25. Chuva, Romance e Sexo
"Eu poderia te amar fácil assim, e poderia te deixar com a mesma rapidez, mas você não me julga, porque se você julgasse, amor, eu também te julgaria... – Issues, Julia Michaels."
JASON
Às vezes, Lizzie parecia uma criança, era fácil se impressionar e se divertia com coisas tão simples que me fazia se questionar o quanto realmente havia vivido. Bom, parece que nem tanto a depender de seus pais que lhe criavam numa bolha perfeita, para ser a "garota perfeita", quase caí para trás quando me contou que sua mãe a proibiu de patinar porque se machucou a primeira vez que tentou. Ao meu entendimento, se machucar era normal para qualquer criança, eu mesmo quebrei o braço mais vezes do que posso contar.
Passamos quase uma hora inteira naquele rinque, patinando de um lado para o outro enquanto ela me contava sobre sua infância regrada, e o quanto era incrível finalmente fazer o que queria. Não falei muito, acho que ver o sorriso em seus lábios já era mais que o suficiente pra mim. Quando resolvemos vir embora, ela me perguntou quando voltaríamos e eu dei uma boa risada, já esperava algo parecido. Por sorte, o motel onde dormiríamos era bem perto, mas debaixo do temporal que caía, estávamos ensopados antes mesmo de subir na moto.
– Você vai acabar pegando um resfriado! – falei ao vê-la saltar risonha do banco traseiro, correndo para o meio da chuva lá fora assim que encontrei uma vaga na parte coberta do estacionamento daquele motel.
– Já estamos completamente molhados, que diferença faz agora? – ela retirou o capacete, chutando uma poça d'água enquanto girava.
– Isso é idiota, Lizzie. – tirei a chave da ignição, me apressando a destravar o meu capacete também – Vem pra cá?
Ela me olhou por cima do ombro, e arqueou uma sobrancelha ao se virar. Soltei o ar pelo nariz ao vê-la voltar, mas antes que eu pudesse descer direito da moto, Lizzie encostou seu capacete no chão, num lugar onde a chuva não batia, e voltou a correr risonha lá para fora. Ri fraco daquela cena, e tentei arrumar os cabelos com a destra, à medida em que me aproximava.
– Isso é tão divertido. – ela rodopiava, pulando e chutando as poças d'água no chão.
– Deixa eu adivinhar, você nunca brincou na chuva? – cruzei os braços, me escorando na parede enquanto a observava.
– Não, eu já brinquei sim. – ela parecia bem distraída – Mas já faz um tempo, tinha esquecido a sensação.
– É, estou vendo. – franzi a testa, apreciando aquele momento de longe.
– Brinca comigo? – Lizzie se virou em minha direção.
– O quê? – cerrei os olhos, encarando seu rosto molhado, as gotas deslizavam lentas por sua pele pálida.
– Vem brincar comigo? – ela se adiantou até mim, e logo me segurou pelas mãos – Não vai me dizer que está com medo de se molhar, vai?
Ri anasalado pelo seu comentário, permitindo que me puxasse para o meio da chuva outra vez, o chiado era alto, e os trovões ecoavam forte no céu, mas lá estávamos nós dois. Cada segundo ao seu lado me fazia se sentir mais estranho, era como se Lizzie tivesse algum tipo de poder sobre mim, estar com ela era quase como ser um cara normal de novo e acho que isso me atraía pra caralho. A fiz girar, e puxei seu corpo contra o meu, lhe agarrando com os dois braços.
Suas mãos me seguraram pela camisa, e ela inclinou seu peso para trás, adorava o fato dela ser tão flexível, me fazia pensar certas coisas. Me abaixei um pouco, tocando seu pescoço com os lábios, aquele perfume doce e delicioso que exalava de sua pele era quase como uma droga para mim. Haviam duas pequenas e leves marquinhas arroxeadas em sua pele pálida, o que me arrancou um sorriso sacana ao lembrar que eu mesmo as fiz pela manhã.
– Como... se fala "banho de chuva" em italiano, Jay? – seus lindos olhos verdes faiscaram ao encontrarem os meus.
– Doccia a pioggia. – respondi sem hesitar.
– Doccia a pioggia soa muito mais elegante. – ela sorriu largo, fechando os olhos enquanto as gotas escorriam pelo seu rosto – Fala mais em italiano pra mim?
– Falar em italiano? – arqueei as sobrancelhas, e ela assentiu, tornando a me encarar – Hum, o que você quer ouvir?
