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32. Temos um acordo?

"Sei que poderia sobreviver sozinho, mas quero aquela verdadeira lua cheia, magia negra, e é preciso duas pessoas... O problema é que, quando estou com você, sou um viciado, e preciso de um pouco de libertação, você me deixa por um triz... Me fez ficar de joelhos, meu bem, por favor, oh! Eu perco o controle... – Lose Control, Teddy Swims."

– Está tudo bem agora? – Jason me fez subir o olhar outra vez – Quer dizer, nós dois...

– Sim! – interrompi sua fala – Desculpa por aquilo lá fora, mas é que eu fiquei tão furiosa...

– Acho que eu gostei disso. – ele afastou uma mecha de cabelo molhada do meu rosto – Fiquei puto por você não confiar em mim, mas te ver toda bravinha foi uma delícia.

– Para, eu confio em você, não foi isso... – desviei o olhar, sentindo um leve desconforto surgir em meu peito.

– Então o que foi? – seu polegar e indicador prenderam o meu queixo, me fazendo voltar a atenção para o seu rosto.

– Se não sentiu mesmo nada quando a Shely se declarou hoje, então por que foi atrás dela? – perguntei de uma vez.

– Acontece que ela começou chorando, e a conversa que eu tive com a Sue logo em seguida, me fez pensar em você. – disse ele, como se aquilo fizesse algum sentido.

– Em mim? – cerrei os olhos em completa confusão.

– É, eu pensei no que a gente sente um pelo outro, e acho que lembrei de quando ainda não era assim. – Jason passou a acariciar uma das minhas bochechas com os nós dos dedos – Agora que eu sei como é amar e ser amado as coisas meio que mudam de percepção.

– Você pode me explicar melhor? – espalmei sutilmente minhas mãos pelo seu peitoral.

– Não sei se dá para acompanhar, mas se eu nunca tivesse conhecido você, acho que nem teria dado importância para o que a Shely me disse lá na boate. – de alguma forma, aquilo me arrancou um leve sorriso.

– Está dizendo que eu te deixo mais sensível, Jay? – entrelacei meus braços em volta do seu pescoço, e o vi rolar os olhos num fraco riso anasalado.

– Estou falando sério, a única coisa que senti em relação a Shely foi culpa, e talvez um pouco de pena, por menos que eu goste de admitir isso. – ele parecia mesmo estar sendo sincero comigo – Quer dizer, não é como se eu tivesse prometido alguma coisa para ela, mas ainda assim...

– Acho que eu entendo. – passei a acariciar sua nuca com as pontas dos dedos – Sei que fez certo em ir conversar com ela, mas ver aquelas marcas de batom me deixou tão zangada que nem consegui pensar direito.

– É, eu acho que percebi... – um sorriso faceiro surgiu em seus lábios.

– Deixa de ser idiota! – estapeei o seu ombro esquerdo de leve – Acontece que eu já vi vocês dois juntos, e...

– Esquece isso, faz muito tempo. – Jason esfregou sutilmente os nossos narizes, me fazendo sentir o bater de asas das borboletas em minha barriga – Agora eu sou todo seu. Você é a única mulher que importa pra mim, sempre vai ser.

– Eu te amo muito. – sussurrei, rente aos seus lábios.

– Eu te amo mais, pequena. – ele devolveu, antes de iniciarmos um beijo caprichado.

Depois disso, seguimos normalmente com o nosso banho, trocando apenas alguns selinhos e leves carícias, numa medida de relaxar após a noite caótica que tivemos. Estava feliz por termos feito as pazes enfim, pois não sei se aguentaria aquele sentimento sufocante no meu peito por muito mais tempo do que havia durado. Sorri doce ao nos despedirmos com um selinho, e logo Jason apanhou uma toalha, deixando o banheiro primeiro, já que resolvi me estender mais um pouco no chuveiro.

Quando finalmente resolvi fechar o registro, tratei logo de me enxugar e apanhar o meu secador reserva, o qual trouxera na semana passada e acabei deixando para uma eventualidade. Afinal, não dava para acordar toda descabelada sempre que eu dormisse no apartamento do meu namorado. Isso sem falar que amanhã cedo eu já tinha um compromisso marcado com a Emily, ela me acompanharia à ginecologista para a inserção do meu DIU, o que foi autorizado após os exames de recomendação que realizei alguns dias atrás.

Mas o Jason ainda não sabia de nada, e para ele era o contrário, eu que acompanharia a Emily para uma "ultrassom de rotina" do bebê dela. Sei que eu devia ter contado a verdade, e só não fiz porque não queria que ele se preocupasse adiantado com os contras e possíveis reações. Apenas lhe diria depois que tudo desse certo, como eu sabia que daria, e assim evitaríamos estresse. Ao terminar de secar os cabelos, guardei o secador de volta no armário, cuidando de passar os meus óleos e hidratantes pós banho.

– Lizzie, você já comeu? – a voz rouca do Jason ecoou pelo quarto lá fora.

– Ah, sim, eu comi pizza na casa da Emy com o pessoal. – respondi.

