a respiração mais leve quando Jason se afastou, em direção ao outro lado da cozinha. A verdade é que eu não sabia explicar exatamente que reação estranha foi aquela ao nos imaginar como um casal de fato. Claro que fiquei nervosa com a ideia, mas acho que a sua resposta imediata também me deixou um tanto desapontada. Não que eu quisesse que ele me pedisse em namoro só por sermos compatíveis na cama, até porque não me sentia pronta. Meu término com o Jordan ainda era uma ferida aberta no meu peito, mas ao mesmo tempo... Droga! Lizzie Andrews era uma confusão ambulante.

– Você não está chateada, está? – estremeci com sua voz rouca tão próxima de mim outra vez, e só então notei que Jason havia voltado para perto.

– Quê? – franzi a testa, me apressando a secar as mãos numa toalha pendurada ao lado da pia – Espera, essa pergunta é por conta do lance de casal? – arqueei as sobrancelhas e ele logo assentiu – Não, eu não estou chateada.

– É que você ficou calada de repente, eu achei...

– Está tudo bem. – menti, para encerrar o assunto.

– Tá legal. – Jason ainda parecia intrigado.

– Só por curiosidade... – aquilo saiu antes que eu pudesse controlar, era mais forte que eu – Me disse que eu saberia se a gente estivesse namorando, então como um cara não romântico faria? Você me pediria em namoro formalmente como manda o script?

– Acho que esse costuma ser o primeiro passo, não? – ele deu de ombros, como se não imaginasse uma cena onde aquilo ocorresse de verdade.

– Sim, costuma ser, mas eu não imagino como... – insisti, estava mesmo curiosa agora – Como seria o pedido? Como você faria?

– Eu não sei, não costumo ficar pensando em coisas que não vão acontecer. – o vi cerrar os olhos.

– Uau! – ironizei, a fim de reduzir o impacto das suas palavras.

– Não! Não me refiro a você, eu quis dizer que nunca pensei em pedir ninguém em namoro, Lizzie. – Jason deu um passo em minha direção, quando fiz menção de me afastar – Droga! Se acontecesse agora, eu não sei como faria, porque... Bom, você seria a primeira garota a me fazer pensar sobre isso.

– Ah, para! – rolei os olhos numa curta risada anasalada, mas ele permaneceu imóvel a minha frente – Espera, você está falando sério? Nunca teve uma namorada?

– O que posso dizer? Não conheci muitas garotas que valessem a pena, e também não sou o tipo de cara que firma compromissos. – explicou ele, pousando sua mão livre em meus quadris – Mas se um dia eu decidisse pedir alguém em namoro, seria você.

– E o que faria se eu... aceitasse? – senti meu peito quentinho, ao ver um discreto sorriso surgir em seus lábios.

– Talvez eu fizesse isso... – Jason largou a sacola no chão, precipitando seu corpo em minha direção.

Um segundo depois, sua destra tocou carinhosamente meu rosto enquanto sua outra mão apertava firme meus quadris. Seus olhos caramelados mergulharam com certa intensidade nos meus, à medida que seu rosto se aproximava lentamente, e senti como se ele pudesse me desmontar inteira. Naquele momento, ele podia mesmo. Pousei minhas mãos em seu peitoral, enquanto nossas respirações se misturavam cada vez mais entre si, arrastando consigo o frescor de hortelã em seu hálito, o que fez meus olhos recaírem aos seus lábios rosados.

A essa altura, meu coração batia tão apressado, que eu temia que Jason pudesse ouvi-lo. Era inexplicável o quanto aquele garoto mexia comigo, sem ao menos precisar se esforçar, mas acho que eu gostava disso. Fechei os olhos, quando ele me puxou mais para si e, num impulso, selei seus lábios, apreciando o toque macio e delicado que eles tinham. Em resposta, sua destra deslizou em direção a minha nuca, e ele logo pediu passagem com a língua, a qual eu rapidamente cedi.

Devagar, deslizei minhas mãos por toda a extensão do seu peitoral, até meus braços se entrelaçarem em volta do seu pescoço. Rompemos o beijo por um ou dois segundos, e Jason me deu impulso para cima, me fazendo sentar sobre o balcão de mármore gelado da pia. Lhe puxei junto, o encaixe entre nossos corpos era indiscutível, mas antes que pudesse voltarmos a nos beijar, ouvimos o barulho de uma moto ao longe. Suspirei pesado quando suas mãos grandes apertaram minhas coxas, e ele encostou sua testa na minha.