– Pode ser qualquer coisa. É que... – seu rosto se aproximava do meu bem devagar, o que me fez apertar seus quadris um pouco mais – No outro dia, apesar de não entender nada, eu achei seu sotaque muito sexy.
Tenho certeza de que aqueles olhos verdes tentavam me hipnotizar, e acho que estavam conseguindo visto que o chiado da chuva parecia um som cada vez mais abafado. Mas eu gostava disso, de como aquelas duas esmeraldas se prendiam em mim, quase como se finalmente me enxergassem. Ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas apreciando um ao outro, até que decidi falar:
– È facile innamorarsi di te. – delicadamente afastei uma mecha de cabelo para trás da sua orelha – Forse vorrei averti incontrato prima... – acariciei sua bochecha com o polegar – Ti avrei amato, piccola, come non amerei mai un altro.
Depositei um beijo carinhoso em sua testa, me demorando um pouco mais que o comum. Eu sabia que Lizzie não tinha entendido, e era melhor assim.
– O que você acabou de dizer? – suas sobrancelhas arqueadas indicavam extrema curiosidade – Eu gostei de ouvir, mas não sei o que disse...
– Não foi nada demais, só... Por favor, vamos para o quarto agora? – pedi ao me afastar, estava louco para ficarmos a sós novamente.
– Ah, tudo bem. – Lizzie tocou suavemente meus ombros, e vi suas bochechas corarem.
Precisei me controlar para não atacar seus lábios rosados e carnudos ali mesmo, e apenas assenti lhe encaminhando para a parte coberta do estacionamento. Recolhemos nossos capacetes e nos dirigimos a recepção, não demorou muito até o gerente do lugar me ceder as chaves do quarto, mesmo nos olhando estranho por estarmos ensopados. Enquanto seguíamos pelo corredor, Lizzie se agarrou ao meu braço, estava tremendo de frio, mas também não era pra menos.
Adentramos o quarto e ela correu para o banheiro, a fim de encontrar toalhas secas e quentinhas, já eu tratei de me livrar das botas e jaqueta, àquela altura a roupa estava colando na pele, o que chegava a incomodar um pouco. Com dificuldade, arranquei a camisa, e já estava desabotoando meu cinto, quando Lizzie surgiu enrolada apenas numa toalha.
– Deixa que eu te ajudo. – ela se aproximou, estendendo uma toalha limpa pra mim – Precisa se secar.
– Obrigado. – forcei um sorriso ao aceitar, e a vi se ajoelhar a minha frente assim que comecei a secar os cabelos – Ah, Lizzie...
– Shh... – seus lábios macios tocaram delicadamente meu abdome, fazendo meus músculos enrijecerem no mesmo segundo – O que você tem feito comigo, Jay? Basta pensar em você que já fico toda excitada...
Suas palavras soavam como um encanto de um feitiço aos meus ouvidos, e não consegui desprender minha atenção de seus dedos, que lentamente terminaram de desabotoar minha calça. Então, juntei seus cabelos molhados com a destra, sorrindo malicioso ao recordar daquele boquete gostoso que ela me fez pela manhã, quase gozei na sua boca, foi por bem pouco.
– Eu acho que preciso sentir você, ou vou ficar louca... – Lizzie riu anasalado – Mas esse era o seu objetivo, não era? Me deixar louca assim... Pois bem, quero que me tome em seus braços e me faça sua hoje, eu preciso de você, e só consigo pensar nisso, entendeu?
– É isso mesmo que você quer? – indaguei, e logo a vi assentir – Então mostra pra mim!
Com um sorriso malicioso nos lábios, Lizzie terminou de descer a minha calça, aproximando e esfregando sua boca no tecido da minha cueca, numa provocação fodida de gostosa, aquela garota era tão sexy que quase me arrancava a sanidade. Ela era como uma tentação, como o pecado que me arrastaria para o inferno, e fazia meus demônios internos despertarem, trazendo consigo os pensamentos mais sujos e impuros que eu conhecia, e que ela ao menos imaginava.
No entanto, alcancei seu queixo, lhe ajudando a se levantar antes que ela pudesse de fato me tocar, e terminei eu mesmo de me livrar da calça usando os pés. Larguei a toalha no chão, e lhe agarrei pela cintura colando seu corpo ao meu, e com a destra toquei seu rosto mergulhando naquelas duas esmeraldas verdes que eram seus olhos. Suas pequenas mãos tocaram meus ombros e senti um arrepio me percorrer, ela pareceu notar, pois sorriu me puxando pela nuca.