– Beleza, eu vou descer e ver o que tem na geladeira, você quer que eu traga alguma coisa? – perguntou ele.

– Não, eu estou satisfeita, mas dá uma olhada no Buster pra mim? – pedi, alcançando minha escova de dentes ao lado da sua – Acho que precisa encher o reservatório de água da gaiola. Também troca o tapetinho do xixi, e se possível corta umas duas fatias de cenoura pra ele, por favor?

– Sinceramente, eu não sei onde estava com a cabeça quando comprei esse coelho idiota. – precisei controlar o riso ao ouvi-lo se queixar.

– Não reclama, ele é uma fofura. – encarava o meu próprio reflexo no espelho agora.

– Seria mais fofo se ele não fizesse tanto xixi pra gente limpar. – ralhou Jason, dificultando pra mim.

– Ensina ele a usar o vaso então... – tapei minha boca para abafar a risada.

– Engraçadinha... – sua voz já ficava mais distante, indicando que estava saindo do quarto – Eu já volto.

– Está bem. – soltei o ar devagar, numa tentativa de me controlar novamente para seguir com as minhas higienes...


JASON

Eu não costumava ser o cara mais organizado do mundo, mas quando saí do banheiro e dei de cara com a bagunça que fizemos antes do banho, tive certeza que a Lizzie não descansaria até terminar de juntar tudo. Então, antes que ela sequer visse aquilo, tratei logo de organizar as coisas e, por mais tedioso que fosse, não me custou um braço, nem uma perna. Depois que finalmente terminei de limpar e alimentar o seu coelho idiota, encontrei umas sobras de pizza na geladeira e nem me ocupei em esquentar.

Estava com tanta fome, que apenas juntei as fatias como num sanduíche, e já terminava de devorar tudo agora, pois queria muito subir de volta para relaxar no nosso quarto, o qual a Lizzie ainda insistia em dizer que era "meu". Isso soava engraçado, porque eu sei que nem estava percebendo que aos poucos se mudava pra cá, trazendo uma coisa ou outra que sempre acabava deixando para uma "necessidade". Claro, sem mencionar que nos últimos dias ela havia passado muito mais tempo aqui no nosso apartamento, do que na casa dos pais.

Eu nem preciso dizer que estava adorando, porque esse era o meu plano desde o início. Sei que uma hora ou outra a sua ficha ia acabar caindo, mas até lá... Com sorte, já seria jogo ganho pra mim. Ri anasalado, terminando de tomar a coca para engolir melhor o último pedaço de pizza, e ouvi o meu celular vibrar ao lado no balcão. Era a Allana me ligando, o que me fez bufar o ar pelo nariz, afinal se fosse trabalho, de certo a Lizzie ficaria puta comigo de novo. Confesso que pensei em não atender, mas não adiantaria nada já que sabiam onde me achar.

– Fala! – atendi, mesmo contrariado.

– Boa noite pra você também, amorzinho. – debochou Allana, do outro lado da linha – Não estou atrapalhando nada, estou?

– Fala logo o que você quer, ou eu vou desligar. – avisei.

– Hey, não fica bravinho, você sabe que me excita. – sua voz enjoada soou risonha – Mas prometo que vou ser breve, longe de mim atrapalhar seu passatempo com aquela ninfeta meia boca.

Ao ouvir isso, encerrei a chamada, mesmo sabendo que ela retornaria a ligação, e não demorou nem cinco segundos para o meu celular vibrar novamente. Dessa vez, atendi no primeiro toque:

– Não acredito que você desligou só por que eu...

Tornei a desligar na sua cara antes mesmo que ela pudesse terminar o que dizia, e fiquei encarando o aparelho em minha mão, o qual logo voltou a vibrar.

– Tá irritadinho porque falei da...

Ao encerrar a chamada de novo, um leve sorriso me escapou só por imaginar o quanto isso devia estar irritando aquela vadia de merda. A verdade é que eu podia fazer isso a noite toda, se ela não fosse direto ao assunto, mas aposto que diferente de mim, sua paciência não renderia tanto tempo. Pela quarta vez, atendi sua ligação, pronto para desligar logo em seguida se fosse o caso.

– Não desliga de novo, caralho! – seu tom de voz soou mais rude que das outras vezes, indicando que já havia se irritado – A coruja vem para a cidade.

– Viu como não dói começar a conversa com o que realmente importa ser falado? – comentei, de forma sutilmente sarcástica.

– Escuta aqui, se você desligar mais uma vez na minha cara...

– Negativo! – sacudi a cabeça para os lados, ao lhe interromper – Quem tem que escutar é você, porque se faltar o respeito com a minha mulher de novo, eu te mato entendeu, sua vadia?

– Ah, então você ficou bravinho? – ouvi quando riu anasalado – Desculpa, eu só estava brincando, McClain.

– É, mas eu não estou, e é melhor ficar ligada. – sustentei o mesmo tom anterior de ameaça.

– Espera aí, você está me ameaçando de verdade? – ela me soou confusa.