– Acho que a nossa carona chegou. – sorri leve, acariciando sua nuca...

JASON

Franzi a testa, ao ouvir o ronco de uma moto se aproximando, por um segundo acho que esqueci que Joel estava a caminho e, naquele momento, eu queria que não estivesse. Lizzie sorriu leve e, após eu me afastar, depositando um beijo carinhoso em sua testa, ela olhou em direção a janela atrás de si. Seus lábios entreabriram, a fim de dizer mais alguma coisa, mas ela pareceu mudar de ideia quando beijei seu pescoço, inalando seu delicioso perfume adocicado uma última vez antes de soltá-la. Ri anasalado ao ver suas bochechas vermelhas, isso nunca perdia a graça.

– Vamos lá, precisamos terminar de juntar as coisas. – apanhei a sacola caída ao meu lado no chão.

– Tudo bem, você tem razão. – Lizzie respirou fundo, antes de descer daquele balcão.

Nem preciso dizer que aquilo me arrancou um sorriso sacana, mas me virei antes de pensar em qualquer besteira. Eu gostava mesmo disso, de finalmente ser o cara que lhe arrancava o fôlego, ou que deixava suas pernas bambas com um simples beijo. Era insano, o quanto eu desejava aquela garota era completamente insano. Contudo, me forcei a se concentrar em juntar as coisas espalhadas, e ela não demorou nada até que veio me ajudar.

Por sorte, nem tínhamos feito tanta bagunça assim, então conseguimos terminar a maior parte antes mesmo da moto estacionar ao lado do carro lá fora. Lizzie completou a última mochila e, após deixá-la junto com as outras duas sobre a cama, se adiantou para atender a porta, enquanto eu conferia se os armários estavam de fato vazios, não queria que o cheiro da comida atraísse animais na minha ausência, apesar de pretender voltar em breve.

– Ah, Joel... – ela sorriu simpática ao abrir a porta, mas ao vê-lo logo sua expressão mudou – Meu Deus, o que aconteceu com você?

– Srta. Lizzie? – ele rapidamente desviou o olhar no segundo em que percebeu que era ela – Isso não foi nada, não se preocupe. O Sr. McClain está?

Acho que no fim das contas, o infeliz se lembrava muito bem da conversa que tivemos na noite em que Lizzie foi à boate, talvez os sérios ferimentos e hematomas que lhe causei servissem para refrescar sua memória por um bom tempo ainda.

– Estou bem aqui. – respondi, e a porta foi um pouco mais aberta para que Joel tivesse uma melhor vista do interior da cabana – Deixe as chaves e saia.

– Sim, senhor. – respondeu ele, se apressando a entregar as chaves da moto para a Lizzie.

– Obrigada. – ouvi quando ela agradeceu, ainda preocupada com os ferimentos em seu rosto.

– Tudo bem. – assentiu ele, e logo se virou indo embora.

A porta da frente se fechou no mesmo segundo em que terminei de checar os armários.

– O que foi aquilo? – Lizzie franziu a testa, assim que me virei em sua direção.

– Não faço a menor ideia do que você está falando. – dei de ombros, seguindo em direção a cama onde estavam as mochilas.

– É sério? Não viu o rosto dele? – ela veio em meu encalço.

– Ah, por favor, Liz, esses caras vivem se metendo em encrenca. – inventei uma desculpa qualquer – Pega as chaves do carro, por favor?

– Está bem. – concordou ela, ainda intrigada – Então, quer dizer que você não tem nada a ver com aquilo?

– Por que diabos eu teria? – respondi sua pergunta com outra.

– Não sei, mas ele pareceu estranho, como se sentisse mais medo ao te ver. – observou Lizzie, abrindo a porta da frente para que eu passasse com as bagagens.

– Ele trabalha para mim, o que você queria? – lhe segui para fora, em direção ao carro, do qual ela rapidamente abriu o porta-malas para mim.

– Não gosto que as pessoas te vejam como um monstro. – disse ela, no segundo em que coloquei as mochilas ali dentro.

– Então vai ter que reclamar isso com o grandalhão assustado. – ri fraco.

– Não seja ridículo! – a vi rolar os olhos.