Beijei seus lábios em curtos selinhos, enquanto nos encaminhávamos vagarosamente até a cama. Lizzie me deu um leve empurrão, e caí sentado sobre o colchão lhe arrastando junto para o meu colo, onde ela sentou com uma perna para cada lado. Toquei meus lábios em seu pescoço, distribuindo beijinhos molhados por ali, o que a fez arfar, começando a rebolar em mim. Então, apertei seu quadril, estimulando-a com movimentos mais fortes.
– Se livra dessa toalha! – sussurrei quente em seu ouvido, apertando aquele traseiro redondo e macio – Sem parar de rebolar, ou juro que vai tomar umas palmadas.
– A-ah... – ela gaguejou, respirando pesado quando segurei firme em seu pescoço, acariciando-o sutilmente com o polegar, enquanto descia meus beijos pela carne exposta dos seus seios.
Ela fechou os olhos assentindo, mas parou de rebolar, dando margem para o sorriso perverso que se fez em meus lábios, e logo em seguida o estalo do tapa que desferi em seu traseiro ecoou pelo quarto, lhe arrancando um grunhido baixinho.
– É melhor me obedecer essa noite, pequena Lizzie. – apertei o seu pescoço ao mesmo tempo em que apertava o seu traseiro, e ela voltou a rebolar em meu colo – Boa menina. Agora se livra dessa toalha!
Seus lábios se entreabriram quando fingi que lhe beijaria, mas apenas me afastei para observá-la melhor, ela respirou fundo assentindo. Mordi meu lábio inferior, segurando firme em suas coxas e, no momento em que seus dedos tocaram o nó da toalha, seus olhos cor de esmeralda cravaram-se aos meus, ela adorava prender minha atenção, e confesso que não era tão difícil assim. Quando finalmente se livrou da toalha, ela mordeu o cantinho do lábio, e eu vi suas bochechas ganharem um tom avermelhado de vergonha.
Porém, não foi nisso que detive minha atenção. Espalmei minhas mãos por suas coxas, lhe arrancando um arrepio gostoso, o qual me fez sorrir com malícia correndo meus olhos por cada detalhe em seu corpo delicado. Ela usava uma lingerie rosa, com um laço fofo bem no centro. Me aproximei novamente, devorando aquele corpinho com os olhos, enquanto beijava delicadamente a carne de seus seios. A vi engolir em seco, quando toquei as pontas dos dedos por sua barriga, e no segundo em que ela parou de rebolar, nossos olhos se encontraram.
– Jason! – meu nome soou de seus lábios feito música, quando passei os dedos entre sua pele quente e o elástico da sua calcinha.
À medida que subia meus beijos molhados pelo seu pescoço, podia notar sua respiração pesar um pouco mais. Então, lambi a lateral da sua orelha, simulando tocar sua intimidade por cima da renda fina de sua calcinha. Mas, no instante seguinte, deslizei meus dedos por sua barriga outra vez, ainda precisava saber de uma coisa.
– Acho que temos um impasse aqui, – sorri de canto ao vê-la franzir a testa – quero te jogar nessa cama e foder com força, mas ainda não sei se você aguenta...
– E-eu...
– Só me fala que aguenta tomar igual uma puta hoje, pequena? – aproximei meus lábios dos seus – Fala, porque eu não quero pegar leve com você.
– Jay... – sua voz soou ofegante, quando alcancei um de seus seios ainda coberto pelo sutiã, apertando suavemente o mamilo rígido entre os dedos.
– Fala pra mim! – esfreguei meus lábios aos seus, arranhando uma das suas coxas, enquanto suas pequenas mãos apertavam meus ombros – Quero ter certeza que eu posso te arrombar com força hoje, então me diz... É isso mesmo que você quer? Quer ser a minha puta, Lizzie?
– E-eu... – seus pelinhos eriçaram quando meus dedos se enfiaram por entre o elástico da sua calcinha, e eu apertei mais firme o seu mamilo por cima do tecido – Jay, eu quero ser a sua puta.
Sua resposta soou como a voz de um anjo soprando em meus ouvidos, e rapidamente tomei seus lábios num beijo erótico. À medida que nossas línguas se esbarravam em nossas bocas, eu sentia nossos pelos eriçarem juntos, de alguma forma estávamos conectados antes mesmo de eu lhe invadir. E por mais que eu quisesse, não acelerei as coisas, era muito melhor apreciar a forma que seu corpo respondia aos meus estímulos, por menor que eles fossem.