– Você sabe que eu não sou de mandar o mesmo papo duas vezes. – fui o mais direto possível – E, aproveitando a deixa, também sabe que já silenciei muita gente por bem menos, não sabe?

– Ai, credo! Era só uma brincadeira, mas já que te afetou tanto, prometo que não vou mais repetir. – concordou Allana, por fim.

– Garota esperta! – debochei com certa malícia – Mas agora adianta, o que a coruja quer na cidade?

– Não posso entrar em detalhes, teremos uma reunião em breve para discutir melhor o assunto. Por enquanto, fique atento e reforce a segurança. – avisou – Sei que estabelecemos uma trégua com o inimigo em nome dos negócios, mas confiar nisso seria tolice.

– Certo, era só isso? – questionei.

– É, por enquanto sim. – respondeu ela, parecendo satisfeita – Mande lembranças para a sua senhora por mim.

– Nem fodendo! – neguei de imediato.

– Ah, qual é? No fundo, você sabe que eu também gosto dela, poderíamos até ser boas amigas. – disse Allana, numa leve provocação.

– Isso tudo é medo de ir pra vala? – arqueei as sobrancelhas.

– Vai se foder, McClain! – ralhou irritada, do outro lado da linha.

– Igualmente, passar bem. – encerrei a chamada.

Após bloquear o celular, fiquei em completo silêncio por alguns minutos, encarando fixamente a tela apagada. A notícia do Alexander vir à cidade não me soava nem um pouco agradável e, numa coisa Allana tinha razão, com gente como ele não dava para ficar de braços cruzados apenas se confiando na trégua estabelecida. Amanhã mesmo eu pessoalmente reforçaria a segurança, e também precisava pensar num jeito de deixar a Lizzie fora disso.

Não importa o que acontecesse, ou quem eu tivesse que matar, mas aquele filho da puta não chegaria nem perto da minha mulher. Meneei a cabeça, numa tentativa de afastar aqueles pensamentos por ora, pois não queria acabar preocupando a Lizzie, o que de certo aconteceria se ela percebesse qualquer mudança por mínima que fosse. Logo me levantei, tratando de lavar o prato com o copo que sujei e, depois de secar as mãos, me dirigi à escadaria.

Subi os degraus para o andar de cima, e ao adentrar o quarto, notei que a porta do banheiro estava aberta, o que indicava que a Lizzie já devia estar se trocando no closet. Então, rapidamente olhei em volta, checando se não faltava guardar nada no lugar, mas estava mesmo tudo certo. Deixei o meu celular sobre a mesa de cabeceira, onde também apanhei a cigarreira antes de me jogar na cama, ajeitando a barra da minha cueca. Em seguida, peguei um baseado junto de um isqueiro.

– Ah, você voltou. – Lizzie saiu do closet, se dirigindo até o cabide onde estendeu a sua toalha de banho.

Apertei o cigarro entre os dedos, o qual acabara de acender, e quase engasguei com a fumaça ao olhar em sua direção. Acontece que ela usava nada mais do que um mini short e uma blusa de seda na cor preta, que compunha o seu pijama. Confesso que adorava quando Lizzie optava por dormir com uma das minhas camisas, mas quando decidia se vestir assim...

– Caralho, você está muito gostosa, sabia? – não consegui evitar.

– Eu literalmente só coloquei um pijama. – a vi rolar os olhos, numa leve risada contida, enquanto caminhava para a cama – Mas e aí, você cuidou do Buster como eu pedi?

– Me diz, o que você pede que eu não faço, pequena? – agarrei seus quadris, lhe puxando para o meu colo, no segundo que seus joelhos tocaram o edredom da cama – O seu coelho idiota está limpo e muito bem alimentado.

– Obrigada, amor. – ela pousou suas mãos em meus ombros, se ajeitando melhor sobre mim, com uma perna para cada lado – Mas e você, comeu alguma coisa?

– É, tinha um resto de pizza na geladeira... – cheguei mais perto, inalando o doce perfume que exalava dos seus cabelos macios – Porra, como você é cheirosa!

– Não começa, agora nós vamos dormir. – Lizzie me deu um leve empurrão.

– Mas eu não fiz nada. – sorri sacana, ao se recostar contra a cabeceira da cama.

– É bom mesmo, porque eu estou exausta por hoje. – ela fez questão de deixar isso claro.

– Tudo bem. – soltei a respiração com força, antes de encaixar o cigarro entre os lábios novamente, e dar uma longa tragada.

Pousei minha mão livre em uma das suas coxas, a qual passei a acariciar sutilmente, e senti Lizzie apertar os meus ombros um pouco mais firme. Seus olhos verdes viciantes encaravam os meus profundamente, como se o seu único objetivo fosse me hipnotizar, o que suponho estar dando certo. Ao soprar a fumaça para cima, seus lábios macios selaram os meus, e vi suas bochechas enrubescerem ao se afastar novamente. Ri fraco, lhe oferecendo o cigarro, o qual ela observou por alguns segundos antes de aceitar.