– Tudo bem, vamos? – fechei o porta-malas, me virando em sua direção – Com sorte, te deixo em casa na hora do almoço. Alguma chance dos seus pais me convidarem para entrar?

– Meus pais te odeiam! – ela riu, após eu lhe roubar um selinho – No máximo, eles vão torcer para que você caia da moto depois que eu saltar fora.

– Alguns sentem medo, outros ódio... Sabe, estou começando a achar que o problema sou eu. – ironizei, esquivando do que seria um empurrão – Hey!

– Você é tão idiota! – a vi rolar os olhos outra vez, me estendendo as chaves – Vamos logo embora daqui, não quero pegar chuva no caminho.

– Seu pedido é uma ordem, madame. – deixei as chaves do carro e da casa sobre o porta-malas, Joel já sabia o que fazer.

Então, segui com a Lizzie em direção a minha moto, lhe estendi um dos capacetes e me adiantei a subir enquanto travava o meu, ela fez o mesmo assim que liguei o motor. Pude sentir seus braços me apertarem como de costume, e apertei o acelerador ainda dando uma última olhada em direção a cabana antes de arrancar dali. Avistei Joel sair por entre as árvores mais ao fundo, ele assentiu e logo abaixei a viseira, tratando de soltar a embreagem.

Durante o caminho, não pude deixar de notar que a trilha a qual pegamos na vinda estava em péssimas condições agora, receio que seria bem difícil passar por ali com um carro sem que atolasse num dos enormes buracos de lama, mas esse não era mais um problema meu. Não custamos até chegar a rodovia, onde finalmente consegui acelerar, fazendo Lizzie me apertar um pouco mais. Era engraçado e reconfortante ela achar segurança em mim, eu me amarrava nisso.

"Me corrija se eu estiver errado, mas acho que ela é importante pra você...", de repente a voz do velho Raymond soou em minha cabeça, e eu precisava concordar que ele tinha razão em parte. O problema é que ele não sabia tudo, "não acho que está disposto a arrastá-la para o inferno onde se enfiou... Precisa tomar uma decisão importante, antes que pessoas inocentes como ela se machuquem", e talvez seu erro tenha sido achar que Lizzie era mais importante pra mim, do que a minha vingança pelo meu pai.

Claro que eu nunca permitiria que alguém a machucasse, isso estava completamente fora de questão, mas entre protegê-la e fazer o que fosse preciso para encontrar e arrancar a cabeça daquele desgraçado do Gobain, eu não pensaria duas vezes. Simplesmente não dava para largar tudo e relaxar, sabendo que o assassino do meu pai ainda estava vivo por aí, eu precisava dar um fim nisso, e nem mesmo a Lizzie era capaz de me fazer mudar de ideia.

– Jay? – sua voz doce me fez despertar – Está tudo bem?

– Ah, é. Sim, só não quero que se atrase, pequena. – percebi que já estávamos quase chegando a cidade agora.

– Tem certeza que está tudo bem? – ela tornou a perguntar, quando me viu reduzir a velocidade.

– Está sim. – ri anasalado, olhando brevemente por cima do ombro – Já estamos quase chegando.

– Infelizmente. – a ouvi resmungar – Gostaria de passar o dia inteiro com você.

– Posso te buscar no fim da tarde, acho que vou estar livre até lá. – dei de ombros – Claro, se você quiser...

– E pra onde vai me levar hoje? – ela pareceu curiosa.

– Prometi que te ensinaria a se defender, não foi? – lhe fiz lembrar do nosso trato – Tem uma academia onde eu treino, fica vazia a noite.

– Você está brincando? Como pode ser tão incrível? – Lizzie me apertou um pouquinho mais – Eu vou ficar te esperando ansiosa.

– Tá legal. – parei no sinal, algumas quadras antes da sua casa – Mas quero que me mostre seu vídeo chutando as bolas do Tayler, deve ter sido hilário.

– Nem me lembra disso, graças a esse episódio vou passar os próximos fins de semana tirando chicletes das arquibancadas, ou sei lá o que me colocarem pra fazer. – ela me arrancou uma risada.

– Bem-vinda a minha vida, onde ser pego não é uma opção. – o sinal abriu, e logo segui caminho outra vez – Da próxima, se certifique que não tem ninguém olhando.

– Espera aí, isso foi um conselho? – sua pergunta me fez acelerar um pouquinho, antes de alcançar a sua rua.