Suas mãos deslizaram à minha nuca, enquanto meus dedos subiam lentamente por suas costas até finalmente tocarem o fecho de seu sutiã. Lizzie estremeceu quando o abri, então rompemos o beijo, e meus lábios seguiram caminho pelo seu pescoço enquanto me punha a empurrar as alcinhas daquela peça delicada pelos seus braços. Mordisquei suavemente seu ombro direito, e quando finalmente me livrei daquilo, senti meu pau latejar com força.
Seus mamilos eram rosados e tão delicados quanto o resto do seu corpo, Lizzie parecia mesmo uma puta saída de uma revista pornô, aquelas cheias de edições que eu via quando era moleque. Toquei o indicador sobre seu mamilo esquerdo, massageando-o bem devagar enquanto me deliciava apreciando sua mais genuína reação. Era delicioso de observar.
Suas bochechas inflamaram de vergonha, quando passei a apertar seu mamilo entre os dedos outra vez, ao tempo em que pousava minha mão esquerda sobre sua coxa. Selei seus lábios rapidamente, antes de seguir até o seu mamilo direito, o qual acariciei lentamente com a pontinha da língua. Ao chupá-lo, Lizzie puxou meus cabelos, arfando para mim, e logo em seguida abocanhei seu seio quase por inteiro.
Eram de tamanho médio, e tão macios. Aquela filha da puta era tão gostosa! Eu podia passar o dia inteiro, só explorando cada pedaço do seu corpo, que mesmo assim não me cansaria. Ao passo em que eu mordiscava e apertava os seus mamilos, ela emitia gemidinhos baixos, em tom manhoso, arranhando minha nuca. Era como ouvir a mais doce melodia tocando só pra mim.
O estalo de mais um tapa que desferi em seu rabo ecoou pelo quarto, e ela inclinou a cabeça para trás, voltando a rebolar em meu colo. Somente quando puxou meus cabelos com força, eu soltei seus seios. Nesse instante, Lizzie aproximou seu rosto do meu, me lançando um leve sorriso, à medida em que suas pequenas mãos deslizavam pelo meu peitoral, descendo pelo meu abdome, até alcançarem minha cueca, a qual rapidamente passou a empurrar para baixo.
Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, Lizzie colou seu corpo ao meu, espremendo seus seios redondos contra o meu peitoral. Apertei suas coxas, sentindo as veias pulsarem forte lá embaixo, precisava que ela me tocasse ou explodiria de tanto tesão. Então, me afastei um pouco dela, e seus olhos verdes mergulharam nos meus, tão profunda e intensamente que era quase como ser hipnotizado. Meu pau saltou para fora da cueca, e logo foi envolvido entre seus dedos.
Em resposta, agarrei firme sua nuca, selando seus lábios em um beijo ardente. À medida que nossas línguas se tocavam, sua mão intensificava as carícias em meu pênis, me estimulando a desejá-la mais e mais. Ela chupou minha língua quando tornei a apertar seu mamilo esquerdo entre os dedos, dando leves puxões no biquinho rígido, levemente rosado.
Ao perceber seu corpo estremecer, eu rompi o beijo, agarrando firme sua cintura com os braços, antes de me levantar e dar a volta com ela no colo. Sem dizer nada, lhe deitei cuidadosamente sobre a cama, ficando por cima ao tempo em que beijava o seu pescoço, me deixando se inebriar pelo doce perfume que sua pele macia exalava.
Seus dedos se enfiaram pelos fios dos meus cabelos, no segundo em que minha língua tocou seu mamilo esquerdo mais uma vez, acariciando-o sutilmente antes de abocanhá-lo, chupando e mordiscando só a pontinha. Percebi sua respiração farfalhar, ao tempo em que suas pernas estremeceram, e apertei sua coxa, esfregando meu quadril contra o seu. Lizzie estava tão sensível, que só aquele simples ato a fez gemer baixinho pra mim. Sorri malicioso, passando a acariciar seu outro seio com a boca, enquanto metia minha destra por entre suas pernas.