Depois de algumas boas tragadas, trocando leves carinhos, a fim de relaxar, Lizzie repousou a sua cabeça em meu ombro e ficou quieta em silêncio. Seus dedos apenas contornavam as minhas tatuagens, enquanto eu seguia fumando e afagando os seus cabelos macios. Naquele momento, eu acho que nenhum de nós dois queria estar em outro lugar que não fosse ali mesmo, nossa companhia nos bastava, era mais do que o suficiente para nós.

– Queria poder ficar o dia inteiro aqui amanhã, assim bem agarradinha em você. – disse Lizzie, em tom baixo, e senti os pelos da nuca eriçarem.

– Você não tem que ir embora se não quiser, sabe disso. – depositei um beijo carinhoso no topo da sua cabeça.

– Não, eu realmente preciso, tenho um compromisso importante pela manhã. – ouvi ela suspirar pesado.

– Mais importante do que eu? – brinquei, e Lizzie rapidamente se afastou para me encarar.

– Não faz assim, eu não posso desmarcar com a Emily, ela está contando comigo, você sabe. – ela tentou justificar, e me arrancou uma risada.

Eu sabia que estava mentindo faz uns dias, e que o seu compromisso com a Emily não era exatamente como me contou, mas resolvi ficar na minha. Era isso, ou ter que explicar o fato do Joel continuar lhe monitorando mesmo depois que voltei para a cidade. Sinceramente, não me importava se era certo ou errado, até onde desse, monitoraria cada passo da Lizzie, pois com toda certeza era mais seguro assim. Não estava disposto a arriscar a segurança da minha mulher só por que ela não concordava em ter um guarda-costas.

Ainda mais agora, com a vinda do Alexander, é que não dava para abaixar a guarda. Bom, para todos os efeitos, Lizzie ainda não precisava saber que tinha um segurança particular, certo? Eu só tinha que ficar na minha, e fingir que não sabia das suas consultas com a ginecologista para colocar um DIU. A propósito, adorei saber disso, seria menos provável que ela engravidasse depois do procedimento, o que tornava tudo muito melhor. Digo, já que transávamos com bastante frequência, era mesmo necessário se prevenir, afinal não dava para contar com a sorte sempre.

– Tudo bem, eu entendo, mas ainda preferia que ficasse. – apaguei o resto do cigarro no cinzeiro sobre a mesa de cabeceira ao lado.

Em seguida, trocamos alguns selinhos e, ao perceber seus olhos pesados de sono, nos deitamos de frente um para o outro. Assim que desliguei as luzes, voltei a encará-la, afastando uma mecha de cabelo que recaía pelo seu belo rosto de traços angelicais.

– O que foi? – perguntou Lizzie, tocando carinhosamente a minha mão.

– Não é nada, só... É que já fazia muito tempo que eu não sentia isso, saca? – ri anasalado, me aproximando um pouco mais dela – Que não era feliz de verdade. Acho que eu nem me lembrava da sensação, e agora com você... Eu só não quero que isso acabe.

– Não fale essas coisas, ou vai me fazer chorar, e eu não quero chorar. – seu tom de voz me soou emocionado, e me detive a depositar um beijo carinhoso em sua testa.

– Não está mais aqui quem falou. – acariciei a sua bochecha com o polegar.

– Melhor assim, seu bobo! – Lizzie sorriu doce, mas se interrompeu meio segundo depois, como se lembrasse de algo de repente – Bom, agora que fizemos as pazes, eu meio que tenho um pedidozinho de nada pra te fazer.

– Um pedido, é? – pousei minha destra em seus quadris – E o que seria exatamente?

– Tá, você sabe que eu fui ajudar a Emily com as lembrancinhas do casamento hoje, e...

– Não me faz lembrar disso, ainda acho que eu devia ter arrebentado o Jordan naquela cozinha. – fechei a cara, me lembrando do que aquele desgraçado fez.

– Esquece essa parte, não é disso que eu quero falar. – Lizzie me deu um leve empurrão, mas logo me puxou para perto de volta – Acontece que eu estava conversando com o pessoal, quando surgiu o assunto da despedida de solteiro dos noivos. – notei suas bochechas ficarem ainda mais vermelhas que de costume – Você sabe, é a tradição...

– Sim, mas e daí? – cerrei os olhos, sem entender exatamente onde ela queria chegar.

– É aí que está, a Emily queria que fosse numa boate, tipo essas com show ao vivo e tudo mais. – seu olhar desviou para as minhas tatuagens, as quais ela rabiscava imaginariamente com o indicador – Mas acontece que a idade mínima para esses lugares é de 21 anos, né?

– É, geralmente sim. – concordei com um leve aceno de cabeça.

– Então, é que eu pensei... – ela fez uma curta pausa para reformular melhor o que diria – Na verdade, nós pensamos no meio da conversa, que talvez você pudesse quebrar esse galho, sabe?

Nesse instante, a conversa estranha que eu tive com o Dylan mais cedo, pareceu fazer sentido enfim. "Obviamente o nosso JayJay aqui não vai dizer não, quando a Liz pedir com jeitinho mais tarde como a gente combinou...", aquilo me arrancou um fraco sorriso.

