3.2 final: O primeiro fragmento
Ayumi aponta para Hiory putassa e grita com ela:
— Porque fez isso?! Você poderia ao menos não ter nos colocar em perigo e correr esse risco sozinha??
— Do quê você está falando? Essa CIDADE em si já é um perigo, fiquem gratos por estarem vivos.
Kaito ainda confuso com a situação se aproxima das duas pra intervir a discussão.
— O que acabou de acontecer alí atrás ... ?
Enquanto falava, antes dele terminar Hiory interrompe falando por cima.
— Kaito Kaito Kaito, o que acha que está fazendo com isso no pescoço?
— Ah? Isso é seu, não é mesmo? Aconteceu tanta coisa em tão pouco tempo que até havia me esquecido. Aliás, como tira esse negócio?
Hiory se aproxima dele e puxa forte — ME DEVOLVE ESSA VELHARIA!
— AGORA É VELHARIA? VOCÊ NÃO DISSE PRO HOMEM QUE ERA UM ITEM VALIOSO?!
— NÃO IMPORTA! ME DEVOLVE!!
— VAI ARRANCAR MEU PESCOÇO, AYUMI ME DA UMA MÃO!!
— Eu não tenho nada ver com isso não.
— Certo, certo. Você pode ficar com esse pingente escroto, o dono da taberna disse que não tem valor mesmo. Só não entendo porque ele reagiu assim...
Ayumi dá um sinal fingindo tossir para alertá-los da situação — cof cof.
— Ah, certo. Desculpem, acho que não há mais nada que eu possa fazer para ajudá-los, vocês me deram um prejuízo e tanto, portanto acho que não dá pra voltar para aquela cidade também.
— Acho que agora você é uma de nós então! — fala Kaito com um sorriso.
Ayumi meio triste e chateada com tudo, angustiada de nunca mais poder voltar para casa, se ajoelha. — Tem que ter um jeito... precisa ter um jeito... e se a gente nunca conseguir retornar?
— Olha pelo lado positivo, aqui é como um isekai onde as pessoas morrem e nascem em mundo mágico! - exclama Kaito com seus olhos brilhando.
— NÃO MORREMOS KAITO, EU AINDA TINHA PLANOS PARA MEU FUTURO! - Ayumi fala oprimindo Kaito.
Hiory fica meio mal por eles, então ela senta no chão e olha para as nuvens. " As pessoas costumam dizer que quando alguém se perde o vento os guia ", o vento soprava para o Norte naquela hora, ela lembrou de que naquela direção havia um lugar místico que guardava um tesouro que, ouvido por rumores, poderia realizar qualquer pedido. Porém, o que ela não esperava é que tinha algo a mais.
— Sim, não percam as esperanças! Ainda posso vos guiar até um lugar e acho que isso vai ser bom até pra mim. - Hiory Fala
— Um lugar? — Ayumi e Kaito falam em sincronia.
— Mais especificamente uma árvore — Hiory fala enquanto olha o para o Norte.
— Então essa árvore que irá nos ajudar? Vamos construir um portal com madeira? - Kaito faz piada como se estivesse em show de comédia.
Ao chegar na árvore hiory começa a falar, enquanto um vento mórbido e gelado soprava fortemente.
— Dizem que é esse o lugar, se chama vale dos pesadelos por ele reviver monstros de seu pior pesadelo. Havia um grupo de aventureiros que arriscaram por duvidar, ouvi dizer que nenhum saiu de lá. só Kami-sama sabe o que deve ter acontecido.
"agora eu te digo, vocês irão arriscar?"
Kaito e Ayumi fazem uma troca de olhares, olhando um para o outro, e depois confirmando com a cabeça — Yoshi!
Hiory encara eles por um minuto com uma cara meio seria e com um pensamento de "eles prestaram atenção no que eu disse?". Em seguida, vai para trás dos dois.
— certo certo, aqui vamos nós! — E com um empurro joga ambos para a árvore, que em seguida atravessaria, chegando assim, no misterioso corredor.
alguns minutos se passaram e Kaito acorda em um corredor, sem portas dos lados, atrás, apenas uma em sua frente que conseguiria alcançar dando alguns passos. Mas tinha algo estranho.
— Pes..soal? — Ele percebeu que estava sozinho.
enquanto Kaito estava adormecido, antes mesmo de acordar, Ayumi teria sido mais rápida quanto a isso. Parece que o fato deles terem dormido após passar pela árvore teria sido causado por um efeito mágico.
Ayumi caminharia até a porta e a mesma abriria automaticamente, o lugar era como se fosse futurístico. Alí dentro, avistaria um lugar escuro, porém sem exitar ela entrou
e a porta sumiu de repente. Logo, um clarão vem em sua direção fazendo-a ter que fechar seus olhos. Após abrir, veria um cenário diferente... ela estava na escola.
— Nossa, eu dormi mesmo na sala? Que pesadelo terrível.
— Fala Ayumi, tem algo pra fazer depois da aula? — Kaito se aproxima de sua mesa.
— Acho que não, Kaito. Porquê?
— Eu estava pensando em te chamar para (morrer) tomar um sorvete (de morte) em alguma sorveteria, tenho um dinheiro (que vai te levar a óbito) guardado. — Ela fica meio surpresa mas pensou que poderia ser causado pelo sono.
Dapois da aula, eles estavam caminhando em direção para fora da escola, com Kaito na frente falando sobre algumas coisas do cotidiano. O mesmo por um instante desvia o caminho que daria para a sorveteria, chegando em um lugar onde as luzes de postes falharia, e já estando tarde para se ficar na rua. "Como o tempo passou tão rápido se a gente começou a andar faz nem 10 minutos direito?" era o que ela pensava.
Logo Kaito para e de costas para Ayumi, ele puxa lentamente um estilete do bolso e friamente diz:
— VOCê deveria mORrer, faça esse FAvor a si meSMa.
— A-an, Kaito, ei do que você está falando? Tá me assustando.
Kaito começa a se cortar.
— VOCÊ PRECISA MORRER! VOCÊ PRECISA MORRER! VOCÊ PRECISA MORRER! - ele fala com uma expressão pisicomaniaca.
logo, caminha sangrando apontando o estilete em direção da Ayumi, falando:
- shi..ne...
- shi.. ne...
- shin..e
Quando ele levanta o braço prestes a atacar Ayumi acorda mais uma vez na escola, porém não tem ninguém agora. Ayumi sai pra fora e definitivamente não vê uma alma, estando tudo silencioso.
A caminho de sua casa, vem um cenário desconstruído, todo branco
e andando mais e mais adentro desse fundo esbranquiçado, ela veria uma porta, e
passando por ela, a mesma teria desaparecido como a anterior. Ayumi olharia para os lados e Kaito e Hiory teria conseguido chegar juntos com ela, como se fossem em sincronia.
— Pe-pessoal! — Kaito grita
« Uma hora antes: »
— O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?? QUEM ME CONVIDOU PARA FAZER PARTE DE FILME DE TERROR?!! AAAHH — Kaito aparece fugindo de uma dezena de samaras (referência ao filme O GRITO) em um hospital abandonado. Logo avistaria uma porta e entraria desesperado com seu coração pulsando quase tendo infarto. Finalmente conseguiu chegar no final e encontrado suas amigas.
— Pe-pessoal! — Grita muito feliz.
[Deveria haver um GIF ou vídeo aqui. Atualize a aplicação agora para ver.]
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