E, ao tocar a renda fina de sua calcinha, senti o quão encharcada ela já estava. Aquilo era tão delicioso... Apertei seu clitóris por cima do tecido, e Lizzie arqueou a coluna, gemendo um pouco mais alto pra mim. Repeti aquele movimento, e ela arranhou minhas costas, então segui em beijos molhados e caprichados pelo seu corpo delicioso, até afundar o nariz no tecido rosa de sua calcinha inalando o seu cheiro gostoso e inebriante de sexo.
– Jay... – aqueles olhos verdes me encararam com tesão, quando comecei a lamber o tecido, um pouco antes de começar a puxar sua última peça de roupa para baixo.
Lizzie me ajudou a se livrar daquilo, e eu distribuí alguns beijos por suas coxas, seguindo caminho até sua boceta rosada. Ela era mesmo toda perfeita e delicada, o que me fazia pensar que talvez eu fosse o maior filho da mãe por me aproveitar do quão frágil e emotiva estava, só pra afogar o meu prazer nela. Mas é, acho que não me importava nem um pouco com isso agora.
Agarrei suas pernas, lhe fazendo afastá-las um pouco mais, e seus olhos verdes me acompanhavam atentamente, enquanto eu mergulhava minha língua entre os lábios maiores da sua intimidade, provando o seu delicioso sabor. Sorri sacana ao sentir seus dedos se afundarem entre os fios dos meus cabelos, e assim que toquei seu clitóris, suas pernas estremeceram. À medida em que eu a acariciava, também estimulava que rebolasse para mim.
– Ah, Jason! – Lizzie inclinou sua cabeça para cima, bem no momento em que fiz sua boceta engolir dois de meus dedos.
Mesmo sendo apertada, eles deslizaram sem nenhuma dificuldade para dentro dela, afastando suas paredes internas. Estava tão úmida que ao menos precisei lubrificá-los, e logo iniciei o vai e vem, acelerando em parte só para lhe arrancar gemidos cada vez mais desregulados, sem parar de acariciar seu clitóris com a língua. Era possível até mesmo ouvir os estalos molhados que eles faziam ao entrar e sair dela.
Enquanto Lizzie gemia, rebolando gostoso pra mim, eu só conseguia me imaginar preenchendo aquela boceta, e sentia as veias do meu pau pulsarem forte, quase como se fossem estourar de tão duro que estava por ela. Eu iria castigar aquela puta essa noite, por todas as vezes que me deixou só na vontade. Percebi quando ela soltou meus cabelos, afundando suas mãos no forro da cama, enquanto inclinava seu quadril para cima.
Em seguida, a vi fechar os olhos com força, e rapidamente intensifiquei o vai e vem com os dedos. Suas pernas bambearam, ao tempo em que um gemido consideravelmente alto escapava por entre seus lábios e os pelos de todo o seu corpo eriçavam. Não demorou muito, e ela já lambuzava meus dedos, atingindo o seu orgasmo com pequenos espasmos involuntários. Sorri satisfeito ao retirá-los dela, e lambi as gotinhas do seu doce melzinho, antes de subir meus beijos por sua barriga.
– Jay, por favor... Eu preciso de você! – sua voz ofegante chamou minha atenção.
– É? – sorri malicioso ao ver suas bochechas enrubescerem, mas ela assentiu – E o que exatamente você quer? Fala pra mim!
– Não me faz... uhn! – ela mordeu o lábio quando esfreguei o meu pau entre os lábios maiores da sua boceta sensível.
– Vamos lá, eu quero ouvir. – cravei meus olhos aos seus, e senti suas mãos delicadas apertarem meus braços.
– Jason...
Meu nome soava feito doce de seus lábios, enquanto suas bochechas assumiam um tom avermelhado. Ri anasalado, e me afastei um pouco, apanhando minha calça no chão, onde sempre tinham algumas camisinhas. Abri a embalagem sem dificuldade, e rapidamente coloquei o preservativo em meu pênis, por maior que fosse minha vontade de ir sem, ela podia não gostar.
– Pede! – encaixei a cabeça do meu pau bem na entrada apertada da sua boceta – Ou não te dou o que você quer.
– Por favor, me fode? – ela arregalou os olhos ao perceber o que havia acabado de pedir, e eu a invadi com gosto, sentindo meu pau afastar as suas paredes, à medida que lhe preenchia – Ah!
– Shh... Assim mesmo, bem obediente! – reclinei meu corpo sobre o seu, me obrigando a penetrá-la devagar – É desse jeito que eu gosto, pequena! Desse jeito.