– Você quer que eu arranje entradas pra você e suas amigas numa boate? – decidi verbalizar, só para checar se havia mesmo entendido certo.

– Tem algum problema? – suas sobrancelhas arquearam – Se você não conseguir, tudo bem...

– Não é isso, mas existe um motivo para esses lugares serem censurados por idade... – tentei alertar, pois não achava lá uma boa ideia que um bando de garotas sozinhas se metessem num lugar assim – Além do mais, a sua amiga não está grávida?

– Sim, mas o Noah estaria lá, eles querem fazer juntos, e eu pensei que se você viesse também... – seus olhos verdes mergulharam nos meus outra vez – Aposto que ficaria tudo bem.

– Quer dizer que você quer que eu vá? – apertei seus quadris, ao vê-la assentir toda tímida – Ah, caralho! É bom que saiba que você tem sorte de ser fofinha.

– Você está dizendo que consegue desenrolar isso pra mim? – sua destra se espalmou pelo meu peitoral, e seu olhar recaiu aos meus lábios.

– É, eu vou dar um jeito. – confirmei.

– Ah, Jay! – Lizzie me puxou pelos ombros, distribuindo beijinhos carinhosos por todo o meu rosto – Você é o melhor namorado do mundo, sabia?

– Nada disso, mocinha, não ache que vai sair de graça. – arrastei o seu quadril em direção ao meu, sorrindo de canto enquanto admirava aquele belo par de seios pelo decote da sua blusa do pijama.

– Tudo bem, eu prometo que te pago cada centavo. – ela pareceu não entender muito bem a minha proposta.

– É, você vai pagar sim, mas eu não estou falando de grana, Lizzie. – expliquei melhor, mas ainda assim demorou alguns segundos para a sua ficha cair.

– Ah, não? – um sorriso malicioso surgiu em seus lábios – Bom, já que estamos estabelecendo um preço aqui, gostaria de saber qual seria o orçamento se caso eu quisesse... Sei lá, tipo incluir open bar?

– Tem certeza? Porque olha... – agarrei os seus quadris ainda mais firme, encaixando o meu rosto na curvatura do seu pescoço, onde depositei alguns beijos molhados – Eu vou ser bem sincero com você, vai ficar muito, muito caro!

– Ah, é mesmo? – seu tom de voz era provocante – Caro quanto?

– Você quer descobrir? – sussurrei quente em seu ouvido.

– Talvez eu queira... – Lizzie passou uma das suas pernas entre as minhas.

– É mesmo? – mordisquei o lóbulo da sua orelha, adorando o rumo da nossa conversa – Está disposta a se vender assim pra mim, em troca de uma festa com bebida de graça para os seus amigos?

– Estamos falando das melhores bebidas... – ela tratou de deixar isso bem óbvio.

– É claro que sim. – voltei a beijar o seu pescoço, me deliciando no doce perfume da sua pele macia.

– Ótimo! – ouvi sua risadinha – E o que você quer em troca, Jay?

– Acho que você sabe exatamente o que eu quero, hum? – apertei o seu traseiro com força – O que me diz, temos um acordo, pequena?


JORDAN

No outro dia...

Depois de tudo o que rolou ontem, eu mal consegui pregar o olho, e levantei antes mesmo do sol raiar. Por sorte, o Noah estava na cozinha tomando um chá, e consegui pegar as minhas chaves de volta já que o efeito do álcool finalmente havia passado por completo. Ainda envergonhado com as minhas atitudes, não fiz mais do que me desculpar de novo pela noite passada, agradeci por ele e a Emily evitarem que eu dirigisse naquele estado, e me despedi o mais educado possível.

Precisava mesmo voltar para casa, organizar as minhas malas, e embarcar no primeiro ônibus para dar início a temporada dos testes no futebol universitário. Estava tentando ser confiante de que ficar longe por um tempo me faria bem, eu tinha que dar um jeito de arrancá-la do meu peito... Esquecer a Lizzie era a única opção que me restava agora. Vendo por esse lado, talvez fosse bom passar uns dias fora. Quando cheguei em casa, o sol já começava a surgir no horizonte e, sem perder tempo, subi direto para o meu quarto.

– Ah, então é você... – Eleonora se escorou na porta do meu quarto, cruzando os braços ainda meio sonolenta – Passou a noite toda fora? Claro! Aposto que se deu bem.

– Não, eu... É que eu enchi a cara, e acabou ficando tarde. – me virei em sua direção, tentando explicar, mas sem entrar em muitos detalhes.

– Mas o que foi isso? – ela adentrou o meu quarto com pressa – Como é que se machucou assim?

– Isso? – apontei para o pequeno curativo na lateral da minha cabeça, e a vi assentir – Não foi nada demais, fica tranquila.

– Foi o Jason? – suas sobrancelhas arquearam – Deixa eu adivinhar... Tem a ver com a tal da Lizzie?

– Quê? – cerrei os olhos.

– A Barbie plastificada que o seu irmão está comendo... Ela estava lá, não é? – seu tom de voz transbordava sarcasmo, mas acabei assentindo – Eu sabia! Essa vadiazinha te faz mesmo de gato e sapato, não é? O que ela fez dessa vez? Por acaso se ofereceu, e depois deu uma de sonsa? Nossa, isso é tão típico de garotas assim...