– Não está mais aqui quem falou. – rimos juntos, até que finalmente estacionei em frente a sua casa – Está entregue, mademoiselle. Essa é a hora que devo me preocupar em cair ou não da moto?

– Você não presta, Jay! – ela me deu um leve tapinha no ombro.

– Ah, que bom que você percebeu. – soltei a respiração fingindo alívio, e vi a porta da sua casa ser aberta – Acho que é melhor a gente descer.

Assim que Lizzie olhou naquela direção, Elisa, sua mãe, já atravessava o jardim como uma leoa em defesa de seus filhotes. Seus cabelos, presos num coque bagunçado, junto das vestes um tanto amarrotadas, indicavam que provavelmente não havia tido uma boa noite de sono, e acho que podia imaginar o motivo. Em seu encalço, avistei Henry, vestido com terno e gravata, mas pelo estado suspeito que tinha chegado de seu longo expediente noturno não fazia lá muito tempo.

– Não precisa descer se não quiser, minha mãe pode acabar sendo desagradável com você. – avisou Lizzie, assim que tirou o capacete.

– Como se eu me importasse com isso... – dei de ombros, destravando o meu capacete também, o qual logo tratei de retirar – Anda, vamos lá.

Ela assentiu, com um discreto sorriso nos lábios, e segurou em meus ombros para descer, mas no momento em que seus pés tocaram o chão, outra coisa me chamou a atenção. O pai da Lizzie saía de casa acompanhado do Jordan, e a primeira coisa que me ocorreu foi: "O que diabos esse idiota está fazendo aqui?". À medida que se aproximavam, notei que suas caras não estavam nada boas, então me apressei a descer da moto, Lizzie rapidamente olhou em minha direção, parecia tão confusa, quanto eu em relação aquela cena.

– O que está acontecendo? – perguntou ela, enquanto eu colocava nossos capacetes sobre os acentos da moto, me apressando em se aproximar.

– O que fez com a minha filha, seu delinquentezinho? – disparou Elisa, em minha direção – Por Deus, deixe-a em paz!

– Não fala assim com ele! – Lizzie se intrometeu, um tanto incomodada pela forma agressiva que sua mãe se referia a mim – Jason não me fez nada. Perguntei o que está acontecendo aqui?

– Saia de perto dele agora! – disse Louis, num tom de voz grosso e audível – Isso é uma ordem, Lizzie Andrews!

– O quê? Não! – ela se agarrou em meu braço, olhando-os com certa incredulidade.

– É melhor obedecer seus pais, Liz. – disse Jordan, enfiando as mãos nos bolsos do casaco, e acho que entendi o que estava acontecendo ali.

– O que você está fazendo na minha casa? – indagou ela, completamente incomodada com sua presença.

– Acho que a pergunta certa não é bem essa. Estou errado, maninho? – arqueei as sobrancelhas, e ele rangeu os dentes, desviando o olhar.

Aquilo por si só, já dizia muito, pois a verdade é que Jordan não estava ali por acaso, ele nunca foi um bom perdedor, pelo menos não quando perdia pra mim, mas não achei que fosse chegar a tanto. Claro, não cogitei a possibilidade dele abrir o bico por ser meu irmão, mas sim por conta da Susana, já que sempre foi o filhinho de ouro, mas pelo visto eu havia calculado errado. Ri anasalado, sacudindo minha cabeça para os lados enquanto discretamente enfiava meu celular no bolso da jaqueta que Lizzie vestia, teria sérios problemas caso a polícia colocasse a mão na minha lista de chamadas.

– O que...

– Vai pra casa com seus pais, Liz. – me soltei dela, que ainda parecia atônita quando sua mãe lhe puxou para longe de mim – Eu prometo que vai ficar tudo bem.

– Jason Davis, você está sob denúncia de envolvimento direto com o tráfico de drogas em Shadowtown! – disse Henry, se aproximando com cuidado – Vire-se devagar, e coloque suas mãos atrás da cabeça, para que eu possa revistá-lo.

– Não pode estar falando sério! – ouvi Lizzie se queixar quando me virei, obedecendo seu tio – Isso não tem nenhum fundamento.

– Relaxa, Liz, está tudo certo. – tentei tranquilizá-la enquanto seu tio começava a me revistar.