Seu interior era apertado pra caralho, e aquilo era extremamente delicioso para mim, mas eu não queria machucá-la e foi nisso que me concentrei. Ao esbarrar meu quadril contra o seu, a vi franzir a testa praticamente cravando as unhas em meus braços.
– Calminha, só estou te dando o que você pediu. – sussurrei num tom carregado de malícia, enquanto deslizava minha destra por suas curvas – Então, agora aguenta!
Retirei alguns centímetros, só para me enterrar com força outra vez, apertando uma de suas coxas, enquanto afundava minha mão esquerda no colchão. Lizzie entreabriu os lábios, franzindo a testa e inclinou sua cabeça para cima. Foi quando tive certeza de que ela também estava gostando, apesar de provavelmente ainda ser dolorido, fazia pouco tempo desde que havia perdido a sua virgindade.
– Jay... Ah! – vi seus olhos se fecharem com força quando a cabeça do meu pau empurrou o seu útero.
– O que foi? – esfreguei meus lábios aos seus, e vi seus pelinhos eriçarem – Você disse que aguentava, pequena. – sorri malicioso, assim que seus lindos olhos verdes tornaram a abrir – Não quer que eu pare agora, quer?
Arqueei as sobrancelhas, e ela rapidamente negou com a cabeça, então tornei a mover meu quadril de cima para baixo pegando um certo ritmo, metendo devagar e forte, apreciando sua boca entreabrir sem emitir nenhum som, ao tempo em que suas mãos apertavam meus braços cada vez mais.
– Ótimo, porque... – dei uma risada maliciosa, estocando cada vez mais forte nela – Eu não sei se conseguiria.
Meti tão forte que seu corpo deu um solavanco para cima, e ela gemeu meu nome um pouco mais alto que das outras vezes, mas não disse mais nada depois. Seu silêncio já era resposta mais que suficiente pra mim, sorri satisfeito me atrevendo a mordiscar o lóbulo da sua orelha, enquanto minha destra seguia ao seu pescoço.
– Porra! – apertei seu pescoço enquanto lambia a lateral da sua orelha – Está tão excitada agora, que nem consegue dizer outra coisa a não ser chamar o meu nome.
Ri anasalado, e ela me encarou feio.
– Seu... Ah! – sua fala foi interrompida quando esbarrei meu quadril contra o seu com toda força.
– Eu já te disse que me dá um puta tesão quando fica bravinha. – mordisquei sua bochecha, acariciando seu pescoço com o polegar – Então não me olha desse jeito, ou não respondo por mim, caralho!
Suas bochechas enrubesceram quando nossos olhos se encontraram, e precisei conter minha enorme vontade de acertar um tapa na cara daquela filha da puta gostosa, aposto que ela nunca tinha fodido assim com o Jordan e era bem provável que se assustasse. Então, Lizzie se inclinou para frente, selando meus lábios num beijo lento, quase como se me mostrasse o seu prazer em me receber. Ela estava tão excitada, quanto eu, era impossível dizer o contrário, seu corpo não lhe deixaria mentir.
À medida que eu percebia aquela boceta se acostumar com o meu tamanho, intensificava as estocadas, arrancando gemidos cada vez mais enlouquecedores daquela puta apertada. Suas unhas passaram às minhas costas, e eu soltei o seu pescoço, desferindo um tapa estalado em sua coxa esquerda, antes de apertá-la com força. Rompemos o beijo, e Lizzie inclinou sua cabeça para cima outra vez.
– Ah, Jason! – meu nome era tudo o que saía por entre seus lábios, em gemidos manhosos e enlouquecedores.
– Fala que é a minha puta, fala! – mandei entredentes, alcançando o seu rostinho delicado para que me olhasse diretamente.
– Jay...
– Fala, ou não te deixo gozar. – reduzi a velocidade das estocadas, vendo suas bochechas inflamarem – Já disse que é melhor me obedecer essa noite, pequena Liz.
Deslizei minha destra até seus seios, passando a apertar seu mamilo esquerdo entre os dedos. Lizzie prendeu o lábio inferior entre os dentes, enquanto eu dava leves puxões, apreciando seu pequeno corpo delicioso se contorcer a cada encontro faminto de nossos quadris. Então, cessei as estocadas por completo, e ela me encarou de péssimo humor.
– Ainda não ouvi o que eu quero. – falei cínico, tocando a ponta do meu nariz contra sua bochecha vermelha de vergonha.
– Eu sou... – sorri malicioso ao ver seus lábios carnudos se moverem bem devagar – Sou a sua puta, Jay! Eu sou toda sua.
– Isso! Você é sim. – sussurrei rente aos seus lábios – É a minha puta, e vai tomar como uma!
Aquilo foi o bastante para que eu dobrasse a intensidade das estocadas, fazendo a cama ranger batendo contra a parede, aquele som se misturava ao barulho de sexo e aos gemidos que voltaram a se espalhar pelo quarto. Lizzie cravou as unhas em minhas costas, e eu passei a soprar algumas sacanagens em seu ouvido. Estava me segurando ao máximo, não gozaria enquanto não lhe desse outro orgasmo, nem que isso me arrancasse o último fio de sanidade.
O suor se misturava entre nossas peles a cada encontro esfomeado de nossos corpos, fazendo nossas respirações pesadas ofegarem cada vez mais. Eu beijava o seu pescoço, mordiscando um de seus ombros, e as palmadas que desferia em suas coxas, faziam seus pelinhos eriçarem intensamente até que percebi seu pequeno corpo estremecer. Lizzie inclinou a coluna para cima, e eu rapidamente a agarrei com os dois braços, ficando de joelhos na cama, sem parar de lhe penetrar nem por um segundo sequer.
– Isso, goza pra mim, pequena. – me inclinei um pouco, tocando meus lábios delicadamente em sua barriga.
Ao olhar para cima, a vi agarrar o forro da cama, girando os olhos de prazer, enquanto alcançava o segundo orgasmo da noite. Suas pernas bambearam e eu mordi meu lábio inferior, sentindo seu líquido quentinho escorrer, enquanto seu corpo delicado dava pequenos espasmos involuntários. O som manhoso de seu gemido foi a gota d'água pra mim, e gozei com força na camisinha. Afundei meu rosto na curvatura de seu pescoço, urrando de prazer, enquanto me socava o mais fundo que podia naquela boceta gostosa.
Distribuí alguns beijinhos pelos seus seios, me movendo algumas últimas vezes, até jorrar a última gota de porra na camisinha. Então, saí de dentro dela e meu corpo desabou sobre o seu, estava realmente cansado. Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas recuperando ar aos nossos pulmões. Seus seios oscilavam continuamente de cima para baixo, e eu podia ouvir o quão apressadas as batidas de seu coração soavam. A certo ponto, seus dedos mergulharam por entre meus cabelos, massageando-os bem devagar.
Era aconchegante estar entre seus braços, e eu não queria cessar aqueles carinhos nem tão cedo, mas precisei me livrar da camisinha usada, na qual dei um nó e arremessei em cheio num lixeiro perto da cama. Ao me deitar outra vez, puxei Lizzie para o meu peito, e logo passei a afagar seus cabelos ainda úmidos. Ela ficou quieta por longos minutos, não se mexeu ou disse uma palavra sequer, o que me fez pensar que havia pego no sono, até que seus dedos começaram a contornar as tatuagens em meu abdome.
– Você... tem um cigarro? – ela ergueu o olhar, e eu franzi a testa com aquela súbita pergunta.
– É, eu tenho sim. – respondi, vendo um leve sorriso se formar em seus lábios – Está no bolso esquerdo da minha calça.
– Tá legal. – Lizzie puxou as cobertas, se sentando na cama.
A vi ficar de pé, e rapidamente apanhar minha calça, de onde tirou o que queria. Aquela garota sabia mesmo me surpreender, ao se virar já acendia o cigarro entre os lábios, deu a primeira tragada e voltou para a cama, subindo de joelhos.
– Você quer? – ela me ofereceu ao soprar a fumaça para cima, se esticando para colocar meu isqueiro sobre a mesinha de cabeceira.
– Claro. – aceitei sem pensar duas vezes, me adiantando a pegar o cigarro – Vem cá?
Me ajeitei melhor sobre a cama, apoiando minhas costas na cabeceira, ao mesmo tempo em que tragava demorado. Lizzie assentiu assim que estiquei o braço em sua direção, tornando a se aproximar de mim, sua cabeça recostou em meu peito e ficamos ali por alguns minutos, dividindo aquele cigarro de maconha em silêncio. O único barulho que ouvíamos agora era o chiado da chuva contra a vidraça da janela, o que me soava relaxante junto a toda aquela fumaça que inalávamos.
Passei a afagar seus cabelos, notando que ela parecia pensativa, como se estivesse perdida em suas memórias, achei melhor não interromper, afinal, não tinha nada agradável que eu pudesse lhe dizer. E, depois de tudo o que me contou que rolou no colégio, eu podia imaginar o que estava sentindo, mas pra mim era meio complicado lidar com problemas emocionais. Digo, eu não era a pessoa mais indicada para se pedir um conselho, nem nada do tipo.
– Hoje o Jordan me chamou de vadia burra e fácil. – ela riu sob efeito da maconha – Ele viu as marquinhas que você fez em mim, e pensou que tivesse sido o Chris. Ficou furioso, os dois até brigaram, acredita?
– Ele te chamou de quê? – franzi a testa, ainda preso em sua primeira frase.
– É. – a vi abanar a fumaça com as mãos – Eu não passo de uma vadia agora. Você também me acha uma vadia burra, Jay?
– Você não é uma vadia. – ela desencostou a cabeça do meu peitoral, me encarando com os olhos lacrimejados – Não pode deixar aquele imbecil insultar você. Ele te traiu, não o contrário.
– Mas eu te beijei. – ela secou uma lágrima que rolou pelo seu rosto – Beijei você enquanto ainda namorava com ele, e agora... Eu me entreguei pra você e não faz nem duas semanas direito desde que terminei o namoro com o seu irmão. Talvez ele tenha razão, sabia?
– Não, ele não tem porra de razão nenhuma. Pra começo de conversa, aquele beijo foi mais da minha parte, do que da sua. Você estava drogada, e eu fui um grande babaca por fazer aquilo. – toquei seu rosto com a destra, lhe puxando em minha direção – E que se foda se faz duas semanas ou não, só se entregou pra mim depois que terminaram, depois que aquele desgraçado magoou você. Acha que o Jordan já não fez o mesmo? Que não trepou com nenhuma vadia nesse tempo?
– É diferente... – Lizzie se afastou.
– O que é diferente? – indaguei, já um pouco nervoso.
– Você é o irmão dele, Jay! – mais algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto – Acho que eu não podia ter feito isso.
– Está se ouvindo? – num rápido movimento, eu lhe arrastei para o meu colo, e o lençol que cobria seu corpo caiu entre nós dois – Parece até a sua mãe falando.
– Bom, acontece que talvez ela esteja certa. – a vi coçar o nariz com a palma da mão – Só comecei a sair com você, para aliviar a dor que ele me causou, mas agora... Sinto que vou acabar machucando alguém nessa história, ou me machucando ainda mais.
– Não vai machucar ninguém, não é assim que as coisas funcionam comigo. – segurei seu rosto entre minhas duas mãos, acariciando delicadamente suas bochechas com meus polegares.
– E quanto ao Jordan? – suas sobrancelhas arquearam.
– Por que merda ainda se importa com ele? – senti uma raiva incomum me preencher.
– Porque eu o amo. – ouvir aquilo foi quase como tomar um soco no estômago – Sou uma grande idiota por isso, mas ainda o amo com todas as minhas forças, e não quero que ele me odeie. Eu não quero que ele me olhe daquele jeito de novo, como se sentisse nojo de mim... Não quero que ache que eu sou uma vadia estúpida.
Pela primeira vez eu não tinha uma resposta que fosse capaz de alterar o que Lizzie havia acabado de me dizer. Bom, não era como se eu já não soubesse daquilo, mas ouvi-la falar com todas as letras, de alguma forma soava muito pior pra mim. Ao perceber meu silêncio, ela afundou o rosto entre a curvatura do meu pescoço, chorando baixinho, eu podia sentir suas lágrimas quentes tocarem minha pele, enquanto seu corpo estremecia entre meus braços. Era visível o quão confusa estava, e isso acabou me deixando mal também.
Por mais que quisesse, não consegui dizer mais nada, apenas voltei a fumar, acariciando sua nuca à medida em que seu corpo ia relaxando sobre o meu. Suas lágrimas cessaram apenas depois que ela pegou no sono, e eu permaneci naquela posição por mais alguns longos minutos, não estava a fim de acordá-la outra vez, e ter de lidar com toda aquela melancolia. Como disse, esse não era o meu papel. Mas aí o cansaço me venceu, apaguei o resto de cigarro, e cuidadosamente me deitei com Lizzie ainda em meus braços...
[...]
💕. A Liz tá uma confusão só, e o Jason sendo arrastado pelo meio, onde será que isso vai dar? 👀 Deixem seus comentários e não esqueçam de apertar na ⭐. Até o próximo capítulo 😘
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