– Olha, a real é que não teve nada disso. Eu que enchi a cara e acabei misturando as coisas. – expliquei melhor – Não foi culpa da Liz, e para ser honesto, acho que ontem eu mereci bem mais do que só uns socos.

– É, conhecendo o idiota do seu irmão, até que você está muito bem. – concordou Eleonora, parecendo repensar – Mas por que ele pegou tão leve? Será que não gosta tanto assim da namoradinha? Ou já está óbvio que ela é uma piranha assanhada?

– Na verdade, foi ela quem fez ele parar. – tive um curto relapso desagradável de ontem.

– Conta outra! – ouvi seu riso anasalado – Quando o Jason perde o controle de verdade, não tem ninguém que faça ele parar.

– Estou falando sério, por menos que eu goste de admitir. – sustentei.

– É mesmo? Interessante... – a garota a minha frente transmitia certo tom de curiosidade – Então você acha que essa Lizzie é tipo... Não sei, você acha que ela é importante pra ele? Tipo de verdade?

– Eu realmente não sei te responder isso, porque nós dois conhecemos o Jason... – respondi, não muito contente – Ele não é do tipo que se importa, mas, ao mesmo tempo, colocou um anel de compromisso no dedo dela e, pelo que sei, estão praticamente morando juntos agora, então...

– Fala sério! Homens nascem para serem otários mesmo. – a vi rolar os olhos bem devagar – Realmente não sei o que viram nessa vadia, ela nem é tudo isso.

– A Lizzie não é nenhuma vadia. – neguei apressado.

– Ah, não? – um sorriso petulante se desenhou em seus lábios – Me desculpe, então como é que chama uma garota que namora com um cara, e depois resolve dar para o irmão dele?

– As coisas não aconteceram exatamente assim como você está pensando. – tentei explicar, enquanto apanhava uma mochila.

– E como foi que aconteceram? – sua pergunta não parecia aguardar resposta – Vamos lá, Jordan, até um cego já teria percebido que essa Lizzie está de joguinho psicológico para cima de você e do idiota do Jason. É tão óbvio o jeito que ela se insinua pra você, mesmo agora que está trepando com ele. Cara, se isso não for ser uma vadia...

– Por favor, não fala da Liz assim! – pedi, tratando de abrir o guarda-roupa – Você não sabe nada sobre ela, nem a respeito do que aconteceu entre a gente, então...

– Quer saber? Tanto faz! – Eleonora deu de ombros, como quem não se importa o suficiente para prosseguir – Novo tópico, você vai fazer as malas?

– Sim, a temporada dos testes de futebol para a faculdade vai começar. – passei a guardar algumas peças de roupa dentro da mochila.

– Ah, é mesmo, você me disse ontem. – ela pareceu lembrar da nossa breve conversa na troca de turno do cinema pela noite – Deve ser por isso que uma tal de Ashley não para de ligar pedindo para falar com você.

– A Ashley ligou? – lhe encarei por cima do ombro.

– Aham, umas duas vezes ontem, e hoje mais cedo deixou recado. – confirmou ela – A enjoadinha disse que tem uma coisa importante para te contar.

– Eu não tenho o mínimo interesse em nada do que essa garota tenha para me contar. – fui o mais direto possível, não fazia o menor sentido.

– Tá legal, vou passar o recado se ela ligar de novo. – garantiu Eleonora, como se fizesse uma nota mental ou algo assim – Mas e aí, quanto tempo você vai ficar fora?

– Só alguns dias. – era o que eu esperava.

– E já falou sobre mim para a sua mãe? – sua questão me soou levemente apreensiva – Eu não quero que ela chegue de viagem e tome um susto ao me ver aqui.

– A dona Susana já está sabendo, fica tranquila. – ri fraco.

– Bom, então eu acho que só tenho que te desejar boa sorte agora, não é? – ela me fez se virar novamente.

– Obrigado. – agradeci simpático.

– Mas eu ainda não desejei nada, Davis. – um sorriso faceiro surgiu discretamente no canto da sua boca.

– Do que está falando? – cerrei o cenho, um tanto confuso ao vê-la se aproximar devagar.

Em completo silêncio, Eleonora parou bem na minha frente, esquadrinhando o meu rosto com bastante atenção, até que finalmente seus olhos negros mergulharam nos meus. Cerrei os punhos ao sentir o toque delicado dos seus dedos em meu peitoral, à medida que os nossos rostos se atraíam sem pressa.

– Espera, não! – segurei firme em seus ombros, tomando certa distância outra vez – O que você está fazendo? Combinamos que isso não aconteceria de novo.

– Tá, mas eu acho que podemos trepar sem toda essa baboseira. – argumentou ela – Deu certo da primeira vez, e estou precisando relaxar novamente. Você não acha que precisa também?

– Está me propondo sexo casual? Sem nenhum tipo de compromisso? – resolvi checar só para ter certeza.

– É, você pode até fingir que eu sou ela, se preferir. – confesso que isso me deixou perplexo nos primeiros segundos – Realmente não me importo em quem esteja pensando.

– Você é cheia de surpresas, não é? – passava uma mecha de cabelo para trás da sua orelha, quando fui empurrado bruscamente contra a minha cama, onde caí sentado – Wow!

– Eu só quero que me coma como fez da última vez, grandalhão! – sem perder tempo, Eleonora se sentou em meu colo, com uma perna para cada lado – Faz comigo, o que você queria ter feito com a sua preciosa Liz, Jordan. Eu sei que aquela vadia te deixa excitado.

– Não quero que fale assim dela. – apertei suas coxas, e um sorriso malicioso se desenhou em seus lábios carnudos.

– Foda-se! Eu não ligo. – seus braços se entrelaçaram em volta do meu pescoço – A Barbiezinha deve estar se divertindo horrores por te manter na coleira, mesmo agora que dá para o seu irmão. Essa merda não te deixa puto? Aposto que quer castigá-la por isso, hum?

– Cala a boca! – ralhei, sentindo o sangue esquentar nas veias.

– Ou o quê? – sua pergunta soou em tom desafiador – Vai dizer que eu não estou certa? Que tudo bem pra você sua ex-namorada trepando com o seu irmão?

– Eu mandei calar a boca, sua vadia! – num movimento rápido, alcancei o seu pescoço, o qual segurei firme.

Nesse instante, senti as suas unhas arranharem a minha nuca, e logo um sorriso sacana tomou suas feições, deixando claro o quanto estava adorando me provocar de tal forma. Em seguida, seu olhar recaiu aos meus lábios e, como se houvesse um campo magnético entre nós dois, nossos rostos foram se aproximando até quase nos beijarmos. Estávamos tão perto agora, que nossas respirações quentes se misturavam como uma só.

– Jordan, querido, está em casa? – a voz da Susana no andar de baixo nos interrompeu.

– É a sua mãe? – Eleonora olhou breve em direção à porta do quarto, depois voltou a me encarar.

– Eu acho que é sim. – confirmei, e ela rapidamente saltou do meu colo.

– Merda! – a vi ajeitar os cabelos, parecendo um tanto nervosa – Você não avisou que ela ia chegar justo hoje.

– Filho, está aí em cima? – Susana voltou a me chamar lá de baixo.

– Sim, eu estou aqui, mãe. Já vou descer! – tratei logo de responder, antes que ela resolvesse subir – Anda, vem logo.

– Tá. – concordou Eleonora, sem mais opções.

Me levantei da cama, seguindo em passos rápidos para fora do quarto. A verdade é que estava tão surpreso, quanto a garota nervosa que vinha no meu encalço pelo corredor, pois não sabia que a minha mãe chegaria justo hoje. Da última vez que nos falamos por ligação, ela até havia comentado que gostaria de passar mais tempo na viagem, disse que estava adorando conhecer o lugar com o seu namorado Gregory. Meneei a cabeça, numa tentativa de relaxar, não queria que ninguém percebesse o que estava prestes a acontecer no meu quarto.

– Ai, que bom! Aí está você. – disse Susana, com um sorriso de canto a canto, ao me ver alcançar as escadas – Tivemos um probleminha com as passagens, e foi preciso voltarmos antes, querido, acredita?

– Sua mãe esqueceu de conferir a data. – Gregory, que carregava as malas, acabava de fechar a porta – Quando vi, já estava bem em cima da hora do...

Ele se auto interrompeu ao se virar, passando o seu olhar de mim para a Eleonora que também descia as escadas, e a quem encarou em silêncio por alguns segundos. Aposto que se perguntava quem era ela, já que ambos ainda não se conheciam, mas logo disfarçou com um sorriso simpático, voltando sua atenção para a minha mãe.

– Bom, nós quase perdemos o voo, não é mesmo? – questionou Gregory, em tom risonho.

– Eu já pedi desculpas. – Susana, um tanto envergonhada, se agarrou ao braço dele.

– Isso é bem a sua cara mesmo, mãe. – ri anasalado, ao descer o último degrau da escada – Mas e aí, como foi a viagem?

– Depois conversamos sobre a viagem. Quero saber dessa moça agora, faz tanto tempo que eu não te vejo, querida. – minha mãe se precipitou a abraçar Eleonora – Quando o Jordan me contou, eu quase não acredito. Como você está? Espero que tenha sido bem recebida.

– Ah, não se preocupe, tia, o Jordan foi bem legal. – ela me encarava com os olhos arregalados, enquanto devolvia o gesto carinhoso – Ele tem me dado uma força.

– Fico mais tranquila por saber. Estou louca para conhecer a Abby, cadê ela? Imagino que deva ser uma gracinha. – Susana sorria esperançosa ao romperem o contato.

– Ela está dormindo lá em cima agora. – respondeu Eleonora.

– Certo, certo. Mas que educação a minha... – ri fraco ao ver minha mãe se dar conta da cara de taxo do Gregory observando toda a cena calado – Deixe-me fazer as apresentações, essa é a Eleonora que eu te falei, uma velha amiga da família, e esse aqui é o meu namorado Gregory.

– Oh, sim, é um prazer conhecê-la finalmente. – ele estendeu a mão para cumprimentar a moça a sua frente, a qual fitou o seu gesto por tempo demais ao meu ver.

– É, eu digo o mesmo, Gregory. – Eleonora finalmente apertou a sua mão, forçando um sorriso ao lhe encarar de volta.

Entretanto, logo em sequência, pudemos ouvir o choro estridente da Abby no andar de cima, indicando que havia acordado. Educadamente, Eleonora se despediu, e dona Susana se dispôs a lhe acompanhar de bom grado, estava mesmo ansiosa para conhecer a pequenina. Enquanto isso, eu ajudei o Gregory a subir com as malas, depois segui para o meu quarto, a fim de evitar o climão com a nossa hóspede, afinal nós estávamos se pegando antes deles chegarem. Assim que finalmente terminei de me organizar, apanhei a minha mochila sobre a cama, junto com a carteira, o celular e as chaves do carro.

Já estava na hora de dar no pé, ou de certo perderia o primeiro ônibus saindo da cidade, o que atrasaria todo o meu cronograma para os testes no futebol universitário. Saí do meu quarto com cuidado ao trancar a porta, não queria acabar acordando a pequena Abby de novo ou quem sabe até mesmo a minha mãe que devia estar bem cansada. Mal alcancei a escadaria, e pude ouvir duas vozes lá embaixo na sala, pareciam discutir algo em tom baixo, mas à medida que eu descia os degraus, estranhamente tudo ficou em completo silêncio.

– Ah, Jordan, você já vai? – questionou Eleonora, assim que me avistou.

– É, já está na minha hora. – ajeitei melhor a alça da mochila no ombro, passando o meu olhar dela para o Gregory que sorriu amarelo – Sobre o que estavam conversando?

– Ah, nada demais, eu só queria saber onde fica o chá, e encontrei a Eleonora aqui. Ela estava me explicando que acabou. – respondeu ele – Essa viagem de última hora me deu de brinde uma baita dor de cabeça.

Por um lado, isso explicava o tom baixo da conversa entre os dois, apesar de eu ter achado os seus comportamentos um pouco estranho quando se conheceram hoje mais cedo. Não sei explicar direito, mas tive a impressão que o Gregory ficou meio nervoso ao dar de cara com a Eleonora, o que não fazia o menor sentido já que ambos não se conheciam.

– É, a minha mãe precisa fazer as compras, mas tem antibióticos na maleta de primeiros socorros se você quiser. – comentei, tentando não me deter muito ali – Fica no banheiro social lá em cima.

– Não sou muito fã de antibióticos, mas acho que vou aceitar dessa vez. – Gregory balançou sutilmente a cabeça, como se não aguentasse o seu peso.

– Beleza, vai lá. – dei espaço ao vê-lo se aproximar – E melhoras para você, cara.

– Obrigado, Jordan. – ele alcançou o corrimão da escadaria – Boa sorte com os testes, fiquei muito feliz quando a sua mãe me contou sobre as faculdades.

– Valeu. – agradeci – Eu já estou indo agora.

– Tá legal, só não inventa de quebrar a perna, não vai escapar do trabalho quando voltar. – brincou Eleonora, em tom risonho.

– Pode deixar. – concordei, já me encaminhando para a porta – Até mais.

Me despedi uma última vez antes de sair de casa e, ao fazê-lo, bastou alguns passos em direção ao meu carro para que a figura sentada na calçada do outro lado da rua se pusesse de pé. "Deve ser por isso que uma tal de Ashley não para de ligar pedindo para falar com você...", a voz da Eleonora ecoou em minhas lembranças assim que avistei a loira abatida se aproximando cada vez mais rápido. O que diabos essa maluca queria comigo agora? Como se já não bastasse todo o estrago que fez.

– Por que você não atende as minhas ligações? – questionou ela, muito irritada.

– Eu não sei se você ainda não notou, mas não tenho nada para falar com você, então se me der licença... – tentei passar, mas fui impedido quando aquela louca estendeu os braços.

– Eu estou grávida, Jordan! – disse Ashley, com a voz embargada.

– Espera aí, o quê? – franzi o cenho – O que foi que você disse?

– Exatamente o que você ouviu. Eu estou grávida, e o filho é seu! – repetiu ela, mergulhando o seu olhar ao meu...

[...]

🦋. Muitas informações num só capítulo... Enquanto o nosso casal faz as pazes, parece que as coisas estão ficando meio complicadas para o Jordan 👀

🦋. Antes de tudo, já peço desculpas pela demora, e aviso que irei precisar fazer uma pausa com as postagens aqui para me dedicar mais aos meus estudos pessoais. Não estou conseguindo conciliar tudo no momento, mas não se preocupem, isso não é um adeus, quando folgar um pouco para mim, irei avisar lá nos stories do insta. Só peço um pouco de paciência, e que não me abandonem 🥹 Um beijo no coração de todas, e até breve 😘

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