Ele não demorou muito a encontrar minha glock, a qual rapidamente removeu do cós da minha calça, causando o espanto de Louis e Elisa logo atrás de nós. Em seguida, Henry também encontrou alguns baseados no bolso da minha calça, a essa altura mais pessoas se juntavam pela rua, aposto que não tinham nada melhor para fazer em pleno final de semana. Cochichos e burburinhos se formaram a volta, no entanto nada daquilo poderia me dar voz de prisão em flagrante, estávamos na América, onde a maconha e o porte de armas eram legalizados.

– Tudo bem, pode virar. Quero que me explique por que está armado, rapaz? – Henry se afastou, segurando minha glock após me dar permissão de se mover.

– Bom, deve concordar comigo que no nosso país, não é nenhum crime ter uma arma, certo? – arqueei as sobrancelhas, enfiando minhas mãos nos bolsos – Agora, se puder me devolver...

– Claro, basta me mostrar a sua licença para o porte de armas. – ele a destravou, conferindo que estava carregada e em perfeito estado.

– Por acaso tem um mandado de busca assinado por um juiz de direito? – me escorei em minha moto, e Henry passou a me encarar diretamente – Não me leve a mal, sou filho de policial, sei como a lei funciona. Me corrija se estiver errado, mas eu já cooperei com a revista e não tem nada que me incrimine, então qualquer outra coisa que se enquadre em busca e apreensão, precisa de um mandado, certo?

– Está se opondo a obedecer um oficial da lei? – ele voltou a travar minha arma, assumindo uma postura mais rígida.

– Não, eu já obedeci, e agora estou pedindo que me entregue o que é meu de volta. – respondi calmamente, o que levantou ainda mais burburinhos – Posso?

– Na verdade, não. – ele guardou minha arma em seu colete – Está correto quanto ao mandado, eu não tenho um, mas em vista da denúncia de tráfico de drogas, ainda preciso averiguar alguns pontos, como por exemplo a sua licença para o porte de armas, então preciso que me acompanhe até a delegacia ou terei de lhe dar voz de prisão. Faça sua escolha, e seja como for, você vem comigo.

– Não! – berrou Lizzie, passando por Henry como um furacão – Você não pode... Não pode levá-lo.

Ela se pôs a minha frente, abrindo os braços como se aquilo fosse impedir que me arrastassem dali. Seus pais, pelo contrário, pareciam horrorizados a nossa frente, e Jordan um tanto decepcionado com a situação. Sinceramente, eu não podia julgá-lo já que quase o matei na outra noite, mas fazer a garota que dizia que amava passar por algo assim, me soava levemente egoísta da sua parte.

– Por favor, não o leve?! – sua voz soou embargada, quando lhe segurei pelos ombros.

– Hey, vai ficar tudo bem, Liz. – sorri fraco, e ela virou-se em minha direção – Eu só preciso acompanhar o seu tio para esclarecer algumas coisas.

– Não! – Lizzie franziu a testa ao me encarar – Você não pode...

– Eu prometo que vai ficar tudo bem com você. – limpei suas lágrimas, depositando um beijo carinhoso em sua testa – Mas precisa ficar tranquila, tá legal?

– Jay... – mais lágrimas rolaram pelo seu rosto e, dessa vez, foi seu pai quem a afastou de mim.

Sabia muito bem dos riscos, e antes que pudesse me arrepender, concordei em acompanhar Henry até a maldita delegacia, mas com a condição de que eu pudesse seguir em minha própria moto, o que me dava tempo para pensar no que fazer. Ele concordou sem nenhuma imposição, então me virei, alcançando meu capacete. Eu não fazia ideia do quanto Jordan havia contado, muito menos o que os federais poderiam usar contra mim.

Contudo, não posso dizer que acabar indo em cana me causava algum tipo de surpresa, no meu mundo isso era um risco e podia acontecer a qualquer instante. O único problema era ela. Lizzie com certeza estava assustada, e a última coisa que eu queria era envolvê-la nessa merda. Ao subir em minha moto, pude vê-la uma última vez, praticamente sendo escoltada pelos seus pais para o carro do Henry estacionado um pouco mais a frente. Acho que daria qualquer coisa se em troca pudesse lhe acalmar, mas agora não tinha jeito...

[...]

💕. E o Jordan está de volta, ele não perdoa ninguém 🤦🏻‍♀️

💕. Comentem o que acharam do capítulo, e não esqueçam de apertar na ⭐️. Até o próximoooo 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro